Saltar para o conteúdo

My Bloody Valentine (banda): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Skyshifter (discussão | contribs)
Skyshifter (discussão | contribs)
Linha 37: Linha 37:
Googe e Ó Cíosóig deixaram a banda em 1995, e foram seguidos por Butcher em 1997. Incapaz de completar a sequência de ''Loveless'', Shields se isolou e, em suas próprias palavras, "enlouqueceu". Porém, em 2007, ele anunciou que havia se reunido com seus companheiros de banda, e My Bloody Valentine posteriormente embarcou em uma turnê mundial. Após muitos adiamentos, seu terceiro álbum de estúdio, ''[[m b v]]'', foi finalmente lançado em 2013.
Googe e Ó Cíosóig deixaram a banda em 1995, e foram seguidos por Butcher em 1997. Incapaz de completar a sequência de ''Loveless'', Shields se isolou e, em suas próprias palavras, "enlouqueceu". Porém, em 2007, ele anunciou que havia se reunido com seus companheiros de banda, e My Bloody Valentine posteriormente embarcou em uma turnê mundial. Após muitos adiamentos, seu terceiro álbum de estúdio, ''[[m b v]]'', foi finalmente lançado em 2013.


==História==
== História ==
<!--=== 1978–1985: Formação===-->
{{reciclar|Esta seção|data=setembro de 2020}}
Em 1978, [[Kevin Shields]] e Colm Ó Cíosóig foram apresentados uns aos outros em um torneio de caratê no sul de Dublin.<ref name="bh">{{citar entrevista|último1 =North|primeiro1 =Aaron|subject2=Kevin Shields|subjectlink=Kevin Shields|título=Kevin Shields: The Buddyhead Interview|obra=[[Buddyhead Records|Buddyhead]]|url=http://samizdat.cc/shelf/documents/2005/01.30-kevinsheilds/kevinsheilds.pdf|local=[[New York City|New York]]|data=19 de janeiro de 2005|acessodata=28 de junho de 2013}}</ref> A dupla tornou-se amiga no que foi descrito como "uma amizade quase noturna"{{sfn|Britton|2011|p=134}} e depois formou [[The Complex]], uma banda de [[punk rock]], com Liam Ó Maonlaí, amigo de Ó Cíosóig da Coláiste Eoin.<ref>{{citar periódico|último =Murphy|primeiro =Peter|ano=2004|título=Lost in Transmution: Kevin Shields|periódico=[[Hot Press]]|publicado=Osnovina|número=May 2004}}</ref> A banda, que realizou "um punhado de shows" consistindo em canções de [[Sex Pistols]] e [[Ramones]], foi dissolvida quando Ó Maonlaí saiu para formar a [[Hothouse Flowers]]. Depois, Shields e Ó Cíosóig formaram A Life in the Day, um trio de [[pós-punk]], mas não conseguiu garantir apresentações com mais de cem pessoas presentes.<ref name="bh" /> Após a dissolução de A Life in the Day, Shields e Ó Cíosóig formaram My Bloody Valentine no início de 1983 com o vocalista principal David Conway. Conway, que se apresentou sob o pseudônimo de Dave Stelfox, sugeriu uma série de nomes de bandas em potencial, incluindo Burning Peacocks, antes de o trio escolher My Bloody Valentine.{{sfn|McGonial|2007|p=21}} Shields, desde então, alegou que não sabia que My Bloody Valentine era o título de um [[My Bloody Valentine (1981)|filme canadense de terror]] quando o nome foi sugerido.<ref>{{citar web|url=http://coolbeans.com/cb7/mbv.htm|título=Kevin Shields of My Bloody Valentine: Interview on AOL|obra=[[AOL]]|data=7 de fevereiro de 1997|acessodata=25 de dezembro de 2012}}</ref>
A história do My Bloody Valentine começa em 1983 em [[Dublin]] na [[Irlanda]], quando [[Kevin Shields]] (guitarra) e [[Colm O'Ciosoig]] (bateria) formam uma banda com o vocalista [[Dave Conway]] e a tecladista Tina. Com a formação definida, a banda partiu para [[Berlim]] onde tentou a sorte com o [[EP]] ''[[This Is Your Bloody Valentine]]''.


