Atentado contra Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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Logo após o ocorrido, diversas contas fakes do suspeito foram criadas em redes sociais.
Logo após o ocorrido, diversas contas fakes do suspeito foram criadas em redes sociais.
O perfil oficial do criminoso já colecionava mais de 9,5 mil seguidores duas horas após ter sido preso no [[Facebook]]. No [[Twitter]], o ataque foi mencionado 808 mil vezes em duas horas, segundo a [[Fundação Getúlio Vargas]]. O assunto foi o mais comentado no site em 12 países, da [[Argentina]] à [[Espanha]], passando por [[Estados Unidos]] e [[Bahrein]].<ref>[https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/06/facebook-e-inundado-de-perfis-fake-do-suspeito-de-esfaquear-bolsonaro.htm]</ref>
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== Investigações ==
== Investigações ==

Revisão das 12h52min de 7 de setembro de 2018

Ficheiro:Veja 2599.jpg
Edição 2599 da revista Veja, lançada no dia seguinte ao atentado.

Uma tentativa de assassinato foi cometida contra o ex-militar e político Jair Bolsonaro durante sua campanha para Presidente do Brasil. O crime ocorreu na cidade de Juiz de Fora - MG em 6 de setembro de 2018 e o autor foi Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, natural de Montes Claros.[1][2]

Antecedentes

O atentado

Ficheiro:Faca-utilizada-pelo-suspeito-no-ataque-a-jair-bolsonaro.jpg
Faca utilizada pelo suspeito no atentado.

Jair Bolsonaro foi esfaqueado enquanto era carregado nos ombros por simpatizantes em um evento de campanha na rua Halfeld, uma das mais importantes da região central da cidade mineira de Juiz de Fora, por volta das 16h. Foi atacado na região do abdômen, sofrendo uma lesão em uma veia abdominal que irriga o intestino, além de grave hemorragia.[3] O então deputado federal foi levado prontamente à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, dando entrada na emergência por volta de 15h40, com uma lesão por material perfurocortante na região do abdômen. O candidato precisou ser submetido a uma laparotomia exploratória.[4] Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, responsável pelo ataque, foi preso em flagrante, e confessou o crime em depoimento à Polícia Militar.[5][6] Este foi filiado ao PSOL de 2007 a 2014, quando se desfiliou por iniciativa própria.[7][8]

Logo após o ocorrido, diversas contas fakes do suspeito foram criadas em redes sociais. O perfil oficial do criminoso já colecionava mais de 9,5 mil seguidores duas horas após ter sido preso no Facebook. No Twitter, o ataque foi mencionado 808 mil vezes em duas horas, segundo a Fundação Getúlio Vargas. O assunto foi o mais comentado no site em 12 países, da Argentina à Espanha, passando por Estados Unidos e Bahrein.[9]

Recuperação

Logo após a cirurgia, o senador Magno Malta gravou um vídeo de Bolsonaro, na cama do hospital. Bolsonaro disse que havia sentido apenas uma pancada, mas, depois que percebeu o que havia ocorrido, "a dor era insuportável". Bolsonaro disse que se "preparava para um momento como esse, porque você corre riscos." "Como é que o ser humano é tão mau assim? Eu nunca fiz mal a ninguém", terminou.[10]

Bolsonaro foi transferido para São Paulo no dia 7 de setembro de 2018, às 8h20.[11]

Investigações

Consequências

O alto grau de complexidade da cirurgia na qual Bolsonaro foi submetido impossibilitou o candidato de continuar sua campanha no primeiro turno das eleições de 2018, por conta do tempo mínimo de 1 a 2 meses de recuperação.[12]

Os demais candidatos à presidência cancelaram suas respectivas agendas para 7 de setembro, dia seguinte ao acontecimento. Todos divulgaram notas de repúdio e cobraram investigações sobre o ocorrido.[13][14]

O então presidente do Brasil em exercício, Michel Temer, classificou o ataque como intolerável, reiterando sua indignação com a impossibilidade de vivência harmoniosa num estado democrático de direito no qual não seja plausível a realização de uma campanha tranquila.[15]

Diversos ministros se pronunciaram sobre o ocorrido. Eliseu Padilha, da Casa Civil da Presidência, disse que a facada atingiu "em cheio" a democracia. Ronaldo Fonseca, ministro da Secretaria Geral da Presidência também condenou veementemente o episódio.[16]

Referências

Ver também

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