Cher: diferenças entre revisões

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* Elijah Blue Allman
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* {{citar jornal|último =Kirk|primeiro =Kamala|url=http://www.eonline.com/shows/house_of_dvf/news/598992/the-9-biggest-divas-in-the-history-of-forever|título=The 9 Biggest Divas in the History of Forever|publicado=E!|data=18 de novembro de 2014|acessodata=18 de janeiro de 2016}}</ref> ela é considerada uma das primeiras e mais significativas representantes da autonomia feminina em uma indústria dominada por homens.
* {{citar jornal|último =Kirk|primeiro =Kamala|url=http://www.eonline.com/shows/house_of_dvf/news/598992/the-9-biggest-divas-in-the-history-of-forever|título=The 9 Biggest Divas in the History of Forever|publicado=E!|data=18 de novembro de 2014|acessodata=18 de janeiro de 2016}}</ref> ela é considerada uma das primeiras e mais significativas representantes da autonomia feminina em uma indústria dominada por homens.


Cher ascendeu à fama como parte da dupla de ''[[folk rock]]'' [[Sonny & Cher]], formada com seu então marido [[Sonny Bono]] em 1965, popularizando uma sonoridade própria que rivalizou com as principais correntes musicais da década de 1960, a [[Invasão Britânica]] e o [[Motown Records|Motown Sound]]. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se como cantora solo por meio de sucessos como "[[Bang Bang (My Baby Shot Me Down)]]", "[[Gypsys, Tramps & Thieves (canção)|Gypsys, Tramps & Thieves]]", "[[Half-Breed (canção)|Half-Breed]]" e "[[Dark Lady (canção)|Dark Lady]]", canções que lidam com temas raramente abordados na [[música popular]] americana como o [[racismo]] e a [[gravidez na adolescência]]. Cher alcançou notoriedade como apresentadora de televisão na década de 1970, estrelando uma série de atrações no horário nobre das redes [[CBS]] e [[ABC Studios|ABC]], entre elas ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour]]'' e ''[[The Cher Show|Cher]]''. Dona de um extravagante senso de estilo, lançou tendências de moda graças à sua constante exposição na televisão. Após se divorciar de Sonny em 1975, Cher experimentou com vários estilos musicais, incluindo [[disco music|música ''disco'']] e [[New wave (música)|''new wave'']], e quebrou recordes de público com seu espetáculo fixo em Las Vegas.
Cher é ganhadora de um [[Óscar|Oscar]], um [[GRAMMY Awards|Grammy]], um [[Prêmios Emmy|Emmy]], três [[Golden Globe Awards|Globos de Ouro]] e um [[Festival de Cannes|Cannes]], entre vários outros prêmios.<ref name="Recorde prêmios">{{Citar web|url=http://jornaldeangola.sapo.ao/24/0/cher_faz_lembrar_michael_jackson|título=Cher faz lembrar Michael Jackson|obra=[[Jornal de Angola]]|publicado=SAPO|data=12 de setembro de 2011|acessodata=13 de janeiro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025539/http://jornaldeangola.sapo.ao/24/0/cher_faz_lembrar_michael_jackson|arquivodata=5 de Novembro de 2012|urlmorta=yes}}</ref> Reconhecida como uma das [[Lista de recordistas de vendas de discos|artistas mais bem-sucedidas da história]], ela vendeu mais de 100 milhões de discos em carreira solo e 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher.<ref name="100 milhões de álbuns" /> Cher é a única artista a ter alcançado o primeiro lugar nas paradas da ''[[Billboard]]'' em seis décadas consecutivas, dos anos 1960 até os anos 2010.


No início da década de 1980, Cher estreou na ''Broadway'' e foi indicada ao [[Oscar de melhor atriz coadjuvante]] pelo filme ''[[Silkwood]]''. Nos anos seguintes, estrelou filmes de sucesso como ''[[Mask (filme)|Mask]]'', ''[[The Witches of Eastwick]]'', ''[[Mermaids]]'' e ''[[Moonstruck]]'', pelo qual ganhou o [[Oscar de melhor atriz]] em 1988. Simultaneamente, reinventou-se como cantora de ''rock'', lançando uma série de álbuns multi-platinados e canções de sucessos como "[[I Found Someone]]" e "[[If I Could Turn Back Time]]". Na década de 1990, Cher estreou como diretora de cinema em ''[[If These Walls Could Talk]]'' e lançou a canção mais bem-sucedida de sua carreira, "[[Believe (canção de Cher)|Believe]]", responsável por popularizar o uso do [[Auto-Tune]] (também conhecido como "efeito Cher") na música pop. Nos anos 2000, embarcou na bem-sucedida [[Living Proof: The Farewell Tour]] e assinou um contrato de 180 milhões de dólares para se apresentar por três anos no [[Caesars Palace]], em Las Vegas. A década de 2010 viu sua estreia no cinema [[Filme musical|musical]] com os filmes ''[[Burlesque]]'' e ''[[Mamma Mia! Here We Go Again]]''. Seus mais recentes álbuns de estúdio, ''[[Closer to the Truth]]'' (2013) e ''[[Dancing Queen (álbum)|Dancing Queen]]'' (2018), estrearam em terceiro lugar na [[Billboard 200|''Billboard'' 200]].
Cher ascendeu à fama como parte da dupla de [[folk rock]] [[Sonny & Cher]], formada com o marido [[Sonny Bono]] em 1965, popularizando uma sonoridade própria que rivalizou com as principais correntes musicais da década de 1960, a [[Invasão Britânica]] e o [[Motown Records|Motown Sound]]. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se como cantora solo por meio de sucessos como "[[Bang Bang (My Baby Shot Me Down)]]", "[[Gypsys, Tramps & Thieves (canção)|Gypsys, Tramps & Thieves]]", "[[Half-Breed (canção)|Half-Breed]]" e "[[Dark Lady (canção)|Dark Lady]]", canções que lidam com temas raramente abordados na [[música popular]] americana como o [[racismo]] e a [[gravidez na adolescência]].


Reconhecida como uma das [[Lista de recordistas de vendas de discos|artistas mais bem-sucedidas da história]], ela vendeu mais de 100 milhões de gravações em carreira solo e 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher. Suas angarições incluem um [[Grammy Award|Grammy]], um [[Emmy Award|Emmy]], um [[Academy Award|Oscar]], um [[Festival de Cannes|Cannes]], três [[Globos de Ouro|Globos de Ouro]] e o [[Billboard Icon Award|prêmio Ícone da ''Billboard'']], entre vários outros prêmios. Ela única artista a ter alcançado o primeiro lugar nas paradas da ''[[Billboard]]'' em seis décadas consecutivas, dos anos 1960 até os anos 2010. Além da música e atuação, Cher é conhecida por suas opiniões políticas, presença nas redes sociais, esforços filantrópicos e ativismo em causas sociais.
Cher alcançou notoriedade como apresentadora de televisão na década de 1970, estrelando uma série de atrações no horário nobre das redes [[CBS]] e [[ABC Studios|ABC]], entre elas ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour]]'' e ''[[The Cher Show|Cher]]''. Dona de um extravagante senso de estilo, lançou tendências de moda graças à sua constante exposição na televisão. Após se divorciar de Sonny em 1975, Cher experimentou com vários estilos musicais, incluindo [[disco music]] e [[New wave (música)|new wave]], e quebrou recordes de público com seu espetáculo fixo em Las Vegas.

No início da década de 1980, Cher estreou na Broadway e foi indicada ao [[Oscar de melhor atriz coadjuvante]] pelo filme ''[[Silkwood|Silkwood — O Retrato de uma Coragem]]''. Nos anos seguintes, estrelou filmes de sucesso como ''[[Mask (filme)|Marcas do Destino]]'', ''[[As Bruxas de Eastwick]]'', ''[[Mermaids|Minha Mãe É uma Sereia]]'' e ''[[Moonstruck|Feitiço da Lua]]'', pelo qual ganhou o [[Oscar de melhor atriz]] em 1988. Simultaneamente, reinventou-se como cantora de rock, lançando uma série de álbuns multi-platinados e canções de sucessos como "[[I Found Someone]]" e "[[If I Could Turn Back Time]]".

Na década de 1990, Cher estreou como diretora de cinema em ''[[If These Walls Could Talk|O Preço de uma Escolha]]'' e lançou a canção mais bem-sucedida de sua carreira, "[[Believe (canção de Cher)|Believe]]", responsável por popularizar o uso do [[Auto-Tune]] (também conhecido como "efeito Cher") na música pop. Na década de 2000, embarcou na bem-sucedida [[Living Proof: The Farewell Tour]] e assinou um contrato de 180 milhões de dólares para se apresentar por três anos no [[Caesars Palace]], em Las Vegas. A década de 2010 viu sua estreia no gênero cinematográfico [[Filme musical|musical]] com os filmes ''[[Burlesque]]'' e ''[[Mamma Mia! Here We Go Again|Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo]]''. Seu álbum mais recente, ''[[Dancing Queen (álbum)|Dancing Queen]]'' (2018), obteve a semana de estreia mais bem-sucedida do ano por uma artista feminina nos Estados Unidos.


== Origem e infância ==
== Origem e infância ==
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[[Imagem:Tower Records Sunset.jpg|thumb|direita|220px|A Sunset Strip, em [[Los Angeles]], foi palco das primeiras tentativas de Cher de entrar no ''show business''. Depois de sair de casa aos 16 anos, ela começou sua carreira dançando nos clubes da região]]
[[Imagem:Tower Records Sunset.jpg|thumb|direita|220px|A Sunset Strip, em [[Los Angeles]], foi palco das primeiras tentativas de Cher de entrar no ''show business''. Depois de sair de casa aos 16 anos, ela começou sua carreira dançando nos clubes da região]]


Cher deixou a escola e a casa da mãe aos 16 anos para morar em Los Angeles com uma amiga. Lá, ela teve aulas de atuação e passou por vários empregos para se sustentar. Ela chegou a dançar em pequenos clubes na Sunset Strip, em [[Hollywood]], se apresentando para artistas, empresários e agentes.<ref name="sonnyandcher1">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=23}}</ref> Segundo o biógrafo Connie Berman, "A jovem não hesitava em se aproximar de qualquer um que ela achava que pudesse ajudá-la a [...] fazer um novo contato ou obter testes". No final de 1962, ela conheceu [[Sonny Bono]], um assistente do produtor [[Phil Spector]] 11 anos mais velho.<ref name="sonnyandcher2">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=24}}</ref> Após sua amiga se mudar do apartamento que dividiam, ela passou a trabalhar como governanta na casa dele.<ref name="sonnyandcher3">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=27}}</ref> A relação dos dois cresceu rapidamente, e eles se tornaram amigos inseparáveis, comprometeram-se e casaram-se, informalmente, em outubro de 1964.<ref>{{harvnb|Barkan|2001|p=333}}</ref><ref>{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=148}}</ref> Sonny a apresentou a Spector, e ele a usou como [[vocal de apoio]] em algumas de suas produções clássicas, incluindo "You've Lost That Loving Feeling", dos [[The Righteous Brothers|Righteous Brothers]], e "[[Be My Baby]]", das [[The Ronettes|Ronettes]], além de ter produzido seu primeiro ''single'', "[[Ringo, I Love You]]", lançado sob o nome de Bonnie Jo Mason.<ref name="sonnyandcher3(2)">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=28}}</ref><ref>{{harvnb|Keeley|2000|p=29}}</ref><ref>{{harvnb|Cher|Coplon|1999|p=92}}</ref> Apesar do fracasso do último, ela estava obstinada a alcançar o estrelato e formou, em 1964, uma dupla com o marido, inicialmente chamada Caesar & Cleo, que lançou os ''singles'' malsucedidos "The Letter", "Do You Wanna Dance" e "Love Is Strange".<ref name="allmusicbio" />
Cher deixou a escola e a casa da mãe aos 16 anos para morar em Los Angeles com uma amiga. Lá, ela teve aulas de atuação e passou por vários empregos para se sustentar. Ela chegou a dançar em pequenos clubes na Sunset Strip, em [[Hollywood]], se apresentando para artistas, empresários e agentes.<ref name="sonnyandcher1">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=23}}</ref> Segundo o biógrafo Connie Berman, "A jovem não hesitava em se aproximar de qualquer um que ela achava que pudesse ajudá-la a [...] fazer um novo contato ou obter testes". No final de 1962, ela conheceu [[Sonny Bono]], um assistente do produtor [[Phil Spector]] 11 anos mais velho.<ref name="sonnyandcher2">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=24}}</ref> Após sua amiga se mudar do apartamento que dividiam, ela passou a trabalhar como governanta na casa dele.<ref name="sonnyandcher3">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=27}}</ref> A relação dos dois cresceu rapidamente, e eles se tornaram amigos inseparáveis, comprometeram-se e casaram-se, informalmente, em outubro de 1964.<ref>{{harvnb|Barkan|2001|p=333}}</ref><ref>{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=148}}</ref> Sonny a apresentou a Spector, e ele a usou como [[vocal de apoio|vocalista de apoio]] em algumas de suas produções clássicas, incluindo "You've Lost That Loving Feeling", dos [[The Righteous Brothers|Righteous Brothers]], e "[[Be My Baby]]", das [[The Ronettes|Ronettes]], além de ter produzido seu primeiro ''single'', "[[Ringo, I Love You]]", lançado sob o nome de Bonnie Jo Mason.<ref name="sonnyandcher3(2)">{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=28}}</ref><ref>{{harvnb|Keeley|2000|p=29}}</ref><ref>{{harvnb|Cher|Coplon|1999|p=92}}</ref> Apesar do fracasso do último, ela estava obstinada a alcançar o estrelato e formou, em 1964, uma dupla com o marido, inicialmente chamada Caesar & Cleo, que lançou os ''singles'' malsucedidos "The Letter", "Do You Wanna Dance" e "Love Is Strange".<ref name="allmusicbio" />


[[Imagem:Sonny-and-Cher.jpg|thumb|esquerda|220px|Cher e [[Sonny Bono]] nos estúdios da [[American Broadcasting Company|ABC]] em [[Londres]] (1966)]]
[[Imagem:Sonny-and-Cher.jpg|thumb|esquerda|220px|Cher e [[Sonny Bono]] nos estúdios da [[American Broadcasting Company|ABC]] em [[Londres]] (1966)]]


No final de 1964, Cher assinou um contrato com a gravadora [[Imperial Records]], e Sonny a acompanhou como seu produtor. O ''single'' "Dream Baby" (lançado sob o nome de '''Cherilyn''') conseguiu audiência em Los Angeles, tornando-se um ''[[Hit single|hit]]'' local.<ref name="allmusicbio" /> Suspeitando estar no caminho certo, ela lançou seu primeiro trabalho solo, ''[[All I Really Want to Do]]'' (1965), que foi descrito pela crítica como "um dos álbuns de ''[[Música folclórica|folk pop]]'' mais fortes da época".<ref name="allireally-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/all-i-really-want-to-do-r3777 |autor=Sendra, Tim |título=All I Really Want to Do - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=27 de julho de 2011}}</ref> O disco chegou ao Top 20 na parada dos mais vendidos da ''Billboard'' e permaneceu nela por seis meses.<ref name="allmusicbio" /> Seu [[versão cover|''cover'']] de "[[All I Really Want to Do (canção)|All I Really Want to Do]]", de [[Bob Dylan]], alcançou a posição de n° 15 no Hot 100.<ref name="encyclopediaofsound60s">{{harvnb|Hoffmann|2005|p=181}}</ref> Enquanto isso, a dupla [[Sonny & Cher]], como eles eram agora conhecidos, assinou com a Reprise Records e lançou seu primeiro ''single'', "[[Baby Don't Go]]". A canção se tornou um grande sucesso em Los Angeles, possibilitando a mudança do casal para uma gravadora maior, a [[Atco Records]].<ref name="allmusicbio">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/artist/cher-p3881/biography |título=Cher Biography |autor=Eder, Bruce |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref> ''[[Look at Us]]'', o primeiro álbum do duo, foi lançado no verão de 1965 e permaneceu na segunda posição da [[Billboard 200|''Billboard'' 200]] por cinco semanas.<ref name="lookatus">{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Chart Beat: Look at her |jornal=[[Billboard]] |volume=117 |numero=47 |lingua=inglês |data=27 de fevereiro de 1999 |paginas=88 |url=http://books.google.com.br/books?id=AQ4EAAAAMBAJ&pg=PA88&lpg |acessadoem=4 de setembro de 2011 }}</ref> Seu primeiro ''single'', "[[I Got You Babe]]", chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido simultaneamente, em agosto de 1965, e se tornou um ''hit'' internacional.<ref>{{Citar web |url=http://www.menziesera.com/number_1_hits/1965.shtml |título=No. 1 Hits 1965 |lingua=inglês |obra=The Menzies Era |autor=Thorogood, Peter |acessodata=4 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110826073808/http://www.menziesera.com/number_1_hits/1965.shtml |arquivodata=26 de Agosto de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> O relançamento de "Baby Don't Go" alcançou a oitava posição no [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]]. Vários outros ''hits'' menores se seguiram, incluindo "Just You", "But You're Mine", "[[What Now My Love]]" e "Little Man", até "[[The Beat Goes On]]" reestabelecer o duo no Top 10.<ref name="sonnyandcher-chartpositions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/v026m2.htm |título=Song artist 381 - Sonny & Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=4 de setembro de 2011}}</ref> Ao todo, a dupla registrou 11 ''hits'' no Top 40 da ''[[Billboard]]'', incluindo seis ''hits'' Top 10, e vendeu 80 milhões de álbuns e ''singles'' em todo o mundo.<ref name="vanityfairdec2010">{{Citar web |autor=Smith, Krista |url=http://www.vanityfair.com/hollywood/features/2010/12/cher-201012 |título=Forever Cher |lingua=inglês |publicado=[[Condé Nast Publications]] |obra=[[Vanity Fair (revista)|Vanity Fair]] |mes=dezembro |ano=2010 |acessodata=4 de agosto de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.virginmedia.com/music/pictures/toptens/60s-stars-where-are-they-now.php?ssid=10 |título=Then: Sonny and Cher |lingua=inglês |obra=Virgin Media |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref>
No final de 1964, Cher assinou um contrato com a gravadora [[Imperial Records]], e Sonny a acompanhou como seu produtor. O ''single'' "Dream Baby" (lançado sob o nome de '''Cherilyn''') conseguiu audiência em Los Angeles, tornando-se um ''[[Hit single|hit]]'' local.<ref name="allmusicbio" /> Suspeitando estar no caminho certo, ela lançou seu primeiro trabalho solo, ''[[All I Really Want to Do]]'' (1965), que foi descrito pela crítica como "um dos álbuns de ''[[Música folclórica|folk pop]]'' mais fortes da época".<ref name="allireally-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/all-i-really-want-to-do-r3777 |autor=Sendra, Tim |título=All I Really Want to Do - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=27 de julho de 2011}}</ref> O disco chegou ao 20º posto na parada dos mais vendidos da ''Billboard'' e permaneceu nela por seis meses.<ref name="allmusicbio" /> Seu [[versão cover|''cover'']] de "[[All I Really Want to Do (canção)|All I Really Want to Do]]", de [[Bob Dylan]], alcançou a posição de n° 15 no [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]].<ref name="Hot 100">{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/music/Cher/chart-history/HSI|título=Histórico de Cher na ''Billboard'' 100|obra=[[Billboard 100|''Billboard'' 100]]. [[Billboard]]|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="encyclopediaofsound60s">{{harvnb|Hoffmann|2005|p=181}}</ref> Enquanto isso, a dupla [[Sonny & Cher]], como eles eram agora conhecidos, assinou com a Reprise Records e lançou seu primeiro ''single'', "[[Baby Don't Go]]". A canção se tornou um grande sucesso em Los Angeles, possibilitando a mudança do casal para uma gravadora maior, a [[Atco Records]].<ref name="allmusicbio">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/artist/cher-p3881/biography |título=Cher Biography |autor=Eder, Bruce |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref> ''[[Look at Us]]'', o primeiro álbum do duo, foi liberado no verão de 1965 e permaneceu na segunda posição da [[Billboard 200|''Billboard'' 200]] por cinco semanas.<ref name="Hot 200 Sonny & Cher">{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/music/Sonny-%26-Cher/chart-history/TLP|título=Histórico de Sonny & Cher na ''Billboard'' 200|obra=[[Billboard 200|''Billboard'' 200]]. [[Billboard]]|publicado=Nielsen Business Media, Inc|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref><ref name="lookatus">{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Chart Beat: Look at her |jornal=[[Billboard]] |volume=117 |numero=47 |lingua=inglês |data=27 de fevereiro de 1999 |paginas=88 |url=http://books.google.com.br/books?id=AQ4EAAAAMBAJ&pg=PA88&lpg |acessadoem=4 de setembro de 2011 }}</ref> A primeira canção promovida, "[[I Got You Babe]]", chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido simultaneamente, em agosto de 1965, e se tornou um ''hit'' internacional.<ref>{{Citar web |url=http://www.menziesera.com/number_1_hits/1965.shtml |título=No. 1 Hits 1965 |lingua=inglês |obra=The Menzies Era |autor=Thorogood, Peter |acessodata=4 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110826073808/http://www.menziesera.com/number_1_hits/1965.shtml |arquivodata=26 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim }}</ref><ref name="uk">{{citar web|língua=en|url=https://www.officialcharts.com/artist/11931/cher/|título=Histórico de Cher na UK Singles Chart|publicado=[[UK Singles Chart]]. [[The Official Charts Company]]|acessodata=9 de fevereiro de 2020}}</ref> O relançamento de "Baby Don't Go" alcançou a oitava posição no ''Hot'' 100. Vários outros ''hits'' menores se seguiram, incluindo "Just You", "But You're Mine", "[[What Now My Love]]" e "Little Man", até "[[The Beat Goes On]]" reestabelecer o duo no ''top'' 10.<ref name="sonnyandcher-chartpositions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/v026m2.htm |título=Song artist 381 - Sonny & Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=4 de setembro de 2011}}</ref> Ao todo, a dupla registrou 11 lançamentos entre os dez primeiros postos da ''[[Billboard]]'' e vendeu 40 milhões de gravações em todo o mundo.<ref name="vanityfairdec2010">{{Citar web |autor=Smith, Krista |url=http://www.vanityfair.com/hollywood/features/2010/12/cher-201012 |título=Forever Cher |lingua=inglês |publicado=[[Condé Nast Publications]] |obra=[[Vanity Fair (revista)|Vanity Fair]] |mes=dezembro |ano=2010 |acessodata=4 de agosto de 2011}}</ref><ref name="time1998">{{citar web |lingua=inglês|título=Appreciation: The Sonny Side of Life, Sonny Bono: 1935–1998|primeiro=Ginia|último=Bellafante|publicado=[[CNN]]|data=12 de janeiro de 1998|url=http://edition.cnn.com/ALLPOLITICS/1998/01/12/time/Bellafante.html}}</ref>


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}}
Cher e Sonny se tornaram um fenômeno comparado à [[Beatlemania]], viajando e se apresentando em vários países.<ref name="beatlemania">{{harvnb|Emmett Studwell|Lonergan|1999|p=207}}</ref> Durante 1965, eles tiveram cinco canções no Top 20 do Hot 100 ao mesmo tempo, um feito igualado apenas por [[Elvis Presley]] e os [[The Beatles|Beatles]].<ref name="cher.com biography">{{Citar web |url=http://cher.com/about-cher/about/ |título=About Cher |língua=inglês |autor=Howard, Josiah |obra=Cher.com |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130115062731/http://cher.com/about-cher/about/ |arquivodata=15 de Janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Depois de uma aparição no programa de televisão ''[[The Ed Sullivan Show]]'' no outono de 1965, na qual o apresentador [[Ed Sullivan]] havia pronunciado seu nome como "Chur", a cantora passou a assiná-lo com um acento agudo (Chér), recurso que ela manteve até 1974.<ref name="chur">{{Citar web |url=http://hotword.dictionary.com/burlesque/ |lingua=inglês |título=Learn what "burlesque" actually means, plus Cher's real name |obra=The Hot Word |data=26 de novembro de 2010 |acessodata=9 de dezembro de 2010}}</ref> Apesar de inicialmente vista como um pouco desajeitada e a parte menos importante da dupla, ela superou o [[medo de palco]] e o nervosismo, dirigindo piadas e alfinetadas ao seu parceiro, e logo se destacou como a integrante mais franca, ousada e provocativa. Com sua aparência misteriosa e exótica, ela se tornou a figura feminina de maior expressão do mundo ''pop'', ajudando a popularizar as calças boca-de-sino e os vestidos excêntricos, acessórios ''[[hippie]]'' e fantasias que usava em apresentações ao vivo. Ela tinha 19 anos de idade, Sonny 30.<ref name="medodepalco">{{Citar web |url=http://www.cherlasvegas.net/cher-biography.htm |título=Cher Biography |lingua=inglês |obra=Cherlasvegas.net |acessodata=28 de agosto de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110902170713/http://www.cherlasvegas.net/cher-biography.htm |arquivodata=2 de Setembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref><ref name="igmoda" /> Seu segundo álbum solo, ''[[The Sonny Side of Chér]]'' (1966), produziu os ''singles'' "[[Where Do You Go]]" (n° 25 no Hot 100) e "[[Bang Bang (My Baby Shot Me Down)]]" (n° 2 no Hot 100).<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3778 |autor=Sendra, Tim |título=The Sonny Side of Cher - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=20 de setembro de 2011}}</ref><ref name="lazell">{{harvnb|Lazell|1989|p=90}}</ref> Nos Estados Unidos, o último foi seu maior sucesso solo na década de 1960. Seu terceiro álbum solo, ''[[Cher (álbum de 1967)|Chér]]'', também lançado em 1966, trouxe "[[Alfie (canção)|Alfie]]", que foi indicada ao [[Oscar de melhor canção original]] como tema do [[Alfie|filme de Lewis Gilbert]], e o ''hit'' europeu "[[Sunny (canção)|Sunny]]".<ref name="lazell" /> Em 1967, a cantora alcançou novamente o Top 10 do Hot 100 com "[[You Better Sit Down Kids]]", do álbum ''[[With Love, Chér]]''.<ref name="charts-positions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/p4v108.htm |título=Song artist 56 - Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref>
Cher e Sonny se tornaram um fenômeno comparado à [[Beatlemania]], viajando e se apresentando em vários países.<ref name="beatlemania">{{harvnb|Emmett Studwell|Lonergan|1999|p=207}}</ref> Durante 1965, eles tiveram cinco canções no ''top'' 20 do ''Hot'' 100 ao mesmo tempo, um feito igualado apenas por [[Elvis Presley]] e os [[The Beatles|Beatles]].<ref name="cher.com biography">{{Citar web |url=http://cher.com/about-cher/about/ |título=About Cher |língua=inglês |autor=Howard, Josiah |obra=Cher.com |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130115062731/http://cher.com/about-cher/about/ |arquivodata=15 de Janeiro de 2013 |urlmorta=sim }}</ref> Depois de uma aparição no programa de televisão ''[[The Ed Sullivan Show]]'' no outono de 1965, na qual o apresentador [[Ed Sullivan]] havia pronunciado seu nome como "Chur", a cantora passou a assiná-lo com um acento agudo (Chér), recurso que ela manteve até 1974.<ref name="chur">{{Citar web |url=http://hotword.dictionary.com/burlesque/ |lingua=inglês |título=Learn what "burlesque" actually means, plus Cher's real name |obra=The Hot Word |data=26 de novembro de 2010 |acessodata=9 de dezembro de 2010}}</ref> Apesar de inicialmente vista como um pouco desajeitada e a parte menos importante da dupla, ela superou o [[medo de palco]] e o nervosismo, dirigindo piadas e alfinetadas ao seu parceiro, e logo se destacou como a integrante mais franca, ousada e provocativa. Com sua aparência misteriosa e exótica, ela se tornou a figura feminina de maior expressão do mundo ''pop'', ajudando a popularizar as calças boca-de-sino e os vestidos excêntricos, acessórios ''[[hippie]]'' e fantasias que usava em apresentações ao vivo. Ela tinha 19 anos de idade, Sonny 30.<ref name="medodepalco">{{Citar web |url=http://www.cherlasvegas.net/cher-biography.htm |título=Cher Biography |lingua=inglês |obra=Cherlasvegas.net |acessodata=28 de agosto de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110902170713/http://www.cherlasvegas.net/cher-biography.htm |arquivodata=2 de Setembro de 2011 |urlmorta=sim }}</ref><ref name="igmoda" /> Seu segundo álbum solo, ''[[The Sonny Side of Chér]]'' (1966), produziu os ''singles'' "[[Where Do You Go]]" que obteve o n° 25 no ''Hot'' 100 e "[[Bang Bang (My Baby Shot Me Down)]]" que alcançou a 2ª posição.<ref name="Hot 100"/><ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3778 |autor=Sendra, Tim |título=The Sonny Side of Cher - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=20 de setembro de 2011}}</ref><ref name="lazell">{{harvnb|Lazell|1989|p=90}}</ref> Nos Estados Unidos, o último foi seu maior sucesso solo na década de 1960.<ref name="Hot 100"/> Seu terceiro disco solo, ''[[Cher (álbum de 1967)|Chér]]'', também lançado em 1966, trouxe "[[Alfie (canção)|Alfie]]", que foi indicada ao [[Oscar de melhor canção original]] como tema do [[Alfie|filme de Lewis Gilbert]], e o ''hit'' europeu "[[Sunny (canção)|Sunny]]".<ref name="lazell" /> Em 1967, a artista alcançou novamente o ''top'' 10 do ''Hot'' 100 com "[[You Better Sit Down Kids]]", do álbum ''[[With Love, Chér]]''.<ref name="charts-positions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/p4v108.htm |título=Song artist 56 - Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref>


[[Imagem:Sonny and Cher David McCallum Man From Uncle 1967 Cropped.JPG|thumb|esquerda|220px|Cher em participação no seriado de televisão ''The Man from U.N.C.L.E.'' (1967)]]
[[Imagem:Sonny and Cher David McCallum Man From Uncle 1967 Cropped.JPG|thumb|esquerda|220px|Cher em participação no seriado de televisão ''The Man from U.N.C.L.E.'' (1967)]]


Em uma tentativa de capitalizar com o sucesso inicial da dupla, Sonny rapidamente arranjou um projeto de filme para ser estrelado por eles: ''[[Good Times (filme)|Good Times]]'' (1967), que se revelou um grande fiasco.<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=33}}</ref> Cher deu prosseguimento à sua carreira solo e lançou, em 1968, o álbum ''Backstage'', que foi um fracasso comercial.<ref name="backstage-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3780 |autor=Viglione, Joe |título=Backstage - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=12 de janeiro de 2012}}</ref> Ao mesmo tempo, sua carreira com Sonny também estagnava com a queda nas vendas de álbuns. O estilo musical suave e a posição anti-drogas da dupla tornaram-se impopulares em uma época marcada pelo auge do [[Música psicadélica|''rock'' psicodélico]], acompanhando uma mudança profunda na cena da cultura ''pop'' americana.<ref>{{Citar web |url=http://www.rock-ola.be/hoes-so/sonny_ch/sonnychr.htm |título=Sonny and Cher (Artist Biography) |língua=inglês |autor=Fontenot, Robert |obra=Sixties hitparade - Belgium |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> Seu casamento também começou a ruir nessa época. De acordo com a revista ''People'', "Sonny a traiu várias vezes", porém, "tentou desesperadamente ganhá-la de volta, dizendo a ela que queria casar e formar uma família". Eles se casaram oficialmente logo após ela dar à luz a única filha do casal, Chastity Bono (agora legalmente nomeada [[Chaz Bono]], após mudança de sexo), em 4 de março de 1969.<ref name="chersonnyrelationship">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20115644,00.html |título=Sonny on Cher |lingua=inglês |autor=Green, Michelle |obra=People |publicado=Time Inc. |data=5 de agosto de 1991 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref><ref name="Chaz Bono">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/slideshow/chaz-bono-chastity-chaz-years-13547514 |título=Chaz Bono: From Chastity to Chaz |língua=inglês |obra=[[ABC News]] |publicado=[[American Broadcasting Company]] |acessodata=4 de setembro de 2011}}</ref> A cantora fez sua segunda incursão no cinema em 1969, com Sonny escrevendo e produzindo o mal recebido ''[[Chastity]]'', planejado para marcar sua estreia como uma atriz séria.<ref>{{Citar web |url=http://movies.nytimes.com/movie/review?res=9807E0D61E3AEE34BC4153DFBE668382679EDE |título=Movie Review - Chastity |língua=inglês |obra=[[The New York Times]] |autor=Canby, Vincent |data=9 de agosto de 1969 |acessodata=28 de agosto de 2010}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www2.macleans.ca/2011/04/26/how-cher%E2%80%99s-daughter-became-her-son/ |título=How Cher’s daughter became her son |língua=inglês |publicado=Macleans.ca |data=26 de abril de 2011 |autor=Johnson, Brian D. |acessodata=28 de agosto de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110501000401/http://www2.macleans.ca/2011/04/26/how-cher%E2%80%99s-daughter-became-her-son/ |arquivodata=1 de Maio de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> Seu primeiro e único álbum lançado em contrato solo com a Atco Records, ''[[3614 Jackson Highway]]'' (1969), foi bem recebido pela crítica, mas enfrentou vendas baixas.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/3614-jackson-highway-r3782 |autor=Deming, Mark |título=3614 Jackson Highway - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Após uma série de investimentos fracassados e enfrentando uma grave crise financeira, a dupla passou a fazer ''shows'' em ''resorts'' de [[Las Vegas]]. O ato, que misturava comédia e música ao vivo, aguçava suas personalidades públicas: Cher era apresentada ao público como a cantora mal-humorada, e Sonny atuava como o destinatário pacífico de seus insultos.<ref>{{Citar web |url=http://encyclopedia.jrank.org/articles/pages/1578/Cher-originally-Sarkisian-Cherilyn.html |título=Cher (originally, Sarkisian, Cherilyn) |língua=inglês |publicado=Online 1911 Encyclopædia Britannica |acessodata=28 de agosto de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025454/http://encyclopedia.jrank.org/articles/pages/1578/Cher-originally-Sarkisian-Cherilyn.html |arquivodata=5 de novembro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Na realidade, ele controlava todos os aspectos do ''show'', desde os arranjos musicais até a criação do roteiro.<ref>{{Citar web |url=http://findarticles.com/p/articles/mi_g1epc/is_bio/ai_2419201130/ |título=Sonny and Cher |língua=inglês |publicado=CBS Interactive |autor=Gianoulis, Tina |data=29 de janeiro de 2002 |obra=St. James Encyclopedia of Pop Culture |acessodata=28 de agosto de 2010}}</ref><ref name="sonnydiary">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20125200,00.html |título=On the Record |lingua=inglês |data=11 de maio de 1998 |obra=[[People]] |publicado=Time Inc. |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> O sucesso esperado não veio, mas a sorte do duo melhorou quando um caça-talentos das redes de televisão assistiu a um de seus ''shows'', notando o potencial do casal para estrelar um programa de variedades.<ref name=IBDmminibio>{{citar web|url=http://www.imdb.com/name/nm0000333/bio |titulo=Cher - Mini Biography |obra=[[Internet Movie Database|IMDb]] |lingua=inglês |autor=Brumburgh, Gary |acessodata=21 de março de 2009}}</ref>
Em uma tentativa de capitalizar com o sucesso inicial da dupla, Sonny rapidamente arranjou um projeto de filme para ser estrelado por eles: ''[[Good Times (filme)|Good Times]]'' (1967), que se revelou um grande fiasco.<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=33}}</ref> Cher deu prosseguimento à sua carreira solo e lançou, em 1968, o álbum ''Backstage'', que foi um fracasso comercial.<ref name="backstage-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3780 |autor=Viglione, Joe |título=Backstage - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=12 de janeiro de 2012}}</ref> Ao mesmo tempo, sua carreira com Sonny também estagnava com a queda nas vendas de álbuns. O estilo musical suave e a posição anti-drogas da dupla tornaram-se impopulares em uma época marcada pelo auge do [[Música psicadélica|''rock'' psicodélico]], acompanhando uma mudança profunda na cena da cultura ''pop'' americana.<ref>{{Citar web |url=http://www.rock-ola.be/hoes-so/sonny_ch/sonnychr.htm |título=Sonny and Cher (Artist Biography) |língua=inglês |autor=Fontenot, Robert |obra=Sixties hitparade - Belgium |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> Seu casamento também começou a ruir nessa época. De acordo com a revista ''People'', "Sonny a traiu várias vezes", porém, "tentou desesperadamente ganhá-la de volta, dizendo a ela que queria casar e formar uma família". Eles se casaram oficialmente logo após ela dar à luz a única filha do casal, Chastity Bono (agora legalmente nomeado [[Chaz Bono]], após mudança de gênero), em 4 de março de 1969.<ref name="chersonnyrelationship">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20115644,00.html |título=Sonny on Cher |lingua=inglês |autor=Green, Michelle |obra=People |publicado=Time Inc. |data=5 de agosto de 1991 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref><ref name="Chaz Bono">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/slideshow/chaz-bono-chastity-chaz-years-13547514 |título=Chaz Bono: From Chastity to Chaz |língua=inglês |obra=[[ABC News]] |publicado=[[American Broadcasting Company]] |acessodata=4 de setembro de 2011}}</ref> A artista fez sua segunda incursão no cinema em 1969, com Sonny escrevendo e produzindo o mal recebido ''[[Chastity]]'', planejado para marcar sua estreia como uma atriz séria.<ref>{{Citar web |url=http://movies.nytimes.com/movie/review?res=9807E0D61E3AEE34BC4153DFBE668382679EDE |título=Movie Review - Chastity |língua=inglês |obra=[[The New York Times]] |autor=Canby, Vincent |data=9 de agosto de 1969 |acessodata=28 de agosto de 2010}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www2.macleans.ca/2011/04/26/how-cher%E2%80%99s-daughter-became-her-son/ |título=How Cher’s daughter became her son |língua=inglês |publicado=Macleans.ca |data=26 de abril de 2011 |autor=Johnson, Brian D. |acessodata=28 de agosto de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110501000401/http://www2.macleans.ca/2011/04/26/how-cher%E2%80%99s-daughter-became-her-son/ |arquivodata=1 de Maio de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> Seu primeiro e único álbum lançado em contrato solo com a Atco Records, ''[[3614 Jackson Highway]]'' (1969), foi bem recebido pela crítica, mas enfrentou vendas baixas.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/3614-jackson-highway-r3782 |autor=Deming, Mark |título=3614 Jackson Highway - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Após uma série de investimentos fracassados e enfrentando uma grave crise financeira, a dupla passou a fazer ''shows'' em ''resorts'' de [[Las Vegas]]. O ato, que misturava comédia e música ao vivo, aguçava suas personalidades públicas: Cher era apresentada ao público como a cantora mal-humorada, e Sonny atuava como o destinatário pacífico de seus insultos.<ref>{{Citar web |url=http://encyclopedia.jrank.org/articles/pages/1578/Cher-originally-Sarkisian-Cherilyn.html |título=Cher (originally, Sarkisian, Cherilyn) |língua=inglês |publicado=Online 1911 Encyclopædia Britannica |acessodata=28 de agosto de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025454/http://encyclopedia.jrank.org/articles/pages/1578/Cher-originally-Sarkisian-Cherilyn.html |arquivodata=5 de novembro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Na realidade, ele controlava todos os aspectos do ''show'', desde os arranjos musicais até a criação do roteiro.<ref>{{Citar web |url=http://findarticles.com/p/articles/mi_g1epc/is_bio/ai_2419201130/ |título=Sonny and Cher |língua=inglês |publicado=CBS Interactive |autor=Gianoulis, Tina |data=29 de janeiro de 2002 |obra=St. James Encyclopedia of Pop Culture |acessodata=28 de agosto de 2010}}</ref><ref name="sonnydiary">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20125200,00.html |título=On the Record |lingua=inglês |data=11 de maio de 1998 |obra=[[People]] |publicado=Time Inc. |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> O sucesso esperado não veio, mas a sorte do duo melhorou quando um caça-talentos das redes de televisão assistiu a um de seus ''shows'', notando o potencial do casal para estrelar um programa de variedades.<ref name=IBDmminibio>{{citar web|url=http://www.imdb.com/name/nm0000333/bio |titulo=Cher - Mini Biography |obra=[[Internet Movie Database|IMDb]] |lingua=inglês |autor=Brumburgh, Gary |acessodata=21 de março de 2009}}</ref>


