Lista de órgãos científicos que rejeitam o design inteligente: diferenças entre revisões

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* A '''Royal Astronomical Society of Canada'''<span lang="pt" id="result_box"><span> '''Ottawa Centre''' (RASC) - Aborda: "O RASC Ottawa Centre é inequívoco em seu apoio à teoria evolutiva contemporânea que tem suas raízes no trabalho seminal de Charles Darwin e foi refinado por descobertas acumuladas ao longo de 140 anos. Alguns dissidentes desta posição são</span> p<span>roponentes de explicações não científicas da natureza do universo, que podem incluir a "ciência da criação", o "criacionismo", o "design inteligente" ou outras "alternativas à evolução" não-científicas.</span> <span>Essas opiniões são deles por si só e não são de modo algum endossadas pelo RASC Ottawa Centre. É nossa posição coletiva que essas explicações não atendem às características e rigor do empirismo científico</span></span>."<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20070602070303/http://www.ottawa.rasc.ca/science/index.html|titulo=Position on Science and Evolution|data=2007-06-02|acessodata=2017-05-29}}</ref>
* A '''Royal Astronomical Society of Canada'''<span lang="pt" id="result_box"><span> '''Ottawa Centre''' (RASC) - Aborda: "O RASC Ottawa Centre é inequívoco em seu apoio à teoria evolutiva contemporânea que tem suas raízes no trabalho seminal de Charles Darwin e foi refinado por descobertas acumuladas ao longo de 140 anos. Alguns dissidentes desta posição são</span> p<span>roponentes de explicações não científicas da natureza do universo, que podem incluir a "ciência da criação", o "criacionismo", o "design inteligente" ou outras "alternativas à evolução" não-científicas.</span> <span>Essas opiniões são deles por si só e não são de modo algum endossadas pelo RASC Ottawa Centre. É nossa posição coletiva que essas explicações não atendem às características e rigor do empirismo científico</span></span>."<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20070602070303/http://www.ottawa.rasc.ca/science/index.html|titulo=Position on Science and Evolution|data=2007-06-02|acessodata=2017-05-29}}</ref>
* A '''[[Royal Society]]''' "<span lang="pt" id="result_box"><span>Opõe-se à deturpação da evolução nas escolas para promover crenças religiosas particulares "e afirma que" [...] design inteligente tem muito mais em comum com uma crença religiosa no criacionismo do que tem com a ciência, que se baseia em evidências adquiridas através de experiência e observação</span> <span>.</span> <span>A teoria da evolução é suportada pelo peso da evidência científica;</span> <span>A teoria do design inteligente não é</span></span>." <ref>{{citar web|url=http://royalsociety.org/news.asp?id=4298|titulo=Royal Society statement on evolution, creationism and intelligent design|data=11/04/2006|acessodata=28/01/08|publicado=Royal Society|ultimo=|primeiro=}}</ref>
* A '''[[Royal Society]]''' "<span lang="pt" id="result_box"><span>Opõe-se à deturpação da evolução nas escolas para promover crenças religiosas particulares "e afirma que" [...] design inteligente tem muito mais em comum com uma crença religiosa no criacionismo do que tem com a ciência, que se baseia em evidências adquiridas através de experiência e observação</span> <span>.</span> <span>A teoria da evolução é suportada pelo peso da evidência científica;</span> <span>A teoria do design inteligente não é</span></span>." <ref>{{citar web|url=http://royalsociety.org/news.asp?id=4298|titulo=Royal Society statement on evolution, creationism and intelligent design|data=11/04/2006|acessodata=28/01/08|publicado=Royal Society|ultimo=|primeiro=}}</ref>
declaração:{{quotation|Opõe-se à deturpação da evolução nas escolas para promover crenças religiosas particulares "e afirma que" [...] design inteligente tem muito mais em comum com uma crença religiosa no criacionismo do que tem com a ciência, que se baseia em evidências adquiridas através de experiência e observação . A teoria da evolução é suportada pelo peso da evidência científica; A teoria do design inteligente não é.}}


== Referências ==
== Referências ==

Revisão das 22h18min de 2 de junho de 2017

Este artigo lista as organizações científicas e outros grupos reconhecidos nacionalmente ou internacionalmente que, especificamente, rejeitam o Design Inteligente como uma alternativa válida para a teoria evolucionista.

