Gaules: diferenças entre revisões

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Gaules alugou um apartamento sem ter garantias e, apenas com seu computador e sua webcam, Gaules recorreu a seus amigos na antiga época dos ''esports'' para pedir ajuda. Ele conta que apenas os jogadores Mee, Apoka, vip e Crash lhe ajudaram. Gaules "precisava de ajuda para comer, viver e ter uma tranquilidade de 2 ou 3 meses para [se] reerguer".<ref name=espn />
Gaules alugou um apartamento sem ter garantias e, com seu computador e sua webcam, Gaules recorreu a seus amigos na antiga época dos ''esports'' para pedir ajuda. Ele disse que apenas os jogadores Mee, Apoka, vip e Crash lhe ajudaram. Gaules "precisava de ajuda para comer, viver e ter uma tranquilidade de 2 ou 3 meses para [se] reerguer".<ref name=espn />


Em 2018, com o apoio da velha equipe da g3x, Gaules começou a fazer transmissões na [[Twitch]], decidindo "''streamar'' como quem vai morrer no dia seguinte". Gaules "se reinventou e renasceu ao lado dos novos e velhos fãs", que são chamados de "tribo" por ele.<ref name=espn/>
Em 2018, com o apoio da velha equipe da g3x, Gaules começou a fazer transmissões na [[Twitch]], decidindo "''streamar'' como quem vai morrer no dia seguinte". Gaules "se reinventou e renasceu ao lado dos novos e velhos fãs", que são chamados de "tribo" por ele.<ref name=espn/> Ele já fazia vídeos para o [[YouTube]], mas decidiu fazer transmissões pois "era a única coisa que eu via na minha mente que eu conseguiria fazer." Ele disse que seguir este caminho foi "natural".<ref name="viciados">{{Citar web |ultimo=Bravo |primeiro=Guilherme |url=https://viciados.net/entrevista-com-gaules-nao-e-agradavel-o-brasil-inteiro-falar-que-voce-e-azarado-cobertura-bgs-2019/ |titulo=Entrevista com Gaules – “Não é agradável o Brasil inteiro falar que você é azarado” {{!}} Cobertura BGS 2019 |acessodata=2021-01-18 |lingua=pt-BR}}</ref>


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Revisão das 19h58min de 18 de janeiro de 2021

 Nota: Para outros significados, veja Gaulês.
Nota: Neste artigo, todas as citações à palavra "streamer" referem-se à plataforma Twitch. Por vezes, o termo é omitido para evitar repetição.
Alexandre Borba
Alexandre Borba
Alexandre Borba

Logotipo de Gaules
Nome completo Alexandre Borba
Nacionalidade brasileiro
Jogo(s) Counter-Strike
Time(s) g3x (2001–2006)
MIBR (2007)
nenhum (presente)
Prêmio(s) Prêmio eSports Brasil
Portal Portal Games

Alexandre Borba, mais conhecido como Gaules, é um youtuber, streamer e ex-jogador profissional brasileiro de Counter-Strike. Ele começou sua carreira profissional na g3nerationX (g3x) em 2001, onde a equipe foi para a final da World Cyber Games. Em 2007, a equipe migrou para o MIBR, inicialmente com Gaules como lider, que ficou mais tarde como treinador da equipe. Neste ano, ganharam a DreamHack Winter 2007, uma conquista que "ajudava a moldar o papel do treinador nos esports do Brasil".

Em 2008, durante sua faculdade de marketing, ele deixou sua carreira de esports para trabalhar na Samsung, ficando responsável pela área de informática e conseguindo parcerias. Por volta de 2010, no entanto, decidiu sair da empresa e voltou para os esports, criando diversos projetos como a Seleção Brasileira de Games e a Brazil Gaming League. No entanto, Gaules começou a se afastar das empresas, e "se viu sem nada"; foi diagnosticado com depressão, e tentou suicídio em dezembro de 2017. A partir daí, ele começou a "transformar a situação"; pediu ajuda para velhos amigos da g3x e começou a fazer transmissões na Twitch para coisas como pagar o aluguel e remédios.

A partir de 2018, Gaules começou a se tornar reconhecido como streamer. A ESPN disse que ele era "o maior fenômeno da Twitch brasileira" do ano. Em 2020, ele venceu no Prêmio eSports Brasil como o melhor streamer do ano e como a personalidade do ano, e foi o segundo streamer mais assistido do mundo na Twitch. O TechTudo e o Globo Esporte reconheceram Gaules como um destaque nos esports em 2020. Ele também teve atenção por seus atos filantrópicos, que inclui participação em projetos do meio ambiente.