=== Década de 1970: Ressurgimento na televisão, carreira solo ===
=== Década de 1970: Ressurgimento na televisão, carreira solo ===
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| caption2 = Apresentando-se no especial de televisão ''The Entertainer of the Year Awards'', em 1973
| caption2 = Apresentando-se no especial de televisão ''The Entertainer of the Year Awards'', em 1973
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Em 1970, Cher co-estrelou com Sonny o especial de televisão ''The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour'', uma mistura de comédia [[pastelão]], [[Sketch|esquetes]] e música ao vivo. A atração foi um sucesso de crítica, o que os levou a vários outros programas de televisão como convidados especiais.<ref name="Mondostars">{{citar web |url=http://www.mondostars.com/entertainment/cher.html |titulo=Queen of Gay Glamour |obra=MondoStars.com |publicado=Mondo Code |língua=inglês |acessodata=16 de março de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081222142627/http://www.mondostars.com/entertainment/cher.html |arquivodata=22 de Dezembro de 2008 |urlmorta=yes }}</ref> Durante uma participação no programa ''The Merv Griffin Show'', o casal chamou a atenção do chefe de programação da [[Columbia Broadcasting System|CBS]], Fred Silverman, que ofereceu à dupla um programa de variedades próprio. ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour]]'' entrou no ar como parte da programação especial de verão da emissora, em 1971, e retornou ao horário nobre no final daquele ano, tornando-se um sucesso imediato que logo figurou entre as 10 atrações mais vistas da casa.<ref name="tvparty-sonnyandchershows">{{citar web|url=http://www.tvparty.com/sonnycher.html |autor=Ingram, Billy |titulo=Sonny and Cher shows |obra=TVparty! |lingua=inglês |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref><ref>{{citar web |url=http://xfinity.comcast.net/slideshow/entertainment-cher/6/ |titulo='The Sonny & Cher Comedy Hour' (1971) - Cher: Then and Now |obra=Comcast.net |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120206101503/http://xfinity.comcast.net/slideshow/entertainment-cher/6/ |arquivodata=6 de Fevereiro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Sobre a recepção do público, Silverman disse: "Foi uma explosão. Você poderia contar com os dedos de uma mão o número de vezes que isso aconteceu na história da televisão".<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> A atração recebeu quinze indicações ao [[Emmy]] durante seu período de exibição, ganhando uma por direção.<ref name="emmytvlegends">{{citar web|url=http://www.emmytvlegends.org/interviews/shows/sonny-and-cher |titulo=Sonny and Cher |obra=Archive of American Television |publicado=Academy of Television Arts & Sciences Foundation |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011}}</ref><ref name="emmy-indicaçoes-1">{{citar web|url=http://www.emmys.com/shows/sonny-cher-comedy-hour |titulo=The Sonny & Cher Comedy Hour - Awards & Nominatios |publicado=Academy of Television Arts & Sciences Foundation |obra=Emmys.com |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011}}</ref> Entre os convidados do programa estiveram [[Tina Turner]], [[Chuck Berry]], [[Carol Burnett]], [[George Burns]], [[Glen Campbell]], [[Dick Clark]], [[Tony Curtis]], [[Bobby Darin]], [[Farrah Fawcett]], [[The Jackson 5]], [[Jerry Lee Lewis]], [[Steve Martin]], [[Ronald Reagan]], [[Burt Reynolds]], [[The Righteous Brothers]], [[Neil Sedaka]], [[Dinah Shore]] e [[The Supremes]].<ref>{{citar web|url=http://www.tvguide.com/tvshows/sonny-and-cher-comedy-hour/episodes/204496 |titulo=Sonny & Cher Comedy Hour Episodes |obra=[[TV Guide]] |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> Impulsionada pelo sucesso na televisão, a dupla reviveu sua carreira musical lançando mais quatro álbuns pela [[Kapp Records]] e [[MCA Records]] e emplacando no Top 10 os ''hits'' "[[All I Ever Need Is You]]" e "A Cowboy's Work Is Never Done".<ref>{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=150}}</ref>
Em 1970, Cher co-estrelou com Sonny o especial de televisão ''The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour'', uma mistura de comédia [[pastelão]], [[Sketch|esquetes]] e música ao vivo. A atração foi um sucesso de crítica, o que os levou a vários outros programas de televisão como convidados especiais.<ref name="Mondostars">{{citar web |url=http://www.mondostars.com/entertainment/cher.html |titulo=Queen of Gay Glamour |obra=MondoStars.com |publicado=Mondo Code |língua=inglês |acessodata=16 de março de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081222142627/http://www.mondostars.com/entertainment/cher.html |arquivodata=22 de Dezembro de 2008 |urlmorta=yes }}</ref> Durante uma participação no programa ''The Merv Griffin Show'', o casal chamou a atenção do chefe de programação da [[Columbia Broadcasting System|CBS]], Fred Silverman, que ofereceu à dupla um programa de variedades próprio. ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour]]'' entrou no ar como parte da programação especial de verão da emissora, em 1971, e retornou ao horário nobre no final daquele ano, tornando-se um sucesso imediato que logo figurou entre as 10 atrações mais vistas da casa.<ref name="tvparty-sonnyandchershows">{{citar web|url=http://www.tvparty.com/sonnycher.html |autor=Ingram, Billy |titulo=Sonny and Cher shows |obra=TVparty! |lingua=inglês |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref><ref>{{citar web |url=http://xfinity.comcast.net/slideshow/entertainment-cher/6/ |titulo='The Sonny & Cher Comedy Hour' (1971) - Cher: Then and Now |obra=Comcast.net |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120206101503/http://xfinity.comcast.net/slideshow/entertainment-cher/6/ |arquivodata=6 de Fevereiro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Sobre a recepção do público, Silverman disse: "Foi uma explosão. Você poderia contar com os dedos de uma mão o número de vezes que isso aconteceu na história da televisão".<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> A atração recebeu 15 indicações ao [[Emmy]] durante seu período de exibição, ganhando uma por direção.<ref name="emmytvlegends">{{citar web|url=http://www.emmytvlegends.org/interviews/shows/sonny-and-cher |titulo=Sonny and Cher |obra=Archive of American Television |publicado=Academy of Television Arts & Sciences Foundation |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011}}</ref><ref name="emmy-indicaçoes-1">{{citar web|url=http://www.emmys.com/shows/sonny-cher-comedy-hour |titulo=The Sonny & Cher Comedy Hour - Awards & Nominatios |publicado=Academy of Television Arts & Sciences Foundation |obra=Emmys.com |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2011}}</ref> Entre os convidados do programa estiveram [[Tina Turner]], [[Chuck Berry]], [[Carol Burnett]], [[George Burns]], [[Glen Campbell]], [[Dick Clark]], [[Tony Curtis]], [[Bobby Darin]], [[Farrah Fawcett]], [[The Jackson 5]], [[Jerry Lee Lewis]], [[Steve Martin]], [[Ronald Reagan]], [[Burt Reynolds]], [[The Righteous Brothers]], [[Neil Sedaka]], [[Dinah Shore]] e [[The Supremes|Supremes]].<ref>{{citar web|url=http://www.tvguide.com/tvshows/sonny-and-cher-comedy-hour/episodes/204496 |titulo=Sonny & Cher Comedy Hour Episodes |obra=[[TV Guide]] |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> Impulsionada pelo sucesso na televisão, a dupla reviveu sua carreira musical lançando mais quatro discos pela [[Kapp Records]] e [[MCA Records]] e emplacou no ''top'' 10 os êxitos "[[All I Ever Need Is You]]" e "A Cowboy's Work Is Never Done".<ref>{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=150}}</ref>


Agora com 25 anos, Cher continuou a se estabelecer como artista solo, contando, dessa vez, com a ajuda do produtor musical Snuff Garrett. Seu primeiro ''hit'' n° 1 em carreira solo foi "[[Gypsys, Tramps & Thieves (canção)|Gypsys, Tramps & Thieves]]".<ref name="gypsys">{{citar web|url=http://www.superseventies.com/sw_gypsystramps.html |titulo="Gypsys, Tramps & Thieves" - Cher |obra=The Billboard Book of Number One Hits |autor=Bronson, Fred |publicado=Super Seventies RockSite! |lingua=inglês |acessodata=16 de março de 2009}}</ref> A canção foi indicada ao [[Grammy]] na categoria de melhor interpretação vocal feminina ''pop'' e se tornou o ''single'' mais vendido da história da MCA Records até então.<ref name="cher.com biography" /><ref name="grammypopfemale">{{Citar web |url=http://www.rockonthenet.com/grammy/popsolo.htm |título=Grammy Awards: Best Pop Solo Performance |língua=inglês |obra=Rock On The Net |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref> O [[Gypsys, Tramps & Thieves|álbum de mesmo nome]] foi lançado em setembro de 1971 e recebeu certificado de platina nos Estados Unidos.<ref name="certificados-riaa">{{citar web|url=http://www.riaa.com/goldandplatinumdata.php |titulo=RIAA's Gold & Platinum Program |publicado=[[Recording Industry Association of America]] |lingua=inglês |acessodata=5 de setembro de 2001}}</ref> Seu segundo ''single'', "[[The Way of Love]]", alcançou a sétima posição no Hot 100 em março de 1972.<ref name="gypsys" /> Em seguida, ela lançou os álbuns ''[[Foxy Lady (álbum de Cher)|Foxy Lady]]'' (1972) e ''[[Bittersweet White Light]]'' (1973).<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/foxy-lady-r3788 |autor=Viglione, Joe |título=Foxy Lady - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3789 |título=Bittersweet White Light - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Ela retornou ao primeiro lugar no Hot 100 com "[[Half-Breed (canção)|Half-Breed]]", canção de assinatura do [[Half-Breed|álbum de mesmo nome]], lançado em 1973, que recebeu certificado de ouro nos Estados Unidos.<ref name="certificados-riaa" /><ref name="half-breed">{{citar web|url=http://www.superseventies.com/sw_halfbreed.html |titulo="Half-Breed" - Cher |obra=The Billboard Book of Number One Hits |autor=Bronson, Fred |publicado=Super Seventies RockSite! |lingua=inglês |acessodata=16 de março de 2009}}</ref> Seu terceiro n° 1 veio com "[[Dark Lady (canção)|Dark Lady]]", em 1974, também do [[Dark Lady (álbum)|álbum de mesmo nome]].<ref>{{harvnb|Bronson|1997|p=359}}</ref>
Agora com 25 anos, Cher continuou a se estabelecer como artista solo, contando, dessa vez, com a ajuda do produtor musical Snuff Garrett. Seu primeiro lançamento n° 1 em carreira solo foi "[[Gypsys, Tramps & Thieves (canção)|Gypsys, Tramps & Thieves]]".<ref name="Hot 100"/> A canção foi indicada ao [[Grammy]] na categoria de melhor interpretação vocal feminina ''pop'' e se tornou o ''single'' mais vendido da história da MCA Records até então.<ref name="cher.com biography" /><ref name="grammypopfemale">{{Citar web |url=http://www.rockonthenet.com/grammy/popsolo.htm |título=Grammy Awards: Best Pop Solo Performance |língua=inglês |obra=Rock On The Net |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref> O [[Gypsys, Tramps & Thieves|álbum de mesmo nome]] chegou às lojas em setembro de 1971 e recebeu certificado de platina nos Estados Unidos.<ref name="riaa">{{citar web|língua=en|url=https://www.riaa.com/gold-platinum/?tab_active=default-award&ar=Cher|título=Histórico de Cher na Recording Industry Association of America|publicado=[[Recording Industry Association of America]]|acessodata=8 de maio de 2020}}</ref> Seu segundo ''single'', "[[The Way of Love]]", alcançou a sétima posição no ''Hot'' 100 em março de 1972.<ref name="Hot 100"/> Em seguida, ela lançou os álbuns ''[[Foxy Lady (álbum de Cher)|Foxy Lady]]'' (1972) e ''[[Bittersweet White Light]]'' (1973).<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/foxy-lady-r3788 |autor=Viglione, Joe |título=Foxy Lady - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r3789 |título=Bittersweet White Light - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Ela retornou ao comando da tabela supracitada com "[[Half-Breed (canção)|Half-Breed]]", canção de assinatura do [[Half-Breed|álbum de mesmo nome]], lançado em 1973, que recebeu certificado de ouro em seu país natal.<ref name="riaa" /><ref name="half-breed">{{citar web|url=http://www.superseventies.com/sw_halfbreed.html |titulo="Half-Breed" - Cher |obra=The Billboard Book of Number One Hits |autor=Bronson, Fred |publicado=Super Seventies RockSite! |lingua=inglês |acessodata=16 de março de 2009}}</ref> O terceiro n° 1 de sua carreira veio com "[[Dark Lady (canção)|Dark Lady]]", em 1974, também do [[Dark Lady (álbum)|álbum de mesmo nome]].<ref>{{harvnb|Bronson|1997|p=359}}</ref>


Cher se separou de Sonny em 1972; no entanto, eles continuaram publicamente juntos até 1974.<ref name="sonnydiary" /><ref name="chermarriesgregg" /> Sonny escreveu em seu diário na época: "Nós ainda temos um programa de televisão e o público ainda acha que somos casados [...]. Connie [Foreman, sua namorada na época] e eu vivemos juntos como marido e mulher. Mas minha esposa pública ainda é Cher, [... e] é assim que tem que ser".<ref name="sonnydiary" /> O fim do casamento foi anunciado durante a terceira temporada do ''The Sonny & Cher Comedy Hour'', culminando no cancelamento do programa enquanto ele ainda estava no Top 10 de audiência.<ref name="onlinetickets-sonnyandcher">{{citar web|url=http://www.onlinetickets.com/info/concert_tour/cher/sonny_cher_history.html |titulo=Sonny and Cher History |obra=Online Tickets |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> O que se seguiu foi um divórcio público e conturbado, finalizado em 27 de junho de 1975.<ref name="Divórcio Cher e Sonny">{{citar web|url=http://www.history.com/this-day-in-history/sonny-and-chers-divorce-becomes-final |titulo=Sonny and Cher divorce |publicado=A&E Television Networks |obra=History.com |lingua=inglês |acessodata=16 de março de 2009}}</ref> Durante o processo de separação de Sonny, ela viveu um relacionamento de dois anos com o executivo musical [[David Geffen]], responsável por livrá-la dos acordos contratuais com o ex-marido que a obrigavam a trabalhar exclusivamente para a Cher Enterprises, uma empresa que ele controlava.<ref>{{Citar web |url=http://www.hollywoodreporter.com/news/grammys-cher-david-geffen-289539 |título=How David Geffen Romanced Cher and Built a Music Empire |língua=inglês |autor=Higgins, Bill |data=11 de fevereiro de 2011 |obra=The Hollywood Reporter |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Ela também flertou publicamente com o ator [[Marlon Brando]] e o cantor [[Elvis Presley]] durante esse período. Sobre Brando, ela disse: "Lamento não tê-lo conhecido melhor. Tivemos ótimos momentos, mas eu estava tentando fazer meu casamento [com Sonny] dar certo". Sobre Elvis, ela disse: "Ele me ligou e queria que eu passasse um fim de semana com ele, mas eu estava muito nervosa. Estava prestes a ir, mas pensei: 'Não, eu não quero' e depois me arrependi".<ref>{{Citar web |url=http://www.smh.com.au/entertainment/movies/if-she-could-turn-back-time-cher-regrets-hollywood-flings-20110103-19di2.html |título=If she could turn back time: Cher regrets Hollywood flings |língua=inglês |obra=[[The Sydney Morning Herald]] |publicado=[[Fairfax Media]] |data=4 de janeiro de 2011 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/home/you/article-1332357/Cher-The-iconic-star-shows-sign-slowing-down.html |titulo=Cher genius!: The iconic star shows no sign of slowing down |obra=Daily Mail |autor=Lipworth, Elaine |lingua=inglês |data=27 de novembro de 2010 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Em 1974, ela ganhou o [[Golden Globe Award de melhor atriz em série cómica ou musical|Globo de Ouro de melhor atriz em televisão - comédia ou musical]].<ref>{{harvnb|Barris|Fetherston|2008|p=133}}</ref> No mesmo ano, Sonny lançou sua própria atração, ''The Sonny Comedy Revue'', que foi cancelada seis semanas após a estreia.<ref>{{citar periódico |titulo=World's Best Trivia |jornal=Weekly World News |volume=23 |numero=48 |data=13 de agosto de 2002 |paginas=30 |url=http://books.google.com.br/books?id=-vIDAAAAMBAJ&pg=PA30 |acessadoem=7 de setembro de 2011}}</ref>
Cher se separou de Sonny em 1972; no entanto, eles continuaram publicamente juntos até 1974.<ref name="sonnydiary" /><ref name="chermarriesgregg" /> Sonny escreveu em seu diário na época: "Nós ainda temos um programa de televisão e o público ainda acha que somos casados [...]. Connie [Foreman, sua namorada na época] e eu vivemos juntos como marido e mulher. Mas minha esposa pública ainda é Cher, [... e] é assim que tem que ser".<ref name="sonnydiary" /> O fim do casamento foi anunciado durante a terceira temporada do ''The Sonny & Cher Comedy Hour'', culminando no cancelamento do programa enquanto ele ainda estava no ''top'' 10 de audiência.<ref name="onlinetickets-sonnyandcher">{{citar web|url=http://www.onlinetickets.com/info/concert_tour/cher/sonny_cher_history.html |titulo=Sonny and Cher History |obra=Online Tickets |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> O que se seguiu foi um divórcio público e conturbado, finalizado em 27 de junho de 1975.<ref name="Divórcio Cher e Sonny">{{citar web|url=http://www.history.com/this-day-in-history/sonny-and-chers-divorce-becomes-final |titulo=Sonny and Cher divorce |publicado=A&E Television Networks |obra=History.com |lingua=inglês |acessodata=16 de março de 2009}}</ref> Durante o processo de separação de Sonny, ela viveu um relacionamento de dois anos com o executivo musical [[David Geffen]], responsável por livrá-la dos acordos contratuais com o ex-marido que a obrigava a trabalhar exclusivamente para a Cher Enterprises, uma empresa que ele controlava.<ref>{{Citar web |url=http://www.hollywoodreporter.com/news/grammys-cher-david-geffen-289539 |título=How David Geffen Romanced Cher and Built a Music Empire |língua=inglês |autor=Higgins, Bill |data=11 de fevereiro de 2011 |obra=The Hollywood Reporter |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Ela também flertou com o ator [[Marlon Brando]] e o cantor [[Elvis Presley]] durante esse período. Sobre Brando, ela disse: "Lamento não tê-lo conhecido melhor. Tivemos ótimos momentos, mas eu estava tentando fazer meu casamento [com Sonny] dar certo". Sobre Elvis, ela disse: "Ele me ligou e queria que eu passasse um fim de semana com ele, mas eu estava muito nervosa. Estava prestes a ir, mas pensei: 'Não, eu não quero' e depois me arrependi".<ref>{{Citar web |url=http://www.smh.com.au/entertainment/movies/if-she-could-turn-back-time-cher-regrets-hollywood-flings-20110103-19di2.html |título=If she could turn back time: Cher regrets Hollywood flings |língua=inglês |obra=[[The Sydney Morning Herald]] |publicado=[[Fairfax Media]] |data=4 de janeiro de 2011 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/home/you/article-1332357/Cher-The-iconic-star-shows-sign-slowing-down.html |titulo=Cher genius!: The iconic star shows no sign of slowing down |obra=Daily Mail |autor=Lipworth, Elaine |lingua=inglês |data=27 de novembro de 2010 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Em 1974, ela ganhou o [[Globo de Ouro de melhor atriz em série de comédia ou musical]].<ref>{{harvnb|Barris|Fetherston|2008|p=133}}</ref> No mesmo ano, Sonny lançou sua própria atração, ''The Sonny Comedy Revue'', que foi cancelada seis semanas após a estreia.<ref>{{citar periódico |titulo=World's Best Trivia |jornal=Weekly World News |volume=23 |numero=48 |data=13 de agosto de 2002 |paginas=30 |url=http://books.google.com.br/books?id=-vIDAAAAMBAJ&pg=PA30 |acessadoem=7 de setembro de 2011}}</ref>


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| caption1 = Cher e [[Don Knotts]] no programa de televisão ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour|The Sonny and Cher Show]]'', em 1976
| caption1 = Cher e [[Don Knotts]] no programa de televisão ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour|The Sonny and Cher Show]]'', em 1976
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| image2 = Cher live 1981.jpg
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| caption2 = Apresentando-se com Sonny no ''The Sonny and Cher Show'', em 1976
| caption2 = Apresentando-se em um ''show'' da ''[[Take Me Home Tour]]'' (1979–82)
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| caption3 = Apresentando-se em um ''show'' da [[Take Me Home Tour]] (1979–82)
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}}
Seu programa solo, ''[[The Cher Show]]'', estreou como um especial em 16 de fevereiro de 1975, contando com as participações de Flip Wilson, [[Bette Midler]] e [[Elton John]].<ref>{{harvnb|McNeil|1996|p=159}}</ref> Outros convidados incluíram [[Pat Boone]], [[David Bowie]], [[Ray Charles]], [[Patti LaBelle]], [[Wayne Newton]], [[Linda Ronstadt]], [[Lily Tomlin]], [[Frankie Valli]], [[Raquel Welch]], [[Liberace]] e [[Ike & Tina Turner]].<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0072485/epcast |titulo="Cher" (1975) - Episodes cast |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=92}}</ref><ref>{{harvnb|LaBelle|Randolph|Lancaster|1996|p=196}}</ref><ref>{{harvnb|Liberace|2003|p=198}}</ref> Além de dar a Cloris Leachman e Jack Albertson o Emmy por suas participações, a atração ainda recebeu quatro indicações ao prêmio.<ref>{{harvnb|Hyatt|2003|p=234}}</ref> ''The Cher Show'' apresentou uma quantidade de trocas de figurino muito superior a dos programas de variedades típicos da época.<ref name="thechershow-70sproject">{{citar web|url=http://www.the70sproject.com/tv/tvshow.php?tvshow=Cher |titulo=Cher TV Show - Television Show Summary for Cher |obra=The 70's Project Website |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> O umbigo exposto de Cher e as criações ousadas do seu estilista Bob Mackie geraram repercussão durante o período em que o programa esteve no ar.<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> Após duas temporadas e meia, ela, grávida, decidiu cancelar a atração por conta própria e trabalhar, ao lado do ex-marido, numa versão renovada do ''The Sonny & Cher Comedy Hour''.<ref name="ticketspecialists">{{citar web |url=http://www.ticketspecialists.com/lasvegas/cher_tickets.htm |titulo=About Cher |obra=Ticket Specialists |lingua=inglês |acessodata=21 de março de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20101120020112/http://www.ticketspecialists.com/lasvegas/cher_tickets.htm |arquivodata=2010-11-20 |urlmorta=sim }}</ref> Em 30 de junho de 1975, três dias após seu divórcio de Sonny, ela se casou com o músico de ''rock'' [[Gregg Allman]], membro da [[The Allman Brothers Band]].<ref name="chermarriesgregg">{{citar web |url=http://www.history.com/this-day-in-history/cher-marries-greg-allman |titulo=Cher marries Gregg Allman |publicado=A&E Television Networks |obra=History.com |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160106054924/http://www.history.com/this-day-in-history/cher-marries-greg-allman |arquivodata=6 de janeiro de 2016 |urlmorta=sim }}</ref> Ela pediu o divórcio nove dias depois, citando seus problemas com [[heroína]] e álcool. Ela disse mais tarde que, quando o chamou para dizer que o casamento havia terminado, "ele estava tão bêbado que nem sequer me entendeu". Allman logo se livrou do vício, e ela retomou o casamento em menos de um mês.<ref>{{citar web|url=http://www.ew.com/ew/article/0,,310981,00.html |titulo=The Greeg and Cher Show |obra=[[Entertainment Weekly]] |autor=Cagle, Jess |data=20 de julho de 1992 |lingua=inglês |acessodata=21 de março de 2009}}</ref> Eles tiveram um filho, Elijah Blue Allman, em 10 de julho de 1976.<ref name="elijah">{{harvnb|Albert|1989|p=60}}</ref> Em 1977, o casal lançou, sob a assinatura de Allman and Woman, o álbum ''[[Two the Hard Way]]'', que foi considerado um fiasco artístico e comercial.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=99}}</ref> Eles se separaram definitivamente após dois anos de casamento.<ref>{{citar web|url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20070576,00.html |autor=Armstrong, Lois |titulo=Cher's New Flame |publicado=Time Inc. |obra=People |lingua=inglês |data=10 de abril de 1978 |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref>
Seu programa solo, ''[[The Cher Show]]'', estreou como um especial em 16 de fevereiro de 1975, contando com as participações de Flip Wilson, [[Bette Midler]] e [[Elton John]].<ref>{{harvnb|McNeil|1996|p=159}}</ref> Outros convidados incluíram [[Pat Boone]], [[David Bowie]], [[Ray Charles]], [[Patti LaBelle]], [[Wayne Newton]], [[Linda Ronstadt]], [[Lily Tomlin]], [[Liberace]] e [[Ike & Tina Turner]].<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0072485/epcast |titulo="Cher" (1975) - Episodes cast |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=92}}</ref><ref>{{harvnb|LaBelle|Randolph|Lancaster|1996|p=196}}</ref><ref>{{harvnb|Liberace|2003|p=198}}</ref> Além de dar a Cloris Leachman e Jack Albertson o Emmy por suas participações, a atração ainda recebeu quatro indicações ao prêmio.<ref>{{harvnb|Hyatt|2003|p=234}}</ref> ''The Cher Show'' apresentou uma quantidade de trocas de figurino muito superior a dos programas de variedades típicos da época.<ref name="thechershow-70sproject">{{citar web|url=http://www.the70sproject.com/tv/tvshow.php?tvshow=Cher |titulo=Cher TV Show - Television Show Summary for Cher |obra=The 70's Project Website |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> O umbigo exposto de Cher e as criações ousadas do seu estilista Bob Mackie geraram repercussão durante o período em que o programa esteve no ar.<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> Após duas temporadas e meia, ela, grávida, decidiu cancelar a atração por conta própria e trabalhar, ao lado do ex-marido, numa versão renovada do ''The Sonny & Cher Comedy Hour''.<ref name="ticketspecialists">{{citar web |url=http://www.ticketspecialists.com/lasvegas/cher_tickets.htm |titulo=About Cher |obra=Ticket Specialists |lingua=inglês |acessodata=21 de março de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20101120020112/http://www.ticketspecialists.com/lasvegas/cher_tickets.htm |arquivodata=2010-11-20 |urlmorta=sim }}</ref> Em 30 de junho de 1975, três dias após seu divórcio de Sonny, ela se casou com o músico de ''rock'' [[Gregg Allman]], membro da [[The Allman Brothers Band]].<ref name="chermarriesgregg">{{citar web |url=http://www.history.com/this-day-in-history/cher-marries-greg-allman |titulo=Cher marries Gregg Allman |publicado=A&E Television Networks |obra=History.com |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160106054924/http://www.history.com/this-day-in-history/cher-marries-greg-allman |arquivodata=6 de janeiro de 2016 |urlmorta=sim }}</ref> Ela pediu o divórcio nove dias depois, citando seus problemas com [[heroína]] e álcool. Ela disse mais tarde que, quando o chamou para dizer que o casamento havia terminado, "ele estava tão bêbado que nem sequer me entendeu". Allman logo se livrou do vício, e ela retomou o casamento em menos de um mês.<ref>{{citar web|url=http://www.ew.com/ew/article/0,,310981,00.html |titulo=The Greeg and Cher Show |obra=[[Entertainment Weekly]] |autor=Cagle, Jess |data=20 de julho de 1992 |lingua=inglês |acessodata=21 de março de 2009}}</ref> Eles tiveram um filho, Elijah Blue Allman, em 10 de julho de 1976.<ref name="elijah">{{harvnb|Albert|1989|p=60}}</ref> Em 1977, o casal lançou, sob a assinatura de Allman and Woman, o álbum ''[[Two the Hard Way]]'', que foi considerado um fiasco artístico e comercial.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=99}}</ref> Eles se separaram definitivamente após dois anos de casamento.<ref>{{citar web|url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20070576,00.html |autor=Armstrong, Lois |titulo=Cher's New Flame |publicado=Time Inc. |obra=People |lingua=inglês |data=10 de abril de 1978 |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref>


Entre 1975 e 1977, Cher lançou uma série de álbuns malsucedidos pela [[Warner Bros. Records|Warner Bros.]] que, com o tempo, viriam a ser considerados clássicos ''[[cult]]'': ''[[Stars (álbum de Cher)|Stars]]'', ''[[I'd Rather Believe in You]]'' e ''[[Cherished]]''.<ref name="CherBackDean" /><ref name="tvparty-lostrecordings">{{citar web|url=http://www.tvparty.com/cherecords.html |autor=Ingram, Billy |titulo=Cher's Lost Recordings |obra=TVparty! |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> ''The Sonny and Cher Show'' estreou em 2 de fevereiro de 1976 sob altas expectativas, classificando-se no Top 10 de audiência.<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> Coincidindo com a popularidade inicial do programa, a Mego Toys lançou uma linha de bonecos inspirados em Cher e Sonny.<ref>{{citar web|url=http://megomuseum.com/catalog/1976/cher1.shtml |titulo=Mego Catalog Library: 1976 Cher |obra=Mego Museum |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> Entre os convidados da atração estiveram [[Muhammad Ali]], [[Raymond Burr]], [[Charo]], [[Barbara Eden]], Farrah Fawcett, [[Bob Hope]], [[Don Knotts]], [[Jerry Lewis]], [[Debbie Reynolds]], Tina Turner, [[Twiggy]] e [[Betty White]].<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0074058/epcast |titulo="The Sonny and Cher Show" (1976) - Episodes cast |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> A audiência, no entanto, logo caiu, e o programa foi cancelado após sua segunda temporada.<ref>{{harvnb|Johns|2004|p=236}}</ref> Embora tenha sido breve, o sucesso do ''The Sonny and Cher Show'' foi único, uma vez que, a partir da segunda metade da década de 1970, programas de variedades deixaram de atrair a atenção dos telespectadores.<ref>{{harvnb|Williamson|Lakey|Lakey|1990|p=34}}</ref> Nos anos seguintes, ela retornou ao horário nobre com os especiais ''[[Cher... Special]]'' (1978), que recebeu três indicações ao Emmy, e ''[[Cher... And Other Fantasies]]'' (1979).<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0284954/ |titulo=Cher... Special (TV 1978) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref><ref>{{citar web|url=http://tv.nytimes.com/show/43474/Cher-and-Other-Fantasies/overview |titulo=Cher and Other Fantasies |obra=The New York Times |lingua=inglês |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref> Em 1978, ela mudou legalmente seu nome de Cherilyn Sarkisian LaPiere Bono Allman para Cher, sem nenhum sobrenome.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=22}}</ref> Segundo Heidi Stevens, do ''[[Chicago Tribune]]'', ela estava "cansada de ser associada com os sobrenomes de seu pai, padrasto e ex-maridos".<ref name="nome completo">{{citar web|url=http://articles.chicagotribune.com/2002-07-20/news/0207200422_1_cher-show-cherilyn-sarkisian-sonny-and-cher |autor=Stevens, Heidi |titulo=Turning Back Time |obra=[[Chicago Tribune]] |lingua=inglês |data=20 de julho de 2002 |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref>
Entre 1975 e 1977, Cher lançou uma série de álbuns malsucedidos pela [[Warner Bros. Records|Warner Bros.]] que, com o tempo, viriam a ser considerados clássicos ''[[cult]]'': ''[[Stars (álbum de Cher)|Stars]]'', ''[[I'd Rather Believe in You]]'' e ''[[Cherished]]''.<ref name="CherBackDean" /><ref name="tvparty-lostrecordings">{{citar web|url=http://www.tvparty.com/cherecords.html |autor=Ingram, Billy |titulo=Cher's Lost Recordings |obra=TVparty! |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> ''The Sonny and Cher Show'' estreou em 2 de fevereiro de 1976 sob altas expectativas, classificando-se no ''top'' 10 de audiência.<ref name="tvparty-sonnyandchershows" /> Coincidindo com a popularidade inicial do programa, a Mego Toys lançou uma linha de bonecos inspirados em Cher e Sonny.<ref>{{citar web|url=http://megomuseum.com/catalog/1976/cher1.shtml |titulo=Mego Catalog Library: 1976 Cher |obra=Mego Museum |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> Entre os convidados da atração estiveram [[Muhammad Ali]], [[Raymond Burr]], [[Charo]], [[Barbara Eden]], Farrah Fawcett, [[Bob Hope]], [[Don Knotts]], [[Jerry Lewis]], [[Debbie Reynolds]], Tina Turner, [[Twiggy]] e [[Betty White]].<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0074058/epcast |titulo="The Sonny and Cher Show" (1976) - Episodes cast |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref> A audiência, no entanto, logo caiu, e o programa foi cancelado após sua segunda temporada.<ref>{{harvnb|Johns|2004|p=236}}</ref> Embora tenha sido breve, o sucesso do ''The Sonny and Cher Show'' foi único, uma vez que, a partir da segunda metade da década de 1970, programas de variedades deixaram de atrair a atenção dos telespectadores.<ref>{{harvnb|Williamson|Lakey|Lakey|1990|p=34}}</ref> Nos anos seguintes, ela retornou ao horário nobre com os especiais ''[[Cher... Special]]'' (1978), que recebeu três indicações ao Emmy, e ''[[Cher... And Other Fantasies]]'' (1979).<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0284954/ |titulo=Cher... Special (TV 1978) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref><ref>{{citar web|url=http://tv.nytimes.com/show/43474/Cher-and-Other-Fantasies/overview |titulo=Cher and Other Fantasies |obra=The New York Times |lingua=inglês |acessodata=26 de abril de 2009}}</ref> Em 1978, ela mudou legalmente seu nome de Cherilyn Sarkisian LaPiere Bono Allman para Cher, sem nenhum sobrenome.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=22}}</ref> Segundo Heidi Stevens, do ''[[Chicago Tribune]]'', ela estava "cansada de ser associada com os sobrenomes de seu pai, padrasto e ex-maridos".<ref name="nome completo">{{citar web|url=http://articles.chicagotribune.com/2002-07-20/news/0207200422_1_cher-show-cherilyn-sarkisian-sonny-and-cher |autor=Stevens, Heidi |titulo=Turning Back Time |obra=[[Chicago Tribune]] |lingua=inglês |data=20 de julho de 2002 |acessodata=7 de setembro de 2011}}</ref>