Órgãos do Brasil

  • Ministério da Educação e Cultura (MEC) - O Ministério da Educação manifestou-se em 2006 contra ensino do criacionismo ou qualquer teoria criacionista nas escolas do país. Para o MEC, o modelo criacionista não deve ser apresentado em aulas de ciências, como fazem alguns colégios privados e faculdades, em geral confessionais (ligados a uma crença religiosa). O entendimento do MEC é semelhante ao dos pesquisadores contrários ao criacionismo: o modelo não pode ser considerado teoria científica por não estar baseado em evidências (preceito tido como básico para se definir o que é ciência). A secretária da Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar[1] [2] afirmou que:
    "A nossa posição é objetiva: criacionismo pode e deve ser discutido nas aulas de religião, como visão teológica, nunca nas aulas de ciências." (...) "[O ensino do criacionismo como ciência] é uma posição que consideramos incoerente com o ambiente de uma escola em que se busca o conhecimento científico e se incentiva a pesquisa." - Ministério da Educação e Cultura.
  • Academia Brasileira de Ciências (ABC) - A Academia Brasileira de Ciências congrega os mais eminentes cientistas nas Ciências Matemáticas, Físicas, Químicas, da Terra, Biológicas, Biomédicas, da Saúde, Agrárias, da Engenharia e Sociais do Brasil. A ABC divulgou um manifesto feito pelos seus membros, repudiando o design Inteligente[3]:
    "O grupo de Membros da Academia Brasileira de Ciências signatário desta correspondência, atuantes na área de Genética, manifesta a sua preocupação com a tentativa de popularização de ideias retrógradas que afrontam o método científico, fundamentadas no criacionismo, também chamado como 'design inteligente'. (...) Sentimo-nos afrontados pela divulgação de conceitos sem fundamentação científica por pesquisadores de reconhecido saber em outras áreas da Ciência" - Academia Brasileira de Ciências.
  • Sociedade Brasileira de Genética (SBG) - A SBG dirigiu ao público, um comunicado abordando que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas que vêm sendo divulgadas em escolas, universidades e meios de comunicação. O objetivo desse comunicado foi esclarecer à sociedade brasileira sobre as falácias criacionistas e evitar prejuízos no médio e longo prazo ao ensino científico e à formação dos jovens no país[4]. A Sociedade Brasileira de Genética deixa claro:
    "Esta manifestação da SBG visa comunicar de forma muito clara à Sociedade Brasileira que não existe qualquer respaldo científico para ideias criacionistas (incluindo o Design Inteligente) que têm sido divulgadas em algumas escolas, universidades e meios de comunicação. Entendemos que explicações baseadas na fé e crença religiosa, e no sobrenatural podem ser interessantes e reconfortantes para muitas pessoas, mas não fazem parte do conteúdo da pesquisa ou de disciplinas científicas nas áreas de Biologia, Química, Física etc" - Sociedade Brasileira de Genética.
  • Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP) - A SBP emitiu um manifesto reforçando que os dados paleontológicos respaldam enfaticamente a realidade da Evolução Biológica. Nesse manifesto, a SBP aborda que o design inteligente é uma pseudociência que não têm artigos publicados em revistas reconhecidas pela comunidade acadêmica e que fica claro que design inteligente não deve ser ensinado nas escolas[5]. A sociedade Brasileira de Paleontologia deixa claro:
    "A Sociedade Brasileira de Paleontologia vem a público esclarecer que declarações de grupos criacionistas e defensores do chamado “Design Inteligente” acerca de Paleontologia, Evolução, origem do Universo e da Vida não possuem respaldo na comunidade acadêmica e não devem ser consideradas de natureza científica.Tais declarações são comumente enganosas e prestam um desserviço à sociedade brasileira, que muitas vezes possui poucas ferramentas para identificar os equívocos veiculados" - Sociedade Brasileira de Paleontologia.
  • Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) - A SBPC emitiu um manifesto contra um projeto que visava o ensino do criacionismo nas escolas, abordou-se que a evolução é apoiada pela descoberta de fósseis, que revelaram mudanças nas espécies ao longo do tempo. O registro fóssil, a pesquisa com DNA, a evidência de que espécies têm ancestrais comuns, entre outras descobertas, somam evidências fortes que a evolução pela seleção natural é como a vida na Terra surgiu e se tornou diversa.
    • A SBPC aborda que "os argumentos criacionistas são baseados em crenças acerca de uma entidade de fora do mundo natural. Não pode ser investigado pela ciência, que somente investiga os fenômenos que ocorrem naturalmente" e conclui que "definitivamente, não há como inserir o criacionismo no conteúdo de disciplinas científicas, para que não prejudique o ensino científico de boa qualidade no Brasil.[6]
  • Associação Brasileira de Ensino de Biologia - (SBENBIO) em conjunto com a ABRAPEC, manifestou-se contra um Projeto de Lei para o ensino do criacionismo nas escolas. A carta aberta assinada pela presidente da ABRAPEC e pelo presidente da SBEnBio, traz uma série de razões pelas quais as entidades são contrárias ao projeto.
  • Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - (ABRAPEC) em conjunto com a SBEnBio expressaram publicamente sua posição contrária ao Projeto de Lei 8099/2014 que tornaria obrigatório o ensino do criacionismo na educação básica pública e privada do Brasil. No manifesto, os mesmos elucidaram as razões pelas quais rejeitam o projeto de lei apresentado pelo deputado Marco Feliciano.[7] A carta aberta aborda que:
    "O projeto de lei apresentado pelo deputado Marco Feliciano representa uma tentativa de ingerência indevida do proselitismo religioso na educação básica pública e privada. Nós, professores e pesquisadores que trabalhamos com o ensino de Ciências, envolvidos verdadeiramente em todos os debates relacionados à sua construção e diálogo com outras perspectivas, só podemos rejeitá-lo" - Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências.
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Publicou um manifesto de resposta repudiando os posicionamentos do grupo brasileiro do Design Inteligente em um manifesto feito pelos mesmos e alertando o público que a TDI não pode ser considerada científica. O manifesto de resposta abordou que o design inteligente é inconsistente com diversas áreas da ciência, desde a Geologia de Petróleo (que preconiza em suas previsões a evolução da vida) até as Ciências da Vida e que a alegação de que a teoria evolutiva apresenta inconsistências graves é apresentada de forma distorcida no manifesto da TDI Brasil[8]. A réplica aborda que:
    "A TDI não se apresenta como uma alternativa à teoria evolutiva tanto por ela não ser aceita por grande parte da comunidade científica (ver anexo), quanto por não se configurar como uma teoria científica. A ciência é inerentemente limitada a fornecer descrições e/ou explicações naturais sobre o mundo e não se relaciona com alegações sobrenaturais. Por esse motivo, teorias como a do design inteligente são imediatamente descartadas como ciência, pois possuem uma dependência explícita ou implícita a causas sobrenaturais" - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Órgãos dos Estados Unidos