História

2000–2006: Monkey Tatuapé e criação da g3nerationX

Aos 14 anos, no início dos anos 2000, Gaules frequentava a lan house Monkey Tatuapé. Segundo ele, seu sonho era participar do time de Counter-Strike de lá; ele pedia diariamente para fazer parte deste, mas sua proposta era sempre rejeitada. Gaules queria participar do time, pois: "Primeiro porque eu não tinha condições de pagar [pelas horas] e o patrocínio dos jogadores era jogar de graça enquanto não havia nenhum cliente. E também porque queria estar no melhor time da lan-house que eu frequentava". Ele acreditava que estava apto para participar do time, pois, conforme ele, "Eu estudava o jogo. Eu assistia o melhor da lan jogando, porque eu não tinha dinheiro para pagar a hora. Eu ia para o campeonato porque eu queria estar naquele ambiente todos os dias para conseguir a minha chance".[1]

Cansados com a insistência de Gaules em pedir diariamente para participar do time, a Monkey Tatuapé decidiu colocá-lo como líder de um "time júnior" da lan house. Apesar de isto deixar Gaules desanimado, ele percebeu que havia duas formar de "encarar" a situação: "ou como uma coisa ruim ou como uma oportunidade de entrar no time principal. Montei o time com outros jogadores muito novos e começamos a treinar contra eles". Em 2001, ele teve a oportunidade de viajar com o time principal para o Rio de Janeiro e disputar a primeira seletiva da Cyberathlete Professional League no Brasil. Um dos jogadores do time passou mal, e Gaules foi chamado para substituído, que aceitou, e relembra: "Nem troquei equipamentos nem nada, só sentei no computador e viramos aquela partida. Aí eu não saí mais do time".[1]

No entanto, Gaules ficou por pouco tempo no time principal. A franquia de lan houses decidiu montar uma seleção, escolhendo os principais jogadores para formar apenas uma escalação, e Gaules ficou de fora. Assim, ele decidiu criar seu próprio time: em 27 de julho de 2001, foi criada a equipe g3nerationX (abreviada como g3x), com Igor "vip" Melro, Rodrigo "crash" Rodrigues, Mee e Feijaum, que também frequentavam a lan house. O primeiro campeonato da equipe foi na inauguração de outra lan house da Monkey, a Monkey Santa Cruz, onde seria mostrado também a seleção do local. A g3x foi à lan house e venceu esta seleção, e Gaules relembrou: "Todo mundo ficou questionando de onde a gente tinha surgido. Todos os holofotes estavam na seleção e conseguimos muita visibilidade [ganhando deles]".[1]

Depois da vitória, Gaules, vip e crash continuaram na g3x, mas Mee e Feijaum saíram, dando lugar a Rafael "BlooD" Frid, Raphael "cogu" Camargo e Carlos Henrique "Kiko" Segal. Com esta escalação, a g3x alçou seu primeiro vôo internacional e cenceu a etapa brasileira da World Cyber Games (WCG). Eles conseguiram a vaga para a final mundial do torneio, em Seul, na Coreia do Sul. Com Guilherme "Carva" Carvalhaes no lugar de de Kiko, a g3x conseguiu a 7-8ª colocação no campeonato. Depois disso, a g3x teve um período "hegemônico", segundo a ESPN. Gaules relata que o time ficou do final de 2001 até 2003 "sem perder partida". Nesse período, houve uma "ruptura", e Kiko e cogu foram para outras equipes. Ao longo dos anos, Gaules seguiu competindo pela g3x mundialmente. Em 2006, acabou a parceria com a Intel do time, deixando as coisas "complicadas".[1]

2007: migração para a MIBR e DreamHack Winter

Em 2007, com a iminência da liga de esports Championship Gaming Series (CGS), Gaules conversou com Paulo “pvell” Velloso sobre a possibilidade de uma parceria com a equipe MIBR que, até então, era uma arquirrival.[1]

"Ele convidou o nosso time para virar MIBR [já que o MIBR principal participaria da CGS e não disputaria mais torneios de 1.6]. Foi um convite legítimo, me dando respaldo para cuidar, administrar e decidir quem entra e sai. Me reuni com os jogadores da g3x, expliquei a situação e fizemos uma votação".[1]