<!--{{Listen|filename=My Bloody Valentine - Last Supper.ogg|title="The Last Supper"|description=De ''[[This is Your Bloody Valentine]]'' (1985), "The Last Supper" apresente o som original da banda, inspirado em [[pós punk]] e [[rock gótico]].|pos=right}}-->
De início o som da banda tinha muito pouco das características que tornaram o My Bloody Valentine uma banda de tanto sucesso crítico. Nos primeiros anos de sua carreira, a banda tinha um som de [[rock gótico]] e influência [[new wave]], próximo de bandas como [[Sisters of Mercy]] e [[The Mission]].
My Bloody Valentine experienciou uma série de mudanças de formação durante os primeiros meses. O guitarrista principal Stephen Ivers e o baixista Mark Ross foram recrutados em abril de 1983 e a banda costumava ensaiar perto de Smithfield e [[Temple Bar]] em espaços de ensaio de propriedade de Aidan Walsh. Walsh, que agendou algumas das primeiras apresentações da banda, disse que os ensaios foram "muito barulhentos" e "loucos" à ponto de "os vizinhos [estarem] dando um inferno".<ref>{{citar vídeo|pessoas=Walsh, Aidan|ano=2000|título=[[Aidan Walsh: Master of the Universe]]|medium=DVD|publicado=Zanzibar Films|local=[[Dublin]]}}</ref>


O primeiro EP teve pouca repercussão e em 1986 a banda abandonou [[Berlim]] e restabeleceu-se em [[Londres]], altura em que a baixista Debbie Googe se junta à banda. Naquele ano é lançado mais um EP, [[Geek!]], pela gravadora Fever, que também teve baixa divulgação e repercussão. No fim de 86 a banda assina com a [[Kaleidoscope Sound]] e lança o seu terceiro EP, ''[[The New Record By My Bloody Valentine]]'', que começa a mostrar alguma mudança no som, com algumas evidentes influências de [[The Jesus and Mary Chain]].
O primeiro EP teve pouca repercussão e em 1986 a banda abandonou [[Berlim]] e restabeleceu-se em [[Londres]], altura em que a baixista Debbie Googe se junta à banda. Naquele ano é lançado mais um EP, [[Geek!]], pela gravadora Fever, que também teve baixa divulgação e repercussão. No fim de 86 a banda assina com a [[Kaleidoscope Sound]] e lança o seu terceiro EP, ''[[The New Record By My Bloody Valentine]]'', que começa a mostrar alguma mudança no som, com algumas evidentes influências de [[The Jesus and Mary Chain]].

Revisão das 07h17min de 20 de setembro de 2020

My Bloody Valentine
My Bloody Valentine (banda)
My Bloody Valentine em julho de 2008. Da esquerda para a direita: Debbie Googe, Colm Ó Cíosóig e Kevin Shields.
Informação geral
Origem Dublin
País Irlanda
Gênero(s)
Período em atividade 19841997, 2007 — presente
Gravadora(s) Creation Records
Sire Records
Lazy Records
Integrantes
Ex-integrantes
  • Joe Byfield
  • David Conway
  • Tina Durkin
  • Stephen Ivers
  • Paul Murtagh
  • Mark Ross
Página oficial www.mybloodyvalentine.org

My Bloody Valentine é uma banda de rock experimental formada em Dublin em 1983. Desde 1987, seu alinhamento consiste dos membros fundadores Kevin Shields (vocais, guitarra, sampler) e Colm Ó Cíosóig (bateria, sampler), com Bilinda Butcher (vocais, guitarra) e Debbie Googe (baixo). Sua música é mais conhecida por sua fusão de texturas de guitarra dissonantes, vocais andróginas e técnicas não ortodoxas de produção. Eles atuaram como pioneiros do subgênero de rock alternativo conhecido como shoegazing durante o final dos anos 1980 e início dos anos 1990.