  • A American Association for the Advancement of Science É a maior sociedade científica geral do mundo. A American Association for the Advancement of Science (AAAS) serve cerca de 262 sociedades afiliadas e academias de ciência, atendendo a 10 milhões de indivíduos. Uma declaração de 2002 afirma: A falta de garantia científica para a chamada" teoria do design inteligente" torna impróprio inclui-la como parte da educação científica.[9] Uma declaração de 2006 sobre o ensino da evolução afirma[10]:
    "Alguns projetos de lei procuram desacreditar a evolução enfatizando as chamadas "falhas" na teoria da evolução ou "desacordos" dentro da comunidade científica. Outros insistem que os professores têm liberdade absoluta dentro de suas salas de aula e não podem ser disciplinados à ensinar "alternativas" não científicas à evolução. Um número de projetos exigem que os alunos sejam ensinados a "analisar criticamente a evolução" ou a "entender a controvérsia." Mas não há nenhuma controvérsia significativa na comunidade científica sobre a validade da teoria da evolução. A controvérsia atual em torno do ensino da evolução não é científica" - American Association for the Advancement of Science.
    •  Q & A sobre Evolução e Design Inteligente: O design inteligente é uma alternativa científica à teoria evolucionária contemporânea? Não. Os defensores do design inteligente podem usar a linguagem da ciência, mas não usam sua metodologia. Eles ainda não propuseram testes significativos para suas afirmações, não há relatos de pesquisas atuais sobre essas hipóteses em reuniões relevantes da sociedade científica e não há nenhum corpo de pesquisa sobre essas hipóteses publicadas em revistas científicas relevantes. Assim, o design inteligente não foi demonstrado ser uma teoria científica.[11]
  • American Association of University Professors É uma organização de professores e outros acadêmicos nos Estados Unidos. AAUP é de cerca de 47.000 membros, com mais de 500 campus de seções locais e 39 organizações estatais.[12] A organização abordou que diz respeito aos Projetos de Liberdade Acadêmica: "Tais esforços são contrários ao esmagador consenso científico sobre a evolução e são inconsistentes para uma compreensão adequada do significado da liberdade acadêmica."[13][14] e declarou sua posição contrária ao design inteligente[15]:
    "Deploramos os esforços feitos nas comunidades locais por alguns legisladores estaduais para exigir que os professores das escolas públicas tratem a evolução como mera hipótese ou especulação, não testada e não comprovada pelos métodos da ciência, e exigir que eles façam com que os alunos conheçam uma hipótese de design inteligente para explicar as origens da vida, que não só violam a liberdade acadêmica dos professores das escolas públicas, como também podem negar aos alunos a compreensão do esmagador consenso científico sobre a evolução" - American Association of University Professors.
  • American Astronomical Society (AAS) É uma sociedade americana de astrônomos profissionais e outros indivíduos interessados, com mais de 7.000 membros e seis divisões. Uma carta enviada em 2005 ao presidente George W. Bush pelo Dr. Robert P. Kirshner presidente da sociedade, cita que "o design inteligente nem sequer faz parte da ciência - é uma ideia religiosa que não tem um lugar no currículo de ciências."[16] Uma declaração de 2005 sobre o Ensino da Evolução aborda[17]:
    "O Design Inteligente" não atende à definição básica de uma ideia científica: seus proponentes não apresentam hipóteses testáveis e não fornecem evidências de suas opiniões que possam ser verificadas ou duplicadas por pesquisadores subsequentes. "Design Inteligente" não é ciência, não pertence ao currículo de ciência das escolas primárias e secundárias da nação" - American Astronomical Society.
  • American Chemical Society É uma sociedade científica que apoia a investigação científica no campo da química, com mais de 164.000 membros em todos os níveis de graduação e em todos os campos da química, engenharia química e áreas afins. É a maior sociedade científica do mundo e uma das principais fontes de informação científica autorizada.[18]
    • "Insistimos as autoridades educacionais estaduais e locais a apoiar padrões e currículos científicos de alta qualidade que afirmem a evolução como a única explicação cientificamente aceita para a origem e diversidade das espécies."[19]
  • American Geophysical Union (AGU) - A AGU representa mais de 43.000 cientistas da Terra e do espaço. "Os defensores do design inteligente acreditam que a vida na Terra é muito complexa para ter evoluído por conta própria e, portanto, deve ser o trabalho de um projetista. Isso é uma crença não testável, e portanto, não pode qualificar-se como uma teoria científica." [20]
  • American Institute of Physics Possui uma declaração de política da Diretoria que apoia a evolução e o oposto ao criacionismo.[21]
  • American Psychological Association A Diretoria de Ciência e o Conselho de Representantes da APA emitiram uma Resolução Rejeitando o Design Inteligente como Apoio Científico e Reafirmante à Teoria Evolutiva.[22]
  • American Society of Agronomy (ASA) - O ASA representa mais de 10.000 membros. É uma sociedade científica e profissional de agrônomos e cientistas de disciplinas relacionadas, principalmente nos Estados Unidos, mas também com um grande número de membros não-americanos. Foi fundada com o objetivo de aumentar e disseminar conhecimento sobre solos, culturas e as condições que os afetam. A Sociedade manifestou-se contra o design inteligente[23]:
"O design inteligente não é uma disciplina científica e não deve ser ensinado como parte do currículo de ciências K-12. O design inteligente não tem nem a base de pesquisa substancial, nem as hipóteses testáveis como uma disciplina científica .Há pelo menos 70 resoluções de um amplo conjunto de sociedades e instituições científicas unidas a esse respeito." - American Society of Agronomy.
  • American Society for Biochemistry and Molecular Biology (ASBMB) - é uma sociedade científica e educativa composta por quase 12 mil bioquímicos e biólogos moleculares, a maioria dos quais ensinam e realizam pesquisas em faculdades e universidades em todo o país. Fundada em 1906, a ASBMB publica o Journal of Biological Chemistry, um dos periódicos mais importantes nas ciências da vida. A Sociedade manifestou-se contra o design inteligente[24]:
"A esmagadora maioria dos cientistas, incluindo muitos que são pessoas de fé, apoiam fortemente o ensino da teoria da evolução como a vida desenvolvida na Terra. Injetar explicações não testáveis ​​para este fenômeno altamente complexo nas salas de aula de ciências só confunde a distinção entre teologia e ciência, em detrimento de ambos. Em suma, a ideia de "design inteligente" pode ser apropriada para ensinar em uma classe de religião ou filosofia, mas o conceito não tem lugar em uma sala de aula de ciências e não deve ser ensinado lá. Os alunos devem aprender a distinção entre conceitos testáveis ​​e não testáveis ​​em suas configurações apropriadas". - American Society for Biochemistry and Molecular Biology.

