BRF

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BRF
BRF
Razão social BRF S/A
Empresa de capital aberto
Cotação B3BRFS3
NYSE: BRFS
Atividade Alimentícia
Gênero Sociedade Anônima
Fundação 18 de agosto de 1934 (89 anos)
Sede Itajaí, SC,  Brasil
Área(s) servida(s) mais de 127 países[1]
Locais Brasil, Malásia, Turquia e Emirados Árabes
Presidente Lorival Nogueira Luz Júnior[2]
Empregados
Produtos Aves
Suínos
Alimentos Processados
Margarinas
Massas
Pizzas
Lucro Baixa R$ 557 milhões (2021)[1]
LAJIR Aumento R$ 5,55 bilhões (2021)[1]
Faturamento Aumento R$ 48,34 bilhões (2021)[1]
Website oficial brf-global.com

A BRF é uma empresa transnacional brasileira do ramo alimentício, fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas das principais empresas de alimentos do Brasil. A operação foi anunciada em 2009 e concluída em 12 de junho de 2013 após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Concluído o processo, Sadia e Perdigão encerraram as atividades como empresas e tornaram-se marcas do portfólio da BRF.

Investidores[editar | editar código-fonte]

Companhia de capital aberto criada em 1980, a BRF integra o Novo Mercado da B3 (BRFS3) desde 2006 e também tem seus papéis negociados na Bolsa de Nova York (NYSE: BRFS – ADRs nível III).

Ainda em 2015, foi uma das dez companhias do país escolhidas para fazer parte do Euronext-Vigeo EM 70, índice da bolsa de valores europeia que engloba empresas de países em desenvolvimento que possuem alta performance em responsabilidade corporativa.[3]

Desde 2009, a companhia também integra o ICO2 Index da B3. E, desde 2013, faz parte do Global Impact 100 Index, índice de ações composto por empresas que representam o Pacto Global da ONU, consideradas as mais sustentáveis do mundo.

Marcas[editar | editar código-fonte]

Entre as marcas que compõem o portfólio da empresa estão:[4]

  • Sadia
  • Perdigão
  • Perdix
  • Qualy
  • Speedy Pollo
  • Speedy Tok
  • Vienissima
  • Sofiteli
  • Sulina
  • UML
  • Miss Daisy
  • Kidelli
  • Hot n Kickin
  • Grabits
  • Golden Foods
  • Fribo
  • Deline
  • Campo Austral
  • Claybom
  • Calchaqui
  • Chester
  • Confidence
  • Banvit
  • Hilal
  • Perdigão Na Brasa
  • Perdigão Ouro
  • Sadia Internacional (Halal)

Alterações nos negócios[editar | editar código-fonte]

A fusão entre Sadia e Perdigão, aprovada pelo CADE em 13 de julho de 2013, estabeleceu uma nova dinâmica de mercado, dado que a BRF teria que se desfazer de alguns ativos físicos e marcas de consumo, entre elas, Rezende, Wilson, Escolha Saudável, Light & Elegant, Doriana, Delicata, Freski, Confiança, Tekitos, Texas, Patitas e Fiesta.

De acordo com o CADE, os ativos e marcas deveriam ser vendidos em um pacote único e a um único operador. No decorrer do mesmo ano, a BRF iniciou as tratativas com players do setor para cumprir a ordem determinada pelo CADE. Meses depois, o Grupo Marfrig, assumiu os ativos indicados pelo CADE revendendo posteriormente, os mesmos ativos à JBS.

Além de vender ativos e marcas, a BRF também teve que suspender temporariamente a comercialização de diversos itens do portfólio de Perdigão, entre eles: pizzas, pratos prontos e embutidos. A partir de 2015, a marca voltou a comercializar presunto e linguiça calabresa. Em 2016, relançou o salame da marca. A partir de julho de 2017, período que marca o fim de todas as restrições impostas pelo CADE, a Perdigão volta a incrementar o seu portfólio, cumprindo todas as diretrizes anunciadas pelo órgão regulador.

Referências

  1. a b c d e «Relatório Integrado 2021». BRF Global RI. 29 de abril de 2022. Consultado em 14 de novembro de 2022 
  2. «BRF terá novo CEO: conselho elege Lorival Nogueira Luz para substituir Pedro Parente». InfoMoney. 29 de março de 2019. Consultado em 14 de novembro de 2022 
  3. «Euronext lança índice sustentável de emergentes com ações brasileiras». Valor Econômico. Consultado em 27 de abril de 2016 
  4. «Nossas Marcas». BRF. Consultado em 19 de março de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]