Após vários lançamentos iniciais malsucedidos e mudanças de membros, My Bloody Valentine assinou com a Creation Records em 1988. A banda lançou vários EPs de sucesso e os álbuns Isn't Anything (1988) e Loveless (1991) através da gravadora; o último é frequentemente descrito como seu magnum opus e um dos melhores álbuns da década de 1990, bem como o melhor álbum de shoegaze de todos os tempos. No entanto, eles foram retirados da Creation após seu lançamento devido aos extensos custos de produção do álbum. Em 1992, a banda assinou contrato com a Island Records e gravou vários álbuns com material inédito, permanecendo em grande parte inativos.

Googe e Ó Cíosóig deixaram a banda em 1995, e foram seguidos por Butcher em 1997. Incapaz de completar a sequência de Loveless, Shields se isolou e, em suas próprias palavras, "enlouqueceu". Porém, em 2007, ele anunciou que havia se reunido com seus companheiros de banda, e My Bloody Valentine posteriormente embarcou em uma turnê mundial. Após muitos adiamentos, seu terceiro álbum de estúdio, m b v, foi finalmente lançado em 2013.

História

Em 1978, Kevin Shields e Colm Ó Cíosóig foram apresentados uns aos outros em um torneio de caratê no sul de Dublin.[5] A dupla tornou-se amiga no que foi descrito como "uma amizade quase noturna"[6] e depois formou The Complex, uma banda de punk rock, com Liam Ó Maonlaí, amigo de Ó Cíosóig da Coláiste Eoin.[7] A banda, que realizou "um punhado de shows" consistindo em canções de Sex Pistols e Ramones, foi dissolvida quando Ó Maonlaí saiu para formar a Hothouse Flowers. Depois, Shields e Ó Cíosóig formaram A Life in the Day, um trio de pós-punk, mas não conseguiu garantir apresentações com mais de cem pessoas presentes.[5] Após a dissolução de A Life in the Day, Shields e Ó Cíosóig formaram My Bloody Valentine no início de 1983 com o vocalista principal David Conway. Conway, que se apresentou sob o pseudônimo de Dave Stelfox, sugeriu uma série de nomes de bandas em potencial, incluindo Burning Peacocks, antes de o trio escolher My Bloody Valentine.[4] Shields, desde então, alegou que não sabia que My Bloody Valentine era o título de um filme canadense de terror quando o nome foi sugerido.[8]

My Bloody Valentine experienciou uma série de mudanças de formação durante os primeiros meses. O guitarrista principal Stephen Ivers e o baixista Mark Ross foram recrutados em abril de 1983 e a banda costumava ensaiar perto de Smithfield e Temple Bar em espaços de ensaio de propriedade de Aidan Walsh. Walsh, que agendou algumas das primeiras apresentações da banda, disse que os ensaios foram "muito barulhentos" e "loucos" à ponto de "os vizinhos [estarem] dando um inferno".[9]

O primeiro EP teve pouca repercussão e em 1986 a banda abandonou Berlim e restabeleceu-se em Londres, altura em que a baixista Debbie Googe se junta à banda. Naquele ano é lançado mais um EP, Geek!, pela gravadora Fever, que também teve baixa divulgação e repercussão. No fim de 86 a banda assina com a Kaleidoscope Sound e lança o seu terceiro EP, The New Record By My Bloody Valentine, que começa a mostrar alguma mudança no som, com algumas evidentes influências de The Jesus and Mary Chain.

No ano seguinte, mais EP, e foram três somente em 1987. Sunny Sundae Smile foi o primeiro disco onde a banda começou a mostrar a mistura de melodias delicadas com forte distorção nas guitarras. Em Strawberry Wine e Ecstasy a banda estava definitivamente formando a sua identidade, e com esses dois lançamentos, o My Bloody Valentine começou a ganhar o reconhecimento da crítica pelo seu trabalho.

No fim de 1987, ocorreu uma mudança que definiu o rumo da carreira da banda: o vocalista Dave Conway deixa o grupo. Ele foi substituído por Bilinda Butcher, também guitarrista, cujo trabalho vocal etéreo se mostrou perfeito para o rumo da banda.