O presidente da sociedade (ASBMB) registrou profundas preocupações sobre o ensino da ideia de "design inteligente" e deixou claro que[25]:

"Sua última estratégia é se disfarçar de "pensamento crítico" ou " liberdade de expressão" e toma a forma de leis que proíbem que alguém seja demitido de seu trabalho por ensinar a suposta controvérsia sobre a evolução. Pelo que eles querem dizer, que é perfeitamente aceitável para um professor de ciências apresentar o criacionismo, design inteligente e outras doutrinas religiosas da Bíblia em roupa-científica como alternativas legítimas para a evolução, mesmo que quem faça isso deva ser demitido por incompetência."

  • Botanical Society of America (BSA) - representa botânicos, pesquisadores, educadores e estudantes profissionais e amadores em mais de 80 países do mundo. Os princípios organizadores da sociedade foram o aprimoramento do estudo das plantas na América do Norte e para profissionalizar tais esforços. Em 1906, a organização se fundiu com a Society for Plant Morphology and Physiology e a American Mycological Society. A BSA emitiu um comunicado se posicionando contra o "design inteligente"[26]:
    "A ciência como forma de conhecimento tem sido extremamente bem-sucedida, embora as pessoas não gostem de todas as mudanças que a ciência e sua artesã, a tecnologia, têm feito. Porém, as pessoas que se opõem à evolução e buscam ter o criacionismo ou o design inteligente incluído nos currículos de ciências, procuram mudar e descartar a forma mais bem sucedida de saber já descoberta. Eles desejam substituir testes e provas por opinião e convicção. Os defensores do criacionismo / design inteligente promovem a ignorância científica sob o pretexto da aprendizagem. Como cientistas e educadores profissionais, afirmamos fortemente que esses esforços são equivocados e falidos, apresentando uma visão incorreta da ciência, seus entendimentos e seus processos." - Botanical Society of America.
  • Federation of American Societies for Experimental Biology (FASEB) - A federação representa 22 sociedades profissionais e 84.000 cientistas. O Conselho de Administração da FASEB adotou uma medida onde opõe-se ao uso de classes de ciências para ensinar Design Inteligente, Criacionismo e outras Pseudociências.[27]
  • National Association of Biology Teachers (NABT) - "Os cientistas estabeleceram firmemente a evolução como um processo natural importante (...) Explicações ou formas de saber que invocam mecanismos metafísicos, não-naturalistas ou sobrenaturais, quer chamados de "ciência da criação", "criacionismo científico", "teoria do design inteligente", "Teoria da terra jovem" ou designações semelhantes, estão fora do escopo da ciência e, portanto, não fazem parte de um currículo de ciência válido. - Aprovado pelo Conselho de Administração da NABT, 1995. Revisado em 1997,  em 2000, em maio de 2004 e em 2008. Endossado por: Sociedade para o Estudo da Evolução, 1998; A Associação Americana de Antropólogos Físicos, 1998.[28]
  • National Center for Science Education (NCSE) - Se opõe ao ensino do design inteligente, agindo como um centro de informações sobre os esforços para forçar o criacionismo (incluindo o design inteligente) na sala de aula. O NCSE descreve o design inteligente como "um sucessor do movimento da ciência da criação, que remonta aos anos 1960 (...) O termo "design inteligente" foi adotado como um substituto para a "ciência da criação", que foi governado para representar uma convicção particular religiosa no caso Edwards vs Aguillard da corte suprema em 1987. Os defensores de ID geralmente evitam referências explícitas a Deus, tentando apresentar um verniz do inquérito científico secular. Os proponentes do ID introduziram algumas frases novas na retórica anti-evolução (...) Os princípios subjacentes a estas frases têm histórias longas nos ataques criacionistas sobre a evolução, subjacentes a estes dois conceitos e fundamentais para a própria ID, uma visão teológica britânica do início do século XIX, o "argumento do design".