Críticas ao espiritismo: diferenças entre revisões

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Revisão das 04h07min de 19 de abril de 2015

[controverso]

O Padre Quevedo é conhecido no Brasil por sua oposição ao Espiritismo.[1]

Uma série de críticas ao Espiritismo, também chamado de Doutrina Espírita ou Kardecismo, contestam a sua caracterização como um movimento científico[2][3][4] ou cristão.[5][6][7] Por outro lado, uma série de críticas positivas ressaltam o Espiritismo como um sistema que contribui com a ciência[8][9][10] e que promove uma ampla rede de caridade e filantropia.[8][11][12][13][14]

Críticas negativas

Joseph McCabe

Segundo Joseph McCabe, citando as alegações de Arthur Conan Doyle sobre a confirmação por cientistas dos supostos fenômenos espirituais durante 30 anos, os médiuns enganaram os pesquisadores. Ele considera que tais enganos resultaram em uma arrogante literatura espiritualista.[15]

Padre Quevedo

Óscar González-Quevedo, parapsicólogo e padre católico, afirma que as manifestações espíritas são obras da mente humana insconsciente.[1]

Críticas positivas

Marcel Souto Maior

Em entrevista concedida em 2013, o jornalista Marcel Souto Maior - biógrafo de Allan Kardec e Chico Xavier -, resumiu sua avaliação sobre o Espiritismo: "O espiritismo aumenta, sim, a responsabilidade de todos nós diante da vida, ao nos tirar do próprio umbigo e nos colocar em contato com o outro. Estas são as principais lições do espiritismo pra mim. Hoje luto para ser menos egoísta e mais tolerante, apesar de não me considerar espírita".[14]

Maria Lúcia Vannuchi

Em artigo publicado na revista Estudos de Sociologia, a socióloga e historiadora Maria Lúcia Vannuchi[16] comenta que no movimento espírita "As ações filantrópicas praticadas, não raro preenchem lacunas deixadas pela inoperância do setor público; respondem a demandas não atendidas por órgãos governamentais".[11]

Ver também

Referências

  1. a b Richard Simonetti. «Padre Quevedo». Portal do Espírito: A sua referência sobre Doutrina Espírita na Internet. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  2. Brandon, Ruth (1983). The Spiritualists: The Passion for the Occult in the Nineteenth and Twentieth Centuries (em inglês). Nova Iorque: Prometheus Books. 315 páginas. ISBN 0-87975-269-6. Consultado em 13 de Abril de 2015 
  3. Maarten Boudry (2013). Philosophy of Pseudoscience: Reconsidering the Demarcation Problem (em inglês). Chicago: University of Chicago Press. 464 páginas. ISBN 022605182X. Consultado em 21 de fevereiro de 2015  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  4. A impostura científica em dez lições. São Paulo: UNESP. 2004. 453 páginas. ISBN 8571395217. Consultado em 21 de fevereiro de 2015  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  5. Lewgoy, Bernardo (2006). «Representações de ciência e religião no espiritismo kardecista: Antigas e novas configurações» (doc). Porto Alegre. Civitas – Revista de Ciências Sociais. 6 (2): 151-167. ISSN 1519-6089. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  6. Por que a igreja condenou o espiritismo. Col: Volume 1 de Vozes em defesa da fé: Caderno. Petrópolis: Editora Vozes. 1960. 47 páginas. Consultado em 21 de fevereiro de 2015  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  7. Espiritismo: orientação para os católicos. São Paulo: Edições Loyola. 1991. 203 páginas. ISBN 8515004585. Consultado em 21 de fevereiro de 2015  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  8. a b Moreira-Almeida, Alexander (2008). Allan Kardec and the development of a research program in psychic experiences. Proceedings of the Parapsychological Association & Society for Psychical Research Convention. Winchester, UK.
  9. Moreira-Almeida A, Lotufo Neto F.Spiritist Views of Mental Disorders in Brazil. Transcult Psychiatry. 2005;42(4):570-95.
  10. Lucchetti G, Daher JC Jr, Iandoli D Jr, Gonçalves JP, Lucchetti AL. Historical and cultural aspects of the pineal gland: comparison between the theories provided by Spiritism in the 1940s and the current scientific evidence.. Neuro Endocrinol Lett. 2013;34(8):745-55.
  11. a b Maria Lúcia Vannuchi. Um olhar sociológico sobre o espiritismo: trajetórias, ideias e práticas. Estudos de Sociologia (UNESP). Araraquara v.18 n.34 jan.-jun. 2013
  12. Alice Beatriz da Silva Gordo Lang. Espiritismo no Brasil. Cadernos CERU (USP), série 2 v. 19, n. 2, dezembro de 2008.
  13. AubrÈe, M. & Laplantine, F. (1990). La table, le livre et les esprits (The table, the book, and the spirits). Paris: Editions Jean-Claude Lattès.
  14. a b Manoel Fernandes Neto. Exclusivo: Marcel Souto Maior fala sobre a biografia de Allan Kardec. Revista NovaE (online). 2013-10-10. Página visitada em 15/04/2015.
  15. McCabe, Joseph (12 de junho de 1920). «Scientific Men and Spiritualism: A Skeptic's Analysis». The Living Age: 652-657. Consultado em 14 de abril de 2015 
  16. Maria Lúcia Vannuchi - Instituto de Ciências Sociais - Universidade Federal de Uberlândia. Página visitada em 16/04/2015.

Bibliografia

Ligações externas