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|<ref>{{Citar periódico|titulo=Bolsonaro anuncia que vai manter Wagner Rosário como ministro da Controladoria-Geral da União|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/20/bolsonaro-anuncia-wagner-rosario-para-ministro-da-controladoria-geral-da-uniao.ghtml|jornal=G1|lingua=pt-BR}}</ref> |
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|<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/20/bolsonaro-anuncia-deputado-mandetta-como-futuro-ministro-da-saude.ghtml |titulo=Bolsonaro anuncia deputado Mandetta como futuro ministro da Saúde |data=2018-11-20 |acessodata=2018-11-20 |obra=G1 |ultimo=Mazui |primeiro=Guilherme}}</ref> |
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Revisão das 20h06min de 20 de novembro de 2018
Este artigo foi proposto para eliminação por consenso. |
Governo Jair Bolsonaro | ||||
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Início | 1° de janeiro de 2019 | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Governo federal | |||
Vice-presidente | Hamilton Mourão | |||
Partido | PSL | |||
Oposição | PT, PCdoB, PSOL, PDT, PROS, REDE, PSB | |||
Histórico | ||||
Eleição | 2018 | |||
Legislatura(s) | 55.ª legislatura e 56.ª legislatura | |||
bolsonaro.com.br | ||||
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A presidência de Jair Bolsonaro está marcada para começar em 1º de janeiro de 2019.[1] Bolsonaro foi eleito o 38º presidente do Brasil em 28 de outubro, obtendo 55,1% dos votos válidos nas eleições presidenciais de 2018, derrotando Fernando Haddad.[2]
Antecedentes
Bolsonaro, na época de sua eleição, era membro do Congresso há 27 anos e sua vitória, segundo certas avaliações de especialistas, reflete a ira generalizada do país contra a classe política, devido a anos de corrupção, aumento da violência urbana e crise econômica desde 2014.[3] De acordo com a socióloga Clara Araújo, “A insatisfação com a crise econômica, me parece, foi canalizada junto com um discurso sobre a moral conservadora”.[4] A economia do Brasil vem se recuperando de uma profunda crise, com uma taxa de desemprego de 12 por cento no momento da eleição – o dobro da taxa verificada cinco anos antes. A crise foi causada, entre outros fatores, pelos baixos preços das commodities. Porém, choques externos ajudaram a revelar fraquezas subjacentes na economia, como má infraestrutura, burocracia excessiva, sistema de taxação ineficiente e corrupção.[5]
A crise econômica foi acompanhada e intensificada por uma crise política. Na eleição presidencial de 2014, Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB), na eleição que ficou conhecida como a mais acirrada da história do país.[6] A campanha foi marcada por tumultos e controvérsias, principalmente devido à Operação Lava Jato, que trazia à tona um grande esquema de corrupção, o qual atingia profundamente a classe política e os partidos.[7] Em 12 de maio de 2016, o Senado Federal afastou Dilma Rousseff da presidência por 180 dias, devido a acusações de crimes de responsabilidade fiscal. Imediatamente, seu vice, Michel Temer, assumiu interinamente o cargo.[8] Em 31 de agosto, o Senado fez o julgamento final que removeu Dilma do cargo em caráter definitivo.[9] No governo Temer, várias medidas, em sua maioria vistas como impopulares, foram implementadas ou propostas, tendo como objetivo a recuperação econômica.[10] As principais medidas adotadas foram: o Novo Regime Fiscal, emenda constitucional que estabelece um limite (teto) para o crescimento dos gastos do Governo Federal por 20 anos;[11] a Lei da Terceirização, lei que permite a terceirização do trabalho também para atividades-fim;[12] a reforma trabalhista, que foi uma significativa alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);[13] e a reforma da Previdência, que o governo Temer não conseguiu levar adiante,[14] Em determinado momento de seu mandato, Temer foi apontado como o presidente mais impopular da história, com uma rejeição de 82%, segundo o Datafolha.[15]
Gabinete
Em 11 de outubro, dias antes de sua vitória nas urnas, Bolsonaro anunciou o congressista Onyx Lorenzoni (DEM) como o futuro chefe da Casa Civil em seu gabinete.[16] Em 31 de outubro, já na condição de presidente-eleito, Bolsonaro anunciou o astronauta Marcos Pontes como o futuro Ministro de Ciência e Tecnologia. Além de Pontes, Bolsonaro já havia feito outras duas nomeações ministeriais: Paulo Guedes como Ministro da Economia e Augusto Heleno, general da reserva, como Ministro da Defesa.[17] Este último, porém, foi posteriormente nomeado para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, no dia 7 de novembro.[18]