[29] O NCSE também mantém listas de organizações de todo o mundo que se opõem ao ensino do criacionismo, incluindo design inteligente, listando 71 organizações científicas, [30] 23 organizações religiosas,[31] 43 organizações educacionais,[32] e 10 organizações de liberdades civis.[33]
  • National Science Teachers Association (NSTA) - É uma associação profissional de 55.000 professores de ciências e administradores. "Estamos de acordo com as principais organizações científicas e cientistas do país, incluindo o Dr. John Marburger, o principal conselheiro científico do presidente, ao afirmar que o design inteligente não é ciência (...) Não é justo apresentar pseudociência aos alunos da sala de aula de ciência."[34]
  • National Academy of Sciences (NAS) - É uma corporação que em 2003 já contava com 1.922 membros, 93 membros eméritos, 341 correspondentes estrangeiros e empregava aproximadamente 1.100 pessoas. Os membros titulares elegem os novos membros e o título de membro da Academia é vitalício. Perto de 170 membros da Academia já receberam o Prêmio Nobel.
    • Essa academia escreveu uma declaração intitulada "Ciência e Criacionismo: Uma Visão da Academia Nacional de Ciências, Segunda Edição da Academia Nacional de Ciências", que disse que "Criacionismo, Design Inteligente e outras reivindicações de intervenção sobrenatural na origem da vida ou das espécies não são ciência" [35]
    • Havia também uma carta de Bruce Alberts ex-presidente da NAS: "Estamos prontos para ajudar os outros a enfrentar as tentativas cada vez mais estritas de limitar o ensino da evolução ou de introduzir alternativas "não-científicas" nos cursos e currículos de ciências. A controvérsia chega à sua porta, esperamos que você nos alerte para as questões específicas em seu estado ou distrito escolar e esteja disposto a usar a sua posição e prestígio como um membro do NAS para ajudar no trabalho local." [36]
  • Kentucky Academy of Science (KAS) - Declarou: "(...) das formas mais fortes e determinantes possíveis, deploramos a decisão de substituir a "mudança ao longo do tempo pela evolução" nos padrões de ensino estaduais, insta a que a redação original seja restabelecida e desacredite qualquer tentativa de remover o ensino básico Teoria evolucionária (...) "Adotada pelo Conselho de Administração do KAS em 6 de novembro de 1999. Aprovada unanimemente pela associação do KAS em 6 de novembro de 1999. Aprovada por unanimidade novamente em sua reunião anual de negócios em 11 de novembro de 2005. O KAS também votou para endossar sobre a Teoria do Design Inteligente na Resolução do Conselho da AAAS.[37]
  • Kentucky Paleontological Society (KPS) - Em declaração sobre o ensino da evolução afirma que "o KPS se opõe a qualquer tentativa de ensinar o criacionismo ou omitir a menção da evolução na instrução da escola pública. A Comissão Executiva aprovou esta declaração em 1999.[38]
  • Universidade de Lehigh - Departamento de ciências Biológicas respondeu a um membro do corpo docente e do design inteligente, o proponente Michael Behe sobre as reclamações à cerca da validade científica e a utilidade do design inteligente, a publicação de posição de um oficial de declaração diz que "é a nossa posição colectiva que o design inteligente não tem base na ciência, não foi testada experimentalmente, e não deve ser considerado como científico."[39]