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Em 1979, Cher capitalizou com a febre da ''[[disco music]]'', assinando com a [[Casablanca Records]] e acumulando mais um ''hit'' no Top 10 com "[[Take Me Home (canção)|Take Me Home]]". As vendas do [[Take Me Home|álbum de mesmo nome]] foram impulsionadas pela imagem da cantora semi-nua caracterizada de guerreira [[viquingues|viquingue]] na capa.<ref>{{citar periódico |titulo=Music: Take Me Home |jornal=Orange Coast Magazine |volume=5 |numero=4 |autor=Tuber, Keith |data=Abril de 1979 |paginas=76 |url=http://books.google.com.br/books?id=Zg0EAAAAMBAJ&pg=PA76 |acessadoem=7 de setembro de 2011}}</ref> O disco recebeu certificado de ouro pela [[Recording Industry Association of America]] (RIAA).<ref name="certificados-riaa" /> Entre 1979 e 1982, ela fez uma série de ''shows'' (hoje conhecida como a [[Take Me Home Tour]]) que marcou sua estreia solo ao vivo.<ref>{{citar periódico |titulo=Cher brings her act to town |jornal=[[The Age]] |lingua=inglês |data=24 de novembro de 1981 |paginas=15 |url=http://news.google.com/newspapers?nid=1300&dat=19811124&id=nDZVAAAAIBAJ&sjid=wZQDAAAAIBAJ&pg=4360,4209744 |acessadoem=8 de setembro de 2011}}</ref> A grande maioria dos concertos aconteceu no [[Caesars Palace]], em Las Vegas, pelos quais ela recebeu um salário de 320 mil dólares por semana.<ref name="hollywoodsongsters-p151">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=151}}</ref> Ainda em 1979, ela apareceu praticamente nua e envolta em correntes na capa do seu segundo álbum lançado pela Casablanca, ''[[Prisoner (álbum)|Prisoner]]'', estimulando controvérsia entre alguns grupos de direitos das mulheres por sua imagem de "escrava sexual".<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=45}}</ref> Esse álbum produziu a canção "[[Hell on Wheels (canção)|Hell on Wheels]]", destaque na trilha sonora do filme ''[[Roller Boogie]]'', que foi descrita pela crítica como um "hino ''dance'' atemporal" e que capturou e ajudou a popularizar a febre da [[patinação sobre rodas]] do final da década.<ref name="CherBackDean" /><ref>{{harvnb|Jones|Kantonen|2000|p=186}}</ref> Durante essa época, ela teve um relacionamento com [[Gene Simmons]], baixista da banda [[Kiss]].<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20074872,00.html |título=Cher's Life With Gene |lingua=inglês |data=22 de outubro de 1979 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref>
Em 1979, Cher capitalizou com a febre da [[disco music|música ''disco'']], assinando com a [[Casablanca Records]] e acumulando mais um ''hit'' no ''top'' 10 com "[[Take Me Home (canção)|Take Me Home]]".<ref name="Hot 100"/> As vendas do [[Take Me Home|álbum de mesmo nome]] foram impulsionadas pela imagem da cantora semi-nua caracterizada de guerreira [[viquingues|viquingue]] na capa.<ref>{{citar periódico |titulo=Music: Take Me Home |jornal=Orange Coast Magazine |volume=5 |numero=4 |autor=Tuber, Keith |data=Abril de 1979 |paginas=76 |url=http://books.google.com.br/books?id=Zg0EAAAAMBAJ&pg=PA76 |acessadoem=7 de setembro de 2011}}</ref> O disco recebeu certificado de ouro pela [[Recording Industry Association of America]] (RIAA).<ref name="riaa"/> Entre 1979 e 1982, ela fez uma série de ''shows'' (hoje conhecida como a ''[[Take Me Home Tour]]'') que marcou sua estreia solo ao vivo.<ref>{{citar periódico |titulo=Cher brings her act to town |jornal=[[The Age]] |lingua=inglês |data=24 de novembro de 1981 |paginas=15 |url=http://news.google.com/newspapers?nid=1300&dat=19811124&id=nDZVAAAAIBAJ&sjid=wZQDAAAAIBAJ&pg=4360,4209744 |acessadoem=8 de setembro de 2011}}</ref> A grande maioria dos concertos aconteceu no [[Caesars Palace]], em Las Vegas, pelos quais ela recebeu um salário de 320 mil dólares por semana.<ref name="hollywoodsongsters-p151">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=151}}</ref> Ainda em 1979, ela apareceu praticamente nua e envolta em correntes na capa do seu segundo disco lançado pela Casablanca, ''[[Prisoner (álbum)|Prisoner]]'', estimulando controvérsia entre alguns grupos de direitos das mulheres por sua imagem de "escrava sexual".<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=45}}</ref> Esse álbum produziu a canção "[[Hell on Wheels (canção)|Hell on Wheels]]", destaque na trilha sonora do filme ''[[Roller Boogie]]'', que foi descrita pela crítica como um "hino ''dance'' atemporal" e que capturou e ajudou a popularizar a febre da [[patinação sobre rodas]] do final da década.<ref name="CherBackDean" /><ref>{{harvnb|Jones|Kantonen|2000|p=186}}</ref> Durante essa época, ela teve um relacionamento com [[Gene Simmons]], baixista da banda [[Kiss]].<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20074872,00.html |título=Cher's Life With Gene |lingua=inglês |data=22 de outubro de 1979 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref>


=== Década de 1980: Declínio, estrelato no cinema e retorno ao sucesso musical ===
=== Década de 1980: Declínio, estrelato no cinema e retorno ao sucesso musical ===
Em 1980, Cher gravou sua última canção ''disco'', chamada "Bad Love", para a trilha sonora do filme ''[[Foxes]]''.<ref>{{harvnb|O'Brien|2010|p=114}}</ref> Mais tarde, no mesmo ano, ela formou a banda de ''rock'' Black Rose com seu então namorado, o guitarrista Les Dudek, e lançou um [[Black Rose (álbum)|álbum com o mesmo nome]].<ref>{{harvnb|George-Warren|Romanowski|Pareles|2001|p=170}}</ref> A banda foi promovida sem usar sua fama (seu nome não aparece na capa do disco e seu rosto é visto apenas em uma foto dos integrantes na contra-capa), o que contribuiu para que o álbum não vendesse bem e o grupo se separasse no ano seguinte.<ref name="tvparty-lostrecordings" /><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=20}}</ref><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=120}}</ref> Ela disse à imprensa mais tarde: "Nós fomos os precursores de um certo tipo de música que está acontecendo hoje, um certo tipo de atitude, estilo e merda como essa, mas minha imagem em vestidos de miçangas na capa do ''National Enquirer'' era muito difícil de combater".<ref name="tvparty-lostrecordings" /> Em 1981, ela gravou um dueto com o músico [[Meat Loaf]] chamado "Dead Ringer for Love", que foi descrito pela crítica como "um dos duetos de ''rock'' mais inspirados dos anos 80" e que alcançou o Top 5 no Reino Unido.<ref name="lazell" /><ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/song/dead-ringer-for-love-mt0004520252 |autor=Guarisco, Donald A. |título=Dead Ringer for Love - Meat Loaf |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> No ano seguinte, ela lançou, pela [[Columbia Records]], o álbum ''[[I Paralyze]]'', que foi ignorado pela crítica e, consequentemente, teve vendas decepcionantes.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=135}}</ref>
Em 1980, Cher gravou sua última canção ''disco'', chamada "Bad Love", para a trilha sonora do filme ''[[Foxes]]''.<ref>{{harvnb|O'Brien|2010|p=114}}</ref> Mais tarde, no mesmo ano, ela formou a banda de ''rock'' Black Rose com seu então namorado, o guitarrista Les Dudek, e lançou um [[Black Rose (álbum)|álbum com o mesmo nome]].<ref>{{harvnb|George-Warren|Romanowski|Pareles|2001|p=170}}</ref> A banda foi promovida sem usar sua fama (seu nome não aparece na capa do disco e seu rosto é visto apenas em uma foto dos integrantes na contra-capa), o que contribuiu para que o projeto não vendesse bem e o grupo se separasse no ano seguinte.<ref name="tvparty-lostrecordings" /><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=20}}</ref><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=120}}</ref> Ela disse à imprensa mais tarde: "Nós fomos os precursores de um certo tipo de música que está acontecendo hoje, um certo tipo de atitude, estilo e merda como essa, mas minha imagem em vestidos de miçangas na capa do ''National Enquirer'' era muito difícil de combater".<ref name="tvparty-lostrecordings" /> Em 1981, ela gravou um dueto com o músico [[Meat Loaf]] chamado "Dead Ringer for Love", que foi descrito pela crítica como "um dos duetos de ''rock'' mais inspirados dos anos 80" e que alcançou o ''top'' 5 no Reino Unido.<ref name="uk"/><ref name="lazell" /><ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/song/dead-ringer-for-love-mt0004520252 |autor=Guarisco, Donald A. |título=Dead Ringer for Love - Meat Loaf |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> No ano seguinte, ela liberou, pela [[Columbia Records]], o álbum ''[[I Paralyze]]'', que foi ignorado pela crítica e, consequentemente, teve vendas decepcionantes.<ref>{{harvnb|Bego|1986|p=135}}</ref>


[[Imagem:Nancy Reagan with Cher.jpg|thumb|direita|304x304px|Cher na [[Casa Branca]] com a ex-primeira dama [[Nancy Davis Reagan|Nancy Reagan]], em outubro de 1985]]
[[Imagem:Nancy Reagan with Cher.jpg|thumb|direita|304x304px|Cher na [[Casa Branca]] com a ex-primeira dama [[Nancy Davis Reagan|Nancy Reagan]], em outubro de 1985]]


Com a popularidade em baixa, Cher decidiu mudar o foco de sua carreira e se tornar uma atriz séria.<ref name="sonneborn1">{{harvnb|Sonneborn|2002|p=40}}</ref> Seus primeiros investimentos no mundo do entretenimento tinham sido voltados para o cinema ao invés da música; no entanto, suas tentativas anteriores (''Good Times'' e ''Chastity'') haviam sido duramente criticadas.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=49}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=31}}</ref> A essa altura, ela era considerada uma piada e sua carreira era julgada como "coisa do passado".<ref name="yahoomovies-biography">{{Citar web |url=http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1800023318/bio |título=Cher Biography |língua=inglês |obra=Yahoo! Movies |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref> Em 1982, ela conseguiu um papel em uma produção da [[Broadway]], ''[[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (peça)|Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean]]''.<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1982/02/19/theater/stage-robert-altman-directs-cher.html |título=Stage: Robert Altman directs Cher |língua=inglês |obra=The New York Times |acessodata=11 de setembro de 2011 |data=19 de fevereiro de 1982 |autor=Rich, Frank}}</ref> No mesmo ano, ela foi escalada para o elenco de sua [[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean|versão cinematográfica]] (br: ''James Dean, o Mito Sobrevive''; pt: ''Volta Jimmy Dean, Volta Para Nós''), dirigida por [[Robert Altman]], que lhe deu uma indicação ao Globo de Ouro.<ref>{{harvnb|Braun|2007|p=1918}}</ref> Em seguida, ela contracenou com [[Meryl Streep]] e [[Kurt Russell]] no drama ''[[Silkwood]]'' (br: ''Silkwood - O Retrato de uma Coragem''; pt: ''Reacção em Cadeia''; 1983), interpretando uma operária lésbica. Por seu desempenho "intenso" e "nu e cru", ela recebeu sua primeira indicação ao [[Óscar|Oscar]], como [[Oscar de melhor atriz coadjuvante|melhor atriz coadjuvante]], e foi premiada com o [[Golden Globe Award de melhor atriz coadjuvante em cinema|Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante]].<ref name="hollywoodsongsters-p151" /><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=137}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=54}}</ref>
Com a popularidade em baixa, Cher decidiu mudar o foco de sua carreira e se tornar uma atriz séria.<ref name="sonneborn1">{{harvnb|Sonneborn|2002|p=40}}</ref> Seus primeiros investimentos no mundo do entretenimento tinham sido voltados para o cinema ao invés da música; no entanto, suas tentativas anteriores (''Good Times'' e ''Chastity'') haviam sido duramente criticadas.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=49}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=31}}</ref> A essa altura, ela era considerada uma piada e sua carreira era julgada como "coisa do passado".<ref name="yahoomovies-biography">{{Citar web |url=http://movies.yahoo.com/person/cher/biography.html |título=Cher Biography |língua=inglês |obra=Yahoo! Movies |acessodata=28 de janeiro de 2007|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121007075235/http://movies.yahoo.com/person/cher/biography.html|arquivodata=23 de Outubro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Em 1982, ela conseguiu um papel em uma produção da [[Broadway]], ''[[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (peça)|Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean]]''.<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1982/02/19/theater/stage-robert-altman-directs-cher.html |título=Stage: Robert Altman directs Cher |língua=inglês |obra=The New York Times |acessodata=11 de setembro de 2011 |data=19 de fevereiro de 1982 |autor=Rich, Frank}}</ref> No mesmo ano, ela foi escalada para o elenco de sua [[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean|versão cinematográfica]], dirigida por [[Robert Altman]], que lhe deu uma indicação ao Globo de Ouro.<ref>{{harvnb|Braun|2007|p=1918}}</ref> Em seguida, ela contracenou com [[Meryl Streep]] e [[Kurt Russell]] no drama ''[[Silkwood]]'', interpretando uma operária lésbica. Por seu desempenho "intenso" e "nu e cru", ela recebeu sua primeira indicação ao [[Óscar|Oscar]], como [[Oscar de melhor atriz coadjuvante|melhor atriz coadjuvante]], e foi premiada com o [[Golden Globe Award de melhor atriz coadjuvante em cinema|Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante]].<ref name="hollywoodsongsters-p151" /><ref>{{harvnb|Bego|1986|p=137}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=54}}</ref>


O próximo filme de Cher, ''[[Mask (filme)|Mask]]'' (br: ''Marcas do Destino''; pt: ''Máscara''; 1985), dirigido por [[Peter Bogdanovich]], estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos e foi considerado seu primeiro sucesso comercial e de crítica como atriz principal.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=55}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=weekend&id=mask85.htm |título=Mask (1985) |língua=inglês |obra=[[Box Office Mojo]] |acessodata=29 de abril de 2009}}</ref> Por sua atuação como mãe de um garoto desfigurado ([[Eric Stoltz]]), ela ganhou o [[Lista de atrizes premiadas no Festival de Cannes|prêmio de melhor atuação feminina]] no [[Festival de Cannes]] e recebeu uma indicação ao [[Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático]].<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=56}}</ref><ref name="goldenglobes">{{Citar web |url=http://www.goldenglobes.org/browse/member/28566 |título=Awards Search - Cher |língua=inglês |publicado=[[Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood|Hollywood Foreign Press Association]] |obra=GoldenGlobes.org |acessodata=11 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120616174726/http://www.goldenglobes.org/browse/member/28566 |arquivodata=16 de Junho de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> De acordo com o livro ''Hollywood Songsters: Allyson to Funicelloo'', "alguns sentiram (incluindo Cher) que, por ela desafiar tanto os padrões, a indústria a evitou nas indicações ao Oscar. Para mostrar seu desprezo pelo 'sistema', ela apareceu na cerimônia da premiação daquele ano [1986] em um de seus figurinos mais estranhos (parecido com uma tarântula)".<ref name="hollywoodsongsters-p151" /> Ainda em 1985, ela foi agraciada com o prêmio de [[Hasty Pudding Woman of the Year|mulher do ano]] pela companhia de teatro Hasty Pudding, da [[Universidade Harvard]], e formou a produtora de cinema [[Isis Productions]].<ref name="yahoomovies-biography" /><ref>{{Citar web |url=http://www.hastypudding.org/?page_id=192 |título=Past Men and Women of the Year |língua=inglês |obra=Hasty Pudding Theatricals |acessodata=29 de abril de 2009}}</ref>
O próximo filme de Cher, ''[[Mask (filme)|Mask]]'', dirigido por [[Peter Bogdanovich]], estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos e foi considerado seu primeiro sucesso comercial e de crítica como atriz principal.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=55}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.boxofficemojo.com/movies/?page=weekend&id=mask85.htm |título=Mask (1985) |língua=inglês |obra=[[Box Office Mojo]] |acessodata=29 de abril de 2009}}</ref> Por sua atuação como mãe de um garoto desfigurado ([[Eric Stoltz]]), ela ganhou o [[Lista de atrizes premiadas no Festival de Cannes|prêmio de melhor atuação feminina]] no [[Festival de Cannes]] e recebeu uma indicação ao [[Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático]].<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=56}}</ref><ref name="goldenglobes">{{Citar web |url=http://www.goldenglobes.org/browse/member/28566 |título=Awards Search - Cher |língua=inglês |publicado=[[Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood|Hollywood Foreign Press Association]] |obra=GoldenGlobes.org |acessodata=11 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120616174726/http://www.goldenglobes.org/browse/member/28566 |arquivodata=16 de Junho de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> De acordo com o livro ''Hollywood Songsters: Allyson to Funicelloo'', "alguns sentiram (incluindo Cher) que, por ela desafiar tanto os padrões, a indústria a evitou nas indicações ao Oscar. Para mostrar seu desprezo pelo 'sistema', ela apareceu na cerimônia da premiação daquele ano [1986] em um de seus figurinos mais estranhos (parecido com uma tarântula)".<ref name="hollywoodsongsters-p151" /> Ainda em 1985, ela foi agraciada com o prêmio de [[Hasty Pudding Woman of the Year|mulher do ano]] pela companhia de teatro Hasty Pudding, da [[Universidade Harvard]], e formou a produtora de cinema [[Isis Productions]].<ref name="yahoomovies-biography" /><ref>{{Citar web |url=http://www.hastypudding.org/?page_id=192 |título=Past Men and Women of the Year |língua=inglês |obra=Hasty Pudding Theatricals |acessodata=29 de abril de 2009}}</ref>


Em maio de 1986, Cher causou controvérsia ao chamar o apresentador [[David Letterman]] de "bundão" durante uma participação em seu [[Late Night with David Letterman|programa de televisão]].<ref>{{Citar web |url=http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20285607_20634474,00.html |título=David Letterman: 11 Classic Moments - Cher interview (May 22, 1986) |obra=Entertainment Weekly |data=16 de junho de 2009 |autor=Tucker, Ken |acessodata=12 de setembro de 2011}}</ref> Ela respondeu isso ao ser perguntada por que havia se recusado a aparecer em sua atração anteriormente, recebendo uma mistura de vaias e risos do público. Ele, no entanto, encerrou rapidamente o assunto, classificando o incidente como uma brincadeira.<ref>{{harvnb|Dickerson|2000|p=40}}</ref> Em novembro de 1987, ela se reuniu pelo que seria a última vez com o ex-marido Sonny Bono no mesmo programa, apresentando uma versão improvisada de "I Got You Babe".<ref>{{harvnb|Bronson|1997|p=181}}</ref><ref name="hollywoodsongsters-p152">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=152}}</ref> Durante essa época, ela esteve envolvida em sucessivas relações com homens mais jovens, incluindo os atores [[Val Kilmer]],<ref name="relations1">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20086919,00.html |título=Cher Finds a New Life |lingua=inglês |autor=Jerome, Jim |obra=People |publicado=Time Inc. |data=23 de janeiro de 1984 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Eric Stoltz<ref name="abbatozoom" /> e [[Tom Cruise]],<ref>{{Citar web |url=http://articles.nydailynews.com/2008-04-29/gossip/29429168_1_cher-fling-c-est-la |título=If she could turn back time, Cher might be Mrs. Tom Cruise |obra=Daily News |língua=inglês |acessodata=28 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120622061002/http://articles.nydailynews.com/2008-04-29/gossip/29429168_1_cher-fling-c-est-la |arquivodata=22 de Junho de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> o produtor cinematográfico Josh Donnen<ref name="relations2">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20090193,00.html |título=Cher's Got Critics Raving Over Her Risky Role—And Offscreen She's Got a Loving New Man |lingua=inglês |autor=Jerome, Jim |obra=People |publicado=Time Inc. |data=18 de março de 1985 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> e Rob Camilletti, um padeiro 18 anos mais novo com quem ela viveu por três anos. Camilletti foi apelidado de "Bagel Boy" ("garoto das rosquinhas", em tradução livre) pela imprensa e gerou repercussão ao destruir as câmeras de alguns ''[[Paparazzo|paparazzi]]'' que cercavam a casa de Cher em 1989. Eles se separaram pouco tempo depois.<ref>{{Citar web |url=http://omg.yahoo.com/photos/celebs-dating-non-celebs-slideshow/cher-rob-camilletti-photo-1329436584.html |título=Stars Who Found Love With Regular Joes |obra=Yahoo! omg! |língua=inglês |autor=Perricone, Kathleen; Scordo, Lizbeth |data=16 de fevereiro de 2012 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>
Em maio de 1986, Cher causou controvérsia ao chamar o apresentador [[David Letterman]] de "bundão" durante uma participação em seu [[Late Night with David Letterman|programa de televisão]].<ref>{{Citar web |url=http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20285607_20634474,00.html |título=David Letterman: 11 Classic Moments - Cher interview (May 22, 1986) |obra=Entertainment Weekly |data=16 de junho de 2009 |autor=Tucker, Ken |acessodata=12 de setembro de 2011}}</ref> Ela respondeu isso ao ser perguntada por que havia se recusado a aparecer em sua atração anteriormente, recebendo uma mistura de vaias e risos do público. Ele, no entanto, encerrou rapidamente o assunto, classificando o incidente como uma brincadeira.<ref>{{harvnb|Dickerson|2000|p=40}}</ref> Em novembro de 1987, ela se reuniu pelo que seria a última vez com o ex-marido Sonny Bono no mesmo programa, apresentando uma versão improvisada de "I Got You Babe".<ref>{{harvnb|Bronson|1997|p=181}}</ref><ref name="hollywoodsongsters-p152">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=152}}</ref> Durante essa época, ela esteve envolvida em sucessivas relações com homens mais jovens, incluindo os atores [[Val Kilmer]],<ref name="relations1">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20086919,00.html |título=Cher Finds a New Life |lingua=inglês |autor=Jerome, Jim |obra=People |publicado=Time Inc. |data=23 de janeiro de 1984 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Eric Stoltz<ref name="abbatozoom" /> e [[Tom Cruise]],<ref>{{Citar web |url=http://articles.nydailynews.com/2008-04-29/gossip/29429168_1_cher-fling-c-est-la |título=If she could turn back time, Cher might be Mrs. Tom Cruise |obra=Daily News |língua=inglês |acessodata=28 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120622061002/http://articles.nydailynews.com/2008-04-29/gossip/29429168_1_cher-fling-c-est-la |arquivodata=22 de Junho de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> o produtor cinematográfico Josh Donnen<ref name="relations2">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20090193,00.html |título=Cher's Got Critics Raving Over Her Risky Role—And Offscreen She's Got a Loving New Man |lingua=inglês |autor=Jerome, Jim |obra=People |publicado=Time Inc. |data=18 de março de 1985 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> e Rob Camilletti, um padeiro 18 anos mais novo com quem ela viveu por três anos. Camilletti foi apelidado de "Bagel Boy" ("garoto das rosquinhas", em tradução livre) pela imprensa e gerou repercussão ao destruir as câmeras de alguns ''[[Paparazzo|paparazzi]]'' que cercavam a casa de Cher em 1989. Eles se separaram pouco tempo depois.<ref>{{Citar web |url=http://omg.yahoo.com/photos/celebs-dating-non-celebs-slideshow/cher-rob-camilletti-photo-1329436584.html |título=Stars Who Found Love With Regular Joes |obra=Yahoo! omg! |língua=inglês |autor=Perricone, Kathleen; Scordo, Lizbeth |data=16 de fevereiro de 2012 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>


[[Imagem:If I could turn back time - Cher.jpg|thumb|esquerda|220px|O videoclipe de "[[If I Could Turn Back Time]]" (1989) foi proibido em alguns canais musicais de televisão como a [[MTV]]]]
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Cher retornou ao cinema três vezes em 1987. Ela interpretou uma advogada no suspense ''[[Suspect]]'', com [[Dennis Quaid]]; foi escalada como uma das três protagonistas femininas na comédia de [[humor negro]] ''[[The Witches of Eastwick]]'', com [[Jack Nicholson]], [[Susan Sarandon]] e [[Michelle Pfeiffer]]; e estrelou a comédia romântica ''[[Moonstruck]]'', dirigida por [[Norman Jewison]], com [[Nicolas Cage]] e [[Olympia Dukakis]].<ref name="hollywoodsongsters-p151" /> Por sua atuação como uma contadora desajeitada em ''Moonstruck'', ela ganhou o [[Oscar de melhor atriz]] de 1987.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=62}}</ref> Durante seu discurso de aceitação do prêmio (a plateia se levantou quando seu nome foi anunciado), ela disse: "Eu não acho que esse prêmio queira dizer que eu seja alguém. Mas talvez eu esteja no caminho certo".<ref name="cher.com biography" /> Agora uma das atrizes de cinema mais aclamadas da década, ela também ganhou o [[Golden Globe Award de melhor atriz em comédia ou musical|Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical]] e o [[People's Choice Award]] na categoria de estrela feminina favorita.<ref name="CherBackDean" /><ref name="goldenglobes" /><ref name="Laufenberg">{{harvnb|Laufenberg|2005|p=120}}</ref> No mesmo ano, ela reviveu sua carreira musical após um hiato de cinco anos, assinando com a [[Geffen Records]] e lançando o primeiro de uma trilogia de álbuns de ''rock'' que apresentou contribuições de [[Diane Warren]], [[Jon Bon Jovi]], [[Richie Sambora]], [[Desmond Child]], Mark Mangold e [[Michael Bolton]].<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=134}}</ref> ''[[Cher (álbum de 1987)|Cher]]'' produziu os ''hits'' "[[I Found Someone]]", seu primeiro lançamento a alcançar o ''top'' 10 do ''Hot'' 100 em oito anos, e "[[We All Sleep Alone]]" que foi n° 14, o álbum provou ser um sucesso comercial, angariando um certificado de platina nos Estados Unidos.<ref name="riaa" /><ref name="CherBackDean">{{Citar web |url=http://dancemusic.about.com/cs/features/a/CherBackDean_2.htm |título=CHER: Back To The Dance Floor! |língua=inglês |obra=About.com |acessodata=16 de setembro de 2011 |autor=Ferguson, Dean & Danza, Johnny Lauderdale}}</ref><ref name="cher87-heartofstone">{{citar periódico |titulo=Cher: Heart of Stone |jornal=Stereo review |volume=54 |numero=7-12 |data=1989 |lingua=inglês |paginas=118 |url=http://books.google.com.br/books?ei=IL5zTrK8Hsfi0QG3t6TZDQ&ct=result&id=PY4JAQAAMAAJ&q=Cher%3A+Heart+of+Stone |acessadoem=16 de setembro de 2011 }}</ref><ref name="project80s">{{Citar web |url=http://www.project80s.com/lyrics/artist-lyrics.php?artist=Cher |título=Cher Artist Bio and Lyrics |língua=inglês |obra=Project 80's |acessodata=29 de abril de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080502060311/http://www.project80s.com/lyrics/artist-lyrics.php?artist=Cher |arquivodata=2 de Maio de 2008 |urlmorta=sim }}</ref> Ainda em 1987, ela lançou a fragrância [[Uninhibited]].<ref>{{Citar web |url=http://www.highbeam.com/doc/1P2-3898918.html |data=11 de agosto de 1988 |título=Cher seeks a perfume share |língua=inglês |obra=[[Chicago Sun-Times]] |acessodata=28 de fevereiro de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121023090811/http://www.highbeam.com/doc/1P2-3898918.html |arquivodata=23 de Outubro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref>
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| image1 = Cher-Wax-338354947.jpg
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| caption1 = Boneca de cera de Cher numa exposição em [[Hong Kong]], [[China]]. A estátua veste um modelo similar ao que ela usou na 60ª cerimônia de entrega do [[Óscar|Oscar]], em 1988
| image2 = If I could turn back time - Cher.jpg
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| caption2 = O videoclipe de "[[If I Could Turn Back Time]]" (1989) foi proibido em alguns canais musicais de televisão como a [[MTV]]
}}
Cher retornou ao cinema três vezes em 1987. Ela interpretou uma advogada no suspense ''[[Suspect]]'' (br/pt: ''Sob Suspeita''), com [[Dennis Quaid]]; foi escalada como uma das três protagonistas femininas na comédia de [[humor negro]] ''[[The Witches of Eastwick]]'' (br/pt: ''As Bruxas de Eastwick''), com [[Jack Nicholson]], [[Susan Sarandon]] e [[Michelle Pfeiffer]]; e estrelou a comédia romântica ''[[Moonstruck]]'' (br: ''Feitiço da Lua''; pt: ''O Feitiço da Lua''), dirigida por [[Norman Jewison]], com [[Nicolas Cage]] e [[Olympia Dukakis]].<ref name="hollywoodsongsters-p151" /> Por sua atuação como uma contadora desajeitada em ''Moonstruck'', ela ganhou o [[Oscar de melhor atriz]] de 1987.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=62}}</ref> Durante seu discurso de aceitação do prêmio (a plateia se levantou quando seu nome foi anunciado), ela disse: "Eu não acho que esse prêmio queira dizer que eu seja alguém. Mas talvez eu esteja no caminho certo".<ref name="cher.com biography" /> Agora uma das atrizes de cinema mais aclamadas da década, ela também ganhou o [[Golden Globe Award de melhor atriz em comédia ou musical|Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical]] e o [[People's Choice Award]] na categoria de estrela feminina favorita.<ref name="CherBackDean" /><ref name="goldenglobes" /><ref name="Laufenberg">{{harvnb|Laufenberg|2005|p=120}}</ref> No mesmo ano, ela reviveu sua carreira musical após um hiato de cinco anos, assinando com a [[Geffen Records]] e lançando o primeiro de uma trilogia de álbuns de ''rock'' que apresentou contribuições de [[Diane Warren]], [[Jon Bon Jovi]], [[Richie Sambora]], [[Desmond Child]], Mark Mangold e [[Michael Bolton]].<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=134}}</ref> ''[[Cher (álbum de 1987)|Cher]]'' produziu os ''hits'' "[[I Found Someone]]", seu primeiro ''single'' a alcançar o Top 10 do Hot 100 em oito anos, e "[[We All Sleep Alone]]" (n° 14 no Hot 100) e vendeu sete milhões de cópias em todo o mundo, recebendo certificado de platina nos Estados Unidos.<ref name="certificados-riaa" /><ref name="CherBackDean">{{Citar web |url=http://dancemusic.about.com/cs/features/a/CherBackDean_2.htm |título=CHER: Back To The Dance Floor! |língua=inglês |obra=About.com |acessodata=16 de setembro de 2011 |autor=Ferguson, Dean & Danza, Johnny Lauderdale}}</ref><ref name="cher87-heartofstone">{{citar periódico |titulo=Cher: Heart of Stone |jornal=Stereo review |volume=54 |numero=7-12 |data=1989 |lingua=inglês |paginas=118 |url=http://books.google.com.br/books?ei=IL5zTrK8Hsfi0QG3t6TZDQ&ct=result&id=PY4JAQAAMAAJ&q=Cher%3A+Heart+of+Stone |acessadoem=16 de setembro de 2011 }}</ref><ref name="project80s">{{Citar web |url=http://www.project80s.com/lyrics/artist-lyrics.php?artist=Cher |título=Cher Artist Bio and Lyrics |língua=inglês |obra=Project 80's |acessodata=29 de abril de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080502060311/http://www.project80s.com/lyrics/artist-lyrics.php?artist=Cher |arquivodata=2 de Maio de 2008 |urlmorta=yes }}</ref> Ainda em 1987, ela lançou a fragrância [[Uninhibited]].<ref>{{Citar web |url=http://www.highbeam.com/doc/1P2-3898918.html |data=11 de agosto de 1988 |título=Cher seeks a perfume share |língua=inglês |obra=[[Chicago Sun-Times]] |acessodata=28 de fevereiro de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121023090811/http://www.highbeam.com/doc/1P2-3898918.html |arquivodata=23 de Outubro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref>


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[[Imagem:Heart of Stone tour 1990 (3).jpg|thumb|direita|170px|Cher se apresentando em um ''show'' da [[Heart of Stone Tour]] (1989–90)]]
[[Imagem:Heart of Stone tour 1990 (3).jpg|thumb|direita|170px|Cher se apresentando em um ''show'' da [[Heart of Stone Tour]] (1989–90)]]


Em 1989, Cher lançou o álbum ''[[Heart of Stone]]'', que vendeu 11 milhões de cópias e recebeu certificado triplo de platina pela RIAA.<ref name="certificados-riaa" /><ref name="project80s" /> Seu primeiro ''single'', "[[If I Could Turn Back Time]]", contou com um vídeo no qual a cantora apareceu usando apenas um colã transparente e um maiô que deixava à mostra uma tatuagem de "borboleta" em suas nádegas.<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=272}}</ref> Muitas redes de televisão, incluindo a [[MTV]], se recusaram a exibi-lo inicialmente, alegando "nudez parcial".<ref>{{citar web |url=http://blogs.suntimes.com/music/2010/09/no_spectacle_at_mtv_vmas_even.html |lingua=inglês |titulo=No spectacle at MTV VMAs, even with Kanye West and Taylor Swift |obra=Chicago Sun-Times |data=12 de setembro de 2010 |acessodata=19 de setembro de 2011 |autor=Conner, Thomas |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120622041157/http://blogs.suntimes.com/music/2010/09/no_spectacle_at_mtv_vmas_even.html |arquivodata=22 de Junho de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Diante de sua popularidade crescente, a MTV concordou em transmiti-lo a partir das 9 horas da noite.<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Rock dresses up — and down — around the world: Cher struts, Jagger models and even the Red Army goes wild in Moscow |jornal=[[Newsweek]] |volume=114 |data=1989 |paginas=148 |url=http://books.google.com.br/books?id=Q_gmAQAAIAAJ |acessadoem=19 de setembro de 2011 }}</ref> A canção correspondente liderou as paradas na Austrália por sete semanas não-consecutivas e alcançou a terceira posição nos Estados Unidos, a sexta colocação no Reino Unido e o Top 10 em vários países ao redor do mundo.<ref>{{Citar web |url=http://australian-charts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=If+I+Could+Turn+Back+Time |título=Cher - If I Could Turn Back Time |língua=inglês |publicado=eMedia Jungen |obra=australian-charts.com |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref> ''Heart of Stone'' produziu ainda os ''hits'' "[[Just Like Jesse James]]" (n° 8 no Hot 100), "[[Heart of Stone (canção)|Heart of Stone]]" (n° 20 no Hot 100) e "[[After All]]" (n° 6 no Hot 100), um dueto com o cantor [[Peter Cetera]] que foi indicado ao Oscar de melhor canção original como tema do filme ''[[Chances Are]]'' (br: ''O Céu se Enganou'').<ref name="charts-positions" /><ref name="bestoriginalsong1989">{{harvnb|Speed|Cameron-Wilson|1990|p=183}}</ref> Cher se apresentou em vários países ao longo de 1989 e 1990 com a [[Heart of Stone Tour]], que deu origem ao especial de televisão ''Cher Extravaganza: Live at the Mirage'', gravado em Las Vegas.<ref name="parish-and-pitts1">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=152}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://movies.nytimes.com/movie/9106/Cher-Extravaganza-Live-at-the-Mirage/overview |título=Cher: Extravaganza - Live at the Mirage (1992) |língua=inglês |autor=Buchanan, Jason |obra=Rovi Corporation |publicado=The New York Times |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref> O ''[[The New York Times]]'' escreveu que seu ''show'' "[transmite] uma mensagem: se você confiar em si mesmo e não desistir da vida e do amor, a fama eterna pode ser sua".<ref name="heartofstonetour-nytimes">{{Citar web |url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9C0CE2D91230F931A25756C0A966958260 |título=Review/Music; Yearning and Self-Reliance by Cher |língua=inglês |autor=Pareles, Jon |data=12 de maio de 1990 |obra=The New York Times |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref> Entre 1989 e 1991, ela se relacionou com o guitarrista Richie Sambora, da banda [[Bon Jovi]].<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20104037,00.html |título=Engaging Behavior |lingua=inglês |obra=People |publicado=Time Inc. |data=3 de outubro de 1994 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>
Em 1989, Cher disponibilizou o álbum ''[[Heart of Stone]]'', que vendeu 4 milhões de cópias e recebeu certificado triplo de platina pela RIAA.<ref>{{citar web|título=Cher Today|primeiro=Jim|último=Jerome|url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20114267,00.html|publicado=[[Time Inc.]]|obra=[[People (revista)|People]]|data=21 de janeiro de 1991|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120622061002/http://www.people.com/people/archive/article/0,,20114267,00.html |arquivodata=22 de Junho de 2012 |urlmorta=sim}}</ref><ref name="riaa" /><ref name="project80s" /> Seu primeiro ''single'', "[[If I Could Turn Back Time]]", contou com um vídeo no qual a cantora apareceu usando apenas um colã transparente e um maiô que deixava à mostra uma tatuagem de "borboleta" em suas nádegas.<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=272}}</ref> Muitas redes de televisão, incluindo a [[MTV]], se recusaram a exibi-lo inicialmente, alegando "nudez parcial".<ref>{{citar web |url=http://blogs.suntimes.com/music/2010/09/no_spectacle_at_mtv_vmas_even.html |lingua=inglês |titulo=No spectacle at MTV VMAs, even with Kanye West and Taylor Swift |obra=Chicago Sun-Times |data=12 de setembro de 2010 |acessodata=19 de setembro de 2011 |autor=Conner, Thomas |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120622041157/http://blogs.suntimes.com/music/2010/09/no_spectacle_at_mtv_vmas_even.html |arquivodata=22 de Junho de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Diante de sua popularidade crescente, a MTV concordou em transmiti-lo a partir das 9 horas da noite.<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Rock dresses up — and down — around the world: Cher struts, Jagger models and even the Red Army goes wild in Moscow |jornal=[[Newsweek]] |volume=114 |data=1989 |paginas=148 |url=http://books.google.com.br/books?id=Q_gmAQAAIAAJ |acessadoem=19 de setembro de 2011 }}</ref> A canção correspondente liderou as paradas na Austrália por sete semanas não-consecutivas e alcançou a terceira posição nos Estados Unidos, a sexta colocação no Reino Unido e o ''top'' 10 em várias nações ao redor do mundo.<ref>{{Citar web |url=http://australian-charts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=If+I+Could+Turn+Back+Time |título=Cher - If I Could Turn Back Time |língua=inglês |publicado=eMedia Jungen |obra=australian-charts.com |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref><ref name="Hot 100"/><ref name="uk"/> ''Heart of Stone'' produziu ainda os êxitos "[[Just Like Jesse James]]" n° 8 no ''Hot'' 100, "[[Heart of Stone (canção)|Heart of Stone]]" n° 20 no ''Hot'' 100 e "[[After All]]" n° 6 no ''Hot'' 100, um dueto com o cantor [[Peter Cetera]] que foi indicado ao Oscar de melhor canção original como tema do filme ''[[Chances Are]]''.<ref name="Hot 100"/><ref name="bestoriginalsong1989">{{harvnb|Speed|Cameron-Wilson|1990|p=183}}</ref> Cher se apresentou em vários países ao longo de 1989 e 1990 com a ''[[Heart of Stone Tour]]'', que deu origem ao especial de televisão ''Cher Extravaganza: Live at the Mirage'', gravado em Las Vegas.<ref name="parish-and-pitts1">{{harvnb|Parish|Pitts|2003|p=152}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://movies.nytimes.com/movie/9106/Cher-Extravaganza-Live-at-the-Mirage/overview |título=Cher: Extravaganza - Live at the Mirage (1992) |língua=inglês |autor=Buchanan, Jason |obra=Rovi Corporation |publicado=The New York Times |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref> O ''[[The New York Times]]'' escreveu que seu ''show'' "[transmite] uma mensagem: se você confiar em si mesmo e não desistir da vida e do amor, a fama eterna pode ser sua".<ref name="heartofstonetour-nytimes">{{Citar web |url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9C0CE2D91230F931A25756C0A966958260 |título=Review/Music; Yearning and Self-Reliance by Cher |língua=inglês |autor=Pareles, Jon |data=12 de maio de 1990 |obra=The New York Times |acessodata=2 de maio de 2009}}</ref> Entre 1989 e 1991, ela se relacionou com o guitarrista Richie Sambora, da banda [[Bon Jovi]].<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20104037,00.html |título=Engaging Behavior |lingua=inglês |obra=People |publicado=Time Inc. |data=3 de outubro de 1994 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>