Isn't Anything

O potencial do novo som do My Bloody Valentine foi revelado em seu primeiro álbum, Isn't Anything, de 1988 já pela Creation Records. O disco foi amplamente festejado pela imprensa britânica, e conquistou uma legião fiel de fãs do grupo. O impacto foi tão grande que chamou a atenção das grandes gravadoras norte-americanas, assegurando para a banda um contrato de distribuição nos EUA com a Sire/Warner.

Mais dois EP foram lançados, Feed Me With Your Kiss e You Made Me Realise, que ampliaram ainda mais o culto ao My Bloody Valentine. Em 1989 a banda entra em estúdio para gravar seu segundo álbum e é nessa época que começam a surgir bandas fortemente influenciadas pelo My Bloody Valentine. Naquele ano, mais um EP, Glider, foi lançado, para alegria dos entusiastas da banda. No embalo do sucesso da banda, a gravadora Lazy lança uma compilação chamada Ecstacy and Wine, reunindo um LP as músicas dos EP Strawberry Wine e Ecstacy.

Loveless

Em 1990, o novo álbum da banda era um dos mais aguardados pela imprensa britânica, mas seu lançamento foi constantemete adiado, só ocorrendo em 1991. O atraso deveu-se essencialmente à preocupação perfeccionista de Kevin Shields, líder da banda, que levou a horas e horas em estúdio gravando e regravando material.

Em 1991, a imprensa alardeava que o novo álbum, Loveless, já teria custado mais de $500.000,00, sendo assim de longe, o disco mais caro da história (rumores freqüentes afirmam que tal despesa foi uma das razões da falência da gravadora).

No fim de 1990, o EP Tremolo foi lançado e entrou no "Top 40" dos mais vendidos da Inglaterra.

Finalmente, no final de 1991, Loveless foi lançado, tornando-se um clássico imediato, com uma recepção crítica praticamente unânime nos seus elogios. Neste, a distorção do trabalho anterior da banda era levada a um extremo, predominando as guitarras melodias e densas mais que nunca, a bateria, baixo e vocais quase perdidos numa barreira sonora. Atingiu a posição 24 de álbuns mais vendidos na Inglaterra.

Teve uma recepção também positiva nos Estados Unidos, em termos críticos, aumentando a sua popularidade junto ao público com a sua digressão com a banda de rock Dinosaur Jr.

De volta a Inglaterra, a banda, roubou a cena, participando junto com bandas consagradas e emergentes, da turnê Rollercoaster (uma espécie de resposta ao Lollapalooza americano)

No entanto, Loveless nem de longe recuperou o investimento especulado em $500.000,00 de sua gravadora e a Creation rompeu seu contrato com a banda. Em seguida, o My Bloody Valentine assina com a Island Records e no final de 1992 entra em estúdio para gravar um novo álbum.

E o terceiro álbum?

As seções de gravação são problemáticas, e o material é descartado pela banda. Com o adiantamento da Island recebido pela banda, Kevin Shields monta um estúdio em sua casa, para poder dedicar tempo integral as gravações do My Bloody Valentine. Inúmeros boatos surgem na imprensa inglesa sobre a evolução dos trabalhos. Segundo alguns rumores, a banda chegou a concluir dois álbuns, mas ambos foram descartados. Pouco a pouco, os fãs foram perdendo as esperanças de algum dia ouvir um novo álbum do My Bloody Valentine a medida que os anos iam passando, mesmo que a gravadora desmentisse o fim da banda o tempo todo e afirmasse que o novo álbum estava sendo gravado. Segundo especulações, uma nova tentativa foi feita e todas as faixas foram gravadas, aguardando apenas Kevin terminar as suas partes de guitarra (que na verdade foi o motivo da demora de Loveless), o que até hoje não aconteceu. Entre 1993 e 1997, Googe e O'Ciosoig deixam a banda.