Órgãos do Reino Unido

  • Association for Science Education (ASE) - é uma associação profissional do Reino Unido para a Educação Científica. Os objetos e propósitos para os quais a Associação é constituída são a promoção da educação pelo melhoramento do ensino da ciência, fornecimento de um meio autoritário através do qual as opiniões de professores de ciência podem ser expressas em questões educacionais e interligar pessoas preocupadas com o ensino da ciência em particular e com a educação em geral. A ASE emitiu uma declaração relativa à discussão relacionada ao Design Inteligente e a Educação Científica[40]:
    "Tal educação deve preparar os alunos para ter confiança em engajar-se com questões científicas e ser capaz de tomar uma abordagem crítica ao avaliar alegações que são "científicas", fazendo assim uma avaliação do que pode ser visto como "boa ciência" e "ciência pobre". Quando definido contra esta justificativa, é claro para nós que o Design Inteligente não tem motivos para compartilhar uma plataforma como uma "teoria" científica. Não tem princípios ou explicações científicas subjacentes para apoiá-lo. Além disso, não é aceito como uma teoria científica concorrente pela comunidade científica internacional nem é parte do currículo de ciências. Não é ciência do todo. O Design Inteligente pertence a um domínio diferente e não deve ser apresentado aos alunos como uma ideia científica concorrente ou alternativa. Como tal, o Design Inteligente não tem lugar na educação científica dos jovens na escola" - Association for Science Education.

