Optimus Clix

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Optimus Clix
Razão social Portal Clix S.A
Nome(s) anterior(es) Clix (1999-2010)
Optimus Clix TV (2010-2014, como TV Paga)
Slogan O nos liga é o Optimus (2011/2014)
Atividade Telecomunicações
Fundação 1999 (Clix)
2010 (Optimus Clix)
Destino Fundida pela NOS em maio de 2014
Reencaminhada pela IOL.PT em 2015
Encerramento 2014 (como Optimus Clix)
setembro de 2015 (8 anos) (como Portal)
Sede Portugal Lisboa
Website oficial www.nos.pt

Optimus Clix foi um operador de telecomunicações fixas de Portugal[1] que disponibilizava serviços de Net, Voz, TV e Videoclube e Net Móvel. Competia sobre a insígnia Optimus, com a ZON, Vodafone e a MEO da Altice Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

A marca Clix foi lançada no dia 27 de Outubro de 1999 pela Novis[1], juntamente com o portal clix, onde os clientes tinham a possibilidade de criar uma conta de email, aceder a uma plataforma de chat e ainda tinham acesso a alguns jogos e notícias atualizadas [2]. A Clix, empresa de telecomunicações do Grupo Sonae, iniciou-se com o slogan "fazer clix custa nix" e disponibilizando um serviço de Acesso Grátis à Internet - pagando-se apenas o custo das chamadas telefónicas - por Modem analógico ou RDIS e lança um portal disponível em www.clix.pt.[1]

Em 7 de Setembro de 2002 a Clix lançou a sua oferta de acesso à Internet por ADSL, denominada Clix Turbo. Além do serviço de Internet é disponibilizado um serviço de Voz (tecnologia VoIP) permitindo aos clientes realizar chamadas telefónicas através do computador a preços competitivos.

Em 6 de Março de 2004 a Novis e a Clix disponibilizaram uma oferta "revolucionária", comparativamente com as ofertas concorrentes, de serviço de Telefone Fixo e acesso à Internet ADSL denominada Revolução das Flores por meio da desagregação do lacete local e suportada por uma infra-estrutura própria, tendo como uma das principais vantagens o fim da histórica assinatura telefónica cobrada pela Altice (anteriormente PT) e permitindo aos utilizadores um acesso à Internet de 1Mbps a preços muito competitivos. Este serviço apenas foi disponibilizado em algumas zonas de Lisboa e Porto.

Em Novembro de 2004 o Clix lançou uma nova oferta de acesso directo, Internet ADSL e Telefone Fixo sem assinatura mensal (tal como na oferta Revolução das Flores, que é então extinguida) disponibilizando agora velocidades de 2, 4 e 8 Mbps suportada por uma infra-estrutura própria. As zonas do país onde o serviço está disponível são expandidas ambicionando cobrir todas as capitais de distrito e cidades mais populosas. Comparando com as ofertas da concorrência o novo serviço do Clix tem preços mais baixos e disponibiliza até 8 vezes mais velocidade. O serviço ADSL indirecto para "zonas não Clix" volta também a ser comercializado.

Em 13 de Abril de 2005, Portugal passou a ter um dos acessos à Internet mais rápidos do mundo, o Clix lançou no mercado uma oferta de 16Mbps utilizando a tecnologia ADSL2+. Posteriormente, em 10 de Novembro de 2006 lançou no mercado uma nova oferta de 24Mbps.

Em Abril de 2006 o Clix lançou para o público a SmarTV, um serviço de Televisão Digital e Home Video utilizando o sistema IPTV sobre a tecnologia ADSL2+, sendo a primeira oferta em Portugal a utilizar esta tecnologia. Com o lançamento do Clix Fibra em 2008, a televisão do Clix passou também a ser distribuída por fibra óptica. Em Abril de 2009 a empresa decidiu alterar o nome de Clix SmarTV para Clix TV.

A 23 de Setembro de 2008, o Clix lançou o Clix Fibra, a primeira oferta comercial em Portugal através de fibra óptica. Através desta nova tecnologia a Clix oferece os serviços de internet, telefone, televisão e home video (Videoclube).

No dia 21 de Janeiro de 2010, decide fundir a marca Clix com a marca Optimus, formando a "Optimus Clix".[1] Desta forma, a Optimus passa a ser a única marca utilizada no segmento de telecomunicações da Sonaecom. A Optimus Clix lançou dia 25 de Janeiro de 2010 uma intensa campanha na televisão, rádio, imprensa escrita e outdoors para divulgar o novo produto e afirmar-se perante a ZON Multimédia e o MEO (Operadora).

Era propriedade da Sonaecom, a sub-holding do Grupo Sonae para a área das telecomunicações e tecnologias de informação. No final de 2013 Optimus Telecomunicações e ZON TV Cabo avançam com processo de fusão, com objectivo de fornecer um leque de serviços mais abrangente da qual resultou a marca NOS.

Após a liberalização do sector de telecomunicações em Portugal, a Optimus Clix contribuiu de forma decisiva para o fim do histórico monopólio da Portugal Telecom, sobretudo graças à revolucionária e inovadora estratégia de materialização do serviço de acesso à internet (através da oferta maciça de CDs de instalação nos hipermercados Continente) e graças à aposta numa estratégia de comunicação eficaz.

Em Fevereiro de 2013 é anunciado um processo de fusão entre a Optimus Telecomunicações e ZON Multimédia, com objectivo de poder oferecer aos utilizadores um número de serviços mais abrangente e complementar combinando as infraestruturas existentes de cada uma das duas empresas.

No final do ano de 2013 o processo tem luz verde da Autoridade da Concorrência (AdC), tendo como uma das imposições a alienação da rede de fibra óptica FTTH detida pela Sonaecom em parceria com a Vodafone.

Sonae compra 20% da Sonaecom detidos pela France Telecom (atual Orange S.A.), o seu parceiro estratégico de vários anos, passando a Sonaecom a ser detida na totalidade pela Sonae.

A fusão com a ZON foi concretizada resultando na marca NOS.

Em setembro de 2015, o portal "Clix" foi encerrado é substituído pela marca única IOL.[1]

Referências

  1. a b c d e «Fazer Clix dá nix». https://www.computerworld.com.pt. 15 de Setembro de 2015. Consultado em 30 de agosto de 2019 
  2. «* CLIX». web.archive.org. 29 de novembro de 1999. Consultado em 17 de maio de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]