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 Exemplos de atavismos observados nos seres vivos incluem:
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*  [[Folíolo|Trifolíolo]] em folhas de plantas [[Citrus|cítricas]] (laranja, limão, tangerina)
*  [[Membros inferiores|Pernas]] traseiras aparecem em [[Cobra|cobras]]
*  [[Membros inferiores|Pernas]] traseiras aparecem em [[Cobra|cobras]]
*  [[Barbatana|Barbatanas]] traseiras aparecerem em [[Cobra|cobras]]
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*  [[Daltonismo]] em humanos
*  [[Daltonismo]] em humanos
*  Aparecimento de pele [[Nevo|nevus]] em humanos, como em [[Hominidae|humanos arcaicos]]
*  Aparecimento de pele [[Nevo|nevus]] em humanos, como em [[Hominidae|humanos arcaicos]]
*  '''Tubérculo de Darwin''' na região denominada '''hélix''' da [[Orelha|orelha humana]]
*  '''Tubérculo de'''[[Hominidae|A]] '''Darwin''' na região denominada '''hélix''' da [[Orelha|orelha humana]]
*  [[Coração]] "réptil" em humano.
*  [[Coração]] "réptil" em humano.

== Atavismos em plantas ==
[[Ficheiro:Folha de citrus com Atavismo.jpg|alt=No atavismo partes aladas do pecíolo são ampliadas, para produzir dois folhetos laterais, tornando-o com folhas trifolioladas.|miniaturadaimagem|313x313px|Atavismo em folhas de [[Pomelo|Citrus Máxima]]]]

O atavismo também pode ser observado em [[Plantae|plantas]]. Em certos casos, as partes aladas do [[pecíolo]] são ampliadas, para produzir dois folhetos laterais tornando-o com folhas [[trifolioladas]]. A ocorrência desse fenômeno pode ser observada em [[Rosa]], [[Hibiscus]], [[Oxalis]], Poppy e [[Citrus]]. [[De Vries]] (1906) fala sobre:<blockquote>"''A produção de variedades e de folhas atávicas depende em alto grau de condições externas. Ela adere com a regra geral que, as situações favoráveis reforçam as distinções das variedades, enquanto as condições desfavoráveis aumentam o número de peças com propriedade atávica. Estas influências, podem serem vistas como tendo seu efeito sobre os indivíduos isolados, bem como sobre as gerações de crescimento da sua descendência''."<ref>DE VRIES, H. Species and varieties, their origin by mutation: Lectures delivered at the University of Califonia, second ed, Daniel Trembly MacDougal (Ed.), The Open Court Publishing Company, Chicago. 1906.</ref> </blockquote>

=== Atavismo no Gênero Citrus ===
Um exemplo de atavismo em [[Plantae|vegetais]] pode ocorrer no gênero [[Citrus]], onde o [[pecíolo]] da folha é ampliado. Nesses casos de atavismo, o pecíolo amplia-se para produzir os dois folhetos laterais, mostrando características ancestrais que as folhas dos Citrus tinham. As folhas dos citrus eram trifolioladas, mas durante a [[evolução]] dois folhetos se degeneraram. A espécie cítrica [[Citrus trifoliata]], preserva ainda dois folhetos laterais, uma característica de suas ancestrais.<ref>{{Citar web|url=http://www.yourarticlelibrary.com/biology/organic-evolution-9-main-evidences-of-organic-evolution/13238/|titulo=Organic Evolution: 9 Main Evidences of Organic Evolution|data=2013-11-14|acessodata=2016-10-02|lingua=en-US}}</ref>

seus dois folhetos laterais preservados

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Revisão das 13h29min de 2 de outubro de 2016

Atavismo (do latim atavus, "ancestral") é o reaparecimento de uma certa característica no organismo depois de várias gerações de ausência. Em biologia, atavismo é uma reminiscência evolutiva, como reaparecimento de traços que tiveram ausentes em várias gerações. Pode ocorrer de várias maneiras. Uma maneira é quando genes para características previamente fenotípicas existentes são preservadas no DNA, e estes tornam-se expressar através de uma mutação que quer nocautear os genes primordiais para os novos traços ou fazer os traços antigos substituírem os atuais. 

Exemplos

Embora as galinhas normalmente não tenham dentes, e as aves tenham "perdido" a dentição há cerca de 60 a 80 milhões de anos, os tecidos que normalmente desenvolvem dentes continuam a manter essa capacidade. Geoffrey Saint Hilaire foi o primeiro cientista a descrever a formação de dentes em embriões de galinhas em 1821. Actualmente, é conhecido que os genes responsáveis pela odontogénese estão ainda presentes em galinhas. [1]

Biologia

Evolutivamente, traços que desapareceram fenotipicamente não necessariamente desapareceram a partir do DNA de um organismo.  A sequência do gene permanece muitas vezes, mas está inativo. Tal gene pode permanecer não utilizado no genoma, durante muitas gerações. Contanto que o gene permaneça intacto, uma falha no controle genético suprime o gene o que pode levar a que seja expresso de novo. Por vezes, a expressão de genes dormentes pode ser induzida por estimulação artificial. Atavismos foram também observados em seres humanos. Os bebês podem nascer com uma cauda vestigial, chamado "processo do cóccix", "projeção coccygeal" e "apêndice caudal".

 Exemplos de atavismos observados nos seres vivos incluem:

Atavismos em plantas

No atavismo partes aladas do pecíolo são ampliadas, para produzir dois folhetos laterais, tornando-o com folhas trifolioladas.
Atavismo em folhas de Citrus Máxima

O atavismo também pode ser observado em plantas. Em certos casos, as partes aladas do pecíolo são ampliadas, para produzir dois folhetos laterais tornando-o com folhas trifolioladas. A ocorrência desse fenômeno pode ser observada em Rosa, Hibiscus, Oxalis, Poppy e Citrus. De Vries (1906) fala sobre:

"A produção de variedades e de folhas atávicas depende em alto grau de condições externas. Ela adere com a regra geral que, as situações favoráveis reforçam as distinções das variedades, enquanto as condições desfavoráveis aumentam o número de peças com propriedade atávica. Estas influências, podem serem vistas como tendo seu efeito sobre os indivíduos isolados, bem como sobre as gerações de crescimento da sua descendência."[2]

Atavismo no Gênero Citrus

Um exemplo de atavismo em vegetais pode ocorrer no gênero Citrus, onde o pecíolo da folha é ampliado. Nesses casos de atavismo, o pecíolo amplia-se para produzir os dois folhetos laterais, mostrando características ancestrais que as folhas dos Citrus tinham. As folhas dos citrus eram trifolioladas, mas durante a evolução dois folhetos se degeneraram. A espécie cítrica Citrus trifoliata, preserva ainda dois folhetos laterais, uma característica de suas ancestrais.[3]

seus dois folhetos laterais preservados

Referências

  1. Adams, Jill U.; Kenna M. Shaw (2008). «Atavism: Embryology, Development and Evolution». Atavism: Embriology, Development and Evolution. Consultado em 14 de abril de 2011  Texto " Learn Science at Scitable" ignorado (ajuda);
  2. DE VRIES, H. Species and varieties, their origin by mutation: Lectures delivered at the University of Califonia, second ed, Daniel Trembly MacDougal (Ed.), The Open Court Publishing Company, Chicago. 1906.
  3. «Organic Evolution: 9 Main Evidences of Organic Evolution» (em inglês). 14 de novembro de 2013. Consultado em 2 de outubro de 2016 
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