Outros países e órgãos internacionais

  • Elie Wiesel Foundation for Humanity Nobel Laureates Initiative A organização conta com 38 prêmios Nobel. As conferências internacionais da fundação Elie Wiesel se concentram em temas como Meio Ambiente, Terrorismo e Paz, Educação e Saúde. As conferências servem para reunir Prêmios Nobel e líderes mundiais para discutir problemas sociais e desenvolver sugestões de mudança. A fundação escreveu uma carta pedindo ao Conselho de Educação do Kansas para que rejeitasse o design inteligente[41]:
"Nós, Prêmios Nobel, estamos escrevendo em defesa da ciência. Rejeitamos os esforços dos defensores do chamado "design inteligente" para politizar a pesquisa científica e estimulamos a Junta de Educação do Estado do Kansas a manter a evolução darwiniana como o único currículo e padrão de ciências no Estado do Kansas (...) Logicamente derivada de evidências confirmáveis, a evolução é entendida como sendo o resultado de um processo não orientado, não planejado, da variação aleatória e da seleção natural. Como um fundamento da biologia moderna, seu papel indispensável foi reforçado muito mais pela capacidade de estudar o DNA. O design inteligente é fundamentalmente não-científico, não pode ser testado como teoria científica porque a sua conclusão central é baseada na crença na intervenção de um agente sobrenatural." - Elie Wiesel Foundation for Humanity Nobel Laureates Initiative.
  • Concelho da Europa - Em 2007, a Comissão de Cultura, Ciência e Educação do Conselho publicou um relatório intitulado "Os perigos do criacionismo na educação", que afirma que "as ideias do design inteligente aniquilam todo o processo de investigação, identificam as dificuldades e imediatamente saltam à conclusão de que a única forma de resolvê-las é recorrer a uma causa inteligente sem procurar outras explicações, por isso é inaceitável querer ensiná-la em cursos de ciências, não basta apresentá-la como uma teoria alternativa para incluí-la no currículo científico. Para afirmar-se científica, basta referir-se a causas naturais nas explicações de uma pessoa. As idéias de design inteligente referem-se apenas a causas sobrenaturais, e o "Desenho Inteligente", que é a mais recente e mais refinada versão de Criacionismo, não nega completamente um grau de evolução. No entanto, esta escola de pensamento dificilmente forneceu qualquer combustível para o debate científico até agora. A doutrina do design inteligente não é menos perigosa".[42] Resumo do relatório:
    "O criacionismo em qualquer das suas formas, como o design inteligente, não se baseia em fatos, não usa qualquer raciocínio científico e seus conteúdos são definitivamente inadequados para aulas de ciências. No entanto, algumas pessoas pedem que as teorias criacionistas sejam ensinadas nas escolas europeias ao lado ou mesmo no lugar da teoria da evolução. Do ponto de vista científico, não há absolutamente nenhuma dúvida de que a evolução é uma teoria central para a nossa compreensão da vida na Terra. A Assembleia convida as autoridades educacionais dos Estados membros a promover o conhecimento científico e o ensino da evolução e a opor-se firmemente a qualquer tentativa de ensinar o criacionismo como disciplina científica." - Conselho da Europa.
  • Intelligent Design is not Science Initiative Esta iniciativa foi criada por uma coalizão organizada pela  University of New South Wales, representando mais de 70.000 cientistas australianos e professores de ciências com signatários da Australian Academy of Science, a Federation of Australian Scientific and Technological Societies, e a Australian Science Teachers Association."(Design inteligente) é uma noção teológica ou filosófica (...) A evolução atende a todos os critérios (científicos), mas ID não atende a nenhum deles: não é ciência."[43]
  • Interacademy Panel Statement on the Teaching of Evolution Esta é uma declaração conjunta emitida pelas academias nacionais de ciência de 67 países, incluindo a United Kingdom's Royal Society, alertando que a evidência científica sobre as origens da vida estava sendo "escondida, negada ou confundida". Pede aos pais e professores a fornecerem às crianças os fatos sobre as origens e a evolução da vida na Terra.[44]
  • International Society for Science and Religion Declarou que "acreditamos que o design inteligente não é nem uma ciência sólida nem uma boa teologia."[45]
  • Project Steve Uma declaração assinada por 1200 cientistas, todos nomeados. "É cientificamente inadequado e pedagogicamente irresponsável para a pseudociência criacionista, incluindo mas não limitando o "design inteligente", para ser introduzida nos currículos de ciência das escolas públicas da nossa nação."[46]
  • Royal Astronomical Society of Canada Ottawa Centre (RASC) - Aborda: "O RASC Ottawa Centre é inequívoco em seu apoio à teoria evolutiva contemporânea que tem suas raízes no trabalho seminal de Charles Darwin e foi refinado por descobertas acumuladas ao longo de 140 anos. Alguns dissidentes desta posição são proponentes de explicações não científicas da natureza do universo, que podem incluir a "ciência da criação", o "criacionismo", o "design inteligente" ou outras "alternativas à evolução" não-científicas. Essas opiniões são deles por si só e não são de modo algum endossadas pelo RASC Ottawa Centre. É nossa posição coletiva que essas explicações não atendem às características e rigor do empirismo científico."[47]
  • Royal Society "Opõe-se à deturpação da evolução nas escolas para promover crenças religiosas particulares "e afirma que" [...] design inteligente tem muito mais em comum com uma crença religiosa no criacionismo do que tem com a ciência, que se baseia em evidências adquiridas através de experiência e observação . A teoria da evolução é suportada pelo peso da evidência científica; A teoria do design inteligente não é." [48]

declaração:

Opõe-se à deturpação da evolução nas escolas para promover crenças religiosas particulares "e afirma que" [...] design inteligente tem muito mais em comum com uma crença religiosa no criacionismo do que tem com a ciência, que se baseia em evidências adquiridas através de experiência e observação . A teoria da evolução é suportada pelo peso da evidência científica; A teoria do design inteligente não é.

Referências

  1. «UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-PB». www.ufcg.edu.br. Consultado em 29 de maio de 2017 
  2. «Folha de S.Paulo - MEC diz que criacionismo não é tema para aula de ciências - 13/12/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de maio de 2017 
  3. «Grupo de Acadêmicos repudia divulgação de conceitos criacionistas» 
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