=== Década de 1990: Altos e baixos, volta por cima ===
=== Década de 1990: Altos e baixos, volta por cima ===
Em 1990, Cher estrelou o sucesso de crítica e bilheteria ''[[Mermaids]]'' (br: ''Minha Mãe É uma Sereia''; pt: ''A Minha Mãe É uma Sereia''), com [[Bob Hoskins]], [[Winona Ryder]] e [[Christina Ricci]].<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=92}}</ref><ref>{{harvnb|Moritz|1992|p=143}}</ref> Ela gravou duas canções para a trilha sonora do filme: "Baby I'm Yours" e "[[The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)]]". A última foi um sucesso mundial, alcançando o primeiro lugar no Reino Unido, a terceira posição na Alemanha e França e a quinta colocação na Austrália.<ref name="charts-positions" /><ref>{{citar periódico |titulo=Cher sings two for 'Mermaids' track |lingua=inglês |jornal=[[The Hollywood Reporter]] |volume=315 |numero=1-17 |data=20 de novembro de 1990 |paginas=224 |url=http://books.google.com.br/books?ei=Zs13TsfEFcGugQfH0pmPAg&ct=result&id=00cIAQAAMAAJ |acessadoem=19 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://lescharts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=The+Shoop+Shoop+Song+%28It%27s+In+His+Kiss%29 |título=Cher - The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss) |língua=francês |publicado=eMedia Jungen |obra=lescharts.com |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Em 1991, ela lançou seu terceiro e último álbum de estúdio pela Geffen: ''[[Love Hurts (álbum de Cher)|Love Hurts]]'', que estreou em primeiro lugar no Reino Unido, onde permaneceu por seis semanas consecutivas.<ref>{{citar web|url=http://www.chartstats.com/albuminfo.php?id=9413 |titulo=Cher - Love Hurts |obra=Chart Stats |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> O disco vendeu mais de dez milhões de cópias e produziu cinco ''singles'': "[[Love and Understanding]]", que entrou no Top 10 no Reino Unido e no Top 20 nos Estados Unidos; "[[Save Up All Your Tears]]", "[[Love Hurts]]" (destaque na trilha sonora da [[telenovela]] brasileira ''[[Vamp (telenovela)|Vamp]]'', de 1991), "[[Could've Been You]]" e "[[When Lovers Become Strangers]]".<ref name="yahoomovies-biography" /><ref name="charts-positions" /><ref name="vamp">{{Citar web |url=http://www.teledramaturgia.com.br/tele/vampt.asp |título=Vamp - Trilha Sonora |publicado=Teledramaturgia |acessodata=13 de novembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100816110920/http://www.teledramaturgia.com.br/tele/vampt.asp |arquivodata=16 de Agosto de 2010 |urlmorta=yes }}</ref> Na Alemanha, ela recebeu o prêmio [[Echo (prêmio)|Echo]] de cantora internacional mais bem-sucedida do ano.<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=German Stars Honored As Echoes Debut |autor=Spahr, Wolfgang|jornal=Billboard |volume=104 |numero=22 |data=30 de maio de 1992 |paginas=10 |url=http://books.google.com.br/books?id=jg8EAAAAMBAJ&pg=PA10&lpg=PA10 |acessadoem=19 de setembro de 2011}}</ref> Em 1992, ela embarcou na [[Love Hurts Tour]] e lançou dois programas de [[Aptidão física|condicionamento físico]] em [[Video Home System|VHS]]: ''[[CherFitness|Cherfitness: A New Attitude]]'' e ''Cherfitness: A Body Confidence''.<ref name="larepubblica" >{{citar web|url=http://ricerca.repubblica.it/repubblica/archivio/repubblica/1992/04/26/cher-voce-corpo-ma-solo-per-adulti.html |titulo=Cher - Voce e corpo ma solo per adulti |língua=italiano |publicado=Gruppo Editoriale L'Espresso |obra=[[la Repubblica]] |autor=Putti, Laura |data=26 de abril de 1992 |acessodata=16 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://edition.cnn.com/2011/SHOWBIZ/01/24/famous.fitness.gurus/index.html |título=Famous fitness gurus |língua=inglês |obra=[[CNN]] |data=24 de janeiro de 2011 |autor=Goldberg, Stephanie |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Em novembro do mesmo ano, a coletânea européia ''[[Cher's Greatest Hits: 1965-1992|Greatest Hits: 1965-1992]]'', que continha três faixas inéditas ("Oh No Not My Baby", "Whenever You're Near" e "Many Rivers to Cross"), alcançou a primeira posição no Reino Unido por sete semanas não-consecutivas.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/greatest-hits-1965-1992-import-1geffen-r283631/review |autor=Promis, Jose F. |título=Greatest Hits: 1965-1992 <nowiki>[Import #1/Geffen] - Cher</nowiki> |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.chartstats.com/release.php?release=46053 |titulo=Cher - Greatest Hits 1965-1992 |obra=Chart Stats |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref>
Em 1990, Cher estrelou o sucesso de crítica e bilheteria ''[[Mermaids]]'', com [[Bob Hoskins]], [[Winona Ryder]] e [[Christina Ricci]].<ref>{{harvnb|Quirk|1991|p=92}}</ref><ref>{{harvnb|Moritz|1992|p=143}}</ref> Ela gravou duas canções para a trilha sonora do filme: "Baby I'm Yours" e "[[The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)]]". A última foi um sucesso internacional, alcançando o primeiro lugar em várias nações como Áustria, Irlanda, Noruega e Reino Unido.<ref>{{citar web|língua=Alemão|url=https://austriancharts.at/showitem.asp?interpret=Cher&titel=The+Shoop+Shoop+Song+(It%27s+in+His+Kiss)&cat=s|título=Cher The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss) (Ö3 Austria Top 40)|publicado=[[Ö3 Austria Top 40]]|acessodata=6 de janeiro de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=irlandês|url=http://irishcharts.ie/search/placement?page=1&search_type=title&placement=The+Shoop+Shoop+Song+%28It%27s+in+His+Kiss%29|título=Cher – The Shoop Shoop Song (Irish Recorded Music Association)|publicado=[[Irish Recorded Music Association]]|acessodata=6 de fevereiro de 2020}}</ref><ref>{{citar web|língua=inglês|url=https://norwegiancharts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=The+Shoop+Shoop+Song+(It%27s+in+His+Kiss)&cat=s=|título=Cher The Shoop Shoop Song (VG-lista)|publicado=[[VG-lista]]|acessodata=6 de fevereiro de 2020}}</ref><ref name="uk"/> Em 1991, ela lançou seu terceiro e último álbum de estúdio pela Geffen: ''[[Love Hurts (álbum de Cher)|Love Hurts]]'', que conquistou o topo da parada do Reino Unido, onde permaneceu por seis semanas consecutivas.<ref>{{citar web|url=http://www.chartstats.com/albuminfo.php?id=9413 |titulo=Cher - Love Hurts |obra=Chart Stats |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> O disco vendeu mais de 4 milhões de réplicas mundialmente e produziu cinco ''singles'': "[[Love and Understanding]]", que entrou no ''top'' 10 no Reino Unido e no ''top'' 20 nos Estados Unidos; "[[Save Up All Your Tears]]", "[[Love Hurts]]", "[[Could've Been You]]" e "[[When Lovers Become Strangers]]".<ref name="yahoomovies-biography" /><ref name="uk"/><ref name="Hot 100"/> Na Alemanha, ela recebeu o prêmio [[Echo (prêmio)|Echo]] de cantora internacional mais bem-sucedida do ano.<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=German Stars Honored As Echoes Debut |autor=Spahr, Wolfgang|jornal=Billboard |volume=104 |numero=22 |data=30 de maio de 1992 |paginas=10 |url=http://books.google.com.br/books?id=jg8EAAAAMBAJ&pg=PA10&lpg=PA10 |acessadoem=19 de setembro de 2011}}</ref> Em 1992, ela embarcou na ''[[Love Hurts Tour]]'' e lançou dois programas de [[Aptidão física|condicionamento físico]] em [[Video Home System|VHS]]: ''[[CherFitness|Cherfitness: A New Attitude]]'' e ''Cherfitness: A Body Confidence''.<ref name="larepubblica" >{{citar web|url=http://ricerca.repubblica.it/repubblica/archivio/repubblica/1992/04/26/cher-voce-corpo-ma-solo-per-adulti.html |titulo=Cher - Voce e corpo ma solo per adulti |língua=italiano |publicado=Gruppo Editoriale L'Espresso |obra=[[la Repubblica]] |autor=Putti, Laura |data=26 de abril de 1992 |acessodata=16 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://edition.cnn.com/2011/SHOWBIZ/01/24/famous.fitness.gurus/index.html |título=Famous fitness gurus |língua=inglês |obra=[[CNN]] |data=24 de janeiro de 2011 |autor=Goldberg, Stephanie |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Em novembro do mesmo ano, a coletânea europeia ''[[Cher's Greatest Hits: 1965-1992|Greatest Hits: 1965-1992]]'', que continha três faixas inéditas ("Oh No Not My Baby", "Whenever You're Near" e "Many Rivers to Cross"), alcançou a primeira posição no Reino Unido por sete semanas não-consecutivas.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/greatest-hits-1965-1992-import-1geffen-r283631/review |autor=Promis, Jose F. |título=Greatest Hits: 1965-1992 <nowiki>[Import #1/Geffen] - Cher</nowiki> |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.chartstats.com/release.php?release=46053 |titulo=Cher - Greatest Hits 1965-1992 |obra=Chart Stats |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref>


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Em meados de 1992, Cher contraiu o vírus [[Epstein-Barr]] e desenvolveu um caso decorrente de [[síndrome da fadiga crônica]].<ref name="sonneborn1" /> Consequentemente, ela se afastou da carreira e passou a fazer menos aparições públicas. No entanto, ela apresentou uma série de [[Infomercial|infomerciais]] na televisão, anunciando a linha de produtos capilares de sua amiga Lori Davis, o adoçante Equal e sua própria linha de produtos para a pele, Aquasentials, o que a tornou conhecida como a "rainha dos infomerciais" e levou muitos críticos da indústria do entretenimento a declarar que sua carreira estava morta.<ref name="offwhite1">{{harvnb|Negra|2001|p=173}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ew.com/ew/article/0,,306638,00.html |titulo=Losing Pitcher |obra=Entertainment Weekly |autor=[[Ryan Murphy|Murphy, Ryan]] |data=21 de maio de 1993 |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Mais tarde, ela desabafou sobre essa fase: "Eu virei uma piada no ''Letterman'' e no ''[[Saturday Night Live]]''. Foi um erro de julgamento enorme e devastador daquilo que as pessoas poderiam aceitar de mim".<ref name="offwhite1" /> Ela também fez pequenas participações interpretando a si mesma nos filmes ''[[The Player]]'' (br/pt: ''O Jogador''; 1992) e ''[[Prêt-à-Porter]]'' (pt: ''Pronto-a-Vestir''; 1994), ambos de [[Robert Altman]].<ref name="parish-and-pitts1" /> Em 1994, ela gravou uma versão ''rock'' de "I Got You Babe" para a [[animação]] da MTV ''[[Beavis and Butt-Head]]''.<ref>{{citar periódico |ultimo=Sheffield |primeiro=Rob |lingua=inglês |titulo=Platter du Jour: Beavis And Butt-Head |jornal=[[Spin (revista)|Spin]] |volume=9 |numero=10 |data=Janeiro de 1994 |paginas=73 |url=http://books.google.com.br/books?id=dJ7nHM_LvUUC&pg=PA73 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> Em 1995, ela atingiu o topo do [[UK Singles Chart]] por uma semana ao lado de [[Neneh Cherry]], [[Chrissie Hynde]] e [[Eric Clapton]] com o ''single'' de caridade "[[Love Can Build a Bridge]]".<ref name="lovecanbuildabridge">{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Chart Beat: Remaking The Judds |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=107 |numero=13 |data=1 de abril de 1995 |paginas=98 |url=http://books.google.com.br/books?id=6gsEAAAAMBAJ&pg=PA98 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> No mesmo ano, ela assinou com o selo [[WEA Records]] e gravou um disco composto em sua maioria por regravações, intitulado ''[[It's a Man's World]]''. Segundo a revista ''Billboard'', o álbum "surgiu do seu conceito de regravar canções escritas por homens sob o ponto de vista de uma mulher".<ref name="itsamansworld-billboard">{{citar periódico |ultimo=Bessman |primeiro=Jim |lingua=inglês |titulo=Cher Changes Approach For Her 'Man's World' On Reprise |jornal=Billboard |volume=108 |numero=20 |data=18 de maio de 1996 |paginas=15 |url=http://books.google.com.br/books?id=uA0EAAAAMBAJ&pg=PA15 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> Jose F. Promis, do [[Allmusic]], escreveu que "[o] álbum pode ser facilmente classificado como um dos melhores da cantora" e que ele "a apresenta soando vocalmente relaxada e confiante".<ref name="itsamansworld-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/its-a-mans-world-r233369/review |título=It's a Man's World - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Promis, Jose F. |obra=AllMusic |acessodata=27 de julho de 2011}}</ref> ''It's a Man's World'' foi lançado na Europa no final de 1995 e na América do Norte no verão de 1996 e produziu os ''hits'' europeus "[[Walking in Memphis]]" e "[[One by One (canção)|One by One]]".<ref name="itsamansworld-billboard" /> Em 1996, Cher estrelou o mal recebido filme ''[[Faithful]]'' (br: ''Fiel, Mas Nem Tanto''; pt: ''Fielmente Teu''), com [[Ryan O'Neal]] e [[Chazz Palminteri]], e fez sua estreia como diretora de cinema no controverso drama sobre [[aborto]] ''[[If These Walls Could Talk]]'' (br: ''O Preço de Uma Escolha''; pt: ''Perseguidas''), com [[Demi Moore]], [[Sissy Spacek]] e [[Anne Heche]], que atraiu a maior audiência por um filme original da história da [[HBO]].<ref>{{Citar web |url=http://articles.orlandosentinel.com/1996-06-16/entertainment/9606130950_1_cher-lot-of-work-credibility |título=Cher: The Music Is Back Again |língua=inglês |data=16 de junho de 1996 |obra=Orlando Sentinel |acessodata=18 de outubro de 2012}}</ref><ref name="ifthesewalls-latina">{{harvnb|Berardinelli|Ebert|2003|p=96}}</ref><ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Director Nancy Savoca tackles super- woman, Latina style, in her latest film. |jornal=Latina |volume=3 |numero=10 |data=Abril de 1999 |paginas=9 |url=http://books.google.com.br/books?ei=azV6TvWvBpLfgQeJrYDAAQ&ct=result&id=KOh1AAAAMAAJ |acessadoem=21 de setembro de 2011}}</ref> Ela também co-estrelou o último, ganhando uma indicação ao [[Golden Globe Award de melhor atriz coadjuvante em televisão|Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão]].<ref name="goldenglobes"/><ref name="ifthesewalls-latina" /><ref>{{citar periódico |titulo=Cher - The Advocate interview by Chastity Bono |autor=[[Chaz Bono|Bono, Chastity]] |jornal=[[The Advocate]] |numero=713-714 |data=20 de agosto de 1996 |paginas=66 |url=http://books.google.com.br/books?id=T2MEAAAAMBAJ&pg=PA66 |acessadoem=21 de setembro de 2011}}</ref>

[[Imagem:Sonny&Cher-Hollywood-2507940152 (rotated).jpg|thumb|esquerda|220px|Estrela da dupla Sonny & Cher na [[Calçada da Fama de Hollywood]]]]


Em meados de 1992, Cher contraiu o vírus [[Epstein-Barr]] e desenvolveu um caso decorrente de [[síndrome da fadiga crônica]].<ref name="sonneborn1" /> Consequentemente, ela se afastou da carreira e passou a fazer menos aparições públicas. No entanto, ela apresentou uma série de [[Infomercial|infomerciais]] na televisão, anunciando a linha de produtos capilares de sua amiga Lori Davis, o adoçante Equal e sua própria linha de produtos para a pele, Aquasentials, o que a tornou conhecida como a "rainha dos infomerciais" e levou muitos críticos da indústria do entretenimento a declarar que sua carreira musical estava morta.<ref name="offwhite1">{{harvnb|Negra|2001|p=173}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.ew.com/ew/article/0,,306638,00.html |titulo=Losing Pitcher |obra=Entertainment Weekly |autor=[[Ryan Murphy|Murphy, Ryan]] |data=21 de maio de 1993 |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Mais tarde, ela desabafou sobre essa fase: "Eu virei uma piada no ''Letterman'' e no ''[[Saturday Night Live]]''. Foi um erro de julgamento enorme e devastador daquilo que as pessoas poderiam aceitar de mim".<ref name="offwhite1" /> Ela também fez pequenas participações interpretando a si mesma nos filmes ''[[The Player]]'' e ''[[Prêt-à-Porter]]'', ambos de [[Robert Altman]].<ref name="parish-and-pitts1" /> Em 1994, ela gravou uma versão ''rock'' de "I Got You Babe" para a [[animação]] da MTV, ''[[Beavis and Butt-Head]]''.<ref>{{citar periódico |ultimo=Sheffield |primeiro=Rob |lingua=inglês |titulo=Platter du Jour: Beavis And Butt-Head |jornal=[[Spin (revista)|Spin]] |volume=9 |numero=10 |data=Janeiro de 1994 |paginas=73 |url=http://books.google.com.br/books?id=dJ7nHM_LvUUC&pg=PA73 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> Em 1995, ela atingiu o topo da [[UK Singles Chart|parada britânica]] por uma semana ao lado de [[Neneh Cherry]], [[Chrissie Hynde]] e [[Eric Clapton]] com o ''single'' de caridade "[[Love Can Build a Bridge]]".<ref name="lovecanbuildabridge">{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Chart Beat: Remaking The Judds |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=107 |numero=13 |data=1 de abril de 1995 |paginas=98 |url=http://books.google.com.br/books?id=6gsEAAAAMBAJ&pg=PA98 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> No mesmo ano, ela assinou com o selo [[WEA Records]] e gravou um disco composto em sua maioria por regravações, intitulado ''[[It's a Man's World]]''. Segundo a revista ''Billboard'', o projeto "surgiu do seu conceito de regravar canções escritas por homens sob o ponto de vista de uma mulher".<ref name="itsamansworld-billboard">{{citar periódico |ultimo=Bessman |primeiro=Jim |lingua=inglês |titulo=Cher Changes Approach For Her 'Man's World' On Reprise |jornal=Billboard |volume=108 |numero=20 |data=18 de maio de 1996 |paginas=15 |url=http://books.google.com.br/books?id=uA0EAAAAMBAJ&pg=PA15 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> Jose F. Promis, do [[Allmusic]], escreveu que "[o] álbum pode ser facilmente classificado como um dos melhores da cantora" e que ele "a apresenta soando vocalmente relaxada e confiante".<ref name="itsamansworld-allmusic">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/its-a-mans-world-r233369/review |título=It's a Man's World - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Promis, Jose F. |obra=AllMusic |acessodata=27 de julho de 2011}}</ref> ''It's a Man's World'' foi lançado na Europa no final de 1995 e na América do Norte no verão de 1996 e produziu os ''hits'' europeus "[[Walking in Memphis]]" e "[[One by One (canção)|One by One]]".<ref name="itsamansworld-billboard" /> Em 1996, Cher estrelou o mal recebido filme ''[[Faithful]]'', com [[Ryan O'Neal]] e [[Chazz Palminteri]], e fez sua estreia como diretora de cinema no controverso drama sobre [[aborto]] ''[[If These Walls Could Talk]]'', com [[Demi Moore]], [[Sissy Spacek]] e [[Anne Heche]], que atraiu a maior audiência por um filme original da história da [[HBO]].<ref>{{Citar web |url=http://articles.orlandosentinel.com/1996-06-16/entertainment/9606130950_1_cher-lot-of-work-credibility |título=Cher: The Music Is Back Again |língua=inglês |data=16 de junho de 1996 |obra=Orlando Sentinel |acessodata=18 de outubro de 2012}}</ref><ref name="ifthesewalls-latina">{{harvnb|Berardinelli|Ebert|2003|p=96}}</ref><ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Director Nancy Savoca tackles super- woman, Latina style, in her latest film. |jornal=Latina |volume=3 |numero=10 |data=Abril de 1999 |paginas=9 |url=http://books.google.com.br/books?ei=azV6TvWvBpLfgQeJrYDAAQ&ct=result&id=KOh1AAAAMAAJ |acessadoem=21 de setembro de 2011}}</ref> Ela também co-estrelou o último, ganhando uma indicação ao [[Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão]].<ref name="goldenglobes"/><ref name="ifthesewalls-latina" /><ref>{{citar periódico |titulo=Cher - The Advocate interview by Chastity Bono |autor=[[Chaz Bono|Bono, Chastity]] |jornal=[[The Advocate]] |numero=713-714 |data=20 de agosto de 1996 |paginas=66 |url=http://books.google.com.br/books?id=T2MEAAAAMBAJ&pg=PA66 |acessadoem=21 de setembro de 2011}}</ref>
Em janeiro de 1998, Cher fez a eulogia no funeral do ex-marido Sonny Bono, que havia morrido em um acidente de [[esqui]]. Para uma audiência televisiva mundial, ela o elogiou, aos prantos, dizendo que ele era "a pessoa mais inesquecível que já conheci".<ref>{{harvnb|Bonocore|p=184}}</ref> Eles haviam se divorciado há 23 anos. No momento de sua morte, Sonny, 62, era um popular [[congressista]] da Califórnia casado com sua quarta esposa, Mary Bono.<ref>{{citar web|url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F00E2D61330F934A35752C0A96E958260 |titulo=Sonny Bono, 62, Dies in Skiing Accident |obra=The New York Times |lingua=inglês |data=7 de janeiro de 1998 |autor=Weinraub, Bernard |acessodata=12 de novembro de 2010}}</ref> No entanto, Cher permaneceu sua amiga ao longo dos anos.<ref>{{harvnb|Hirshey|p=93}}</ref> Ela prestou homenagem a ele novamente no especial da CBS ''Sonny & Me: Cher Remembers'', que foi ao ar em maio de 1998, onde disse que sua dor é "algo que nunca vou conseguir superar".<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=90}}</ref><ref name="bio-danna">{{Citar web |url=http://www.take40.com/artists/640/cher/bio |título=Cher Biography |lingua=inglês |publicado=mcm media |obra=Take 40 |acessodata=24 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111130210535/http://www.take40.com/artists/640/cher/bio |arquivodata=30 de Novembro de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> No mesmo mês, a dupla Sonny & Cher recebeu uma estrela na [[Calçada da Fama|Calçada da Fama de Hollywood]] por seu trabalho na televisão.<ref>{{Citar web |url=http://projects.latimes.com/hollywood/star-walk/sonny-cher/ |título=Sonny & Cher - Hollywood Star Walk |obra=[[Los Angeles Times]] |data=24 de junho de 2010 |autor=Roberts, Randall |acessodata=24 de setembro de 2011}}</ref>


Em janeiro de 1998, Cher fez a eulogia no funeral do ex-marido Sonny Bono, que havia morrido em um acidente de [[esqui]]. Para uma audiência televisiva mundial, ela o elogiou, aos prantos, dizendo que ele era "a pessoa mais inesquecível que já conheci".<ref>{{harvnb|Bonocore|p=184}}</ref> Eles haviam se divorciado há 23 anos. No momento de sua morte, Sonny, 62, era um popular [[congressista]] da Califórnia, casado com sua quarta esposa Mary Bono.<ref>{{citar web|url=http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F00E2D61330F934A35752C0A96E958260 |titulo=Sonny Bono, 62, Dies in Skiing Accident |obra=The New York Times |lingua=inglês |data=7 de janeiro de 1998 |autor=Weinraub, Bernard |acessodata=12 de novembro de 2010}}</ref> No entanto, Cher permaneceu sua amiga ao longo dos anos.<ref>{{harvnb|Hirshey|p=93}}</ref> Ela o homenageou novamente no especial da CBS, ''Sonny & Me: Cher Remembers'', que foi ao ar em maio de 1998, onde disse que sua dor é "algo que nunca vou conseguir superar".<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=90}}</ref><ref name="bio-danna">{{Citar web |url=http://www.take40.com/artists/640/cher/bio |título=Cher Biography |lingua=inglês |publicado=mcm media |obra=Take 40 |acessodata=24 de setembro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111130210535/http://www.take40.com/artists/640/cher/bio |arquivodata=30 de Novembro de 2011 |urlmorta=sim }}</ref> No mesmo mês, a dupla Sonny & Cher recebeu uma estrela na [[Calçada da Fama|Calçada da Fama de Hollywood]] por seu trabalho na televisão.<ref name="walkoffame">{{Citar web |url=http://projects.latimes.com/hollywood/star-walk/sonny-cher/ |título=Sonny & Cher - Hollywood Star Walk |obra=[[Los Angeles Times]] |data=24 de junho de 2010 |autor=Roberts, Randall |acessodata=24 de setembro de 2011}}</ref>
[[Imagem:WKTU-FM's Miracle on 34th Street show - New York - seen on December 11, 1998 Cropped.jpg|thumb|direita|220px|Cher se apresentando em Nova Iorque (1998)]]


[[Imagem:WKTU-FM's Miracle on 34th Street show - New York - seen on December 11, 1998 Cropped.jpg|thumb|direita|220px|Cher se apresentando em Nova Iorque em 1998]]
O vigésimo terceiro álbum de estúdio de Cher, ''[[Believe (álbum de Cher)|Believe]]'' (1998), uma coleção de faixas ''[[Dance music|dance]]'', atingiu o Top 10 em quase todos os principais mercados musicais do planeta, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França, e recebeu certificado quádruplo de platina pela RIAA, com vinte milhões de cópias vendidas em todo o mundo, marcando sua "volta por cima".<ref name="yahoomovies-biography" /><ref name="albumcharts-positions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/54aumh.htm |título=Album artist 137 - Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref><ref name="believe-overview-billboard">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Cher Wants You To 'Believe' In Pop |ultimo=Flick |primeiro=Larry |jornal=Billboard |volume=110 |numero=44 |data=31 de outubro de 1998 |paginas=12 |url=http://books.google.com.br/books?id=IwoEAAAAMBAJ&pg=PA12 |acessadoem=26 de setembro de 2011}}</ref><ref name="believe-platinum">{{citar periódico |ultimo=Waddell |primeiro=Ray |titulo=Award Is 'Living Proof' Of Success |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=114 |numero=49 |data=7 de dezembro de 2002 |paginas=20 |url=http://books.google.com.br/books?id=Og0EAAAAMBAJ&pg=PA20 |acessadoem=26 de setembro de 2011 }}</ref> A [[Believe (canção de Cher)|faixa-título]], ganhadora do Grammy de melhor gravação ''dance'' e primeiro ''single'' do álbum, chegou à primeira posição em 23 países e vendeu mais de 11 milhões de cópias, transformando-se na música mais popular de 1999 e no maior ''hit'' de sua carreira.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=13}}</ref> Com "Believe", ela se tornou a mulher mais velha (aos 52 anos) a ter um ''hit'' n° 1 no Hot 100 e bateu os recordes de maior extensão de tempo de ''hits'' n° 1 (33 anos e sete meses) e maior intervalo entre dois ''hits'' n° 1 (dez dias para 25 anos) da parada.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/specials/hot100/charts/top50-no1s-90s.shtml |titulo=The Billboard Hot 100 Songs of the Year (1990-1999) |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |autor=Taylor, Chuck |lingua=inglês |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref><ref>{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Did She Or Didn't She? Cher She Did! |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=111 |numero=11 |data=13 de março de 1999 |paginas=118 |url=http://books.google.com.br/books?id=6A0EAAAAMBAJ&pg=PA118 |acessadoem=26 de setembro de 2011 }}</ref> Ela também é a única cantora a ter ''hits'' solo no Top 10 do Hot 100 nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990.<ref name="believe-billboard">{{citar periódico |titulo=Believe it. |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=112 |numero=4 |data=22 de janeiro de 2000 |paginas=2 |url=http://books.google.com.br/books?id=sA0EAAAAMBAJ&pg=PP2 |acessadoem=26 de setembro de 2011 }}</ref> No UK Singles Chart, "Believe" permaneceu na primeira posição por sete semanas consecutivas, convertendo-se no ''single'' mais vendido da história por uma cantora no Reino Unido.<ref>{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=The Year In The Charts |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=111 |numero=52 |data=25 de dezembro de 1999 |paginas=62 |url=http://books.google.com.br/books?id=9w0EAAAAMBAJ&pg=PA62 |acessadoem=26 de setembro de 2011 }}</ref> A canção também foi destaque na trilha sonora da telenovela brasileira ''[[Suave Veneno]]'' (1999).<ref name="suavev">{{Citar web |url=http://www.teledramaturgia.com.br/tele/suavet.asp |título=Suave Veneno - Trilha Sonora |publicado=Teledramaturgia |acessodata=18 de outubro de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110513000521/http://www.teledramaturgia.com.br/tele/suavet.asp |arquivodata=13 de Maio de 2011 |urlmorta=yes }}</ref> O segundo ''single'' do álbum, "[[Strong Enough]]", continuou o sucesso de "Believe" na Europa, chegando à terceira posição na Alemanha e França e à quinta colocação no Reino Unido.<ref name="livingproof-billboard">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Warner's Cher Offers 'Living Proof' |ultimo=Flick |primeiro=Larry |jornal=Billboard |volume=114 |numero=2 |data=13 de janeiro de 2002 |paginas=100 |url=http://books.google.com.br/books?id=9Q8EAAAAMBAJ&pg=PA100 |acessadoem=27 de setembro de 2011}}</ref><ref name="german-positions">{{citar web |url=http://www.musicline.de/de/chartverfolgung_summary/artist/CHER/single |titulo=Cher - Chartverfolgung |publicado=PHONONET |obra=musicline.de |lingua=alemão |acessodata=26 de setembro de 2011 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6JOdJtpD2?url=http://www.musicline.de/de/chartverfolgung_summary/artist/Cher/single |arquivodata=5 de Setembro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://lescharts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=Strong+Enough |título=Cher - Strong Enough |língua=francês |publicado=eMedia Jungen |obra=lescharts.com |acessodata=26 de setembro de 2011}}</ref> O disco também produziu os ''hits'' europeus "[[All or Nothing (música de Cher)|All or Nothing]]" e "[[Dov'è l'amore]]".<ref name="charts-positions" />
O vigésimo terceiro álbum de estúdio da artista, ''[[Believe (álbum de Cher)|Believe]]'' (1998), uma coleção de faixas ''[[Dance music|dance]]'', atingiu o ''top'' 10 em quase todos os principais mercados musicais do planeta, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França, e recebeu certificado quádruplo de platina pela RIAA, comercializando 10 milhões de cópias em todo o mundo e se tornando o álbum mais vendido de Cher, marcando sua "volta por cima".<ref>{{citar notícia|url=http://www.billboard.com/articles/news/75922/cher-says-farewell-with-50-city-tour|título=Cher Says 'Farewell' With 50-City Tour|data=1 de maio de 2002|obra=[[Billboard (revista)|Billboard]]|acessadoem=26 de setembro de 2011}}</ref><ref name="albumcharts-positions">{{Citar web |url=http://tsort.info/music/54aumh.htm |título=Album artist 137 - Cher |lingua=inglês |obra=TsorT |data=27 de agosto de 2011 |autor=Hawtin, Steve |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref><ref name="believe-overview-billboard">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Cher Wants You To 'Believe' In Pop |ultimo=Flick |primeiro=Larry |jornal=Billboard |volume=110 |numero=44 |data=31 de outubro de 1998 |paginas=12 |url=http://books.google.com.br/books?id=IwoEAAAAMBAJ&pg=PA12 |acessadoem=26 de setembro de 2011}}</ref><ref name="riaa" /> A [[Believe (canção de Cher)|faixa-título]], primeiro ''single'' do disco, chegou à primeira posição em 23 países e vendeu mais de 11 milhões de cópias.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=13}}</ref> Tornou-se a gravação mais comprada em 1998 e 1999, respectivamente, no Reino Unido e nos Estados Unidos, e o ''single'' de maior sucesso da cantora até os dias atuais.<ref>{{cite web|lingua=inglês|url=http://www.thefreelibrary.com/Top+10+selling+albums+of+the+1990s+in+the+UK.-a0106605635|título=Top 10 selling singles of the 1990s in the UK|acessadoem=26 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{citar jornal|língua=inglês|último=Hay| primeiro=Carla| data=5 de fevereiro de 2000| título=Backstreets, Cher, TLC Among Those Up For Record of the Year| jornal=Billboard| url= https://books.google.com/books?id=1A0EAAAAMBAJ&pg=PA20|acessadoem=26 de setembro de 2011}}</ref><ref name="believeusa"/> No Reino Unido, "Believe" esteve durante sete semanas na liderança e se tornou a música de uma artista feminina mais vendida de todos os tempos no país, sendo comprada mais de 1,840 milhões de vezes até outubro de 2018.<ref name="uk"/><ref name="believeuk">{{citar web|língua=inglês|url=http://www.thefreelibrary.com/Top+10+selling+albums+of+the+1990s+in+the+UK.-a0106605635|título=Top 10 selling singles of the 1990s in the UK|acessodata=26 de setembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|língua=inglês|url= https://www.officialcharts.com/chart-news/official-charts-flashback-1998-cher-believe__20834/|título=Official Charts Flashback 1998: Cher – Believe|publicado=Official Charts Company|acessodata=19 de setembro de 2011|data=25 de outubro de 2018}}</ref> Além disso, liderou o ''Hot'' 100 por quatro semanas, fazendo dela a mulher mais velha (aos 52 anos) a ter um lançamento n° 1 nessa tabela e bateu os recordes de maior extensão de tempo de ''hits'' n° 1 (33 anos e sete meses) e a primeira mulher da história a entrar no ''top'' 10 em quatro décadas consecutivas.<ref name="Hot 100"/><ref name="believeusa">{{citar web|url=http://www.billboard.com/specials/hot100/charts/top50-no1s-90s.shtml |titulo=The Billboard Hot 100 Songs of the Year (1990-1999) |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |autor=Taylor, Chuck |lingua=inglês |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref><ref name="SixDecades">{{citar periódico |ultimo=Bronson |primeiro=Fred |titulo=Did She Or Didn't She? Cher She Did! |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=111 |numero=11 |data=13 de março de 1999 |paginas=118 |url=http://books.google.com.br/books?id=6A0EAAAAMBAJ&pg=PA118 |acessadoem=26 de setembro de 2011 }}</ref> A canção rendeu a Cher seu primeiro Grammy, vencendo na categoria [[Grammy Award para melhor gravação de dance|melhor gravação ''dance'']].<ref>{{citar web |lingua=inglês| autor= Matt Bell (Sound On Sound [SOS]) | ano=1999 | título=Recording Cher's 'Believe' | url=https://www.soundonsound.com/sos/feb99/articles/tracks661.htm|acessodata=26 de setembro de 2011}}</ref> O segundo ''single'' do álbum, "[[Strong Enough]]", continuou o sucesso de "Believe" na Europa, chegando à terceira posição na Alemanha e França e à quinta colocação no Reino Unido.<ref name="livingproof-billboard">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Warner's Cher Offers 'Living Proof' |ultimo=Flick |primeiro=Larry |jornal=Billboard |volume=114 |numero=2 |data=13 de janeiro de 2002 |paginas=100 |url=http://books.google.com.br/books?id=9Q8EAAAAMBAJ&pg=PA100 |acessadoem=27 de setembro de 2011}}</ref><ref name="german-positions">{{citar web |url=http://www.musicline.de/de/chartverfolgung_summary/artist/CHER/single |titulo=Cher - Chartverfolgung |publicado=PHONONET |obra=musicline.de |lingua=alemão |acessodata=26 de setembro de 2011 |arquivourl=https://www.webcitation.org/6JOdJtpD2?url=http://www.musicline.de/de/chartverfolgung_summary/artist/Cher/single |arquivodata=5 de Setembro de 2013 |urlmorta=sim }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://lescharts.com/showitem.asp?interpret=Cher&titel=Strong+Enough |título=Cher - Strong Enough |língua=francês |publicado=eMedia Jungen |obra=lescharts.com |acessodata=26 de setembro de 2011}}</ref><ref name="uk" /> O disco também produziu os ''hits'' europeus "[[All or Nothing (música de Cher)|All or Nothing]]" e "[[Dov'è l'amore]]".<ref name="charts-positions" />


