Triângulo negro: diferenças entre revisões
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=== Sem-teto, alcoólatras e nômades === |
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Durante o período de dominação nazista, mais de 12 mil pessoas consideradas como sendo ''arbeitsscheu'' (Impróprias para a vida comunitária), em sua ampla maioria mendigos, alcoólatras, nômades e pessoas sem residência fixa, foram mandadas para campos de concentração com fins trabalhistas. Apesar de inicialmente não haver uma lógica de extermínio direcionada a essa população, a maioria acabava morrendo devido as condições insalubres dos campos e também eram submetidos à processos de esterilização<ref name=":1">{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20080604015908/http://www.chgs.umn.edu/histories/documentary/hadamar/asocials.html |titulo=The unsettled, "asocials" : Center for Holocaust & Genocide Studies : University of Minnesota |data=2008-06-04 |acessodata=2021-06-13 |website=web.archive.org}}</ref> |
Durante o período de dominação nazista, mais de 12 mil pessoas consideradas como sendo ''arbeitsscheu'' (Impróprias para a vida comunitária), em sua ampla maioria mendigos, alcoólatras, nômades e pessoas sem residência fixa, foram mandadas para campos de concentração com fins trabalhistas. Apesar de inicialmente não haver uma lógica de extermínio direcionada a essa população, a maioria acabava morrendo devido as condições insalubres dos campos e também eram submetidos à processos de esterilização<ref name=":1">{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20080604015908/http://www.chgs.umn.edu/histories/documentary/hadamar/asocials.html |titulo=The unsettled, "asocials" : Center for Holocaust & Genocide Studies : University of Minnesota |data=2008-06-04 |acessodata=2021-06-13 |website=web.archive.org}}</ref> |
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=== Prostitutas === |
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Os Nazistas, a principio também consideravam as mulheres prostitutas como sendo impróprias para a vida comunitária, o que acarretou em prisões e esterilizações forçadas. Apesar disso, a prostituição em si era legalizada e as prostitutas arianas não sofriam as mesmas punições.<ref name=":1" /> |
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== Controvérsia sob o uso por lésbicas == |
== Controvérsia sob o uso por lésbicas == |
Revisão das 11h14min de 27 de agosto de 2021
O triângulo preto invertido era um dos Triângulos do Holocausto na Alemanha Nazi, na visão corporativa do nazismo, todos deveriam manter uma postura alinhada às vontades do Führer, e desvios sociais aparentemente simples eram considerados erros mortais. Entre os considerados “desalinhados” ou “antissociais”, estavam as lésbicas e as mulheres que não se opuseram aos seus maridos.
Entre elas, estavam as feministas, as grevistas, alcóolatras, deficientes e as militantes políticas, que recebiam a marca do triângulo negro. Havia também a junção de um desses polígonos pretos com um amarelo, para arianos que se casaram com judias.
Foi também usado, em menor escala, para identificar alcoólatras, sem-teto, mendigos, nômades, prostitutas, mulheres adulteras e para arianos que mantinham relações sexuais com judeus[1]
Uso
Sem-teto, alcoólatras e nômades
Durante o período de dominação nazista, mais de 12 mil pessoas consideradas como sendo arbeitsscheu (Impróprias para a vida comunitária), em sua ampla maioria mendigos, alcoólatras, nômades e pessoas sem residência fixa, foram mandadas para campos de concentração com fins trabalhistas. Apesar de inicialmente não haver uma lógica de extermínio direcionada a essa população, a maioria acabava morrendo devido as condições insalubres dos campos e também eram submetidos à processos de esterilização[2]
Controvérsia sob o uso por lésbicas
Durante os anos 70 e 80, grupos lésbicos causaram polêmica ao reinvindicar o uso do Simbolo do Triângulo Negro como sendo parte da história lésbica, alegando que mulheres lésbicas também eram sistematicamente perseguidas pelos Nazistas.
O uso foi duramente criticado e questionado sob o fundamento de que o comportamento sexual lésbico não foi criminalizado nos termos do parágrafo 175 do Código Penal Alemão (O que descartava a argumentação de opressão direcionada), apenas a homossexualidade masculina e também pelo fato de não existir nenhum registro oficial apontando para o triângulo preto ter sido imposto a lésbicas pelo simples fato delas serem lésbicas.[3]
Nos arquivos do Ravensbrück (Campo de concentração direcionado a mulheres) é sabido de 4 casos de mulheres com uma observação adicional em seus registros de serem lésbicas, apesar disso nenhuma das 4 foi presas por serem lésbicas: Duas foram perseguidas por motivos políticos e duas por serem judias.[3]
No Arquivo do Estado, em Berlim, é exposto que em todo o período nazista, um total de 8 mulheres foram denunciadas (Por parentes e vizinhos, não pelo estado) por praticas lésbicas, todas as denuncias foram rejeitadas pela justiça nazista.[4]
Ver também
Referências
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- ↑ «The unsettled, "asocials" : Center for Holocaust & Genocide Studies : University of Minnesota». web.archive.org. 4 de junho de 2008. Consultado em 13 de junho de 2021
- ↑ a b Schoppmann, Claudia (1991). Nationalsozialistische Sexualpolitik und weibliche Homosexualität. Col: Frauen in Geschichte und Gesellschaft. Pfaffenweiler: Centaurus
- ↑ Redação (29 de dezembro de 2019). «A estranha indiferença do nazismo com as lésbicas». Aventuras na História. Consultado em 13 de junho de 2021