Especulações davam conta que Debbie Googe esteve trabalhando como motorista de táxi, enquanto esperava pelo lançamento do álbum e uma nova turnê. Mais tarde, os ex-integrantes se envolveram em novos projetos musicais, Debbie Googe tocando na banda Snowpony e Colm O'Ciosoig numa banda chamada Clear Spot.

Nessa época o My Bloody Valentine consistia em Kevin Shields e Bilinda Butcher (que viveram juntos por muitos anos) e se dizia que o novo disco "seria lançado antes do novo milênio (...) provavelmente por volta de 1999". Só que 1999 veio e se foi e nada de um novo disco. Mais recentemente foi divulgado que Bilinda Butcher já não estaria mais envolvida com a banda (e nem com Kevin Shields), hoje estaria se dedicando a dança flamenca.

De fato, os únicos registros da banda a serem lançados desde Loveless foram contribuições em coletâneas, mais notadamente um cover do tema de James Bond para um álbum beneficente, um cover da banda Wire no álbum tributo intitulado Whore, lançado em 1996, e na coletânea Offbeat da organização Red Hot, também em 1996.

Durante a eterna espera pelo novo disco, Kevin Shields colaborou em alguns projetos e bandas, como o Experimental Audio Research e no álbum Hand It Over do Dinosaur Jr. (como guitarrista), e em bandas como Mogwai e Primal Scream (mixagens), além de compor novas músicas para o filme cult de Sofia Coppola "Encontros e Desencontros".

No início de 2013 a banda lançou o seu terceiro álbum, MBV.

Membros

Linha do tempo

Discografia

Referências

  1. Sutherland, Mark (13 de março de 2013). «My Bloody Valentine Bring the Noise in London». Rolling Stone. Consultado em 7 de janeiro de 2018 
  2. Reynolds, Simon (1 de dezembro de 1991), «Pop View; 'Dream-Pop' Bands Define the Times in Britain», The New York Times Company, The New York Times, consultado em 7 de março de 2010 
  3. Goddard, Michael, with Benjamin Halligan and Nicola Spellman (2013). Resonances: Noise and Contemporary Music. [S.l.]: Bloomsbury Publishing. p. 70. ISBN 978-1441159373. The more contemporary Anglo-Irish experimental rock band My Bloody Valentine were notorious for employing loud volumes in live performances; their reunion concerts in 2008 and 2009 were noteworthy for the controversy around the extreme loudness, with earplugs on offer at the doors and some audience members leaving because they felt 'physically distressed' by the noise. 
  4. a b McGonial 2007, p. 21.
  5. a b North, Aaron; Kevin Shields (19 de janeiro de 2005). «Kevin Shields: The Buddyhead Interview» (PDF). Buddyhead (entrevista). New York. Consultado em 28 de junho de 2013 
  6. Britton 2011, p. 134.
  7. Murphy, Peter (2004). «Lost in Transmution: Kevin Shields». Osnovina. Hot Press (May 2004) 
  8. «Kevin Shields of My Bloody Valentine: Interview on AOL». AOL. 7 de fevereiro de 1997. Consultado em 25 de dezembro de 2012 
  9. Walsh, Aidan (2000). Aidan Walsh: Master of the Universe (DVD). Dublin: Zanzibar Films 
Bibliografia
  • Belhomme, Guillaume (2016). My Bloody Valentine / Loveless. Col: Discogonie. France: Editions Densité. ISBN 978-2-9192-9605-7 
  • McGonial, Mike (2007). Loveless. Col: 33⅓. Nova Iorque: Continuum. ISBN 978-0-8264-1548-6 
  • Britton, Amy (2011). Revolution Rock: The Albums Which Defined Two Ages. [S.l.]: AuthorHouse. ISBN 978-1-4678-8710-6 
  • DiPerna, Alan (1992). «Bloody Guy». Harris Publications. Guitar World (March 1992) 
  • Lazell, Barry (1997). Indie Hits: 1980–1989: The Complete Guide to UK Independent Charts (Singles & Albums). Londres: Cherry Red. ISBN 0-9517206-9-4 

Ligações externas