Em novembro de 1998, Cher publicou a [[autobiografia]] ''The First Time'', uma coleção de [[memórias]] de sua infância, adolescência e carreira.<ref>{{citar web|url=http://www.kirkusreviews.com/book-reviews/non-fiction/cher/the-first-time-2/ |titulo=THE FIRST TIME by Cher |obra=Kirkus Reviews |data=1 de outubro de 1998 |lingua=inglês |acessodata=12 de novembro de 2010}}</ref> Em janeiro de 1999, ela cantou o "[[The Star-Spangled Banner]]" no [[Super Bowl|Super Bowl XXXIII]].<ref>{{citar web|url=http://articles.sun-sentinel.com/1999-01-28/sports/9901280029_1_cher-anthem-super-bowl-xxxiii |titulo=A Reason To Believe |obra=Sun Sentinel |autor=Wilker, Deborah |data=28 de janeiro de 1998 |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Em março, ela se apresentou ao lado de Tina Turner e Elton John no especial de televisão ''[[VH1#VH1_Divas|VH1 Divas Live 2]]''.<ref>{{citar web|url=http://www.tv.com/news/vh1-divas-live-a-sinking-ship-16702/ |publicado=CBS Interactive Inc. |titulo=VH1 Divas Live: A Sinking Ship |obra=TV.com |autor=Lee, Stefanie |data=22 de julho de 2009 |lingua=inglês |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref> No mesmo mês, ela co-estrelou o bem recebido filme de [[Franco Zefirelli]] ''[[Tea with Mussolini]]'' (br/pt: ''Chá com Mussolini''), com [[Judi Dench]], [[Maggie Smith]] e [[Joan Plowright]].<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Gypsies, tramps and tea |autor=Stuart, Jan |jornal=The Advocate |numero=787 |data=25 de maio de 1999 |paginas=93 |url=http://books.google.com.br/books?id=ImMEAAAAMBAJ&pg=PA93 |acessadoem=28 de setembro de 2011}}</ref> Sua [[Do You Believe? Tour]] viajou ao longo de 1999 e 2000 pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e África, com o especial de televisão indicado ao Emmy ''[[Live in Concert (álbum de Cher)|Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas]]'' indo ao ar em agosto de 1999.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=14}}</ref> Em novembro, ela lançou a coletânea ''[[The Greatest Hits (Cher)|The Greatest Hits]]'', que estreou em primeiro lugar na Alemanha (seu segundo álbum n° 1 consecutivo no país) e alcançou a sétima posição no [[UK Albums Chart]].<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r447005 |autor=Erlewine, Stephen Tomas |título=Greatest Hits <nowiki>[WEA]</nowiki> - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref><ref name="albumcharts-positions" /> O disco não foi vendido nos Estados Unidos devido ao lançamento quase simultâneo da compilação norte-americana ''[[If I Could Turn Back Time: The Cher's Greatest Hits|If I Could Turn Back Time: Cher's Greatest Hits]]'', que recebeu certificado de ouro pela RIAA.<ref name="certificados-riaa" /><ref>{{citar periódico |titulo=RecordNews |lingua=inglês |jornal=CMJ New Music Report |volume=58 |numero=613 |data=12 de abril de 1999 |paginas=9 |url=http://books.google.com.br/books?id=lVwOt5tiDncC&pg=PA9 |acessadoem=30 de setembro de 2011}}</ref> Na Alemanha, ela se tornou novamente a cantora internacional mais bem-sucedida do ano e ganhou seu segundo prêmio Echo.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/bega-martin-cher-win-top-echo-award-honors-875542.story |acessodata=30 de setembro de 2011 |titulo=Bega, Martin, Cher win Top Echo Award Honors |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |data=10 de março de 2000 |autor=Spahr, Wolfgang |lingua=inglês}}</ref>
Em novembro de 1998, Cher publicou a [[autobiografia]] ''The First Time'', uma coleção de [[memórias]] de sua infância, adolescência e carreira.<ref>{{citar web|url=http://www.kirkusreviews.com/book-reviews/non-fiction/cher/the-first-time-2/ |titulo=THE FIRST TIME by Cher |obra=Kirkus Reviews |data=1 de outubro de 1998 |lingua=inglês |acessodata=12 de novembro de 2010}}</ref> Em janeiro de 1999, ela cantou o "[[The Star-Spangled Banner]]" no [[Super Bowl|Super Bowl XXXIII]].<ref>{{citar web|url=http://articles.sun-sentinel.com/1999-01-28/sports/9901280029_1_cher-anthem-super-bowl-xxxiii |titulo=A Reason To Believe |obra=Sun Sentinel |autor=Wilker, Deborah |data=28 de janeiro de 1998 |lingua=inglês |acessodata=19 de setembro de 2011}}</ref> Em março, ela se apresentou ao lado de Tina Turner e Elton John no especial de televisão ''[[VH1#VH1_Divas|VH1 Divas Live 2]]''.<ref>{{citar web|url=http://www.tv.com/news/vh1-divas-live-a-sinking-ship-16702/ |publicado=CBS Interactive Inc. |titulo=VH1 Divas Live: A Sinking Ship |obra=TV.com |autor=Lee, Stefanie |data=22 de julho de 2009 |lingua=inglês |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref> No mesmo mês, ela co-estrelou o bem recebido filme de [[Franco Zefirelli]], ''[[Tea with Mussolini]]'', com [[Judi Dench]], [[Maggie Smith]] e [[Joan Plowright]].<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Gypsies, tramps and tea |autor=Stuart, Jan |jornal=The Advocate |numero=787 |data=25 de maio de 1999 |paginas=93 |url=http://books.google.com.br/books?id=ImMEAAAAMBAJ&pg=PA93 |acessadoem=28 de setembro de 2011}}</ref> Sua ''[[Do You Believe? Tour]]'' viajou ao longo de 1999 e 2000 pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e África, com o especial de televisão indicado ao Emmy, ''[[Live in Concert (álbum de Cher)|Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas]]'', indo ao ar em agosto de 1999.<ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=14}}</ref> Em novembro, ela liberou a coletânea ''[[The Greatest Hits (Cher)|The Greatest Hits]]'', que estreou em primeiro lugar na Alemanha (seu segundo álbum n° 1 consecutivo no país) e alcançou o sétimo posto na [[UK Albums Chart|tabela britânica de álbuns]].<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/r447005 |autor=Erlewine, Stephen Tomas |título=Greatest Hits <nowiki>[WEA]</nowiki> - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=28 de setembro de 2011}}</ref><ref name="uk" /> O disco não foi vendido nos Estados Unidos devido ao lançamento quase simultâneo da compilação norte-americana ''[[If I Could Turn Back Time: The Cher's Greatest Hits|If I Could Turn Back Time: Cher's Greatest Hits]]'', que recebeu certificado de ouro pela RIAA.<ref name="riaa" /><ref>{{citar periódico |titulo=RecordNews |lingua=inglês |jornal=CMJ New Music Report |volume=58 |numero=613 |data=12 de abril de 1999 |paginas=9 |url=http://books.google.com.br/books?id=lVwOt5tiDncC&pg=PA9 |acessadoem=30 de setembro de 2011}}</ref> Na Alemanha, ela se tornou novamente a cantora internacional mais bem-sucedida do ano e ganhou seu segundo prêmio Echo.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/bega-martin-cher-win-top-echo-award-honors-875542.story |acessodata=30 de setembro de 2011 |titulo=Bega, Martin, Cher win Top Echo Award Honors |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |data=10 de março de 2000 |autor=Spahr, Wolfgang |lingua=inglês}}</ref>


=== Década de 2000: Turnês e residência em Las Vegas ===
=== Década de 2000: Turnês e residência em Las Vegas ===
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Em 2001, ainda no gênero ''dance'', Cher lançou o aguardado sucessor de ''Believe'': ''[[Living Proof]]'', que entrou na nona posição da ''Billboard'' 200, tornando-se seu álbum de melhor estreia na parada até então.<ref name="chartbeatbonus-livingproof">{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/chart-beat-bonus-1378094.story |acessodata=3 de outubro de 2011 |titulo=Chart Beat Bonus: Trio |autor=Bronson, Fred |data=16 de março de 2002 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês}}</ref> A ''[[Slant Magazine]]'' aclamou o disco como "a obra de arte ''pop'' que mais exalta a vida a surgir desde [os ataques de] [[11 de setembro de 2001|11 de setembro]]".<ref>{{Citar web |url=http://www.slantmagazine.com/music/review/cher-living-proof/35 |título=Cher Living Proof <nowiki>|</nowiki> Music Review |língua=inglês |autor=Cinquemani, Sal |data=21 de janeiro de 2002 |obra=[[Slant Magazine]] |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> Seu primeiro ''single'', "[[The Music's No Good Without You]]", liderou as paradas em alguns países e chegou à oitava posição no Reino Unido.<ref name="musicsnogood-mundial">{{citar periódico |ultimo=Taylor |primeiro=Chuck |titulo=Share And Cher Alike |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=114 |numero=2 |data=12 de janeiro de 2002 |paginas=112 |url=http://books.google.com.br/books?id=9Q8EAAAAMBAJ&pg=PA102 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref><ref name="uk-positions">{{citar web|url=http://www.theofficialcharts.com/artist/_/cher/ |titulo=Cher - Artist Chart History |obra=[[The Official Charts Company]] |lingua=inglês |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> Várias canções do álbum ganharam versões remixadas que foram bem-sucedidas na cena ''[[club]]'' norte-americana.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/living-proof-r581732/charts-awards/billboard-single |título=Living Proof - Cher - Billboard Singles |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> ''Living Proof'' recebeu certificado de ouro no Reino Unido e nos Estados Unidos.<ref name="charts-positions" /> Em maio de 2002, ela se apresentou no especial beneficente ''[[VH1#VH1_Divas|VH1 Divas Las Vegas]]''.<ref name="prnewswire-vh1divaslasvegas">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/vh1-divas-las-vegas-a-benefit-concert-for-the-vh1-save-the-music-foundation-raises-over-14-million-to-support-music-education-in-public-schools-across-the-us-77600752.html |título='VH1 Divas Las Vegas: A Benefit Concert For The VH1 Save The Music Foundation' Raises Over $1.4 Million to Support Music Education In Public Schools Across The U.S. |publicado=PR Newswire |obra=[[VH1]] |língua=inglês |data=23 de maio de 2002 |acessodata=6 de outubro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120620201318/http://www.prnewswire.com/news-releases/vh1-divas-las-vegas-a-benefit-concert-for-the-vh1-save-the-music-foundation-raises-over-14-million-to-support-music-education-in-public-schools-across-the-us-77600752.html |arquivodata=20 de junho de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Em dezembro, ela ganhou o [[Billboard Music Awards|Billboard Music Award]] de artista ''dance''/''club'' do ano.<ref name="billaward">{{Citar web |url=http://new.music.yahoo.com/cher/news/cher-accepts-artist-achievement-award-roasts-her-critics--12063777 |título=Cher Accepts Artist Achievement Award, Roasts Her Critics |língua=inglês |data=10 de dezembro de 2002 |obra=Yahoo! Music |autor=Gelman, Jason |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> No mesmo ano, sua fortuna pessoal foi estimada em 600 milhões de dólares (315 milhões de euros).<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_pictures/5313046.stm |título=In pictures: Cher empties wardrobe |língua=inglês |obra=BBC |data=4 de setembro de 2006 |acessodata=29 de abril de 2012}}</ref>
Em 2001, ainda no gênero ''dance'', Cher lançou o aguardado sucessor de ''Believe'': ''[[Living Proof]]'', que entrou na nona posição da ''Billboard'' 200, tornando-se seu álbum de melhor estreia na parada até então.<ref name="chartbeatbonus-livingproof">{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/chart-beat-bonus-1378094.story |acessodata=3 de outubro de 2011 |titulo=Chart Beat Bonus: Trio |autor=Bronson, Fred |data=16 de março de 2002 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês}}</ref> A revista ''[[Slant Magazine|Slant]]'' aclamou o disco como "a obra de arte ''pop'' que mais exalta a vida a surgir desde [os ataques de] [[11 de setembro de 2001|11 de setembro]]".<ref>{{Citar web |url=http://www.slantmagazine.com/music/review/cher-living-proof/35 |título=Cher Living Proof <nowiki>|</nowiki> Music Review |língua=inglês |autor=Cinquemani, Sal |data=21 de janeiro de 2002 |obra=[[Slant Magazine]] |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> Seu primeiro ''single'', "[[The Music's No Good Without You]]", liderou as paradas em alguns países e chegou à oitava posição no Reino Unido.<ref name="uk"/><ref name="musicsnogood-mundial">{{citar periódico |ultimo=Taylor |primeiro=Chuck |titulo=Share And Cher Alike |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=114 |numero=2 |data=12 de janeiro de 2002 |paginas=112 |url=http://books.google.com.br/books?id=9Q8EAAAAMBAJ&pg=PA102 |acessadoem=20 de setembro de 2011 }}</ref> Várias canções do álbum ganharam versões remixadas que foram bem-sucedidas na cena ''[[club]]'' estadunidense.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/living-proof-r581732/charts-awards/billboard-single |título=Living Proof - Cher - Billboard Singles |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> ''Living Proof'' recebeu certificado de ouro no Reino Unido e nos Estados Unidos.<ref>{{citar web|url=https://www.bpi.co.uk/award/3946-885-2|título=Certificações (Reino Unido) (álbum) – Christina Aguilera – Stripped|língua=en|publicado=[[British Phonographic Industry]]|acessodata=22 de junho de 2020}}</ref><ref name="riaa" /> Em maio de 2002, ela se apresentou no especial beneficente ''[[VH1#VH1_Divas|VH1 Divas Las Vegas]]''.<ref name="prnewswire-vh1divaslasvegas">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/vh1-divas-las-vegas-a-benefit-concert-for-the-vh1-save-the-music-foundation-raises-over-14-million-to-support-music-education-in-public-schools-across-the-us-77600752.html |título='VH1 Divas Las Vegas: A Benefit Concert For The VH1 Save The Music Foundation' Raises Over $1.4 Million to Support Music Education In Public Schools Across The U.S. |publicado=PR Newswire |obra=[[VH1]] |língua=inglês |data=23 de maio de 2002 |acessodata=6 de outubro de 2011 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120620201318/http://www.prnewswire.com/news-releases/vh1-divas-las-vegas-a-benefit-concert-for-the-vh1-save-the-music-foundation-raises-over-14-million-to-support-music-education-in-public-schools-across-the-us-77600752.html |arquivodata=20 de junho de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> Em dezembro, ela ganhou o [[Billboard Music Awards|Prêmio ''Billboard'' de Música]] de artista ''dance''/''club'' do ano.<ref name="BMA2002">{{Citar web |url=http://new.music.yahoo.com/cher/news/cher-accepts-artist-achievement-award-roasts-her-critics--12063777 |título=Cher Accepts Artist Achievement Award, Roasts Her Critics |língua=inglês |data=10 de dezembro de 2002 |obra=Yahoo! Music |autor=Gelman, Jason |acessodata=3 de outubro de 2011}}</ref> No mesmo ano, sua fortuna pessoal foi estimada em 600 milhões de dólares (315 milhões de euros).<ref>{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_pictures/5313046.stm |título=In pictures: Cher empties wardrobe |língua=inglês |obra=BBC |data=4 de setembro de 2006 |acessodata=29 de abril de 2012}}</ref>


[[Imagem:Cher farewell tour paris 04.JPG|thumb|direita|257x257px|Cher se apresentando na [[Living Proof: The Farewell Tour]], uma das turnês mais bem-sucedidas de todos os tempos]]
[[Imagem:Cher farewell tour paris 04.JPG|thumb|direita|257x257px|Cher se apresentando na ''[[Living Proof: The Farewell Tour]]'', uma das turnês mais bem-sucedidas de todos os tempos]]


Em 2002, Cher embarcou na [[Living Proof: The Farewell Tour]], que havia sido anunciada como a última turnê de sua carreira, embora ela tenha prometido continuar a gravar novos álbuns.<ref name="livingproofthefarewelltour">{{citar periódico |ultimo=Newman |primeiro=Melinda |titulo=The Beat: Farewell Again |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=115 |numero=3 |data=18 de janeiro de 2003 |paginas=13 |url=http://books.google.com.br/books?id=aQ4EAAAAMBAJ&pg=PA13 |acessadoem=6 de outubro de 2011 }}</ref> O ''show'', uma homenagem aos seus quase 40 anos no ''show business'', destacou seus sucessos na música, na televisão e no cinema ao longo das décadas e apresentou uma elaborada estrutura de palco que contava com banda de apoio, dançarinos e acrobatas.<ref name="farewelltour1">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20139731,00.html |título=Picks and Pans Review: Cher: the Farewell Tour |lingua=inglês |autor=Kelleher, Terry |obra=People |publicado=Time Inc. |data=14 de abril de 2003 |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref><ref name="farewelltour2">{{Citar web |url=http://www.abc.net.au/tv/guide/netw/200406/highlights/230863.htm |título=Cher: The Farewell Tour |lingua=inglês |publicado=[[Australian Broadcasting Corporation|ABC Television]] |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref> A turnê foi prorrogada várias vezes, cobrindo praticamente todo os Estados Unidos e Canadá (além de três ''shows'' na [[Cidade do México]]), várias cidades da Europa e as principais cidades da Austrália e Nova Zelândia.<ref name="farewelldates">{{harvnb|Choi|2010|p=60}}</ref> Com três anos de duração, a Farewell Tour se encerrou como a turnê mais bem-sucedida da história por uma cantora solo até então, ganhando uma entrada no ''[[Guinness World Records|Guinness Book of World Records]]''.<ref name="hollywoodbowl">{{Citar web |url=http://articles.latimes.com/2005/feb/01/entertainment/et-quick1.6 |lingua=inglês |título=Cher's last stop: Hollywood Bowl |obra=Los Angeles Times |data=1 de fevereiro de 2005 |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref><ref name="guinness-farewell">{{harvnb|Glenday|2007|p=182}}</ref> O registro do ''show'', ''Cher: The Farewell Tour'', gravado em [[Miami]] em novembro de 2002 e exibido pela [[NBC]] em abril de 2003, atraiu 17 milhões de espectadores e a premiou com o Emmy de melhor especial de variedades, música ou comédia.<ref name="emmy-indicaçoes-1" /><ref>{{Citar web |url=http://www.ew.com/ew/article/0,,362310,00.html |título=We Got You, Babe |autor=Susman, Gary |língua=inglês |data=8 de outubro de 2002 |obra=Entertainment Weekly |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref><ref name="time-17million">{{Citar web |url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1004707,00.html |título=Numbers: Apr. 21, 2003 |língua=inglês |obra=Time |data=21 de abril de 2003|acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref> Em agosto de 2003, ela lançou o álbum ''[[The Farewell Tour|Live: The Farewell Tour]]'', uma coleção de faixas ao vivo retiradas da turnê.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/live-the-farewell-tour-r653890/review |autor=Unterberger, Richie |título=Live: The Farewell Tour - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref>
Em 2002, Cher embarcou na ''[[Living Proof: The Farewell Tour]]'', que havia sido anunciada como a última turnê de sua carreira, embora ela tenha prometido continuar a gravar novos álbuns.<ref name="livingproofthefarewelltour">{{citar periódico |ultimo=Newman |primeiro=Melinda |titulo=The Beat: Farewell Again |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=115 |numero=3 |data=18 de janeiro de 2003 |paginas=13 |url=http://books.google.com.br/books?id=aQ4EAAAAMBAJ&pg=PA13 |acessadoem=6 de outubro de 2011 }}</ref> O ''show'', uma homenagem aos seus quase 40 anos no ''show business'', destacou seus sucessos na música, na televisão e no cinema ao longo das décadas e apresentou uma elaborada estrutura de palco que contava com banda de apoio, dançarinos e acrobatas.<ref name="farewelltour1">{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20139731,00.html |título=Picks and Pans Review: Cher: the Farewell Tour |lingua=inglês |autor=Kelleher, Terry |obra=People |publicado=Time Inc. |data=14 de abril de 2003 |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref><ref name="farewelltour2">{{Citar web |url=http://www.abc.net.au/tv/guide/netw/200406/highlights/230863.htm |título=Cher: The Farewell Tour |lingua=inglês |publicado=[[Australian Broadcasting Corporation|ABC Television]] |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref> A turnê foi prorrogada várias vezes, cobrindo praticamente todo os Estados Unidos e Canadá, com três ''shows'' no México, além de várias cidades da Europa, Austrália e Nova Zelândia.<ref name="farewelldates">{{harvnb|Choi|2010|p=60}}</ref> Com três anos de duração, a ''Farewell Tour'' se encerrou como a digressão mais bem-sucedida da história por uma artista feminina solo até então, ganhando uma entrada no ''[[Guinness World Records|Guinness Book of World Records]]''.<ref name="hollywoodbowl">{{Citar web |url=http://articles.latimes.com/2005/feb/01/entertainment/et-quick1.6 |lingua=inglês |título=Cher's last stop: Hollywood Bowl |obra=Los Angeles Times |data=1 de fevereiro de 2005 |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref><ref name="guinness-farewell">{{harvnb|Glenday|2007|p=182}}</ref> O registro do ''show'', ''Cher: The Farewell Tour'', gravado em [[Miami]] em novembro de 2002 e exibido pela [[NBC]] em abril de 2003, atraiu 17 milhões de espectadores e a premiou com o Emmy de melhor especial de variedades, música ou comédia.<ref name="emmy-indicaçoes-1" /><ref>{{Citar web |url=http://www.ew.com/ew/article/0,,362310,00.html |título=We Got You, Babe |autor=Susman, Gary |língua=inglês |data=8 de outubro de 2002 |obra=Entertainment Weekly |acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref><ref name="time-17million">{{Citar web |url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1004707,00.html |título=Numbers: Apr. 21, 2003 |língua=inglês |obra=Time |data=21 de abril de 2003|acessodata=6 de outubro de 2011}}</ref> Em agosto de 2003, ela lançou o álbum ''[[The Farewell Tour|Live: The Farewell Tour]]'', uma coleção de faixas ao vivo retiradas da turnê.<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/live-the-farewell-tour-r653890/review |autor=Unterberger, Richie |título=Live: The Farewell Tour - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref>


[[Imagem:Cher February 2009 Crop.jpg|thumb|esquerda|170px|Apresentando-se no [[Caesars Palace]], em Las Vegas em 2009.]]
Em 2003, ''[[The Very Best of Cher]]'', uma coletânea que reúne todos os maiores ''hits'' de sua carreira, foi lançada. O álbum alcançou a quarta posição na ''Billboard'' 200, expandindo sua longevidade na parada para mais de 38 anos, e recebeu certificado duplo de platina nos Estados Unidos.<ref name="certificados-riaa" /><ref name="theverybestofcher-billboard">{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/cher-s-farewell-tour-beats-on-1909433.story |acessodata=6 de outubro de 2011 |titulo=Cher's 'Farewell' Tour Beats On |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês}}</ref> Em setembro de 2003, ela assinou com a divisão americana da Warner Bros. Records, após romper com o selo WEA, da divisão britânica da Warner, em 2002.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/#/news/cher-signs-u-s-deal-with-warner-bros-1970172.story |titulo=Cher Signs U.S. Deal With Warner Bros. |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Em outubro do mesmo ano, ela participou do álbum ''[[As Time Goes By: The Great American Songbook 2]]'', do cantor [[Rod Stewart]], em um dueto da canção "[[Bewitched, Bothered and Bewildered]]".<ref name="bewitched">{{citar periódico |ultimo=Paoletta |primeiro=Michael |titulo=Albums: Rod Stewart - As Time Goes By... The Great American Songbook Vol. II |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=115 |numero=44 |data=1 de novembro de 2003 |paginas=60 |url=http://books.google.com.br/books?id=0REEAAAAMBAJ&pg=PA60 |acessadoem=7 de outubro de 2011 }}</ref> Ainda em 2003, ela interpretou a si mesma na comédia dos irmãos [[Peter Farrelly|Peter]] e [[Bobby Farrelly|Bobby]] Farrelly ''[[Stuck on You]]'' (br: ''Ligado em Você''; pt: ''Agarrado a Ti''; 2003), com [[Matt Damon]] e [[Greg Kinnear]]. Ela parodiou sua própria imagem pública no filme, aparecendo na cama com um adolescente ([[Frankie Muniz]]).<ref name="revepoca">{{citar web|url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI43035-15220,00.html |titulo=Cher, a incansável |obra=[[Época (revista)|Época]] |data=6 de março de 2004 |autor=Bernardes, Marcelo |publicado=[[Livraria do Globo|Editora Globo]] |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref><ref name="stuckonyou">{{citar web|url=http://www.canoe.ca/NewsStand/LondonFreePress/Today/2003/12/15/287381.html |lingua=inglês|titulo=Cher and Cher unlike |obra=London Free Press |data=15 de dezembro de 2003 |publicado=[[Canadian Online Explorer]] |autor=Hobson, Louis B. |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> Em 2004, ela recebeu uma indicação ao Grammy de melhor gravação ''dance'' pela música "[[Love One Another]]".<ref name="loveoneanother">{{citar periódico |ultimo=Paoletta |primeiro=Michael |titulo=Beat Box: Dance Grammy Noms Reflect Genre's Diversity |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=116 |numero=2 |data=10 de janeiro de 2004 |paginas=29 |url=http://books.google.com.br/books?id=qA8EAAAAMBAJ&pg=PA29 |acessadoem=7 de outubro de 2011 }}</ref>
Em 2003, ''[[The Very Best of Cher]]'', uma coletânea que reúne todos os maiores ''hits'' de sua carreira, foi liberada. O registro alcançou a quarta posição na ''Billboard'' 200, expandindo sua longevidade na parada para mais de 38 anos, e recebeu certificado duplo de platina nos Estados Unidos.<ref name="riaa" /><ref name="theverybestofcher-billboard">{{citar web|url=http://www.billboard.com/news/cher-s-farewell-tour-beats-on-1909433.story |acessodata=6 de outubro de 2011 |titulo=Cher's 'Farewell' Tour Beats On |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês}}</ref> Em setembro de 2003, ela assinou com a divisão americana da Warner Bros. Records, após romper com o selo WEA, da divisão britânica da Warner, em 2002.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/#/news/cher-signs-u-s-deal-with-warner-bros-1970172.story |titulo=Cher Signs U.S. Deal With Warner Bros. |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Em outubro do mesmo ano, ela participou do álbum ''[[As Time Goes By: The Great American Songbook 2]]'', do cantor [[Rod Stewart]], em um dueto da canção "[[Bewitched, Bothered and Bewildered]]".<ref name="bewitched">{{citar periódico |ultimo=Paoletta |primeiro=Michael |titulo=Albums: Rod Stewart - As Time Goes By... The Great American Songbook Vol. II |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=115 |numero=44 |data=1 de novembro de 2003 |paginas=60 |url=http://books.google.com.br/books?id=0REEAAAAMBAJ&pg=PA60 |acessadoem=7 de outubro de 2011 }}</ref> Ainda em 2003, ela interpretou a si mesma na comédia dos irmãos [[Peter Farrelly|Peter]] e [[Bobby Farrelly|Bobby]] Farrelly, ''[[Stuck on You]]'', com [[Matt Damon]] e [[Greg Kinnear]]. Ela parodiou sua própria imagem pública no filme, aparecendo na cama com um adolescente ([[Frankie Muniz]]).<ref name="revepoca">{{citar web|url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI43035-15220,00.html |titulo=Cher, a incansável |obra=[[Época (revista)|Época]] |data=6 de março de 2004 |autor=Bernardes, Marcelo |publicado=[[Livraria do Globo|Editora Globo]] |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref><ref name="stuckonyou">{{citar web|url=http://www.canoe.ca/NewsStand/LondonFreePress/Today/2003/12/15/287381.html |lingua=inglês|titulo=Cher and Cher unlike |obra=London Free Press |data=15 de dezembro de 2003 |publicado=[[Canadian Online Explorer]] |autor=Hobson, Louis B. |acessodata=7 de outubro de 2010}}</ref> Em 2004, ela recebeu uma indicação ao Grammy de melhor gravação ''dance'' pela música "[[Love One Another]]".<ref name="loveoneanother">{{citar periódico |ultimo=Paoletta |primeiro=Michael |titulo=Beat Box: Dance Grammy Noms Reflect Genre's Diversity |lingua=inglês |jornal=Billboard |volume=116 |numero=2 |data=10 de janeiro de 2004 |paginas=29 |url=http://books.google.com.br/books?id=qA8EAAAAMBAJ&pg=PA29 |acessadoem=7 de outubro de 2011 }}</ref>


{{imagem múltipla
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| image1 = Caesars Palace Cher.jpg
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| caption1 = Anúncio do ''show'' de Cher em Las Vegas
| image2 = Cher February 2009 Crop.jpg
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| caption2 = Apresentando-se no [[Caesars Palace]], em Las Vegas (2009)
}}
Cher retornou aos palcos em 6 de maio de 2008, começando uma [[Cher at the Colosseum|residência]] de três anos de duração e 200 ''shows'' no [[Caesars Palace#The Colosseum at Caesars Palace|Colosseum at Caesars Palace]], em Las Vegas, pela qual ela recebeu um salário de 60 milhões de dólares por ano.<ref name="vanityfairdec2010" /><ref>{{citar web|url=https://secure.billboard.biz/bbbiz/others/cher-hunkering-down-for-vegas-concerts-1003708243.story |titulo=Cher Hunkering Down For Vegas Concerts |língua=inglês |autor=Peters, Mitchell |obra=[[Billboard.biz]] |data=7 de fevereiro de 2008 |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.accesshollywood.com/believe-it-chers-returning-to-vegas_article_8308 |titulo='Believe' It! Cher's Returning To Vegas |obra=[[Access Hollywood]] |publicado=[[NBC Universal]] |lingua=inglês |data=7 de fevereiro de 2008 |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref> O espetáculo durou até fevereiro de 2011 e contou com dezesseis dançarinos e trapezistas e vários figurinos desenhados por Bob Mackie.<ref name="prnewswire-colosseum">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/cher-announces-final-shows-of-three-year-residency-at-the-colosseum-at-caesars-palace-103420589.html |título=Cher Announces Final Shows of Three Year Residency at The Colosseum at Caesars Palace |publicado=PR Newswire |obra=[[Caesars Palace]] |língua=inglês |data=21 de setembro de 2010 |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> O ''[[Los Angeles Times]]'' escreveu que a entrada do ''show'' ("Cher [...] descendo do teto como a imperatriz do sol") foi "grandiosa" e comentou que "sua carruagem dourada poderia ser também uma máquina do tempo, porque, quando saiu de lá [...], ela parecia ter 22 anos de idade. [...] Mas ela tem 61 e ainda consegue sustentar um figurino de Bob Mackie como ninguém".<ref name="colosseum-latimes">{{Citar web |url=http://articles.latimes.com/2008/may/18/image/ig-notebook18 |lingua=inglês |título=The diva master |obra=Los Angeles Times |data=18 de maio de 2008 |autor=Moore, Booth |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> Em uma aparição no ''[[The Ellen DeGeneres Show]]'' em novembro de 2008, a artista falou sobre um projeto de filme intitulado ''The Drop-Out'', que seria estrelado por ela.<ref name="ellen-dropout">{{Citar web |url=http://www.digitalspy.co.uk/movies/news/a143502/cher-knoxville-for-drop-out-comedy.html |título=Cher, Knoxville for 'Drop-Out' comedy |obra=[[Digital Spy]] |língua=inglês |data=19 de janeiro de 2009 |autor=Fletcher, Alex |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref><ref name="ellen-barackthevote">{{Citar web |url=http://www.zimbio.com/Famous+Democrats/articles/FOQwxd5zS39/Cher |título=Cher - Famous Democrats |obra=Zimbio |língua=inglês |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> Em 2009, ela se relacionou com o motociclista Tim Medvetz, 25 anos mais novo.<ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1211509/Where-sparkles-leather-Cher-The-diva-tones-glam-fairground-outing-fellow-celebs.html |titulo=What - no sparkles and leather Cher? Diva dresses down for night out at the fair |obra=Daily Mail |autor=Hines, Dominique |lingua=inglês |data=6 de setembro de 2009 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>
Cher retornou aos palcos em 6 de maio de 2008, começando uma [[Cher at the Colosseum|residência]] de três anos de duração e 200 ''shows'' no [[Caesars Palace#The Colosseum at Caesars Palace|Colosseum at Caesars Palace]], em Las Vegas, pela qual ela recebeu um salário de 60 milhões de dólares por ano.<ref name="vanityfairdec2010" /><ref>{{citar web|url=https://secure.billboard.biz/bbbiz/others/cher-hunkering-down-for-vegas-concerts-1003708243.story |titulo=Cher Hunkering Down For Vegas Concerts |língua=inglês |autor=Peters, Mitchell |obra=[[Billboard.biz]] |data=7 de fevereiro de 2008 |acessodata=14 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.accesshollywood.com/believe-it-chers-returning-to-vegas_article_8308 |titulo='Believe' It! Cher's Returning To Vegas |obra=[[Access Hollywood]] |publicado=[[NBC Universal]] |lingua=inglês |data=7 de fevereiro de 2008 |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref> O espetáculo durou até fevereiro de 2011 e contou com dezesseis dançarinos e trapezistas e vários figurinos desenhados por Bob Mackie.<ref name="prnewswire-colosseum">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/cher-announces-final-shows-of-three-year-residency-at-the-colosseum-at-caesars-palace-103420589.html |título=Cher Announces Final Shows of Three Year Residency at The Colosseum at Caesars Palace |publicado=PR Newswire |obra=[[Caesars Palace]] |língua=inglês |data=21 de setembro de 2010 |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> O ''[[Los Angeles Times]]'' escreveu que a entrada do ''show'' ("Cher [...] descendo do teto como a imperatriz do sol") foi "grandiosa" e comentou que "sua carruagem dourada poderia ser também uma máquina do tempo, porque, quando saiu de lá [...], ela parecia ter 22 anos de idade. [...] Mas ela tem 61 e ainda consegue sustentar um figurino de Bob Mackie como ninguém".<ref name="colosseum-latimes">{{Citar web |url=http://articles.latimes.com/2008/may/18/image/ig-notebook18 |lingua=inglês |título=The diva master |obra=Los Angeles Times |data=18 de maio de 2008 |autor=Moore, Booth |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> Em uma aparição no ''[[The Ellen DeGeneres Show]]'' em novembro de 2008, a artista falou sobre um projeto de filme intitulado ''The Drop-Out'', que seria estrelado por ela.<ref name="ellen-dropout">{{Citar web |url=http://www.digitalspy.co.uk/movies/news/a143502/cher-knoxville-for-drop-out-comedy.html |título=Cher, Knoxville for 'Drop-Out' comedy |obra=[[Digital Spy]] |língua=inglês |data=19 de janeiro de 2009 |autor=Fletcher, Alex |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref><ref name="ellen-barackthevote">{{Citar web |url=http://www.zimbio.com/Famous+Democrats/articles/FOQwxd5zS39/Cher |título=Cher - Famous Democrats |obra=Zimbio |língua=inglês |acessodata=7 de outubro de 2011}}</ref> Em 2009, ela se relacionou com o motociclista Tim Medvetz, 25 anos mais novo.<ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1211509/Where-sparkles-leather-Cher-The-diva-tones-glam-fairground-outing-fellow-celebs.html |titulo=What - no sparkles and leather Cher? Diva dresses down for night out at the fair |obra=Daily Mail |autor=Hines, Dominique |lingua=inglês |data=6 de setembro de 2009 |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref>