No primeiro dia de novembro, Bolsonaro confirmou que o juiz Sérgio Moro havia aceitado seu convite para servir como Ministro da Justiça. A decisão gerou reação adversa da imprensa internacional porque Moro havia condenado Luiz Inácio Lula da Silva, o principal adversário de Bolsonaro na eleição, por lavagem de dinheiro e corrupção.[19][20]
Na manhã de 13 de novembro, o general Fernando Azevedo e Silva foi confirmado como futuro ministro da defesa. O general atualmente faz parte da assessoria de Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).[21]
Ver também
Referências
- ↑ Tegel, Simeon (31 de outubro de 2018). «Will Bolsonaro's victory in Brazil usher right-wing ripple effects in Latin America?». NBC News (em inglês). Consultado em 2 de novembro de 2018
- ↑ Phillips, Tom; Phillips, Dom (29 de outubro de 2018). «Jair Bolsonaro declared Brazil's next president». the Guardian (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2018
- ↑ Dilorenzo, Sarah (28 de outubro de 2018). «Brazil Elects Far-Right Jair Bolsonaro as Next President». Time (em inglês). Consultado em 2 de novembro de 2018
- ↑ «Brazil Election: Jair Bolsonaro Heads to Runoff After Missing Outright Win». nytimes (em inglês)
- ↑ «Brazil's failure to live up to its great economic promise has handed power to the far right». Independent.co.uk (em inglês)
- ↑ «Na disputa mais acirrada da história, Dilma é reeleita presidente do Brasil». Folha de S.Paulo. 26 de outubro de 2014. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «NY Times: brasileiros lamentam campanha eleitoral feia». The New York Times. 26 de outubro de 2014. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «Dilma será afastada do cargo por até 180 dias; Temer assume presidência». EBC - Agência Brasil. 12 de maio de 2016. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «Senado aprova impeachment e Dilma é afastada definitivamente da Presidência». EBC - Agência Brasil. 31 de agosto de 2016. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «'Aproveito impopularidade para tomar medidas necessárias', diz Temer». Folha de S.Paulo
- ↑ «Temer elogia aprovação da PEC do Teto e minimiza menor número de votos a favor». Agência Brasil. 13 de dezembro de 2016. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «Com vetos, Temer sanciona lei que permite terceirização de atividade-fim». Agência Brasil. 31 de março de 2017. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «Com flexibilização de vários pontos da CLT, reforma trabalhista divide opiniões». Agência Brasil. 13 de abril de 2017. Consultado em 17 de Junho de 2017
- ↑ «Governo desiste da votação da Previdência e anuncia nova pauta prioritária no Congresso». G1. 19 de fevereiro de 2018
- ↑ «Reprovação aumenta e torna Temer o presidente mais impopular da história». folha
- ↑ «Bolsonaro anuncia Onyx Lorenzoni (DEM) para Ministério da Casa Civil em eventual governo». Estadão. 11 de outubro de 2018
- ↑ Bolsonaro anuncia astronauta Marcos Pontes como ministro da Ciência e Tecnologia, G1
- ↑ a b «General Heleno troca ministério da Defesa no governo Bolsonaro pelo GSI - Notícias - Política». UOL. 7 de novembro de 2018
- ↑ Jamieson, Alastair (2 de novembro de 2018). «Brazil's far-right president-elect Bolsonaro vows to move Israel embassy to Jerusalem». NBC News (em inglês). Consultado em 2 de novembro de 2018
- ↑ «Análise: Por que a nomeação de Moro por Bolsonaro caiu mal na imprensa internacional? - Notícias - Internacional». UOL
- ↑ a b Braziliense, Correio (13 de novembro de 2018). «Saiba mais sobre novo ministro da Defesa em gestão de Bolsonaro em 2019». Correio Braziliense
- ↑ a b c Bolsonaro anuncia nomes de três ministros em eventual governo, Estadão
- ↑ Sérgio Moro aceita ser ministro da Justiça de Bolsonaro, Exame
- ↑ Marcos Pontes aceita convite de Bolsonaro para ser ministro da Ciência
- ↑ Bolsonaro escolhe deputada Tereza Cristina para chefiar Ministério da Agricultura
- ↑ «Joaquim Levy aceita convite para presidir BNDES, informa assessoria de Paulo Guedes». G1
- ↑ Mazui, Guilherme; Matoso, Filipe; Foreque, Flávia (14 de novembro de 2018). «Bolsonaro anuncia diplomata Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores». G1. Consultado em 15 de novembro de 2018
- ↑ «Roberto Campos Neto é indicado para comandar o BC no governo Bolsonaro». G1
- ↑ «Quem é Roberto Castello Branco, futuro presidente da Petrobras». G1
- ↑ «Bolsonaro anuncia que vai manter Wagner Rosário como ministro da Controladoria-Geral da União». G1
- ↑ Mazui, Guilherme (20 de novembro de 2018). «Bolsonaro anuncia deputado Mandetta como futuro ministro da Saúde». G1. Consultado em 20 de novembro de 2018