Variantes do SARS-CoV-2: diferenças entre revisões
Fiz um ajuste geral, mas ainda é necessário melhorar mais para se encaixar nos padrões da Wikipédia. |
Melhoramento do conceito. |
||
Linha 3: | Linha 3: | ||
{{Pandemia de COVID-19 menu lateral|expanded=Problemas}} |
{{Pandemia de COVID-19 menu lateral|expanded=Problemas}} |
||
Conforme o [[Centros de Controle e Prevenção de Doenças]] (CDC), dos Estados Unidos, não há um conceito consolidado na comunidade científica para definir ou distinguir "[[Variante (biologia)|variante]]", "[[Estirpe|cepa]]" e "[[linhagem]]", sendo usados indistintamente também no contexto da [[pandemia de COVID-19]].<ref>{{citar web|título=Implications of the Emerging SARS-CoV-2 Variant VOC 202012/01|autor =<!--not stated--> |website=US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) |data=29 de dezembro de 2020|url= https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/scientific-brief-emerging-variant.html|urlmorta=usurped|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210122060907/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/scientific-brief-emerging-variant.html|arquivodata=22 de janeiro de 2021}}</ref> Ainda assim, conforme o [[Instituto Butantan]], do Brasil, a mutação predominante no mundo em abril de 2021 se chamava D614G.<ref name=":8">{{Citar web |ultimo=Cruz |primeiro=Elaine Patricia |url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-04/butantan-confirma-tres-novas-variantes-do-coronavirus-em-sao-paulo |titulo=Butantan confirma três novas variantes do coronavírus em São Paulo |data=2021-04-27 |acessodata=2021-04-29 |publicado=Agência Brasil |local=São Paulo}}</ref> Essa mutação é comum às linhagens B.1.1.28 e B.1.1.33.<ref name=":8" /> Da primeira linhagem se originaram as variantes [[Linhagem P.1|P.1]] e P.2 (com detecção inicial associada à [[transmissão comunitária]] no [[Pandemia de COVID-19 no Brasil|Brasil]]), enquanto que a variante N.9 tem origem na segunda linhagem mencionada.<ref name=":8" /> Há ainda as linhagens [[B.1.1.7]], [[B.1.351]] e B.1.318 associadas a detecções iniciais da transmissão comunitária no [[Pandemia de COVID-19 no Reino Unido|Reino Unido]], na [[Pandemia de COVID-19 na África do Sul|África do Sul]] e [[Pandemia de COVID-19 na Suíça|Suíça]] respectivamente.<ref name=":8" /> |
As '''Variantes do SARS-CoV-2''' são um conjunto de versões diferentes do agente infeccioso [[SARS-CoV-2]] do [[grupo taxonômico]] do [[Coronavírus]]. Conforme o [[Centros de Controle e Prevenção de Doenças|Centro de Controle e Prevenção de Doenças]] (CDC), dos [[Estados Unidos]], não há um conceito consolidado na comunidade científica para definir ou distinguir "[[Variante (biologia)|variante]]", "[[Estirpe|cepa]]" e "[[linhagem]]", sendo usados indistintamente também no contexto da [[pandemia de COVID-19]].<ref>{{citar web|título=Implications of the Emerging SARS-CoV-2 Variant VOC 202012/01|autor =<!--not stated--> |website=US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) |data=29 de dezembro de 2020|url= https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/scientific-brief-emerging-variant.html|urlmorta=usurped|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210122060907/https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/scientific-brief-emerging-variant.html|arquivodata=22 de janeiro de 2021}}</ref> Ainda assim, conforme o [[Instituto Butantan]], do Brasil, a mutação predominante no mundo em abril de 2021 se chamava D614G.<ref name=":8">{{Citar web |ultimo=Cruz |primeiro=Elaine Patricia |url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-04/butantan-confirma-tres-novas-variantes-do-coronavirus-em-sao-paulo |titulo=Butantan confirma três novas variantes do coronavírus em São Paulo |data=2021-04-27 |acessodata=2021-04-29 |publicado=Agência Brasil |local=São Paulo}}</ref> Essa mutação é comum às linhagens B.1.1.28 e B.1.1.33.<ref name=":8" /> Da primeira linhagem se originaram as variantes [[Linhagem P.1|P.1]] e P.2 (com detecção inicial associada à [[transmissão comunitária]] no [[Pandemia de COVID-19 no Brasil|Brasil]]), enquanto que a variante N.9 tem origem na segunda linhagem mencionada.<ref name=":8" /> Há ainda as linhagens [[B.1.1.7]], [[B.1.351]] e B.1.318 associadas a detecções iniciais da transmissão comunitária no [[Pandemia de COVID-19 no Reino Unido|Reino Unido]], na [[Pandemia de COVID-19 na África do Sul|África do Sul]] e [[Pandemia de COVID-19 na Suíça|Suíça]] respectivamente.<ref name=":8" /> |