Na ocasião, o time era formado por Gaules, Thiago "btt" Monteiro, Norberto "Lance" Lage, Lincoln “fnx” Lau e Wellington "ton" Caruso. Gaules conta que maioria decidiu ir para o MIBR devido à estrutura. Ele começou a jogar e gerenciar o time. Mais tarde, pvell procurou Gaules para relembrar que Bruno "bit" Lima, o único remanescente da equipe que foi à CGS, merecia uma vaga entre os titulares da MIBR. No entanto, só haviam cinco vagas para seis jogadores, então Gaules escolheu ceder seu lugar. Ele contou: "Sugeri que eu virasse o treinador e o pvell gostou muito da ideia [...] Meu sonho era jogar, mas eu era o líder e não podia abandonar ninguém. Foi nessa movimentação que a gente criou um dos times mais fortes, se não o mais forte, que já tivemos". Em novembro de 2007, Lance e Olavo "chucky" Napoleão trocaram de lugar, e Gaules voltou a atuar ao lado dos ex-companheiros da g3x.[1]

A equipe da MIBR foi disputar a DreamHack Winter 2007. Apesar de ter vaga garantida no torneio, Gaules optou por jogar a seletiva BYOC (bring your own computer, em tradução livre, "traga seu próprio computador").[1]

"Se a gente não tivesse capacidade de ganhar a BYOC, não estaríamos prontos para sermos campeões do mundo. Chegamos na final da BYOC contra o Spirit of Amiga (SoA), que era um grande time, e saímos atrás. “Ali eu fiquei me perguntando o porque tinha decidido jogar a BYOC. Estávamos jogando com computadores e monitores alugados e colocando cinco pessoas num espaço que cabia quatro. O ton teve que usar o teclado no colo em alguns mapas."[1]

Apesar dessas complicações, a MIBR venceu a SoA "de virada", e foi disputar a competição principal. A equipe foi campeã invicta e, de acordo com Gaules, a conquista "ajudava a moldar o papel do treinador nos esports do Brasil [...] Eu me sentia como parte do time, só não estava com um mouse e um teclado na mão. Todos falavam que a gente venceu com seis jogadores".[1]

2008–2016: Samsung, volta aos esports e Seleção Brasileira de Games

Em meados de 2008, Gaules estava concluindo a faculdade de Marketing e conseguiu um estágio na Samsung. Assim, ele decidiu deixar sua carreira nos esports para trabalhar em um emprego formal, "ganhando muito menos e trabalhando muito mais". Gaules cuidava da área voltada a informática e conseguiu boas parcerias para torneios, equipes e jogadores, como um patrocínio da Samsung para a MIBR. Na expectativa de ser contratado em definitivo antes de 2010, Gaules era avisado: "Você só vai ser admitido depois de se formar", mas ele conta que "Depois de uns 6 ou 7 meses de estágio, eu falei que ou eles me contratavam ou eu saíria. Acabou que fui o primeiro funcionário a ser contratado sem o diploma".[1]

Gaules conta que a Samsung dava prêmios "a cada seis meses ou um ano para as pessoas que faziam a diferença na empresa" e Gaules foi um deles. Ele foi convidado pela empresa a ir à WCG 2010 acompanhar a delegação brasileira, que contava com Gabriel "FalleN" Toledo e outros pela compLexity Gaming. Lá, Gaules viu que o Brasil "ainda estava muito distante dos outros países", então decidiu deixar a empresa e retornar aos esports.[1]

Gaules abriu uma produtora com o objetivo de criar vídeos para times e marcas do mercado brasileiro. Ele comandou o projeto da Mandic e iniciou a Seleção Brasileira de Games (SBG) em 2011; isso conseguiu "profissionalizar mais os times", segundo ele.[1]

"Mostramos que com assessoria, jornalista, fotógrafo, marketing, comercial, atendimento e outras funções dentro de um time, você conseguiria fazer algo com mais retorno para as marcas que estavam investindo. E isso foi replicado".[1]

Outros projetos de Gaules também começaram a surgir, como a Brazil Gaming League, a Agência X5 e a Mega Arena X5.[1]

"Eu participei ativamente de todas essas frentes. Como jogador, treinador, gerente, dono de time, organizador de evento, transmissão. Eu consegui uma bagagem que me fez entender de todos os cenários possíveis, pois eu participei da criação, onde é mais difícil."[1]

2017–2018: depressão severa, começo de carreira como streamer e recuperação

Em 2017, Gaules começou a se afastar ds empresas, pois não queria mais "ser dependente das outras pessoas". Ele escolheu fazer de um projeto em uma agência para assessorar times, eventos e jogadores, mas conta que não se encontrou dentro da agência, o que fez a situação piorar. Gaules foi diagnosticado com depressão severa, e ele "se viu sem nada": "Foi quando eu quebrei. Acabei fazendo escolhas erradas em questão de investimento. Eu estava literalmente quebrado [...] investi em coisas que não deram certo". Em dezembro de 2017, ele fez uma tentativa de suicídio.[1]

