Colonização portuguesa de África
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A colonização portuguesa de África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV. A primeira ocupação dos portugueses na África foi a conquista de Ceuta em 1415. Mas a verdadeira "descoberta" de África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.
Em 1460, Diogo Gomes descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV os portugueses foram estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
A partir de meados do século XVI (1558), os ingleses, os franceses e os holandeses duelaram com os portugueses pelas melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Os portugueses continuaram com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Guiné Equatorial e Moçambique.
A colonização portuguesa de África, em particular dos territórios do interior verifica-se essencialmente no século XIX, após a assinatura do Tratado de Berlim em 1885. Entre outros territórios Portugal reivindicou, apresentando para tal o mapa cor-de-rosa, a região onde hoje se localizam Angola e Moçambique e os territórios entre estes ligando os Oceanos Atlântico e Oceano Indico, no entanto, através do Ultimato Britânico de 1890, Portugal teve que abdicar desta ligação.
Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]
- WALDMAN, Maurício ; SERRANO, Carlos. Memória D'África - A Temática Africana em Sala de Aula. 1ª. ed. São Paulo, SP: Cortez Editora, 2007. v. 01. 327 p.
- http://ensina.rtp.pt/artigo/ultimato-ingles/