||
Devido à capacidade transmissão alta e adoecimento severo, B.1.1.7, B.1.351 e P.1 foram classificadas internacionalmente como [[Variante (biologia)|variantes de preocupação]], enquanto B.1.427 e B.1.429 (ambas com detecção inicial associada à transmissão comunitária nos [[Pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos|Estados Unidos]]) eram variantes de interesse em meados de abril de 2021.<ref>{{Citar web |url=https://saude.abril.com.br/medicina/brasil-um-possivel-celeiro-de-novas-variantes-do-coronavirus/ |titulo=Brasil, um possível celeiro de novas variantes do coronavírus |acessodata=2021-04-29 |website=Veja Saúde |lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-detecta-mutacao-associada-variantes-de-preocupacao-no-pais |titulo=Fiocruz detecta mutação associada a variantes de preocupação no país |acessodata=2021-04-29 |website=Fiocruz |lingua=pt-br}}</ref> |
Devido à capacidade transmissão alta e adoecimento severo, B.1.1.7, B.1.351 e P.1 foram classificadas internacionalmente como [[Variante (biologia)|variantes de preocupação]], enquanto B.1.427 e B.1.429 (ambas com detecção inicial associada à transmissão comunitária nos [[Pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos|Estados Unidos]]) eram variantes de interesse em meados de abril de 2021.<ref>{{Citar web |url=https://saude.abril.com.br/medicina/brasil-um-possivel-celeiro-de-novas-variantes-do-coronavirus/ |titulo=Brasil, um possível celeiro de novas variantes do coronavírus |acessodata=2021-04-29 |website=Veja Saúde |lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-detecta-mutacao-associada-variantes-de-preocupacao-no-pais |titulo=Fiocruz detecta mutação associada a variantes de preocupação no país |acessodata=2021-04-29 |website=Fiocruz |lingua=pt-br}}</ref> |
Revisão das 00h36min de 30 de abril de 2021
Parte de uma série sobre a |
Pandemia de COVID-19 |
---|
|
|
Por continente
Lockdowns Quarentenas Por transportes Reações internacionais Estatísticas gerais |
|
Portal da COVID-19 |
As Variantes do SARS-CoV-2 são um conjunto de versões diferentes do agente infeccioso SARS-CoV-2 do grupo taxonômico do Coronavírus. Conforme o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, não há um conceito consolidado na comunidade científica para definir ou distinguir "variante", "cepa" e "linhagem", sendo usados indistintamente também no contexto da pandemia de COVID-19.[1] Ainda assim, conforme o Instituto Butantan, do Brasil, a mutação predominante no mundo em abril de 2021 se chamava D614G.[2] Essa mutação é comum às linhagens B.1.1.28 e B.1.1.33.[2] Da primeira linhagem se originaram as variantes P.1 e P.2 (com detecção inicial associada à transmissão comunitária no Brasil), enquanto que a variante N.9 tem origem na segunda linhagem mencionada.[2] Há ainda as linhagens B.1.1.7, B.1.351 e B.1.318 associadas a detecções iniciais da transmissão comunitária no Reino Unido, na África do Sul e Suíça respectivamente.[2]
Devido à capacidade transmissão alta e adoecimento severo, B.1.1.7, B.1.351 e P.1 foram classificadas internacionalmente como variantes de preocupação, enquanto B.1.427 e B.1.429 (ambas com detecção inicial associada à transmissão comunitária nos Estados Unidos) eram variantes de interesse em meados de abril de 2021.[3][4]
Para ser considerada uma variante importante para estudo, a variante deve ter alguma mudança que deixe-a mais agressiva ou mais infecciosa, ou em um terceiro caso mais raro, resistente às vacinas.[5] As variantes ocorrem devido às grandes taxas de reprodução assexuada do vírus, que possibilita que o material genético sofra mutações, seguindo os mecanismos evolutivos conhecidos.[6][7][8]
Variações virais
Variante Inglesa (B.1.1.7)
A variante B.1.1.7 foi uma variante identificada no Reino Unido em outubro de 2020.