=== Década de 2010: Novos projetos ===
=== Década de 2010: Novos projetos ===
[[Imagem:Cher at the premiere of Burlesque.jpg|miniatura|direita|170px|Cher na estréia de ''[[Burlesque]]'' em [[Londres]], 2011]]
Cher fez seu retorno ao cinema com o [[Filme musical|musical]] ''[[Burlesque]]'' (2010). Ela contribuiu para a [[Burlesque (trilha sonora)|trilha sonora]] do filme com duas canções: "Welcome to Burlesque" e a [[balada]] escrita por Diane Warren "[[You Haven't Seen the Last of Me]]".<ref>{{Citar web |url=http://www.billboard.com/news/christina-aguilera-and-cher-shine-on-burlesque-1004128124.story |título=Christina Aguilera and Cher Shine on 'Burlesque' Soundtrack |língua=inglês |autor=Wood, Mikael |data=19 de novembro de 2010 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> A última ganhou o [[Globo de Ouro de melhor canção original]], foi indicada ao [[Grammy Award para melhor canção para mídias visuais]] e chegou à primeira posição nas [[Hot Dance Club Songs|tabela ''dance'' americana]], fazendo dela a única artista a ter um ''hit'' n° 1 em uma parada da ''Billboard'' em cada uma das últimas seis décadas.<ref>{{Citar web |url=http://www.goldenglobes.org/nominations/year/2010/ |título=Nominations and Winners - 2010 |língua=inglês |publicado=Hollywood Foreign Press Association |obra=GoldenGlobes.org |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.grammy.com/nominees?genre=11 |título=54th Annual GRAMMY Awards Nominees And Winners |língua=inglês |publicado=[[National Academy of Recording Arts and Sciences|The Recording Academy]] |obra=Grammy.com |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.billboard.com/#/news/cher-shines-with-no-1-in-sixth-consecutive-1004139281.story |título=Cher Shines with No. 1 in Sixth Consecutive Decade |língua=inglês |autor=Caulfield, Keith |data=18 de janeiro de 2011 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> No mesmo ano, ela deixou as marcas de suas mãos e pés na calçada do [[Grauman's Chinese Theatre]], em Hollywood, e foi homenageada pela revista ''[[Glamour]]'' com o prêmio mulher do ano pelo conjunto de sua obra.<ref name="glamour">{{Citar web |url=http://www.glamour.com/women-of-the-year/2010/cher |título=Cher: The Legend (Lifetime Achievement Award) |língua=inglês |publicado=Condé Nast Publications |obra=Glamour.com |acessodata=1 de novembro de 2010 |data=1 de novembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20101113043525/http://www.glamour.com/women-of-the-year/2010/cher |arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://photoblog.msnbc.msn.com/_news/2010/11/19/5496825-cher-is-immortalized-outside-graumans-chinese-theatre-in-hollywood |titulo=Cher is immortalized outside Grauman's Chinese Theatre in Hollywood |autor=Seida, Jim |obra=MSNBC|publicado=Associated Press|data=19 de novembro de 2010 |lingua=inglês |acessodata=23 de fevereiro de 2012}}</ref> Ainda em 2010, ela começou um relacionamento com o roteirista e diretor Ron Zimmerman. Ela disse: "Nós decidimos que somos algo entre namorados e melhores amigos. Ele me faz rir mais do que ninguém que eu já conheci. E ele é muito louco, mas muito inteligente e muito talentoso".<ref name="abcburlesque">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/cher-dishes-son-chaz-bono-boyfriend-ron-zimmerman/story?id=12184594#.T5yn7bNYuWr |título=Cher on Chaz: 'I Have Two Sons' |lingua=inglês |data=19 de novembro de 2010 |autor=Ahn, Jeanie; Meyersohn, Jon |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Em entrevista à revista ''Architectural Digest'' no mesmo ano, ela se revelou devota de [[Pema Chödrön]], uma monja budista americana: "Por mais brega que isso possa parecer, a alma do universo, tudo o que eu preciso, eu posso encontrar nessa prática <nowiki>[</nowiki>[[budismo]]<nowiki>]</nowiki>".<ref name="Budismo">{{Citar web |url=http://www.architecturaldigest.com/homes/features/2010/06/cher_article |título=Cher’s Indian Fantasy |lingua=inglês |autor=Collins, Nancy |obra=Architectural Digest |publicado=Condé Nast Publications |data=Julho de 2010 |acessodata=16 de janeiro de 2012}}</ref> Em 2011, ela emprestou sua voz para a comédia ''[[Zookeeper]]''.<ref>{{citar web |url=http://www.buffaloathome.com/dct/62/id/604945/mid/1794/Cher-In-Voice-Cast-For--Zookeeper---Opening-Friday.aspx |titulo=Cher In Voice Cast For "Zookeeper," Opening Friday |obra=BuffaloAtHome.com |publicado=VertaSource |data=7 de junho de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110816231610/http://www.buffaloathome.com/dct/62/id/604945/mid/1794/Cher-In-Voice-Cast-For--Zookeeper---Opening-Friday.aspx |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref>

Ao longo de 2011 e 2012, a artista esteve trabalhando em seu primeiro álbum de estúdio desde ''Living Proof'' (2001). Ela afirmou inicialmente que iria gravá-lo em [[Nashville (Tennessee)|Nashville, Tennessee]], levando à especulação de que o novo trabalho seria orientado para o gênero ''[[Música country|country]]'';<ref>{{citar web|url=http://www.hitfix.com/blogs/the-beat-goes-on/posts/exclusive-hold-on-to-your-horses-cher-is-not-making-a-country-album |autor=Wood, Mikael |titulo=Exclusive: Hold your horses -- Cher is not making a country album |obra=HitFix.com|data=21 de março de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> no entanto, em junho de 2011, ela escreveu em sua página no Twitter que o disco seria "bastante dançante".<ref>{{citar web|url=http://twitter.com/cher/status/85940664780595200 |titulo=Cher |publicado=[[Twitter]]|data=28 de junho de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Em 30 de junho de 2013, Cher foi a atração principal do evento anual ''Dance on the Pier'', realizado em celebração ao dia do Orgulho ''Gay''. Foi a primeira lotação esgotada do evento em cinco anos.<ref>{{citar notícia| url= http://articles.chicagotribune.com/2013-07-03/entertainment/sns-201307021400--tms--lizsmittr--x-a20130703-20130703_1_dj-gay-men-all-fans|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Chicago Tribune|primeiro=Liz|último=Smith| título=It's a 'Woman's World' for Cher&nbsp;– and ALL her fans!| data=3 de julho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130928065155/http://articles.chicagotribune.com/2013-07-03/entertainment/sns-201307021400--tms--lizsmittr--x-a20130703-20130703_1_dj-gay-men-all-fans|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Seu 25º quinto álbum de estúdio, ''[[Closer to the Truth]]'', foi disponibilizado em 20 de setembro de 2013. Nos Estados Unidos, ele estreou na terceira posição da ''Billboard'' 200, a mais alta da carreira de Cher nessa parada até então, vendendo 63 mil réplicas em sua semana de liberação.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/articles/news/5740752/cher-earns-highest-charting-solo-album-ever-on-billboard-200|título=Cher Earns Highest-Charting Solo Album Ever on Billboard 200|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Billboard]]|publicado=[[Prometheus Global Media]]|acessodata=18 de outubro de 2013}}</ref> Em sua promoção, a artista estreou o ''single'' principal, "[[Woman's World (canção)|Woman's World]]", no final da [[The Voice (4.ª temporada)|quarta temporada]] do ''show'' de talentos ''[[The Voice (Estados Unidos)|The Voice]]''.<ref>{{citar notícia| url= https://finance.yahoo.com/news/cher-celebrate-release-single-womans-192934556.html |título=Cher to Celebrate Release of New Single 'Woman's World' With Performance on Final Episode of NBC's 'The Voice' on Tuesday, June 18th|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Yahoo! Finance| data=10 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170721224554/https://finance.yahoo.com/news/cher-celebrate-release-single-womans-192934556.html |arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Mais tarde, ela se tornou mentora assistente da [[The Voice (4.ª temporada)|quinta temporada]] do programa, auxiliando lapidar e selecionar os candidatos do time de [[Blake Shelton]] na categoria dos grupos.<ref>{{citar notícia| url= https://www.rollingstone.com/tv/videos/the-voice-recap-cher-chews-out-contestant-20131016|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Rolling Stone| título='The Voice' Recap: Cher Chews Out Contestant| data=16 de outubro de 2013|primeiro=Katy| último=Kroll|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160112095216/http://www.rollingstone.com/tv/videos/the-voice-recap-cher-chews-out-contestant-20131016|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em novembro, ela apareceu como intérprete convidada e jurada na décima temporada de ''[[Dancing with the Stars]]'' da [[ABC]], durante sua oitava semana, que foi dedicada a ela.<ref>{{citar notícia| url= https://www.usatoday.com/story/life/people/2013/11/04/cher-rocks-dancing-with-the-stars-another-celeb-exits-brant-daugherty/3438665/| título=Cher rocks 'Dancing' as sixth celeb exits|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[USA Today]]| data=5 de novembro de 2013|último=Oldenburg| primeiro=Ann|arquivourl= https://web.archive.org/web/20161025185005/http://www.usatoday.com/story/life/people/2013/11/04/cher-rocks-dancing-with-the-stars-another-celeb-exits-brant-daugherty/3438665/|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

[[Imagem:Cher Gypsie2 D2K.jpg|thumb|miniatura|esquerda|170px|Cher se apresentando na ''[[Dressed to Kill Tour]]'' em 2014]]
Cher embarcou na digressão ''[[Dressed to Kill Tour]]'' em março de 2014, quase uma década depois de anunciar sua "turnê de despedida".<ref name=d2kbb>{{citar jornal|url= https://www.billboard.com/biz/articles/news/touring/6157652/cher-tour-grosses-55-million-so-far| título=Cher Tour Grosses $55 Million (So Far)|primeiro=Keith|último=Caulfield|data=15 de julho de 2014|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Billboard|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160129174638/http://www.billboard.com/biz/articles/news/touring/6157652/cher-tour-grosses-55-million-so-far|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Ela brincou sobre esse fato durante os ''shows'', dizendo que esta seria na verdade sua última digressão de despedida enquanto [[Dedos cruzados|cruzava os dedos]].<ref>{{citar notícia| url= http://www.sandiegouniontribune.com/entertainment/music/sdut-cher-concert-dressed-to-kill-san-diego-review-2014jul12-story.html |data=12 de julho de 2014| primeiro=Michael James|último=Rocha|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=The San Diego Union-Tribune|título=Pop diva Cher still reigns supreme|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161226221557/http://www.sandiegouniontribune.com/entertainment/music/sdut-cher-concert-dressed-to-kill-san-diego-review-2014jul12-story.html|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> A primeira etapa da turnê, que incluiu 49 ''shows'' esgotados na América do Norte, arrecadou US$54,9 milhões.<ref name=d2kbb /> Em novembro de 2014, ela cancelou todas as datas restantes devido a uma infecção que afetou sua função renal.<ref>{{citar jornal|url= https://www.billboard.com/biz/articles/news/touring/6327218/cher-cancels-remaining-tour-dates-to-recover|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Billboard| data=20 de novembro de 2014|primeiro=Diana| último=Swartz| título=Cher Cancels Remaining Tour Dates to Recover|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160131225105/http://www.billboard.com/biz/articles/news/touring/6327218/cher-cancels-remaining-tour-dates-to-recover|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Em 7 de maio de 2014, Cher confirmou uma colaboração com o grupo americano de ''hip hop'' [[Wu-Tang Clan]] em seu álbum ''[[Once Upon a Time in Shaolin]]''. Creditada como Bonnie Jo Mason, ela usa um pseudônimo dela originado em 1964.<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Rolling Stone|url= https://www.rollingstone.com/music/news/cher-wu-tang-collaborate-for-two-songs-on-secret-album-20140507|título=Cher, Wu-Tang Clan Collaborate for Two Songs on Secret Album|primeiro=Jason| último=Newman| data=7 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151231145714/http://www.rollingstone.com/music/news/cher-wu-tang-collaborate-for-two-songs-on-secret-album-20140507|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Apenas uma cópia física do projeto foi produzida, sendo vendida em um leilão online em novembro de 2015.<ref>{{citar jornal| url= https://www.forbes.com/sites/zackomalleygreenburg/2015/11/24/wu-tang-clan-secret-album-sold-by-paddle8-but-to-whom/|jornal=Forbes| título=Wu-Tang Clan Secret Album Sold By Paddle8, But To Whom?|primeiro=Zack O'Malley|último=Greenburg| data=24 de novembro de 2015|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180119060743/https://www.forbes.com/sites/zackomalleygreenburg/2015/11/24/wu-tang-clan-secret-album-sold-by-paddle8-but-to-whom/|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> É o disco individual mais caro já comercializado.<ref>{{citar revista|url= https://www.forbes.com/sites/zackomalleygreenburg/2015/11/24/new-details-emerge-on-wu-tang-clan-secret-album-sale/|título=New Details Emerge On Wu-Tang Clan Secret Album Sale|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Forbes]]}}</ref> Depois de aparecer como convidada de [[Marc Jacobs]] no [[Met Gala]] 2015, Cher posou para a campanha publicitária de outono/inverno de sua marca.<ref>{{citar notícia| url= http://www.nydailynews.com/entertainment/cher-stars-new-marc-jacobs-ad-article-1.2237957|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Daily News|localização=Nova Iorque| primeiro=Elizabeth|último=Vanmetre| data=27 de maio de 2015| título=Cher looks beautiful in new Marc Jacobs ad|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160128072617/http://www.nydailynews.com/entertainment/cher-stars-new-marc-jacobs-ad-article-1.2237957|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> O estilista afirmou: "Este tem sido um sonho meu há muito, muito tempo".<ref name=marcjacobs>{{citar notícia|url= https://www.nytimes.com/2015/05/05/fashion/at-the-met-gala-cher-and-marc-jacobs-make-a-dream-duo.html |título=At the Met Gala, Cher and Marc Jacobs Make a Dream Duo|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=The New York Times| data=5 de maio de 2015| primeiro=Matthew|último=Schneier|arquivourl= https://web.archive.org/web/20150927050729/http://www.nytimes.com/2015/05/05/fashion/at-the-met-gala-cher-and-marc-jacobs-make-a-dream-duo.html|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> ''[[Classic Cher]]'', sua residência de concerto de três anos no [[Park MGM|Park Theater at Monte Carlo Resort and Casino]], Las Vegas, e no MGM National Harbor, Washington, foi inaugurada em fevereiro de 2017.<ref>{{citar web|autor=TV News Desk |url= https://www.broadwayworld.com/bwwmusic/article/Legendary-Superstar-Cher-Announces-Additional-2018-Vegas-Dates-20180319 |título=Legendary Superstar Cher Announces Additional 2018 Vegas Dates|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Broadwayworld.com}}</ref> Em 2017, a artista cantou "Believe" e "If I Could Turn Back Time" durante o [[Billboard Music Awards de 2017|''Billboard'' Music Awards]], sua primeira premiação em mais de 15 anos, e recebeu o [[Billboard Icon Award|troféu de Ícone]] pelas mãos da cantora compatriota [[Gwen Stefani]], que a chamou de "um modelo para nos mostrar como ser forte e fiel a nós mesmos [e] a definição da palavra Ícone".<ref name=BMA2017>{{citar jornal|url= https://www.hollywoodreporter.com/news/cher-accepts-icon-award-at-billboard-music-awards-2017-1005047|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=The Hollywood Reporter|data=21 de maio de 2017|último=Lewis|primeiro=Hilary|título=Cher Accepts Icon Award at Billboard Music Awards 2017|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170816014420/http://www.hollywoodreporter.com/news/cher-accepts-icon-award-at-billboard-music-awards-2017-1005047|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

[[Imagem:CherO2201019-49 (48932500988) (cropped).jpg|upright|thumb|direita|Apresentando-se em Londres durante a ''[[Here We Go Again Tour]]'' em 2019]]
Em 2018, Cher voltou ao cinemas na comédia musical romântica ''[[Mamma Mia! Here We Go Again]]''. Viviana Olen e Matt Harkins, críticos da revista ''[[New York (magazine)|New York]]'', comentaram que "é apenas no ''clímax'' do filme que sua verdadeira promessa é cumprida: Cher chega...Torna-se claro que cada filme — não importa o quão perfeito seja — seria infinitamente melhor se incluísse Cher".<ref>{{citar jornal| url= https://www.vulture.com/2018/07/cher-should-be-in-every-single-movie.html |título=Cher Should Be in Every Single Movie|primeiro1=Vivian|último1=Olen|primeiro2=Matt|último2=Harkins|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=New York| data=17 de julho de 2018}}</ref> Ela gravou duas canções do grupo sueco [[ABBA]] para a trilha sonora do projeto: "[[Fernando (canção)|Fernando]]" e "[[Super Trouper (canção)|Super Trouper]]".<ref>{{citar notícia| último=Adams| primeiro=Cameron| url= http://www.heraldsun.com.au/entertainment/cher-on-why-trump-blocked-her-on-twitter-hating-her-age-playing-mardi-gras-and-her-fave-emoticon/news-story/7a64dd007474e431ca9a94f79e77d729 |título=Cher on why Trump blocked her on Twitter, hating her age, playing Mardi Gras and her fave emoticon|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Herald Sun]]|data=1 de março de 2018}}</ref> [[Björn Ulvaeus]], membro do ABBA, comentou: "Ela faz de "Fernando" [algo] seu. Essa música é dela agora".<ref>{{citar notícia|último=Adams| primeiro=Cameron| url= http://www.heraldsun.com.au/entertainment/cher-on-why-trump-blocked-her-on-twitter-hating-her-age-playing-mardi-gras-and-her-fave-emoticon/news-story/7a64dd007474e431ca9a94f79e77d729 |título=Cher on why Trump blocked her on Twitter, hating her age, playing Mardi Gras and her fave emoticon |acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Herald Sun]]|data=1 de março de 2018}}</ref> Em setembro, Cher embarcou no ''[[Here We Go Again Tour]]''.<ref>{{citar web|url= https://www.livenation.com.au/artist/cher-tickets|título=Cher Tickets &#124; Cher Tour Dates & Concerts|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Livenation.com.au|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180509012454/https://www.livenation.com.au/artist/cher-tickets|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Enquanto promovia o ''Mamma Mia! Here We Go Again'', a artista confirmou que ela estava trabalhando em um álbum que contaria com versões ''cover'' de canções do grupo.<ref>{{citar web|título=Cher records album of ABBA covers|url= https://www.list.co.uk/article/102044-cher-records-album-of-abba-covers/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[The List]]|data=17 de julho de 2018}}</ref> O produto final, ''[[Dancing Queen (álbum)|Dancing Queen]]'', foi lançado em 28 de setembro de 2018.<ref>{{citar notícia|título=Cher to Release New Album, ''Dancing Queen'', Next Month |url= https://variety.com/2018/film/news/cher-to-release-new-album-dancing-queen-next-month-1202900495/ |acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Variety |data=9 de agosto 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180809151038/https://variety.com/2018/film/news/cher-to-release-new-album-dancing-queen-next-month-1202900495/|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Brittany Spanos da ''Rolling Stone'' comentou que "a cantora de 72 anos faz com que as músicas músicas do ABBA não soem apenas como se devessem ter sido escritas para ela, mas como se estivessem em 2018".<ref>{{citar notícia| url= https://www.rollingstone.com/music/music-album-reviews/review-cher-dancing-queen-abba-mamma-mia-730316/| título=Review: Cher Lovingly Updates ABBA's Hits on Dancing Queen|último=Spanos|primeiro=Brittany| data=28 de setembro de 2018|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Rolling Stone}}</ref> ''Dancing Queen'' estreou em 3º lugar na ''Billboard'' 200, igualando-se a ''Closer to the Truth'' como o álbum solo de Cher de maior posição nos EUA. Vendendo na semana de estreia 153 mil unidades, o valor mais alto para um álbum ''pop'' de uma artista feminina em uma primeira semana naquele ano, bem como a maior quantia de vendas de Cher desde 1991.<ref>{{citar notícia| url= https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/8478578/cher-dancing-queen-billboard-200-no-3 |título=Cher Ties Solo-Career-Best Rank on Billboard 200 as 'Dancing Queen' Debuts at No. 3|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Billboard| data=7 de outubro de 2018|último=Caulfield |primeiro=Keith}}</ref>

{{Escute
{{Escute
|arquivo = Cher - You Haven't Seen The Last Of Me.ogg
|arquivo = Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight) 70k (mp3cut.net).mp3
|título = <small>"You Haven't Seen the Last of Me" (2010)</small>
|título = <small>"Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" (2018)</small>
|descrição = "You Haven't Seen the Last of Me", da trilha sonora do filme ''Burlesque'', recebeu críticas favoráveis, com o jornalista Kirk Honeycutt, da revista norte-americana ''[[The Hollywood Reporter]]'', afirmando que a canção "pode se tornar seu hino assim como '[[My Way]]' se tornou o de [[Frank Sinatra|[Frank] Sinatra]]"<ref>{{Citar web |url=http://www.hollywoodreporter.com/review/burlesque-film-review-47203 |título=Burlesque -- Film Review |língua=inglês |autor=Honeycutt, Kirk |data=18 de novembro de 2010 |obra=[[The Hollywood Reporter]] |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref>
|descrição = A versão ''cover'' de Cher para "Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" do [[ABBA]] alcançou a posição na [[Hot Dance Club Songs|tabela ''dance'' americana]].<ref>{{citar web|língua=en|url=https://www.billboard.com/music/Cher/chart-history/DSI|título=Cher (Dance Club Songs)|publicado=[[Dance Club Songs]]. [[Billboard]]|acessodata=15 de maio de 2020}}</ref>
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''[[The Cher Show]]'', um musical ''jukebox'' baseado na vida e na obra da cantora, estreou oficialmente no Oriental Theatre em [[Chicago]], em 28 de junho de 2018, e encerrou-se em 15 de julho.<ref name=chermusical1>{{citar notícia|último=Oxman |primeiro=Steven |url= https://variety.com/2018/legit/reviews/cher-show-review-chicago-broadway-1202861646/ |título='Cher Show' Review: Pre-Broadway Run in Chicago Opened June 28|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Variety |data=29 de junho de 2018}}</ref> Escrito por Rick Elice, apresenta três atrizes interpretando Cher durante diferentes fases de sua vida.<ref name=chermusical2>{{citar web|url= https://www.broadway.com/buzz/192429/tickets-are-now-on-sale-for-the-cher-show-on-broadway/ |título=Tickets Are Now on Sale for The Cher Show on Broadway &#124; Broadway Buzz|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Broadway.com |data=18 de junho de 2018}}</ref> ''The Cher Show'' está programado para lançar uma turnê pelos Estados Unidos em 2021 após ter sido adiado devido à pandemia de [[COVID-19]].<ref>{{Citar web|data=11 de maio de 2017|título=The Cher Show National Tour Delayed To A Future Season|url=https://tourstoyou.org/2020/05/11/the-cher-show-national-tour-delayed-to-a-future-season/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Tours To You}}</ref> Em 2 de dezembro, Cher recebeu o prêmio [[Prêmio Kennedy|Kennedy]], a distinção anual de [[Washington]] para artistas que fizeram contribuições extraordinárias à cultura.<ref name=kennedy>{{citar notícia| url= https://www.nytimes.com/2018/07/25/arts/kennedy-center-cher-hamilton.html |título=Kennedy Center 2018 Honorees Include Cher and 'Hamilton.' Will President Trump Attend?|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=The New York Times| data=25 de julho de 2018}}</ref> Em maio de 2020, ela lançou sua primeira música em espanhol, um ''cover'' de "[[Chiquitita]]" do ABBA. Os rendimentos do ''single'' foram doados ao [[UNICEF]] para ajudar amenizar o impacto da COVID-19.<ref name="coronavirus">{{Citar web|url=https://www.billboard.com/articles/news/9370577/cher-coronavirus-interview|título=How Cher Is Combatting Coronavirus: Exclusive|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=Billboard}}</ref> Em novembro, Cher lançou como ''single'' "[[Stop Crying Your Heart Out]]", um ''cover'' do [[Oasis]], gravado em apoio à instituição de caridade ''[[Children in Need]]'' da [[BBC]].<ref>{{Citar web|título=All-star BBC Children in Need charity single announced|url=https://www.officialcharts.com/chart-news/bbc-radio-2s-allstars-including-cher-kylie-and-robbie-williams-to-release-stop-crying-your-heart-out-cover-for-bbc-children-in-need__31577/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=www.officialcharts.com}}</ref><ref>{{Citar web|título=Official Singles Chart Top 100 - 20 November 2020 - 26 November 2020|url=https://www.officialcharts.com/charts/singles-chart/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=www.officialcharts.com}}</ref> A artista deu voz a uma versão ''[[bobblehead]]'' de si mesma no filme de animação ''[[Bobblehead#In film|Bobbleheads: The Movie]]'' (2020).<ref>{{Citar web|url=https://ew.com/movies/cher-bobbleheads-trailer/|título = Cher voices her own bobblehead in exclusive animated 'Bobbleheads' trailer|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=EW}}</ref> No mesmo ano, o ''[[The New York Times]]'' nomeou-a um "melhores atores de 2020", a primeira vez que um ator que não estava em cartaz em um lançamento no ano atual entrou na lista anual; os críticos de cinema Wesley Morris e AO Scott comentaram: "O desempenho radiante de Cher em ''[[Moonstruck]]'' nos aqueceu na quarentena".<ref>{{Citar notícia|último1=Morris|primeiro1=Wesley|último2=Scott|primeiro2=A. O.|data=9 de dezembro de 2019|título=The Best Actors of 2020|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=The New York Times|url=https://www.nytimes.com/interactive/2020/12/09/magazine/best-actors.html}}</ref><ref>{{Citar web|último=Hays|primeiro=Kali|data=9 de dezembro de 2019|título=TV and Taylor Swift to the Rescue for New York Times Mag's Great Performers Issue|url=https://wwd.com/business-news/media/nyt-great-performers-2020-list-tv-tiktok-michaela-coel-sarah-cooper-1234672957/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=WWD}}</ref>
Cher fez seu retorno ao cinema com o [[Filme musical|musical]] ''[[Burlesque]]'' (2010). Ela contribuiu para a [[Burlesque (trilha sonora)|trilha sonora]] do filme com duas canções: "Welcome to Burlesque" e a [[balada]] escrita por Diane Warren "[[You Haven't Seen the Last of Me]]".<ref>{{Citar web |url=http://www.billboard.com/news/christina-aguilera-and-cher-shine-on-burlesque-1004128124.story |título=Christina Aguilera and Cher Shine on 'Burlesque' Soundtrack |língua=inglês |autor=Wood, Mikael |data=19 de novembro de 2010 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> A última ganhou o Globo de Ouro de melhor canção original, foi indicada ao Grammy de melhor canção escrita para mídia visual e chegou à primeira posição nas [[Hot Dance Club Songs|paradas ''dance'' americanas]], fazendo dela a única artista a ter um ''hit'' n° 1 em uma parada da ''Billboard'' em cada uma das últimas seis décadas.<ref>{{Citar web |url=http://www.goldenglobes.org/nominations/year/2010/ |título=Nominations and Winners - 2010 |língua=inglês |publicado=Hollywood Foreign Press Association |obra=GoldenGlobes.org |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.grammy.com/nominees?genre=11 |título=54th Annual GRAMMY Awards Nominees And Winners |língua=inglês |publicado=[[National Academy of Recording Arts and Sciences|The Recording Academy]] |obra=Grammy.com |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.billboard.com/#/news/cher-shines-with-no-1-in-sixth-consecutive-1004139281.story |título=Cher Shines with No. 1 in Sixth Consecutive Decade |língua=inglês |autor=Caulfield, Keith |data=18 de janeiro de 2011 |obra=Billboard |publicado=Rovi Corporation |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> No mesmo ano, ela deixou as marcas de suas mãos e pés na calçada do [[Grauman's Chinese Theatre]], em Hollywood, e foi homenageada pela revista ''[[Glamour]]'' com o Woman of the Year Lifetime Achievement Award.<ref name="glamour">{{Citar web |url=http://www.glamour.com/women-of-the-year/2010/cher |título=Cher: The Legend (Lifetime Achievement Award) |língua=inglês |publicado=Condé Nast Publications |obra=Glamour.com |acessodata=1 de novembro de 2010 |data=1 de novembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20101113043525/http://www.glamour.com/women-of-the-year/2010/cher |arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://photoblog.msnbc.msn.com/_news/2010/11/19/5496825-cher-is-immortalized-outside-graumans-chinese-theatre-in-hollywood |titulo=Cher is immortalized outside Grauman's Chinese Theatre in Hollywood |autor=Seida, Jim |obra=MSNBC|publicado=Associated Press|data=19 de novembro de 2010 |lingua=inglês |acessodata=23 de fevereiro de 2012}}</ref> Ainda em 2010, ela começou um relacionamento com o roteirista e diretor Ron Zimmerman. Ela disse: "Nós decidimos que somos algo entre namorados e melhores amigos. Ele me faz rir mais do que ninguém que eu já conheci. E ele é muito louco, mas muito inteligente e muito talentoso".<ref name="abcburlesque">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/cher-dishes-son-chaz-bono-boyfriend-ron-zimmerman/story?id=12184594#.T5yn7bNYuWr |título=Cher on Chaz: 'I Have Two Sons' |lingua=inglês |data=19 de novembro de 2010 |autor=Ahn, Jeanie; Meyersohn, Jon |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=28 de abril de 2012}}</ref> Em entrevista à revista ''Architectural Digest'' no mesmo ano, ela se revelou devota de [[Pema Chödrön]], uma monja budista americana: "Por mais brega que isso possa parecer, a alma do universo, tudo o que eu preciso, eu posso encontrar nessa prática <nowiki>[</nowiki>[[budismo]]<nowiki>]</nowiki>".<ref name="Budismo">{{Citar web |url=http://www.architecturaldigest.com/homes/features/2010/06/cher_article |título=Cher’s Indian Fantasy |lingua=inglês |autor=Collins, Nancy |obra=Architectural Digest |publicado=Condé Nast Publications |data=Julho de 2010 |acessodata=16 de janeiro de 2012}}</ref> Em 2011, ela emprestou sua voz para a comédia ''[[Zookeeper]]'' (br: ''O Zelador Animal''; pt: ''O Guarda do Zoo'').<ref>{{citar web |url=http://www.buffaloathome.com/dct/62/id/604945/mid/1794/Cher-In-Voice-Cast-For--Zookeeper---Opening-Friday.aspx |titulo=Cher In Voice Cast For "Zookeeper," Opening Friday |obra=BuffaloAtHome.com |publicado=VertaSource |data=7 de junho de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110816231610/http://www.buffaloathome.com/dct/62/id/604945/mid/1794/Cher-In-Voice-Cast-For--Zookeeper---Opening-Friday.aspx |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=yes }}</ref>

Em junho de 2012, Cher afirmou em seu Twitter que estava ajudando a escrever um musical baseado em sua vida, e que este já se encontrava em fase de pré-produção. Ela também mencionou que pode interpretar a si mesma no espetáculo, que será apresentado na [[Broadway]].<ref name="musical">{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1110355-cher-fala-sobre-seu-musical-para-a-broadway-e-lembra-michael-jackson-veja.shtml |título=Cher fala sobre seu musical para a Broadway e lembra Michael Jackson; veja |obra=[[Folha de S. Paulo]] |data=25 de junho de 2012 |acessodata=25 de junho de 2012}}</ref> Ao longo de 2011 e 2012, Cher esteve trabalhando em seu primeiro álbum de estúdio desde ''Living Proof'' (2001). Ela afirmou inicialmente que iria gravar em [[Nashville (Tennessee)|Nashville, Tennessee]], levando à especulação de que o novo trabalho seria orientado para o gênero ''[[Música country|country]]'';<ref>{{citar web|url=http://www.hitfix.com/blogs/the-beat-goes-on/posts/exclusive-hold-on-to-your-horses-cher-is-not-making-a-country-album |autor=Wood, Mikael |titulo=Exclusive: Hold your horses -- Cher is not making a country album |obra=HitFix.com|data=21 de março de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> no entanto, em junho de 2011, ela escreveu em sua página no [[Twitter]] que o disco será "bastante dançante".<ref>{{citar web|url=http://twitter.com/cher/status/85940664780595200 |titulo=Cher |publicado=[[Twitter]]|data=28 de junho de 2011 |lingua=inglês |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> Entre as faixas estavam confirmadas tinha "[[The Greatest Thing]]", um dueto com a cantora americana [[Lady Gaga]] escrito pela própria e produzido por [[RedOne]];<ref>{{Citar web |url=http://www.mtv.com/news/articles/1671308/lady-gaga-cher-the-greatest-thing.jhtml |título=Lady Gaga And Cher Make 'History' On 'Greatest Thing' |língua=inglês |autor=Warner, Kara |data=26 de setembro de 2011 |obra=[[MTV]] |publicado=[[Viacom|Viacom International]] |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref> "Red", duas versões do seu ''hit'' de 2010 "You Haven't Seen the Last of Me" e a balada "I Walk Alone". A última foi uma das duas colaborações da cantora americana [[Pink]] para o álbum (a outra é uma faixa de ''rock'' e ''dance'' possivelmente intitulada "You Can't Go Home"); ela disse: "É uma baita honra. Eu finalmente me sinto como uma compositora. E eu sou uma grande fã".<ref name="pink">http://chernews.blogspot.com/2012/08/pink-reveals-title-of-new-song-she.html</ref> Outros colaboradores incluem [[Timbaland]], [[Diane Warren]], [[Jason Derülo]], Kuk Harrell, [[Mark Taylor]] e Billy Mann. Em outubro de 2012, dois títulos de músicas foram registrados em seu nome na [[American Society of Composers, Authors and Publishers|ASCAP]]: "Woman's World" e "Collide", escritas por Anthony Robert Crawford, [[Paul Oakenfold]] e um terceiro autor desconhecido.<ref name="ascap">http://chernews.blogspot.com/2012/10/new-cher-album-information-two-song.html</ref> No mesmo mês, a letra e uma [[versão demo]] de "[[Woman's World (canção)|Woman's World]]", o primeiro ''single'' do álbum, foram publicados na ''web''. Em novembro, a canção foi disponibilizado no [[YouTube]] pela [[Warner Bros.]], responsável pelo novo álbum da cantora. Sob grande aguardo, a faixa foi bem recebido pelo público e crítica, recebendo mais de 230 000 exibições em apenas dois dias de lançamento oficial.<ref name="womansworld">{{Citar web |url=http://www.cherbrasil.com.br/ouca-um-trecho-de-womans-world-letra/ |titulo=Cópia arquivada |acessodata=19 de Outubro de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130115062731/http://www.cherbrasil.com.br/ouca-um-trecho-de-womans-world-letra/ |arquivodata=15 de Janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Em setembro de 2013, a cantora lançou seu aguardado vigésimo sexto álbum de estúdio, ''[[Closer to the Truth]]''. Ao contrário do que era esperado, o disco não trouxe "The Greatest Thing" com [[Lady Gaga]], já que a mesma não gostou do resultado da faixa.<ref>{{citar web|url=http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/showbiz/4977039/lady-gaga-blocks-release-of-duet-with-cher.html|título=I won't Cher it: Lady Gaga blocks release of duet with pop icon|publicado=[[The Sun]]|acessodata=1 de novembro de 2013}}</ref> Após o lançamento do projeto, ''Closer to the Truth'' alcançou a terceira posição da [[Billboard 200|''Billboard'' 200]], se tornando o maior debute de toda a sua carreira, vendendo 63 mil cópias na primeira semana.<ref>{{citar web|url=http://www.billboard.com/articles/news/5740752/cher-earns-highest-charting-solo-album-ever-on-billboard-200|título=Cher Earns Highest-Charting Solo Album Ever on Billboard 200|obra=[[Billboard]]|publicado=[[Prometheus Global Media]]|acessodata=18 de outubro de 2013}}</ref>