"Eu parei e pensei que nem aquilo [o suicídio] eu consegui fazer, então significava que tinha alguma coisa muito grande por vir".[1]

"Foi aí que eu resolvi transformar essa situação. Eu não tinha mais sócio, namorada, emprego, dinheiro no banco e nem lugar para morar. Foi aí que descobri que eu tinha construído uma história que não tinha preço."[1]

Gaules alugou um apartamento sem ter garantias e, com seu computador e sua webcam, Gaules recorreu a seus amigos na antiga época dos esports para pedir ajuda. Ele disse que apenas os jogadores Mee, Apoka, vip e Crash lhe ajudaram. Gaules "precisava de ajuda para comer, viver e ter uma tranquilidade de 2 ou 3 meses para [se] reerguer".[1]

Em 2018, com o apoio da velha equipe da g3x, Gaules começou a fazer transmissões na Twitch, decidindo "streamar como quem vai morrer no dia seguinte". Gaules "se reinventou e renasceu ao lado dos novos e velhos fãs", que são chamados de "tribo" por ele.[1] Ele já fazia vídeos para o YouTube, mas decidiu fazer transmissões pois "era a única coisa que eu via na minha mente que eu conseguiria fazer." Ele disse que seguir este caminho foi "natural".[2]

"Eu vi que [a Twitch] era um ambiente que a maioria queria status, fama e dinheiro. E eu estava ali só porque eu não queria mais passar fome, não queria depender de ninguém e queria fazer as pessoas se sentirem melhores. Para mim, era uma grande terapia".[1]

Gaules começou a transmitir para poucas pessoas, "sem parceria, sem conta verificada e sem nada". Ele conta que, mesmo com a ajuda de seus fãs, aquilo não era suficiente. Gaules pediu "ajuda para ir ao psiquiatra, pagar o aluguel, comprar remédios, pagar a internet [...]" e conta que sempre foi sincero sobre o que estava fazendo com o dinheiro recebido. Ele dobrou a quantidade de dinheiro no mês seguinte, mas isso ainda não era suficiente. Gaules questionou se "desistia ali" ou se "via aquilo pelo lado positivo" e continuava, e decidiu continuar.[1]

Com o crescimento lento de seu canal, Gaules foi criticado por alguns. Ele conta que uma pessoa disse que Gaules estava "passando vergonha" e "mendingando na Internet", mas Gaules disse que "essas pessoas que estavam rindo de mim iriam rir comigo".[1]

"Todo esse lance da tribo e das coisas que aconteceram criaram essa comunidade, que para mim é minha família. Há dois anos eu me afastei da minha família por várias questões e hoje vejo como é fácil ter empatia pela sua mãe e pelo seu pai. Difícil é ter empatia com pessoas que você não conhece e eu decidi ter empatia com essas. Eles acabaram virando minha família e hoje eu tenho a maior família do mundo."[1]

Até 25 de outubro de 2018, data da publicação de uma entrevista com Gaules no ESPN, ele ainda tratava a depressão, mas relatava também que não tinha mais sintomas. Ele disse que a cura foi "a tribo".[1]

"Os assuntos que a gente trata dentro da tribo são pesados. Falamos de abuso, depressão, preconceito e crises. O que eu mais escuto é pessoas falando que a tribo salvou elas da depressão, que eles conseguiram um emprego, a mulher ou o homem que desejavam. Eles conseguiram felicidade".[1]

"A tribo salvou não só a minha vida, mas salva vidas diariamente".[1]

Reconhecimento e popularidade como streamer

A ESPN disse que ele era "o maior fenômeno da Twitch brasileira em 2018".[1] Em 2019, era o único brasileiro no top 10 dos streamers mais assistidos da Twitch,[3] estando na sétima posição.[4] Foi o 88.º streamer que mais faturou no ano, com 91 mil dólares.[5] Em maio, junho e novembro de 2020, foi o streamer mais assistido do mundo na plataforma.[6] Até outubro de 2020, era o streamer brasileiro mais assistido do ano,[7] e atingiu 2 milhões de seguidores na Twitch, no dia 28 do mesmo mês.[8] O Globo Esporte disse em novembro de 2020 que ele era "um dos principais nomes das transmissões de streaming do Brasil, sobretudo de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO)."[6] De acordo com o TechTudo, Gaules foi um destaque brasileiro para o esports em 2020 com seu sucesso na Twitch, notando que ele transmitiu torneios de CS:GO e de jogos variados, como Among Us e FIFA 21.[9] O Globo Esporte colocou Gaules em sua lista dos "dez streamers brasileiros que se destacaram em 2020", dizendo que ele "foi o fenômeno do ano e isso é incontestável."[10] Foi o segundo streamer mais assistido de 2020, atrás apenas de xQc.[11]

