No Paiz das Amazonas: diferenças entre revisões
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'''''No Paiz das Amazonas'''''{{efn|{{notalingua|tema=Atualmente, a grafia correta seria '''''No País das Amazonas'''''}}}} é um [[documentário]] [[filme mudo|mudo]] brasileiro de 1923, dirigido por [[Silvino Santos]]. Em 15 de março de 2017, a [[Associação Brasileira de Críticos de Cinema]] o elegeu como o 71.º [[Lista dos 100 melhores documentários brasileiros segundo a ABRACCINE|melhor documentário brasileiro de todos os tempos]]. É o filme mais antigo contido na lista.<ref>{{Citar web |url=https://abraccine.org/2017/03/15/abraccine-elege-cabra-marcado-para-morrer-como-o-melhor-documentario-do-cinema-nacional/ |titulo=ABRACCINE elege "Cabra Marcado para Morrer" como o melhor documentário do cinema nacional |data=2017-03-15 |acessodata=2021-06-12 |website=[[Associação Brasileira de Críticos de Cinema]]}}. A fonte afirma que o trabalho mais antigo contido é ''São Paulo: A Symphonia da Metropole'', de 1929, mas isto é um erro, já que ''No Paiz dos Amazonas'' é de 1923. Na verdade, ''São Paulo'' é o segundo trabalho mais antigo contido.</ref> |
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== Antecedentes e produção == |
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O imigrante português [[Silvino Santos]] chegou ao Brasil em 1899, aos 13 anos. Foi um dos primeiros cineastas a filmar a região amazônica, ao lado do major [[Luiz Thomaz Reis]] (1878-1940). Após atuar como cinegrafista e fotógrafo, Santos conheceu o comendador [[Joaquim Gonçalves Araújo]] em 1920, que trabalhava com borracha. Araújo contrata-o para fazer um documentário sobre o desenvolvimento econômico no norte do Brasil, tornando-se produtor executivo, com a expectativa de promover seus negócios com a exibição do filme na [[Exposição Internacional do Centenário da Independência]], realizada no [[Rio de Janeiro]] entre 1922 e 1923. Ele também financia o filme. As filmagens se concentraram nos estados de [[Amazonas]], [[Acre]] e [[Rondônia]] apresentando "um inventário da natureza, da cultura e da economia do norte brasileiro." Os intertítulos são escritos pelo filho de Araújo, Agesilau, que, apesar de não assumir a função, aparece nos créditos como diretor.<ref name="ic">{{Citar web |url=http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra70176/no-paiz-das-amazonas |titulo=No Paiz das Amazonas |acessodata=2021-06-20 |website=Enciclopédia Itaú Cultural}}</ref> |
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*[https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra70176/no-paiz-das-amazonas ''No País das Amazonas''] no [[Itaú Cultural]] |
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[[Categoria:Filmes do Brasil de 1923]] |
[[Categoria:Filmes do Brasil de 1923]] |
Revisão das 02h07min de 20 de junho de 2021
No Paiz das Amazonas | |
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Brasil 1923 • p&b • 127 min | |
Gênero | documentário |
Direção | Silvino Santos |
Produção executiva | Joaquim Gonçalves Araújo |
Idioma | português |
No Paiz das Amazonas[a] é um documentário mudo brasileiro de 1923, dirigido por Silvino Santos. Em 15 de março de 2017, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema o elegeu como o 71.º melhor documentário brasileiro de todos os tempos. É o filme mais antigo contido na lista.[1]
Antecedentes e produção
O imigrante português Silvino Santos chegou ao Brasil em 1899, aos 13 anos. Foi um dos primeiros cineastas a filmar a região amazônica, ao lado do major Luiz Thomaz Reis (1878-1940). Após atuar como cinegrafista e fotógrafo, Santos conheceu o comendador Joaquim Gonçalves Araújo em 1920, que trabalhava com borracha. Araújo contrata-o para fazer um documentário sobre o desenvolvimento econômico no norte do Brasil, tornando-se produtor executivo, com a expectativa de promover seus negócios com a exibição do filme na Exposição Internacional do Centenário da Independência, realizada no Rio de Janeiro entre 1922 e 1923. Ele também financia o filme. As filmagens se concentraram nos estados de Amazonas, Acre e Rondônia apresentando "um inventário da natureza, da cultura e da economia do norte brasileiro." Os intertítulos são escritos pelo filho de Araújo, Agesilau, que, apesar de não assumir a função, aparece nos créditos como diretor.[2]
Notas
Referências
- ↑ «ABRACCINE elege "Cabra Marcado para Morrer" como o melhor documentário do cinema nacional». Associação Brasileira de Críticos de Cinema. 15 de março de 2017. Consultado em 12 de junho de 2021. A fonte afirma que o trabalho mais antigo contido é São Paulo: A Symphonia da Metropole, de 1929, mas isto é um erro, já que No Paiz dos Amazonas é de 1923. Na verdade, São Paulo é o segundo trabalho mais antigo contido.
- ↑ «No Paiz das Amazonas». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 20 de junho de 2021