== Estilo musical ==
== Estilo musical ==
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De acordo com Bruce Eder, do Allmusic, "sua voz não era muito rica ou poderosa [nos anos 60], mas era expressiva e radiante nas criações de Sonny". Em contraste, seu material no início da década de 1970, solo ou com Sonny, "tinha mais personalidade e um ponto de vista mais adulto", como "Gypsys, Tramps & Thieves" (1971). Para Eder, "o assunto-tema da canção, suas mudanças de tempo incomuns e um refrão incrivelmente memorável tornaram-se um gancho para uma interpretação transcendente pela cantora, marcando sua maturação como artista". "Gypsys" e suas outras canções n° 1 no mesmo estilo, "Half-Breed" e "Dark Lady", eram "dramáticas e altamente intensas, quase tanto 'atuadas' quanto cantadas e muito diferentes do seu produto nos anos 60".<ref name="allmusicbio" /> Eder também observou que, apesar de possuir "um alcance vocal relativamente limitado" na época, as virtudes que ela havia trago para sua música ("intensidade e paixão tremendas" e "uma habilidade de fundir esses sentimentos com suas habilidades de atuação") resultavam em "uma experiência incrivelmente poderosa para o ouvinte".<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/half-breed-r3790/review |título=Half Breed - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Eder, Bruce |obra=AllMusic |acessodata=3 de maio de 2012}}</ref> Outra canção da época, "The Way of Love", pode ser interpretada tanto como uma mulher expressando seu amor por outra mulher quanto como uma mulher dizendo adeus a um homem ''gay'' ("O que você vai fazer/Quando ele te deixar/Do mesmo jeito que você/Me disse adeus"). Viglione afirmou que a cantora "nunca se importou com identidade de gênero neutra ou [[Androginia|andrógina]] em suas canções. Sua voz grave sustentava tanto os arranjos masculinos quanto os femininos no duo com [Sonny] Bono e, musicalmente, seu material solo conseguia resultados que não eram possíveis em uma parceria".<ref name="joeviglione-am-gypsys">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/gypsys-tramps-thieves-r3769/review |título=Gypsys, Tramps & Thieves - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Viglione, Joe |obra=AllMusic |acessodata=2 de maio de 2012}}</ref>
De acordo com Bruce Eder, do Allmusic, "sua voz não era muito rica ou poderosa [nos anos 60], mas era expressiva e radiante nas criações de Sonny". Em contraste, seu material no início da década de 1970, solo ou com Sonny, "tinha mais personalidade e um ponto de vista mais adulto", como "Gypsys, Tramps & Thieves" (1971). Para Eder, "o assunto-tema da canção, suas mudanças de tempo incomuns e um refrão incrivelmente memorável tornaram-se um gancho para uma interpretação transcendente pela cantora, marcando sua maturação como artista". "Gypsys" e suas outras canções n° 1 no mesmo estilo, "Half-Breed" e "Dark Lady", eram "dramáticas e altamente intensas, quase tanto 'atuadas' quanto cantadas e muito diferentes do seu produto nos anos 60".<ref name="allmusicbio" /> Eder também observou que, apesar de possuir "um alcance vocal relativamente limitado" na época, as virtudes que ela havia trago para sua música ("intensidade e paixão tremendas" e "uma habilidade de fundir esses sentimentos com suas habilidades de atuação") resultavam em "uma experiência incrivelmente poderosa para o ouvinte".<ref>{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/half-breed-r3790/review |título=Half Breed - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Eder, Bruce |obra=AllMusic |acessodata=3 de maio de 2012}}</ref> Outra canção da época, "The Way of Love", pode ser interpretada tanto como uma mulher expressando seu amor por outra mulher quanto como uma mulher dizendo adeus a um homem ''gay'' ("O que você vai fazer/Quando ele te deixar/Do mesmo jeito que você/Me disse adeus"). Viglione afirmou que a cantora "nunca se importou com identidade de gênero neutra ou [[Androginia|andrógina]] em suas canções. Sua voz grave sustentava tanto os arranjos masculinos quanto os femininos no duo com [Sonny] Bono e, musicalmente, seu material solo conseguia resultados que não eram possíveis em uma parceria".<ref name="joeviglione-am-gypsys">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/gypsys-tramps-thieves-r3769/review |título=Gypsys, Tramps & Thieves - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Viglione, Joe |obra=AllMusic |acessodata=2 de maio de 2012}}</ref>


[[Imagem:Heart of Stone tour 1990 (2).jpg|thumb|esquerda|170px|Cher, vista aqui em um ''show'' da Heart of Stone Tour (1989–90), lançou, a partir de 1987, uma trilogia de álbuns de ''rock'' que revitalizou sua carreira]]
[[Imagem:Heart of Stone tour 1990 (2).jpg|thumb|esquerda|170px|Cher, vista aqui em um ''show'' da ''Heart of Stone Tour'' (1989–90), lançou, a partir de 1987, uma trilogia de álbuns de ''rock'' que revitalizou sua carreira]]
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Cher foi elogiada por seus esforços como compositora, particularmente no álbum ''Not.com.mercial'' (2000), o único trabalho de sua carreira composto quase inteiramente por ela mesma. Jose F. Promis, do Allmusic, disse que "o álbum traz uma sensação de [[cantautor]] dos anos 70. [...] As canções variam seu ritmo de lento para médio e têm letras bastante envolventes, provando a aptidão de Cher no papel de contadora de histórias".<ref name="notcommercial">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/notcommercial-r527842 |título=Not.Com.mercial - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Promis, Jose F. |obra=AllMusic |acessodata=3 de maio de 2012}}</ref> Outra composição sua, "My Song", escrita para seu álbum ''Take Me Home'' (1979) em parceria com o músico Mark Hudson e que fala sobre seu relacionamento com Gregg Allman, foi descrita por Keith Tuber, da ''Orange Coast Magazine'', como "psicologicamente reveladora". Ele completa que, "apesar de algumas partes da letra serem forçadas e não naturais, sua honestidade e o sentimento posto nela mais do que compensam. [...] Comovente, triste, trágica, verdadeira. E lindamente gravada".<ref name="orangecoast">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Music |ultimo=Tuber |primeiro=Keith |jornal=Orange Coast Magazine |volume=5 |numero=4 |data=abril de 1979 |paginas=76 |url=http://books.google.com.br/books?id=Zg0EAAAAMBAJ&pg=PA76 |acessadoem=3 de maio de 2012}}</ref> Vocalmente, Cher é conhecida por seu [[timbre]] grave, descrito como "volumoso", "escuro", "rouco" e "gutural" e classificado como [[contralto]].<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1997/12/18/arts/cabaret-review-on-life-s-rough-and-tumble-via-mama-s-tender-heart.html |título=CABARET REVIEW; On Life's Rough-and-Tumble, via Mama's Tender Heart |língua=inglês |obra=The New York Times |autor=Holden, Stephen |data=18 de dezembro de 1997 |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=83}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.bostonphoenix.com/boston/music/live/documents/02358065.htm |título=CHER’S " LIVING PROOF " |língua=inglês |obra=The Phoenix |autor=Simon, Clea |data=18-25 de julho de 2002 |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025507/http://www.bostonphoenix.com/boston/music/live/documents/02358065.htm |arquivodata=5 de Novembro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Ela possui uma [[extensão vocal]] de 3,5 [[oitava]]s (ver ao lado).<ref name="revistaestação">{{citar periódico |ultimo=Ferrera |primeiro=Dani |titulo=Deusa do pop |jornal=Estação Aeroporto |volume=3 |numero=28 |data=10 de fevereiro de 2011 |paginas=24 |url=http://issuu.com/revista_estacaoaeroporto/docs/revista_28 |acessadoem=23 de abril de 2012}}</ref> Para o jornalista Robert Fontenot, "Cher possuía uma das melhores e mais raras vozes de seu tempo".<ref name="sonnyandcher-about.com">{{Citar web |url=http://oldies.about.com/od/60srockers/p/sonnyandcher.htm |título=Sonny and Cher Profile - History of Sonny and Cher |língua=inglês |autor=Fontenot, Robert |obra=About.com |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> Ann Powers, do ''The New York Times'', descreveu sua voz como "de ''rock'' por excelência: impura, peculiar, um bom veículo para projetar personalidade" e enfatizou que "mesmo as manipulações de computador que ela sofre em 'Believe' não a fazem soar como a voz de qualquer outra pessoa".<ref name="newyorktimes-believetour">{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1999/07/07/arts/pop-review-quirky-but-real-the-beat-goes-on.html |título=Cher: Quirky but Real, the Beat Goes On |obra=The New York Times |língua=inglês |autor=Powers, Ann |data=7 de julho de 1999 |acessodata=31 de julho de 2011}}</ref>
Cher foi elogiada por seus esforços como compositora, particularmente no álbum ''Not.com.mercial'' (2000), o único trabalho de sua carreira composto quase inteiramente por ela mesma. Jose F. Promis, do Allmusic, disse que "o álbum traz uma sensação de [[cantautor]] dos anos 70. [...] As canções variam seu ritmo de lento para médio e têm letras bastante envolventes, provando a aptidão de Cher no papel de contadora de histórias".<ref name="notcommercial">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/album/notcommercial-r527842 |título=Not.Com.mercial - Cher |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |autor=Promis, Jose F. |obra=AllMusic |acessodata=3 de maio de 2012}}</ref> Outra composição sua, "My Song", escrita para seu álbum ''Take Me Home'' (1979) em parceria com o músico Mark Hudson e que fala sobre seu relacionamento com Gregg Allman, foi descrita por Keith Tuber, da ''Orange Coast Magazine'', como "psicologicamente reveladora". Ele completa que, "apesar de algumas partes da letra serem forçadas e não naturais, sua honestidade e o sentimento posto nela mais do que compensam. [...] Comovente, triste, trágica, verdadeira. E lindamente gravada".<ref name="orangecoast">{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Music |ultimo=Tuber |primeiro=Keith |jornal=Orange Coast Magazine |volume=5 |numero=4 |data=abril de 1979 |paginas=76 |url=http://books.google.com.br/books?id=Zg0EAAAAMBAJ&pg=PA76 |acessadoem=3 de maio de 2012}}</ref> Vocalmente, Cher é conhecida por seu [[timbre]] grave, descrito como "volumoso", "escuro", "rouco" e "gutural" e classificado como [[contralto]].<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1997/12/18/arts/cabaret-review-on-life-s-rough-and-tumble-via-mama-s-tender-heart.html |título=CABARET REVIEW; On Life's Rough-and-Tumble, via Mama's Tender Heart |língua=inglês |obra=The New York Times |autor=Holden, Stephen |data=18 de dezembro de 1997 |acessodata=23 de abril de 2012}}</ref><ref>{{harvnb|Berman|Napsha|2001|p=83}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.bostonphoenix.com/boston/music/live/documents/02358065.htm |título=CHER’S " LIVING PROOF " |língua=inglês |obra=The Phoenix |autor=Simon, Clea |data=18-25 de julho de 2002 |acessodata=23 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025507/http://www.bostonphoenix.com/boston/music/live/documents/02358065.htm |arquivodata=5 de Novembro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Ela possui uma [[extensão vocal]] de 3,5 [[oitava]]s (ver ao lado).<ref name="revistaestação">{{citar periódico |ultimo=Ferrera |primeiro=Dani |titulo=Deusa do pop |jornal=Estação Aeroporto |volume=3 |numero=28 |data=10 de fevereiro de 2011 |paginas=24 |url=http://issuu.com/revista_estacaoaeroporto/docs/revista_28 |acessadoem=23 de abril de 2012}}</ref> Para o jornalista Robert Fontenot, "Cher possuía uma das melhores e mais raras vozes de seu tempo".<ref name="sonnyandcher-about.com">{{Citar web |url=http://oldies.about.com/od/60srockers/p/sonnyandcher.htm |título=Sonny and Cher Profile - History of Sonny and Cher |língua=inglês |autor=Fontenot, Robert |obra=About.com |acessodata=28 de agosto de 2011}}</ref> Ann Powers, do ''The New York Times'', descreveu sua voz como "de ''rock'' por excelência: impura, peculiar, um bom veículo para projetar personalidade" e enfatizou que "mesmo as manipulações de computador que ela sofre em 'Believe' não a fazem soar como a voz de qualquer outra pessoa".<ref name="newyorktimes-believetour">{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/1999/07/07/arts/pop-review-quirky-but-real-the-beat-goes-on.html |título=Cher: Quirky but Real, the Beat Goes On |obra=The New York Times |língua=inglês |autor=Powers, Ann |data=7 de julho de 1999 |acessodata=31 de julho de 2011}}</ref>


== Legado e imagem pública ==
== Imagem pública ==
{{Anexo|Lista de prêmios e indicações recebidos por Cher|Cher como ícone gay|}}
{{Anexo|Lista de prêmios e indicações recebidos por Cher|Cher como ícone gay|}}
[[Imagem:Sonny & Cher Show 1977.JPG|thumb|esquerda|170px|Cher, vista aqui em cena de um [[Sketch|esquete]] do ''The Sonny and Cher Show'', é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na televisão]]
[[Imagem:Sonny & Cher Show 1977.JPG|thumb|esquerda|170px|Cher, vista aqui em cena de um [[Sketch|esquete]] do ''The Sonny and Cher Show'', é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na televisão]]


Cher apareceu 13 vezes na capa da revista ''[[People]]''.<ref name="Yahoo! Shine" /> Ela figurou duas vezes na lista anual das "25 pessoas mais intrigantes" publicada pela revista, em 1975 e 1987.<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/issue/0,,7566751229,00.html |título=Intriguing Gypsy |lingua=inglês |data=29 de dezembro de 1975 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20097991,00.html |título=Princess Diana Tests The Limits |lingua=inglês |data=28 de dezembro de 1987 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> Ela também foi destaque na lista das "100 maiores estrelas de cinema do nosso tempo" compilada pela publicação.<ref name="Laufenberg" /> Em 1992, o museu [[Madame Tussauds]] a considerou uma das cinco mulheres mais bonitas da história.<ref>{{harvnb|Ullman|Fisher|2007|p=165}}</ref> Em 1999, ela recebeu o Legend Award no [[World Music Awards]] por sua "contribuição para a indústria musical ao longo da vida".<ref>{{citar periódico |lingua=inglês |titulo=Smith Leads A More Polished WMAs |ultimo=Dezzani |primeiro=Mark |jornal=Billboard |volume=111 |numero=21 |data=22 de maio de 1999 |paginas=52 |url=http://books.google.com.br/books?id=ig0EAAAAMBAJ&pg=PA52 |acessadoem=2 de outubro de 2011}}</ref> Em 2001, a revista ''Biography'', da rede de televisão [[A&E Television Networks|A&E]], a classificou como a terceira atriz favorita de Hollywood de todos os tempos, atrás de dois de seus ídolos, [[Audrey Hepburn]] e [[Katharine Hepburn]].<ref>{{citar web|url=http://www.thefreelibrary.com/Audrey+Hepburn+Named+Favorite+All-Time+Oscar-Winning+Actress+by...-a075081004 |titulo=Audrey Hepburn Named Favorite All-Time Oscar-Winning Actress by Biography Magazine Readers. |publicado=PR Newswire |lingua=inglês |data=29 de maio de 2001 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> Em 2002, ela foi homenageada com o Artist Achievement Award pelo Billboard Music Awards por "ter ajudado a redefinir a música popular com enorme sucesso nas paradas da ''Billboard''".<ref name="billaward" /> Em 2010, ela foi incluída na 44ª posição na lista das "75 maiores mulheres de todos os tempos" publicada pela revista ''[[Esquire]]''.<ref>{{Citar web |url=http://www.esquire.com/women/women-issue/greatest-women-in-history#slide-44 |título=The 75 Greatest Women of All Time |lingua=inglês |publicado=[[Hearst Corporation]] |obra=[[Esquire]] |acessodata=19 de abril de 2010}}</ref> Cher vendeu mais de 100 milhões de álbuns em todo mundo.<ref name="100 milhões de álbuns">{{citar web|url=http://today.msnbc.msn.com/id/23059743#.TxCK5qVrOBs |titulo=Cher inks 3-year deal for Caesars Palace shows |obra=[[MSNBC]]|publicado=[[Associated Press]]|data=7 de julho de 2008 |lingua=inglês |acessodata=13 de janeiro de 2012}}</ref> Esta marca torna-se única considerando-se que a cantora estrelou dois programas de variedades bem-sucedidos na televisão, o que permitiu, segundo Keith Tuber, da ''Orange Coast Magazine'', "que as pessoas pudessem vê-la e ouvi-la sem ter que comprar seus álbuns".<ref name="orangecoast" />
Cher apareceu 13 vezes na capa da revista ''[[People]]''.<ref name="Yahoo! Shine" /> Ela figurou duas vezes na lista anual das "25 pessoas mais intrigantes" publicada pela revista, em 1975 e 1987.<ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/issue/0,,7566751229,00.html |título=Intriguing Gypsy |lingua=inglês |data=29 de dezembro de 1975 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.people.com/people/archive/article/0,,20097991,00.html |título=Princess Diana Tests The Limits |lingua=inglês |data=28 de dezembro de 1987 |obra=People |publicado=Time Inc. |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> Em 1992, o museu [[Madame Tussauds]] a considerou uma das cinco mulheres mais bonitas da história.<ref>{{harvnb|Ullman|Fisher|2007|p=165}}</ref> Desde a década de 1960, Cher foi uma criadora de tendências de moda, popularizando os cabelos lisos e longos, as calças boca-de-sino (que são muitas vezes citadas como uma criação sua) e a barriga exposta.<ref name="igmoda">{{Citar web |url=http://moda.ig.com.br/modanomundo/a+camaleoa+da+moda+e+da+musica+do+cinema/n1237845797280.html |título=A camaleoa da moda (e da música, do cinema...) |obra=iG Moda |autor=Fava, Marie |data=4 de dezembro de 2010 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref name="70sfashion">{{Citar web |url=http://www.ehow.com/slideshow_12217518_controversial-trendsetters.html?page=12 |título=25 Most Controversial Trendsetters |obra=[[eHow]] |publicado=Demand Media |língua=inglês |autor=Fletcher, Christa |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> Ela começou a trabalhar como modelo em 1967 para o fotógrafo [[Richard Avedon]], após ser descoberta pela então diretora da revista ''[[Vogue (revista)|Vogue]]'', [[Diana Vreeland]].<ref>{{Citar web |url=http://www.elle.com/Fashion/Fashion-Spotlight/Fashion-High-Notes#mode=base;slide=4; |título=Influential Women in Music |obra=[[Elle (revista)|Elle]] |publicado=[[Hearst Corporation]] |língua=inglês |autor=Aminosharel, Nojan |acessodata=25 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120501112247/http://www.elle.com/Fashion/Fashion-Spotlight/Fashion-High-Notes#mode=base;slide=4;#mode=base;slide=4; |arquivodata=1 de Maio de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Cher foi cinco vezes capa da ''Vogue'', entre 1972 e 1975.<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/2011/12/15/fashion/vogues-archives-go-online.html |título=Vogue's Archives Go Online |língua=inglês |obra=The New York Times |autor=Wilson, Eric |data=14 de dezembro de 2011 |acessodata=25 de abril de 2012}}</ref> Através de seus programas de televisão na década de 1970, ela se tornou um [[Sex symbol|símbolo sexual]] e desafiou a [[censura]] com seus vestidos e conjuntos ousados, usualmente desenhados por Bob Mackie. Ela é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na história da televisão.<ref name="70sfashion" /><ref name="abbatozoom">{{harvnb|Mansour|2005|p=82}}</ref> De acordo com a escritora Sheila Whiteley, "a influência de Mackie e Cher foi responsável pelo sucesso do ''[[jeans]]'' de cós baixo que mostrava a barriga nos anos 70".<ref name="cher fashion whiteley">{{harvnb|Whiteley|2005|p=187}}</ref> O ''Los Angeles Times'' escreveu que "eles não fazem mais ícones de estilo como Cher. Desde o início de sua carreira, [...] ela entendeu que cultivar um visual era tão importante quanto cultivar uma sonoridade. Ao contrário das estrelas de hoje, ela não era um ''outdoor'' à venda pela melhor oferta. Ela era a boneca [[Barbie]] do mundo, uma fantasia viva da moda [...] que frequentava simultaneamente as listas dos mais bem e mal vestidos. Ame-a ou odeie-a, ela sempre nos mantém interessados".<ref name="colosseum-latimes" /> Seu videoclipe de "Hell on Wheels" (1979) mantém a distinção de ser um dos primeiros vídeos ''rock'' a ser produzido no padrão da MTV, antes mesmo de sua existência.<ref name="tvparty-lostrecordings" /> Em 1989, ela embarcou no navio [[USS Missouri (BB-63)|USS ''Missouri'' (BB-63)]], da [[Marinha dos Estados Unidos]], vestindo apenas uma meia arrastão para o videoclipe de "If I Could Turn Back Time", que foi o primeiro a ser banido pela MTV na história (sua popularidade cresceu após a censura, o que fez com que o canal concordasse em exibi-lo a partir das 9 horas da noite).<ref>{{Citar web |url=http://the.honoluluadvertiser.com/article/2009/Sep/18/ln/hawaii909180372.html |título=Retired battleship Mighty Mo to get makeover at Hawaii drydock |obra=The Honolulu Advertiser |língua=inglês |autor=Nakaso, Dan |data=18 de setembro de 2009 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref>{{harvnb|Tasker|1998|p=193}}</ref><ref name="Yahoo! Shine">{{Citar web |url=http://shine.yahoo.com/work-money/20-little-known-facts-about-cher-2411899.html |título=20 Little-Known Facts About Cher |obra=Yahoo! Shine |língua=inglês |autor=French, Carolyn |data=18 de novembro de 2010 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref>

Desde a década de 1960, Cher foi uma criadora de tendências de moda, popularizando os cabelos lisos e longos, as calças boca-de-sino (que são muitas vezes citadas como uma criação sua) e a barriga exposta.<ref name="igmoda">{{Citar web |url=http://moda.ig.com.br/modanomundo/a+camaleoa+da+moda+e+da+musica+do+cinema/n1237845797280.html |título=A camaleoa da moda (e da música, do cinema...) |obra=iG Moda |autor=Fava, Marie |data=4 de dezembro de 2010 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref name="70sfashion">{{Citar web |url=http://www.ehow.com/slideshow_12217518_controversial-trendsetters.html?page=12 |título=25 Most Controversial Trendsetters |obra=[[eHow]] |publicado=Demand Media |língua=inglês |autor=Fletcher, Christa |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> Ela começou a trabalhar como modelo em 1967 para o fotógrafo [[Richard Avedon]], após ser descoberta pela então diretora da revista ''[[Vogue (revista)|Vogue]]'', [[Diana Vreeland]].<ref>{{Citar web |url=http://www.elle.com/Fashion/Fashion-Spotlight/Fashion-High-Notes#mode=base;slide=4; |título=Influential Women in Music |obra=[[Elle (revista)|Elle]] |publicado=[[Hearst Corporation]] |língua=inglês |autor=Aminosharel, Nojan |acessodata=25 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120501112247/http://www.elle.com/Fashion/Fashion-Spotlight/Fashion-High-Notes#mode=base;slide=4;#mode=base;slide=4; |arquivodata=1 de Maio de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Cher foi cinco vezes capa da ''Vogue'', entre 1972 e 1975.<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/2011/12/15/fashion/vogues-archives-go-online.html |título=Vogue's Archives Go Online |língua=inglês |obra=The New York Times |autor=Wilson, Eric |data=14 de dezembro de 2011 |acessodata=25 de abril de 2012}}</ref> Através de seus programas de televisão na década de 1970, ela se tornou um [[Sex symbol|símbolo sexual]] e desafiou a [[censura]] com seus vestidos e conjuntos ousados, usualmente desenhados por Bob Mackie. Ela é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na história da televisão.<ref name="70sfashion" /><ref name="abbatozoom">{{harvnb|Mansour|2005|p=82}}</ref> De acordo com a escritora Sheila Whiteley, "a influência de Mackie e Cher foi responsável pelo sucesso do ''[[jeans]]'' de cós baixo que mostrava a barriga nos anos 70".<ref name="cher fashion whiteley">{{harvnb|Whiteley|2005|p=187}}</ref> O ''Los Angeles Times'' escreveu que "eles não fazem mais ícones de estilo como Cher. Desde o início de sua carreira, [...] ela entendeu que cultivar um visual era tão importante quanto cultivar uma sonoridade. Ao contrário das estrelas de hoje, ela não era um ''outdoor'' à venda pela melhor oferta. Ela era a boneca [[Barbie]] do mundo, uma fantasia viva da moda [...] que frequentava simultaneamente as listas dos mais bem e mal vestidos. Ame-a ou odeie-a, ela sempre nos mantém interessados".<ref name="colosseum-latimes" /> Seu videoclipe de "Hell on Wheels" (1979) mantém a distinção de ser um dos primeiros vídeos ''rock'' a ser produzido no padrão da MTV, antes mesmo de sua existência.<ref name="tvparty-lostrecordings" /> Em 1989, ela embarcou no navio [[USS Missouri (BB-63)|USS ''Missouri'' (BB-63)]], da [[Marinha dos Estados Unidos]], vestindo apenas uma meia arrastão para o videoclipe de "If I Could Turn Back Time", que foi o primeiro a ser banido pela MTV na história (sua popularidade cresceu após a censura, o que fez com que o canal concordasse em exibi-lo a partir das 9 horas da noite).<ref>{{Citar web |url=http://the.honoluluadvertiser.com/article/2009/Sep/18/ln/hawaii909180372.html |título=Retired battleship Mighty Mo to get makeover at Hawaii drydock |obra=The Honolulu Advertiser |língua=inglês |autor=Nakaso, Dan |data=18 de setembro de 2009 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref><ref>{{harvnb|Tasker|1998|p=193}}</ref><ref name="Yahoo! Shine">{{Citar web |url=http://shine.yahoo.com/work-money/20-little-known-facts-about-cher-2411899.html |título=20 Little-Known Facts About Cher |obra=Yahoo! Shine |língua=inglês |autor=French, Carolyn |data=18 de novembro de 2010 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref>


[[Imagem:Vestuario de Farewell Tour.jpg|thumb|direita|220px|Alguns dos figurinos usados por Cher na Living Proof: The Farewell Tour]]
[[Imagem:Vestuario de Farewell Tour.jpg|thumb|direita|220px|Alguns dos figurinos usados por Cher na Living Proof: The Farewell Tour]]
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[[Imagem:Chertimecover.jpg|thumb|esquerda|170px|Cher como destaque na capa de 17 de março de 1975 da revista ''[[Time (revista)|Time]]'', fotografada por [[Richard Avedon]]. O vestido é uma criação do estilista Bob Mackie]]
[[Imagem:Chertimecover.jpg|thumb|esquerda|170px|Cher como destaque na capa de 17 de março de 1975 da revista ''[[Time (revista)|Time]]'', fotografada por [[Richard Avedon]]. O vestido é uma criação do estilista Bob Mackie]]


O sucesso duradouro de Cher em várias áreas do entretenimento a fez ser apelidada de "[[Apelidos honorários na música popular|Deusa do ''Pop'']]".<ref>{{Citar web |url=http://articles.nydailynews.com/2010-11-20/gossip/27081751_1_bumper-car-cher-veteran-performer |título='Burlesque' star Cher still going strong: 'I feel like a bumper car, I just don't stop' |obra=[[Daily News]] |língua=inglês |autor=Sidman, Amanda |acessodata=20 de novembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120626025110/http://articles.nydailynews.com/2010-11-20/gossip/27081751_1_bumper-car-cher-veteran-performer |arquivodata=26 de Junho de 2012 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1328973/Cher-64-makes-statement-slashed-leggings.html |titulo=Cher, 64, makes a statement in a see-through top and slashed leggings |obra=[[Daily Mail]] |lingua=inglês |data=12 de novembro de 2010 |acessodata=24 de abril de 2012}}</ref> O escritor Alan Jackson escreveu: "Esqueça Madonna. Em uma cultura moldada pela nossa própria inconstância e déficit de atenção, Cher é um fenômeno. Modas vêm e vão [...], mas ela resiste. ''Hippie-chick'', extravagância de Vegas, ''cod-metal'', baladas poderosas? Ela esteve lá, fez tudo isso e muito mais".<ref>{{Citar livro|url=http://books.google.com.br/books?id=26L7cF70RX4C&pg=PA193 |nome=Sheila |sobrenome=Whiteley |título=Too Much Too Young |subtítulo=Popular Music, Age and Gender |editora=Routledge |idioma=inglês |ano=2005 |página=193 |isbn=0415310288 |acessodata=25 de abril de 2012}}</ref> Para a jornalista Lucy O'Brien, "Cher adere ao [[Sonho Americano]] da auto-reinvenção: 'Envelhecer não significa tornar-se obsoleto'".<ref>{{harvnb|Carson|Lewis|Shaw|2004|p=130}}</ref> Ela também escreveu, em seu livro ''She Bop II: The Definitive History of Women in Rock, Pop and Soul'', que "a rainha das garotas roqueiras dos anos 80 só poderia ser Cher. [...] Com seus cabelos em cascata, sua tatuagem no traseiro, meias arrastão e romances bem divulgados com jovens heróis do ''[[heavy metal]]'' [...], era como se ela estivesse interpretando o papel de estrela do ''rock''".<ref>{{harvnb|O'Brien|2002|p=128}}</ref> O escritor Craig Crawford escreveu, em seu livro ''The Politics of Life: 25 Rules for Survival in a Brutal and Manipulative World'', que "Cher [...] é um modelo de gestão de carreira flexível. [...] Embora ela tenha cultivado de maneira competente a imagem de uma rebelde que não se importa com o que os outros acham, suas muitas e variadas vitórias na carreira foram, na verdade, baseadas na constante reinvenção de sua imagem de acordo com o que as pessoas pensam. [...] Ela seguiu cuidadosamente as demandas do mercado cultural, anunciando cada reviravolta dramática de estilo como outro exemplo de rebeldia – uma situação que permitiu a ela fazer mudanças calculadas ao mesmo tempo em que parecia ser consistente".<ref>{{harvnb|Crawford|2007|p=31}}</ref> Whiteley afirmou que "ela exerce um forte apelo que não se limita aos seus fãs mais antigos. Embora isso possa ser atribuído em partes a um ''marketing'' bem-sucedido, [...] a capacidade de Cher para projetar sua juventude [...] é fundamental para manter seu ''status'' de 'cantora/atriz/ícone da indestrutibilidade'".<ref name="cher fashion whiteley" />
O escritor Alan Jackson escreveu: "Esqueça Madonna. Em uma cultura moldada pela nossa própria inconstância e déficit de atenção, Cher é um fenômeno. Modas vêm e vão [...], mas ela resiste. ''Hippie-chick'', extravagância de Vegas, ''cod-metal'', baladas poderosas? Ela esteve lá, fez tudo isso e muito mais".<ref>{{Citar livro|url=http://books.google.com.br/books?id=26L7cF70RX4C&pg=PA193 |nome=Sheila |sobrenome=Whiteley |título=Too Much Too Young |subtítulo=Popular Music, Age and Gender |editora=Routledge |idioma=inglês |ano=2005 |página=193 |isbn=0415310288 |acessodata=25 de abril de 2012}}</ref> Ela também escreveu, em seu livro ''She Bop II: The Definitive History of Women in Rock, Pop and Soul'', que "a rainha das garotas roqueiras dos anos 80 só poderia ser Cher. [...] Com seus cabelos em cascata, sua tatuagem no traseiro, meias arrastão e romances bem divulgados com jovens heróis do ''[[heavy metal]]'' [...], era como se ela estivesse interpretando o papel de estrela do ''rock''".<ref>{{harvnb|O'Brien|2002|p=128}}</ref> O escritor Craig Crawford escreveu, em seu livro ''The Politics of Life: 25 Rules for Survival in a Brutal and Manipulative World'', que "Cher [...] é um modelo de gestão de carreira flexível. [...] Embora ela tenha cultivado de maneira competente a imagem de uma rebelde que não se importa com o que os outros acham, suas muitas e variadas vitórias na carreira foram, na verdade, baseadas na constante reinvenção de sua imagem de acordo com o que as pessoas pensam. [...] Ela seguiu cuidadosamente as demandas do mercado cultural, anunciando cada reviravolta dramática de estilo como outro exemplo de rebeldia – uma situação que permitiu a ela fazer mudanças calculadas ao mesmo tempo em que parecia ser consistente".<ref>{{harvnb|Crawford|2007|p=31}}</ref> Whiteley afirmou que "ela exerce um forte apelo que não se limita aos seus fãs mais antigos. Embora isso possa ser atribuído em partes a um ''marketing'' bem-sucedido, [...] a capacidade de Cher para projetar sua juventude [...] é fundamental para manter seu ''status'' de 'cantora/atriz/ícone da indestrutibilidade'".<ref name="cher fashion whiteley" />

O trabalho de Cher influenciou artistas de várias áreas do entretenimento, incluindo [[Beyoncé Knowles|Beyoncé]],<ref name="Beyoncé">{{Citar web |url=http://www.metro.co.uk/showbiz/365890-beyonce-hails-cher-and-di-ross |título=Beyonce hails Cher and Di Ross |língua=inglês |obra=Metro |publicado=Associated Newspapers |acessodata=23 de julho de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121025092431/http://www.metro.co.uk/showbiz/365890-beyonce-hails-cher-and-di-ross |arquivodata=25 de outubro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref> [[Boney M]],<ref name="Boney M">{{Citar web |url=http://www.vh1.com/artists/az/cher/shows.jhtml |título=Cher - Influenced |língua=inglês |publicado=[[Viacom]] |obra=VH1 |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> [[Britney Spears]],<ref name="AllMusic Influenciados">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/artist/cher-mn0000107090/related |título=Cher - Similar Artists, Influenced By, Followers |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> [[Captain & Tennille]],<ref name="Sonny & Cher AllMusic Influenciados">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/artist/sonny-cher-mn0000042993/related |título=Sonny & Cher - Similar Artists, Influenced By, Followers |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> [[Carpenters]],<ref name="Sonny & Cher AllMusic Influenciados" /> Céline Dion,<ref name="AllMusic Influenciados" /> Chrissie Hynde,<ref>{{harvnb|Gracyk|2001|p=75}}</ref> Christina Aguilera,<ref name="Christina Aguilera">{{Citar web |url=http://collider.com/christina-aguilera-interview-burlesque/60477/ |título=Christina Aguilera Interview BURLESQUE |língua=inglês |obra=Collider |autor=Radish, Christina |data=16 de novembro de 2010 |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> [[Drew Barrymore]],<ref>{{citar web|url=http://www.ew.com/ew/article/0,,20578477,00.html |titulo=Drew Barrymore's Essential Actresses |obra=Entertainment Weekly |autor=Stack, Tim |data=16 de março de 2012 |lingua=inglês |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> Eros Ramazzotti,<ref name="Eros">{{Citar web |url=http://www.allmusic.com/artist/eros-ramazzotti-mn0000601079/related |título=Eros Ramazzotti - Similar Artists, Influenced By, Followers |língua=inglês |publicado=Rovi Corporation |obra=AllMusic |acessodata=23 de julho de 2012}}</ref> [[Eurythmics]],<ref name="Sonny & Cher AllMusic Influenciados" /> [[Jennifer Lopez]],<ref>{{harvnb|Parish|2005|p=3}}</ref> Lady Gaga,<ref name="Lady Gaga">{{Citar web |url=http://abcnewsradioonline.com/music-news/2011/9/26/lady-gaga-says-chers-outfits-inspired-her-own-crazy-style.html |título=Lady Gaga Says Cher's Outfits Inspired Her Own Crazy Style |língua=inglês |obra=ABC News Radio |publicado=[[American Broadcasting Company]] |autor=Dresdale, Andrea |data=26 de setembro de 2011 |acessodata=23 de julho de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130115062724/http://abcnewsradioonline.com/music-news/2011/9/26/lady-gaga-says-chers-outfits-inspired-her-own-crazy-style.html |arquivodata=15 de Janeiro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> Madonna,<ref name="AllMusic Influenciados" /> [[Marilyn McCoo]] & [[Billy Davis, Jr.]]<ref name="Sonny & Cher AllMusic Influenciados" /> e Meat Loaf.<ref name="AllMusic Influenciados" /> Ela inspirou e foi mencionada nas canções "Chance to Advance" ([[D12]]),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/d12-lyrics-chance-to-advance-dt23nx9 |título=D12 - Chance To Advance Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "[[Did It On'em]]" ([[Nicki Minaj]]),<ref>{{citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-2067104/Cher-overreacts-Twitter-fan-claims-Nicki-Minaj-dissed-rap-song.html |titulo='I've seen lots of people come and go': Cher overreacts after Twitter fan claims Nicki Minaj 'dissed' her in rap song |obra=Daily Mail |lingua=inglês |data=28 de novembro de 2011 |acessodata=1 de outubro de 2012 |autor=Barnes, Marcus}}</ref> "Hammerhead" (David Bowie),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/david-bowie-lyrics-hammerhead-f28j9k2 |título=David Bowie - Hammerhead Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "Lullaby" (Shawn Mullins),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/shawn-mullins-lyrics-lullaby-wdgfpb9 |título=Shawn Mullins - Lullaby Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "Redneck" (Jerry Lee Lewis),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/jerry-lee-lewis-lyrics-redneck-g47gwh9 |título=Jerry Lee Lewis - Redneck Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "[[Rockstar (canção de Nickelback)|Rockstar]]" ([[Nickelback]]),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/nickelback-lyrics-rockstar-n5122m8 |título=Nickelback - Rockstar Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "She Don't Use Jelly" ([[Flaming Lips]]),<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/the-flaming-lips-lyrics-she-dont-use-jelly-mmmvck4 |título=The Flaming Lips - She Don't Use Jelly Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref> "Snow Queen" (Elton John)<ref>{{harvnb|Bernardin|1996|p=17}}</ref> e "Stuck in the Moment" ([[Justin Bieber]]).<ref>{{Citar web |url=http://artists.letssingit.com/justin-bieber-lyrics-stuck-in-the-moment-27jph1h |título=Justin Bieber - Stuck In The Moment Lyrics |língua=inglês |publicado=LetsSingIt |acessodata=1 de outubro de 2012}}</ref>