Filantropia

Em abril de 2020, Gaules doou 156 mil reais e arrecadou outros 60 mil para combater o COVID-19. A doação foi feita à Central Única das Favelas. O número é uma homenagem a um recorde de Gaules na semana passada à doação, onde mais de 156 mil espectadores simultâneos acompanharam sua transmissão.[12] No mês seguinte, participou de um projeto do Greenpeace, chamando a atenção para o Dia Internacional da Biodiversidade e ao desmatamento na Amazônia. No dia 22 de setembro, ele doou mil reais ao Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai SOS Pantanal, uma organização não governamental sem fins lucrativos sediada em Campo Grande com o objetivo de promover impactos positivos para a conservação e desenvolvimento sustentável do bioma. Ao postar tal fato em seu Twitter, Gaules notou que algumas pessoas se incomodaram com a "ostentação", o que incentivou ele a aumentar o valor da doação, totalizando 31 mil reais.[13] Na manhã do dia 15 de janeiro de 2021, arrecadou, em duas horas, através de suas transmissões, 16 mil reais para o projeto Mais Amor Manaus, que tem como objetivo ajudar a situação dos hospitais sobrecarregados na cidade devido à alta de casos de COVID-19. Ele dobrou a doação, totalizando 32 mil.[14]

Prêmios e indicações

Ano Organização Recipiente(s) Categoria Resultado Ref.
2019 Prêmio eSports Brasil Gaules Personalidade do Ano Indicado [15]
Melhor Streamer do Ano Indicado
2020 Esports Awards Streamer do Ano Indicado [16][17]
Prêmio eSports Brasil Personalidade do Ano Venceu [18][19]
Melhor Streamer do Ano Venceu [18][20]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac «Criado na resiliência, curado pela tribo: a história de Gaules». ESPN.com. 25 de outubro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  2. Bravo, Guilherme. «Entrevista com Gaules – "Não é agradável o Brasil inteiro falar que você é azarado" | Cobertura BGS 2019». Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  3. «CS:GO: Gaules é único brasileiro no top 10 dos streamers mais assistidos do ano». Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  4. «Com 44 milhões de horas assistidas, brasileiro Gaules foi o 7º maior streamer em 2019; Confira números». ESPN.com. 29 de dezembro de 2019. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  5. Braz, Julia (23 de janeiro de 2020). «Twitch revela os streamers que mais faturaram em 2019 e o resultado é assustador». Combo Infinito. Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  6. a b Carbone, Filipe (7 de dezembro de 2020). «CS:GO: Gaules é o streamer mais assistido do mundo na Twitch em novembro». Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  7. «Gaules é streamer mais popular do Brasil na Twitch nos três primeiros trimestres de 2020». Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  8. «Gaules chega a 2 milhões de seguidores na Twitch». Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  9. «Sete vezes em que o Brasil foi destaque nos esports em 2020». TechTudo. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  10. «Gaules, Nobru... dez streamers brasileiros que se destacaram em 2020». Globo Esporte. Consultado em 9 de janeiro de 2021 
  11. «Gaules foi o segundo streamer mais assistido do mundo em 2020». Globo Esporte. 11 de janeiro de 2021. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  12. «CS:GO: Gaules doa R$ 156 mil e arrecada outros R$ 60 mil para combater coronavírus». Globo Esporte. 9 de abril de 2020. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  13. «Gaules doa R$ 31 mil para ONG que colabora na preservação do Pantanal». Globo Esporte. 23 de setembro de 2020. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  14. «Gaules doa R$ 32 mil para ação beneficente que combate crise sanitária em Manaus». ESPN.com. 15 de janeiro de 2021. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  15. Deolindo, Breno (20 de dezembro de 2019). «Confira os vencedores do Prêmio eSports Brasil 2019». The Enemy. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  16. «Esports Awards 2020: Gaules é indicado à categoria streamer do ano». Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  17. Pereira, Bruno (22 de novembro de 2020). «Confira os vencedores do Esports Awards 2020». The Enemy. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  18. a b Pereira, Bruno (9 de dezembro de 2020). «Gaules vence prêmios de Melhor Streamer e Personalidade do Ano». The Enemy. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  19. Alexandre "Gaules" vence na categoria Personalidade do Prêmio eSports Brasil 2020. Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  20. Alexandre "Gaules" vence na categoria Melhor Streamer do Prêmio eSports Brasil 2020. Globo Esporte. Consultado em 6 de janeiro de 2021 

Ligações externas