A variante em questão apresenta um alto índice de transmissão e por isso foi amplamente estudada principalmente na Europa onde a variante é mais encontrada. As boas noticias sobre esta variante é mais transmissível porem nada que exceda o esperado , também não é mais letal e também não é resistente a vacinas.[9][10][11]
Variante Sul-Africana (501.V2)
A variante 501.V2 foi uma variante identificada na África do Sul em dezembro de 2020.
A variante chamou a atenção quando foi observado que esta variante estava infectando cada vez mais jovens sem comorbidades (o que não era o padrão de transmissão do vírus) e estava causando danos mais graves a este grupo de pessoas. A variante não é resistente a vacinação.[11][12]
Variante de Manaus - Brasileira (P.1)
A variante de P.1 identificada no inicio do ano de 2021, foi identificada em Manaus durante sua crise sanitária.
A variante de Manaus é mais agressiva e mais infecciosa, como a variante Sul-Africana, os casos da variante brasileira ataca principalmente jovens e pode causar um fenômeno interessante e mórbido, de jovens saudáveis de 20 anos sendo entubados em 5 dias após a infecção, o que é considerado extremamente fora dos padrões. Um estudo feito pelo instituto Butantã revelou que a variante não é resistente a vacinação, porém pode diminuir a eficiência das vacinas atuais, o que está sendo estudado.[11][13][14]
Variante Indiana (B.1.617)
A variante B.1.617 é a mais preocupante e recente até o momento, variante confirmada pela OMS com seu surgimento na Índia que também está sofrendo com uma crise sanitária, é mais infecciosa e mais letal. Além do mais, estudos recentes sugerem que o imunizante Covaxin criado na própria índia, não é eficiente contra esta variante. Outros imunizantes estão com testagem em curso e a OMS já confirmou que a variante está presente em pelo menos 17 países. O imunizante Covaxin não foi aprovado pela ANVISA para compra do Brasil pois foi considerado inseguro.[15][16][1]
Referências
- ↑ «Implications of the Emerging SARS-CoV-2 Variant VOC 202012/01». US Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 29 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2021
- ↑ a b c d Cruz, Elaine Patricia (27 de abril de 2021). «Butantan confirma três novas variantes do coronavírus em São Paulo». São Paulo: Agência Brasil. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Brasil, um possível celeiro de novas variantes do coronavírus». Veja Saúde. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Fiocruz detecta mutação associada a variantes de preocupação no país». Fiocruz. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Vacinas da Covid-19 versus variantes: tudo o que sabemos até agora». Veja Saúde. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Variantes do coronavírus: eram esperadas? São piores? Vacinas funcionarão?». www.uol.com.br. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «O que você precisa saber sobre as variantes da Covid-19». CNN Brasil. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Brasil, um possível celeiro de novas variantes do coronavírus». Veja Saúde. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Covid-19: variante encontrada no Reino Unido chegou a outros países». VEJA. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Covid: Nations impose UK travel bans over new variant». BBC News (em inglês). 20 de dezembro de 2020. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ a b c CDC (11 de fevereiro de 2020). «Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Fink, Sheri (18 de dezembro de 2020). «South Africa announces a new coronavirus variant.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Newey, Sarah (12 de janeiro de 2021). «Third concerning coronavirus variant should be a 'wake up call' to the world, experts warn». The Telegraph (em inglês). ISSN 0307-1235. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Sabino, Ester C.; Buss, Lewis F.; Carvalho, Maria P. S.; Prete, Carlos A.; Crispim, Myuki A. E.; Fraiji, Nelson A.; Pereira, Rafael H. M.; Parag, Kris V.; Peixoto, Pedro da Silva (6 de fevereiro de 2021). «Resurgence of COVID-19 in Manaus, Brazil, despite high seroprevalence». The Lancet (em English) (10273): 452–455. ISSN 0140-6736. PMID 33515491. doi:10.1016/S0140-6736(21)00183-5. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ Digital, Olhar (28 de abril de 2021). «Variante indiana foi encontrada em pelo menos 17 países». Olhar Digital. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Presente em 17 países, variante indiana do coronavírus é mais contagiosa e resistente a vacinas – Jovem Pan». Presente em 17 países, variante indiana do coronavírus é mais contagiosa e resistente a vacinas – Jovem Pan. 28 de abril de 2021. Consultado em 29 de abril de 2021