=== Tatuagens ===
=== Tatuagens ===
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A aparência de Cher tem sido objeto de intensas discussões, tanto por parte do público quanto por parte da imprensa. Grant David McCracken comentou, em seu livro ''Transformations: Identity Construction in Contemporary Culture'', que ela "tem sido chamada de 'garota-propaganda' da cirurgia plástica". O escritor também traçou um paralelo entre suas [[Cirurgia plástica|cirurgias plásticas]] e as transformações em sua carreira: "Não há registro público de quando [...] ela escolheu recorrer às cirurgias plásticas. Mas parece mais ou menos coerente com o resto de sua mutante carreira. Sua cirurgia plástica não é meramente estética. Ela é hiperbólica, extrema, exagerada. Ela se envolveu em uma tecnologia transformacional que é drástica e irreversível".<ref>{{harvnb|McCracken|2008|p=26}}</ref><ref>{{harvnb|McCracken|2008|p=27}}</ref> De acordo com a autora do livro ''Up Against Foucault: Explorations of Some Tensions Between Foucault and Feminism'', Caroline Ramazanoglu, "suas operações substituíram pouco a pouco um visual forte e decididamente 'étnico' por uma versão simétrica, delicada, 'convencional' (isto é, [[Anglo-saxões|anglo-saxônica]]) e cada vez mais jovem da beleza feminina. Ela admite ter tido seus seios 'feitos', seu nariz diminuído e seus dentes endireitados; dizem que ela também teve uma costela removida, o bumbum remodelado e implantes nas bochechas. [...] Sua imagem normalizada [...] agora serve como um 'padrão' pelo qual outras mulheres irão medir, julgar, disciplinar e 'corrigir' a si mesmas".<ref name="Caroline Ramazanoglu">{{harvnb|Ramazanoglu|2002|p=197}}</ref> Cher nega a maioria dos rumores sobre suas cirurgias plásticas e afirmou: "Eu tive as mesmas bochechas durante toda minha vida. Sem plásticas no bumbum. Sem costelas removidas. [...] Se eu quiser colocar meus peitos nas minhas costas, não vai ser da conta de ninguém se não da minha".<ref>{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Primetime/story?id=132108&page=1#.TxDZK6VrOBs |título=The World According to Cher |lingua=inglês |data=28 de fevereiro de 2002 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=24 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120120204214/http://abcnews.go.com/Primetime/story?id=132108&page=1#.TxDZK6VrOBs |arquivodata=20 de janeiro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref>
A aparência de Cher tem sido objeto de intensas discussões, tanto por parte do público quanto por parte da imprensa. Grant David McCracken comentou, em seu livro ''Transformations: Identity Construction in Contemporary Culture'', que ela "tem sido chamada de 'garota-propaganda' da cirurgia plástica". O escritor também traçou um paralelo entre suas [[Cirurgia plástica|cirurgias plásticas]] e as transformações em sua carreira: "Não há registro público de quando [...] ela escolheu recorrer às cirurgias plásticas. Mas parece mais ou menos coerente com o resto de sua mutante carreira. Sua cirurgia plástica não é meramente estética. Ela é hiperbólica, extrema, exagerada. Ela se envolveu em uma tecnologia transformacional que é drástica e irreversível".<ref>{{harvnb|McCracken|2008|p=26}}</ref><ref>{{harvnb|McCracken|2008|p=27}}</ref> De acordo com a autora do livro ''Up Against Foucault: Explorations of Some Tensions Between Foucault and Feminism'', Caroline Ramazanoglu, "suas operações substituíram pouco a pouco um visual forte e decididamente 'étnico' por uma versão simétrica, delicada, 'convencional' (isto é, [[Anglo-saxões|anglo-saxônica]]) e cada vez mais jovem da beleza feminina. Ela admite ter tido seus seios 'feitos', seu nariz diminuído e seus dentes endireitados; dizem que ela também teve uma costela removida, o bumbum remodelado e implantes nas bochechas. [...] Sua imagem normalizada [...] agora serve como um 'padrão' pelo qual outras mulheres irão medir, julgar, disciplinar e 'corrigir' a si mesmas".<ref name="Caroline Ramazanoglu">{{harvnb|Ramazanoglu|2002|p=197}}</ref> Cher nega a maioria dos rumores sobre suas cirurgias plásticas e afirmou: "Eu tive as mesmas bochechas durante toda minha vida. Sem plásticas no bumbum. Sem costelas removidas. [...] Se eu quiser colocar meus peitos nas minhas costas, não vai ser da conta de ninguém se não da minha".<ref>{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Primetime/story?id=132108&page=1#.TxDZK6VrOBs |título=The World According to Cher |lingua=inglês |data=28 de fevereiro de 2002 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=24 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120120204214/http://abcnews.go.com/Primetime/story?id=132108&page=1#.TxDZK6VrOBs |arquivodata=20 de janeiro de 2012 |urlmorta=sim }}</ref>


== Vida pessoal ==
== Outros interesses ==
=== Trabalho humanitário ===
=== Trabalho humanitário ===
[[Imagem:Cher at Landstuhl Regional Medical Center 2006.jpg|thumb|direita|Cher visitando o Centro Médico Landstuhl Regional, lugar de cuidado de soldados feridos no Iraque e no Afeganistão; 12 de julho de 2006.]]
Os esforços filantrópicos de Cher incluem principalmente o apoio a pesquisas de saúde para a melhoria da qualidade de vida de pacientes, a defesa dos direitos de [[militar]]es [[veterano]]s, o apoio a iniciativas de combate à pobreza e o auxílio a crianças vulneráveis. Desde 1990, ela serve como doadora, presidente nacional e porta-voz honorária da Children's Craniofacial Association, associação que tem como objetivo capacitar e dar esperanças a crianças facialmente desfiguradas e seus familiares. A associação promove anualmente o Cher's Family Retreat, evento que provém a pacientes com problemas crânio-faciais e seus familiares a oportunidade de interagir com outras pessoas que tenham passado por experiências semelhantes.<ref name="prnewswire-charity">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/cher-presents-love-sees-no-color-premiere-at-los-angeles-fundraiser-party-59839397.html |título=Cher Presents 'Love Sees No Color' Premiere at Los Angeles Fundraiser Party |publicado=PR Newswire |obra=Nassiri |língua=inglês |data=12 de novembro de 2007 |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ao longo dos anos, durante suas turnês, ela doou frequentemente ingressos e passagens para os bastidores para famílias e grupos sem fins lucrativos que beneficiam crianças e jovens com deformidades faciais.<ref name="charity-bio">{{Citar web |url=http://www.looktothestars.org/celebrity/198-cher |título=Cher's Charity Work, Evenrs and Causes |obra=Look To The Stars |língua=inglês |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ela também apoia e promove a organização Get A-Head Charitable Trust, que visa melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças na cabeça e no pescoço.<ref name="prnewswire-charity" /> Em 1993, ela participou de um esforço humanitário na [[Armênia]] (seu pai era um refugiado armeno-americano), levando comida e suprimentos médicos para a região, que foi devastada pela [[Guerra de Nagorno-Karabakh]]. Ela também tem sua própria fundação, a Cher Charitable Foundation, que contribui com recursos financeiros para instituições de caridade e causas que a comovem.<ref name="charity-bio" />
Os esforços filantrópicos de Cher incluem principalmente o apoio a pesquisas de saúde para a melhoria da qualidade de vida de pacientes, a defesa dos direitos de [[militar]]es [[veterano]]s, o apoio a iniciativas de combate à pobreza e o auxílio a crianças vulneráveis. Desde 1990, ela serve como doadora, presidente nacional e porta-voz honorária da Children's Craniofacial Association, associação que tem como objetivo capacitar e dar esperanças a crianças facialmente desfiguradas e seus familiares. A associação promove anualmente o Cher's Family Retreat, evento que provém a pacientes com problemas crânio-faciais e seus familiares a oportunidade de interagir com outras pessoas que tenham passado por experiências semelhantes.<ref name="prnewswire-charity">{{Citar web |url=http://www.prnewswire.com/news-releases/cher-presents-love-sees-no-color-premiere-at-los-angeles-fundraiser-party-59839397.html |título=Cher Presents 'Love Sees No Color' Premiere at Los Angeles Fundraiser Party |publicado=PR Newswire |obra=Nassiri |língua=inglês |data=12 de novembro de 2007 |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ao longo dos anos, durante suas turnês, ela doou frequentemente ingressos e passagens para os bastidores para famílias e grupos sem fins lucrativos que beneficiam crianças e jovens com deformidades faciais.<ref name="charity-bio">{{Citar web |url=http://www.looktothestars.org/celebrity/198-cher |título=Cher's Charity Work, Evenrs and Causes |obra=Look To The Stars |língua=inglês |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ela também apoia e promove a organização Get A-Head Charitable Trust, que visa melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças na cabeça e no pescoço.<ref name="prnewswire-charity" /> Em 1993, ela participou de um esforço humanitário na [[Armênia]] (seu pai era um refugiado armeno-americano), levando comida e suprimentos médicos para a região, que foi devastada pela [[Guerra de Nagorno-Karabakh]]. Ela também tem sua própria fundação, a Cher Charitable Foundation, que contribui com recursos financeiros para instituições de caridade e causas que a comovem.<ref name="charity-bio" />


Cher tem sido uma ativista vocal e defensora assídua dos soldados americanos e dos veteranos que retornaram da zona de guerra. Ela doou 130 mil dólares para a Operation Helmet, organização que fornece ''kits'' de capacetes gratuitos para as tropas no [[Iraque]] e [[Afeganistão]].<ref name="prnewswire-charity" /><ref name="starsandstripes" /> Ela também contribuiu para o Intrepid Fallen Heroes Fund, programa que ajuda na reabilitação de militares gravemente feridos em operações de guerra.<ref name="prnewswire-charity" /> Ela esteve engajada na construção de casas promovida pela organização Habitat for Humanity, que tem como meta a eliminação de condições de moradia inadequadas, e serviu como presidente nacional honorária da iniciativa "Raise the Roof", que busca envolver artistas no trabalho da organização. Ela também é doadora, arrecadadora de fundos e porta-voz internacional da organização Keep a Child Alive, que visa acelerar as ações para combater a [[AIDS]], incluindo o fornecimento de medicamento anti-retroviral para crianças e suas famílias com [[HIV]].<ref name="prnewswire-charity" />
Cher tem sido uma ativista vocal e defensora assídua dos soldados americanos e dos veteranos que retornaram da zona de guerra. Ela doou 130 mil dólares para a Operation Helmet, organização que fornece ''kits'' de capacetes gratuitos para as tropas no [[Iraque]] e [[Afeganistão]].<ref name="prnewswire-charity" /><ref name="starsandstripes" /> Ela também contribuiu para o Intrepid Fallen Heroes Fund, programa que ajuda na reabilitação de militares gravemente feridos em operações de guerra.<ref name="prnewswire-charity" /> Ela esteve engajada na construção de casas promovida pela organização Habitat for Humanity, que tem como meta a eliminação de condições de moradia inadequadas, e serviu como presidente nacional honorária da iniciativa "Raise the Roof", que busca envolver artistas no trabalho da organização. Ela também é doadora, arrecadadora de fundos e porta-voz internacional da organização Keep a Child Alive, que visa acelerar as ações para combater a [[AIDS]], incluindo o fornecimento de medicamento anti-retroviral para crianças e suas famílias com [[HIV]].<ref name="prnewswire-charity" />


Mais recentemente, Cher esteve envolvida na construção de uma escola em Ukunda, no [[Quênia]]. A Peace Village School fornece alimentação balanceada, assistência médica, educação e atividades extracurriculares para mais de 300 órfãos e crianças vulneráveis​​, com idades entre 2 e 13 anos. O apoio da artista permitiu à escola adquirir terreno e construir moradias permanentes, além de novas instalações. Em parceria com a Malaria No More e outras organizações, ela também coordena um programa que busca erradicar a mortalidade e [[morbidade]] por [[malária]] na comunidade.<ref name="prnewswire-charity" />
Cher esteve envolvida na construção de uma escola em Ukunda, no [[Quênia]]. A Peace Village School fornece alimentação balanceada, assistência médica, educação e atividades extracurriculares para mais de 300 órfãos e crianças vulneráveis​​, com idades entre 2 e 13 anos. O apoio da artista permitiu à escola adquirir terreno e construir moradias permanentes, além de novas instalações. Em parceria com a Malaria No More e outras organizações, ela também coordena um programa que busca erradicar a mortalidade e [[morbidade]] por [[malária]] na comunidade.<ref name="prnewswire-charity" />


Em 2020, Cher lançou a CherCares Pandemic Resource and Response Initiative (CCPRRI) ao lado do Dr. Irwin Redlener, chefe do Centro de Resposta e Recursos Pandêmicos da [[Universidade de Columbia]]. O plano inicial da instituição de caridade é distribuir 1 milhão de dólares para "pessoas cronicamente negligenciadas e esquecidas" durante o surto de [[COVID-19]], por meio do Entertainment Industry Foundation (EIF). Cher disse à ''Billboard'', "Há áreas rurais onde [[pessoa de cor|pessoas de cor]], latinos e nativos americanos não estavam recebendo serviços. Não é muito dinheiro — US$1 milhão sai em um piscar de olhos! — agora estou tentando fazer meus amigos ganharem muito mais para que possamos fazer algo que realmente atenda às necessidades das pessoas. Certa vez, um amigo me disse: 'Quando as pessoas cruzam o seu caminho, você sabe o que precisa fazer'".<ref name="coronavirus" />
=== Interesses políticos ===
[[Imagem:Hillary Clinton official Secretary of State portrait crop.jpg|thumb|direita|170px|Cher apoiou [[Hillary Clinton]] ''(imagem)'' em sua campanha presidencial]]


=== Interesses políticos ===
[[Imagem:Cher (50537698337).jpg|thumb|esquerda|220px|Cher falando com a mídia em um centro de votação antecipada no Fowler Elementary School District em outubro de 2020]]
Cher é considerada uma [[Democracia|democrata]] e participou de várias convenções e eventos do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]], apesar de se dizer não registrada.<ref name="ellen-barackthevote" /><ref name="Bono republicano">{{Citar web |url=http://latimesblogs.latimes.com/washington/2009/02/cher-i-dont-kno.html |lingua=inglês |título=Cher: 'I don't know why anyone would want to be a Republican' |obra=Los Angeles Times |data=6 de fevereiro de 2009 |autor=Malcolm, Andrew |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref><ref name="abc politic views">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/story?id=113900&page=1#.T5iTn7NYuWo |título=Cher Begs Voters Not to Choose Bush |lingua=inglês |data=1º de novembro de 2000 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |autor=Wilker, Deborah |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ao longo dos anos, ela se tornou conhecida por suas visões políticas, tendo sido uma crítica ferrenha do [[Conservadorismo social|movimento conservador]].<ref name="cher-vf-newsbusters">{{Citar web |url=http://newsbusters.org/blogs/alana-goodman/2010/11/02/cher-sarah-palin-dumb-woman-jan-brewer-shouldn-t-even-handle-remote-c |título=Cher: Sarah Palin is a ‘Dumb Woman,’ Jan Brewer Shouldn’t Even Handle ‘A Remote Control’ |lingua=inglês |data=2 de novembro de 2010 |obra=NewsBusters |autor=Goodman, Alana |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ela chegou a afirmar que "não entende como alguém pode querer se tornar um [[República|republicano]]", justificando que os oito anos sob a administração de [[George W. Bush]] "quase me mataram".<ref name="Bono republicano" /> Durante as eleições presidenciais de 2000, o ''site'' [[ABCNews.com|ABC News]] noticiou que ela estava determinada a "fazer o que for possível para mantê-lo [Bush] longe do cargo". Ela disse ao ''site'': "Se você é negro, mulher ou qualquer minoria neste país, o que o motivaria a votar em um republicano? [...] Você não terá um único direito sobrando". Sobre Bush, ela disse: "Eu não gosto de Bush. Eu não confio nele. Eu não gosto de sua reputação. Ele é estúpido e preguiçoso".<ref name="abc politic views" />
Cher é considerada uma [[Democracia|democrata]] e participou de várias convenções e eventos do [[Partido Democrata (Estados Unidos)|Partido Democrata]], apesar de se dizer não registrada.<ref name="ellen-barackthevote" /><ref name="Bono republicano">{{Citar web |url=http://latimesblogs.latimes.com/washington/2009/02/cher-i-dont-kno.html |lingua=inglês |título=Cher: 'I don't know why anyone would want to be a Republican' |obra=Los Angeles Times |data=6 de fevereiro de 2009 |autor=Malcolm, Andrew |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref><ref name="abc politic views">{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Entertainment/story?id=113900&page=1#.T5iTn7NYuWo |título=Cher Begs Voters Not to Choose Bush |lingua=inglês |data=1º de novembro de 2000 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |autor=Wilker, Deborah |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ao longo dos anos, ela se tornou conhecida por suas visões políticas, tendo sido uma crítica ferrenha do [[Conservadorismo social|movimento conservador]].<ref name="cher-vf-newsbusters">{{Citar web |url=http://newsbusters.org/blogs/alana-goodman/2010/11/02/cher-sarah-palin-dumb-woman-jan-brewer-shouldn-t-even-handle-remote-c |título=Cher: Sarah Palin is a ‘Dumb Woman,’ Jan Brewer Shouldn’t Even Handle ‘A Remote Control’ |lingua=inglês |data=2 de novembro de 2010 |obra=NewsBusters |autor=Goodman, Alana |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Ela chegou a afirmar que "não entende como alguém pode querer se tornar um [[República|republicano]]", justificando que os oito anos sob a administração de [[George W. Bush]] "quase me mataram".<ref name="Bono republicano" /> Durante as eleições presidenciais de 2000, o ''site'' [[ABCNews.com|ABC News]] noticiou que ela estava determinada a "fazer o que for possível para mantê-lo [Bush] longe do cargo". Ela disse ao ''site'': "Se você é negro, mulher ou qualquer minoria neste país, o que o motivaria a votar em um republicano? [...] Você não terá um único direito sobrando". Sobre Bush, ela disse: "Eu não gosto de Bush. Eu não confio nele. Eu não gosto de sua reputação. Ele é estúpido e preguiçoso".<ref name="abc politic views" />


Em 27 de outubro de 2003, Cher ligou para um programa da emissora política de [[televisão a cabo]] C-SPAN e contou sobre uma visita que fez a soldados mutilados no hospital Walter Reed Army Medical Center, criticando a falta de cobertura da mídia e atenção do governo aos militares feridos. Ela também comentou que assiste ao canal todos os dias. Embora tenha se identificado como uma "artista sem nome", ela foi reconhecida pelo apresentador, que questionou seu apoio ao candidato presidencial independente [[Ross Perot]] em 1992. Ela disse: "Quando ouvi seu discurso, logo no início, achei que ele poderia trazer algum tipo de abordagem de negócios [...] e menos partidarismo, mas depois, claro, eu, como todo mundo, fiquei completamente decepcionada por ele ter simplesmente desistido e fugido sem que ninguém soubesse explicar exatamente o porquê".<ref>{{Citar web |url=http://www.c-spanarchives.org/program/ID/121162&start=1112&end=1532 |título=Open Phones |lingua=inglês |data=27 de outubro de 2003 |obra=C-Span Video Library |acessodata=26 de abril de 2012 }}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> Em 2006, ela ligou novamente para a C-SPAN na semana do [[Memorial Day]], dessa vez representando a Operation Helmet, organização sem fins lucrativos que fornece capacetes para prevenir lesões na cabeça dos soldados em zona de guerra.<ref>{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Politics/story?id=2081111&page=1#.T5lYSrNYuWp |título=Cher Goes to Washington |autor=Wolf, Buck; Yeransian, Leslie |lingua=inglês |data=15 de junho de 2006 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Um mês depois, ela apareceu ao vivo no canal com o Dr. Bob Meaders, fundador da causa.<ref>{{Citar web |url=http://www.c-spanvideo.org/program/192937-6 |título=Operation Helmet |lingua=inglês |data=14 de junho de 2006 |obra=C-Span Video Library |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> No mesmo ano, ela explicou ao jornal americano ''Stars and Stripes'' seu posicionamento "contra a [[guerra do Iraque]], mas a favor das tropas": "Eu não sou obrigada a ser a favor desta guerra para apoiar as tropas, porque estes homens e mulheres fazem o que acham certo e o que lhes mandam fazer. [...] Eles fazem o melhor que podem".<ref name="starsandstripes">{{Citar web |url=http://www.stripes.com/news/cher-i-don-t-have-to-be-for-this-war-to-support-the-troops-1.51650 |título=Cher: ‘I don’t have to be for this war to support the troops’ |lingua=inglês |data=16 de julho de 2006 |obra=Stars and Stripes |autor=Mraz, Steve |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref>
Em 27 de outubro de 2003, Cher ligou para um programa da emissora política de [[televisão a cabo]] C-SPAN e contou sobre uma visita que fez a soldados mutilados no hospital Walter Reed Army Medical Center, criticando a falta de cobertura da mídia e atenção do governo aos militares feridos. Ela também comentou que assiste ao canal todos os dias. Embora tenha se identificado como uma "artista sem nome", ela foi reconhecida pelo apresentador, que questionou seu apoio ao candidato presidencial independente [[Ross Perot]] em 1992. Ela disse: "Quando ouvi seu discurso, logo no início, achei que ele poderia trazer algum tipo de abordagem de negócios [...] e menos partidarismo, mas depois, claro, eu, como todo mundo, fiquei completamente decepcionada por ele ter simplesmente desistido e fugido sem que ninguém soubesse explicar exatamente o porquê".<ref>{{Citar web |url=http://www.c-spanarchives.org/program/ID/121162&start=1112&end=1532 |título=Open Phones |lingua=inglês |data=27 de outubro de 2003 |obra=C-Span Video Library |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Em 2006, ela ligou novamente para a C-SPAN na semana do [[Memorial Day]], dessa vez representando a Operation Helmet, organização sem fins lucrativos que fornece capacetes para prevenir lesões na cabeça dos soldados em zona de guerra.<ref>{{Citar web |url=http://abcnews.go.com/Politics/story?id=2081111&page=1#.T5lYSrNYuWp |título=Cher Goes to Washington |autor=Wolf, Buck; Yeransian, Leslie |lingua=inglês |data=15 de junho de 2006 |obra=ABC News |publicado=American Broadcasting Company |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> Um mês depois, ela apareceu ao vivo no canal com o Dr. Bob Meaders, fundador da causa.<ref>{{Citar web |url=http://www.c-spanvideo.org/program/192937-6 |título=Operation Helmet |lingua=inglês |data=14 de junho de 2006 |obra=C-Span Video Library |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> No mesmo ano, ela explicou ao jornal americano ''Stars and Stripes'' seu posicionamento "contra a [[guerra do Iraque]], mas a favor das tropas": "Eu não sou obrigada a ser a favor desta guerra para apoiar as tropas, porque estes homens e mulheres fazem o que acham certo e o que lhes mandam fazer. [...] Eles fazem o melhor que podem".<ref name="starsandstripes">{{Citar web |url=http://www.stripes.com/news/cher-i-don-t-have-to-be-for-this-war-to-support-the-troops-1.51650 |título=Cher: ‘I don’t have to be for this war to support the troops’ |lingua=inglês |data=16 de julho de 2006 |obra=Stars and Stripes |autor=Mraz, Steve |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref>


Cher apoiou [[Hillary Clinton]] em sua campanha presidencial: "Eu gosto de Hillary e acho que ela daria a melhor presidente. Considero [[Barack Obama]] um homem bom, altruísta [... e] inteligente e acho que em algum momento ele pode se tornar um grande líder. Só não acho que seja agora".<ref>{{Citar web |url=http://www.zimbio.com/Senator+Hillary+Clinton+Of+New+York/articles/257/Quote+Day+Cher+endorses+Hillary+Clinton+President |título=Quote of the Day: Cher endorses Hillary Clinton for President |obra=Zimbio |língua=inglês |data=9 de fevereiro de 2008 |autor=Winters, Charles |acessodata=26 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025443/http://www.zimbio.com/Senator+Hillary+Clinton+Of+New+York/articles/257/Quote+Day+Cher+endorses+Hillary+Clinton+President |arquivodata=5 de Novembro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Após Obama ganhar a nomeação democrata, ela apoiou sua candidatura em programas de televisão.<ref name="ellen-barackthevote" /><ref>{{Citar web |url=http://newsbusters.org/blogs/geoffrey-dickens/2008/10/30/cher-endorses-obama-bashes-bush-today |título=Cher Endorses Obama, Bashes Bush on 'Today' |lingua=inglês |data=30 de outubro de 2008 |obra=NewsBusters |autor=Dickens, Geoffrey |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> No entanto, ela disse à revista ''[[Vanity Fair (revista)|Vanity Fair]]'' em 2010 que ainda acha que Hillary teria feito um trabalho melhor, embora aceite o fato de que Obama tenha herdado problemas insuperáveis​​.<ref name="vanityfairdec2010" /> Na entrevista, ela também se posicionou contra as políticas americanas [[Sarah Palin]] ("Quando ela chegou, eu pensei: 'Ah, droga, isto é o fim'. Porque uma mulher burra é uma mulher burra") e [[Jan Brewer]], então governadora do [[Arizona]], que liderou a repressão à imigração no estado: "Ela é pior do que Sarah Palin, se é que isso é possível. [...] Ela manipula os serviços do Estado, mas eu não a deixaria manipular um controle remoto".<ref name="cher-vf-newsbusters" /> Em outubro de 2018, usou o [[Twitter]] para criticar, durante sua candidatura na [[Eleição presidencial no Brasil em 2018|eleição daquele ano no Brasil]], o presidente [[Jair Bolsonaro]], conhecido por afirmações descritas como "[[racismo|racistas]], [[homofobia|homofóbicas]] e [[misoginia|misóginas]]".<ref>{{citar web| url=https://www.theguardian.com/commentisfree/2018/oct/06/homophobic-mismogynist-racist-brazil-jair-bolsonaro| data=6 de outubro de 2018| publicado=[[The Guardian]]| autor=Brum, Eliane| título=How a homophobic, misogynist, racist ‘thing’ could be Brazil’s next president|acessodata=20 de fevereiro de 2019}}</ref> A artista o chamou de "porco", ressaltando que o mesmo deveria "passar o resto de sua vida na cadeia".<ref>{{citar web| url=http://archive.is/itVST|data=28 de outubro de 2018| publicado=[[Folha de S. Paulo]] |título='Bolsonaro é um porco e deveria ser preso', afirmou a cantora Cher|acessodata=20 de fevereiro de 2019}}</ref>
Cher apoiou [[Hillary Clinton]] em sua campanha presidencial: "Eu gosto de Hillary e acho que ela daria a melhor presidente. Considero [[Barack Obama]] um homem bom, altruísta [... e] inteligente e acho que em algum momento ele pode se tornar um grande líder. Só não acho que seja agora".<ref>{{Citar web |url=http://www.zimbio.com/Senator+Hillary+Clinton+Of+New+York/articles/257/Quote+Day+Cher+endorses+Hillary+Clinton+President |título=Quote of the Day: Cher endorses Hillary Clinton for President |obra=Zimbio |língua=inglês |data=9 de fevereiro de 2008 |autor=Winters, Charles |acessodata=26 de abril de 2012 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121105025443/http://www.zimbio.com/Senator+Hillary+Clinton+Of+New+York/articles/257/Quote+Day+Cher+endorses+Hillary+Clinton+President |arquivodata=5 de Novembro de 2012 |urlmorta=yes }}</ref> Após Obama ganhar a nomeação democrata, ela apoiou sua candidatura em programas de televisão.<ref name="ellen-barackthevote" /><ref>{{Citar web |url=http://newsbusters.org/blogs/geoffrey-dickens/2008/10/30/cher-endorses-obama-bashes-bush-today |título=Cher Endorses Obama, Bashes Bush on 'Today' |lingua=inglês |data=30 de outubro de 2008 |obra=NewsBusters |autor=Dickens, Geoffrey |acessodata=26 de abril de 2012}}</ref> No entanto, ela disse à revista ''[[Vanity Fair (revista)|Vanity Fair]]'' em 2010 que ainda acha que Hillary teria feito um trabalho melhor, embora aceite o fato de que Obama tenha herdado problemas insuperáveis​​.<ref name="vanityfairdec2010" /> Na entrevista, ela também se posicionou contra as políticas americanas [[Sarah Palin]] ("Quando ela chegou, eu pensei: 'Ah, droga, isto é o fim'. Porque uma mulher burra é uma mulher burra") e [[Jan Brewer]], então governadora do [[Arizona]], que liderou a repressão à imigração no estado: "Ela é pior do que Sarah Palin, se é que isso é possível. [...] Ela manipula os serviços do Estado, mas eu não a deixaria manipular um controle remoto".<ref name="cher-vf-newsbusters" /> Em outubro de 2018, usou o [[Twitter]] para criticar, durante sua candidatura na [[Eleição presidencial no Brasil em 2018|eleição daquele ano no Brasil]], o presidente [[Jair Bolsonaro]], conhecido por afirmações descritas como "[[racismo|racistas]], [[homofobia|homofóbicas]] e [[misoginia|misóginas]]".<ref>{{citar web| url=https://www.theguardian.com/commentisfree/2018/oct/06/homophobic-mismogynist-racist-brazil-jair-bolsonaro| data=6 de outubro de 2018| publicado=[[The Guardian]]| autor=Brum, Eliane| título=How a homophobic, misogynist, racist ‘thing’ could be Brazil’s next president|acessodata=20 de fevereiro de 2019}}</ref> A artista o chamou de "porco", ressaltando que o mesmo deveria "passar o resto de sua vida na cadeia".<ref>{{citar web| url=http://archive.is/itVST|data=28 de outubro de 2018| publicado=[[Folha de S. Paulo]] |título='Bolsonaro é um porco e deveria ser preso', afirmou a cantora Cher|acessodata=20 de fevereiro de 2019}}</ref>

Em setembro de 2020, Cher arrecadou quase 2 milhões de dólares para a [[Campanha presidencial de Joe Biden em 2020|campanha presidencial]] de [[Joe Biden]] em uma arrecadação de fundos virtual com tema LGBTQ.<ref>{{Citar web|título='Do you believe in life after Trump?' Cher raises $2M for Biden at LGBTQ fundraiser|url=https://www.nbcnews.com/feature/nbc-out/do-you-believe-life-after-trump-cher-raises-2m-biden-n1238985|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=NBC News}}</ref> Em outubro, ela viajou para [[Nevada]] e Arizona para fazer campanha em nome de dele, e lançou uma versão ''cover'' de "Happiness is Just a Thing Called Joe", uma canção concebida para o filme musical ''[[Cabin in the Sky]]'' de 1943, com letras atualizadas para falar sobre Biden.<ref>{{Citar web|último=Napoli|primeiro=Jessica|data=22 de outubro de 2020|título=Cher campaigning for Joe Biden in Nevada and Arizona|url=https://www.foxnews.com/entertainment/cher-campaigning-biden-nevada-arizona|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Fox News}}</ref> No mesmo mês, Cher postou mensagens no Twitter em apoio à [[Armênia]] e [[Artsaque]] sobre a [[Guerra no Alto Carabaque (2020)|guerra de Nagorno-Carabaque]]. Ela declarou: "Apoiamos o povo da Armênia [e] exortamos nossos líderes em Washington a conduzir a diplomacia sustentada e rigorosa necessária para trazer a paz à região de Artsaque".<ref>{{citar web |último=Zornosa |primeiro=Laura |título=Why these Armenian American celebs are speaking out about a chronic conflict |url=https://www.latimes.com/entertainment-arts/story/2020-10-08/kardashians-armenian-american-celebs-talk-armenia-azerbaijan-conflict-online |acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Los Angeles Times|data=8 de outubro de 2020}}</ref>

== Legado ==
Cher é comumente referida pela mídia como a "[[Apelidos honorários na música popular|Deusa do ''Pop'']]."<ref name=GoddessOfPop /> Rob Sheffield, da ''[[Rolling Stone]]'', declarou que "não há outras carreiras remotamente como a dela, [particularmente] na história da música ''pop''" e se referiu a Cher como "a personificação de uma mulher de toda a história espalhafatosa do ''pop''".<ref>{{citar notícia| título=We Got Her, Babe: Cher Stands Alone| url=https://www.rollingstone.com/music/music-features/cher-stands-alone-800801/|último=Sheffield|primeiro=Rob| data=28 de fevereiro de 2019|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Rolling Stone}}</ref> De acordo com Phill Marder da revista ''Goldmine'', Cher "foi e continua sendo uma das figuras mais dominantes da era do ''rock''".<ref name=Goldmine2>{{citar jornal|primeiro=Phill|último=Marder|url= http://www.goldminemag.com/blogs/goldmines-hall-of-fame-inductees-volume-8|título=Goldmine Hall of Fame Volume 8 continues wide variety|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Goldmine| data=13 de setembro de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160304051156/http://www.goldminemag.com/blogs/goldmines-hall-of-fame-inductees-volume-8|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Ele a descreveu como a líder de um esforço na década de 1960 para "promover a rebelião feminina no mundo do ''rock'' [e] o protótipo de ''rockstar'' feminina, estabelecendo o padrão de aparência, desde seus primeiros dias de ''[[hippie]]'' até seu posterior figurino estranho e sua atitude — a ''[[punk]]'' feminina perfeita, muito antes do ''punk'' ser um termo do ''rock''".<ref name=Goldmine2/> Joe Lynch descreveu Cher como "uma mulher pioneira em uma identidade musical andrógina em meados dos anos 60" e que, ao fazer isso, "preparou o terreno para pessoas como [[David Bowie|Bowie]] e [[Patti Smith]]".<ref name="radical">{{citar notícia| título=Why Cher Is More Musically Radical Than You Think| url= https://www.billboard.com/articles/columns/pop/7800161/cher-music-radical-icon|último=Lynch|primeiro=Joe| data=18 de maio de 2018|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard}}</ref>

[[Imagem:Cher-Wax-338354947 Cropped.jpg|upright=0.8|thumb|direita|Boneca de cera de Cher numa exposição em [[Hong Kong]], [[China]]. A estátua veste um modelo similar ao que ela usou na 60ª cerimônia de entrega do [[Óscar|Oscar]], em 1988]]
Keith Caulfield, da ''[[Billboard]]'', escreveu que "há divas e há Cher".<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|título=Cher Reflects on 50 Years on the Billboard Charts: 'I Got You Babe,' 'Believe' & Beyond|primeiro=Keith|último=Caulfield|data=8 de julho de 2015|url= https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/6656648/cher-50-years-billboard-charts|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160504024243/http://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/6656648/cher-50-years-billboard-charts|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Matthew Schneier do ''The New York Times'' afirmou: '[Cher] tornou-se [[Pessoa monônima|monônima]]. Seu poder de estrela é tal que ela esporeou toda uma indústria de imitadores, tanto figurativos quanto literais".<ref name=marcjacobs /> Shon Faye da revista ''[[Dazed]]'' elabora: "Se [[Madonna]], [[Lady Gaga]], [[Kylie Minogue|Kylie]] e [[Cyndi Lauper]] estivessem jogando futebol, Cher seria o estádio em que jogariam e o sol que brilharia sobre elas."<ref>{{citar revista|url= http://www.dazeddigital.com/film-tv/article/40777/1/cher-review-mamma-mia-2-here-we-go-again|título=A review of Cher, and only Cher, in the new ''Mamma Mia'' {{!}} ''Dazed''|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Dazed]]}}</ref> De acordo com Jeff Miers do periódico ''[[The Buffalo News]]'', "A música dela mudou com o tempo ao longo das décadas, em vez de mudar esses tempos por meio de um trabalho inovador"; no entanto, ele sentiu que as cantoras ''pop'' subsequentes foram fortemente inspiradas pelas habilidades de Cher de combinar espetáculo com profunda musicalidade [...] para torná-la válida declarações em uma ampla variedade de expressões idiomáticas de tendências [...] para facilitar sem esforço entre os subgêneros ''pop'' [e] para chocar sem alienar seus fãs", bem como por sua presença de palco carismática e o forte apoio LGBT entre sua base de fãs.<ref name=buffalo>{{citar notícia|url= https://buffalonews.com/2014/04/17/tracing-chers-influence-among-pop-divas/|título=Tracing Cher's influence among pop divas|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The Buffalo News|primeiro=Jeff|último=Miers|data=17 de abril de 2014|arquivourl= https://web.archive.org/web/20161226221407/http://buffalonews.com/2014/04/17/tracing-chers-influence-among-pop-divas/|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref>

Cher repetidamente se reinventou através de várias personas,{{sfn|Bego|2001|p=7}} para as quais o professor Richard Aquila da [[Universidade Estadual Ball]] a chamou de "o camaleão ''pop'' definitivo".<ref>{{citar notícia|primeiro=Marc |último=Ransford|url= http://www.bsu.edu/news/article/0,1370,-1019-11364,00.html |título=Professor: Cher is the ultimate pop chameleon|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Ball State University]]|data=27 de maio de 2003|arquivourl= https://web.archive.org/web/20100605011648/http://www.bsu.edu/news/article/0%2C1370%2C-1019-11364%2C00.html|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> De acordo com Marc Snetiker da ''[[Entertainment Weekly]]'', "Cher flutuou através de geração após geração, conquistando novos fãs, emocionando os antigos, reinventando seu próprio mito e brilhando esplendidamente através de tudo".<ref>{{citar notícia| url= https://ew.com/music/2018/09/28/cher-dancing-queen-review/| título=Cher sends ABBA into disco bliss on 'Dancing Queen'|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Entertainment Weekly}}</ref> Brooke Mazurek, da ''Billboard'', credita a Cher como tendo "revolucionado a ideia do que uma estrela ''pop'' poderia realizar visualmente, a maneira como eles poderiam criar várias personas que vivem dentro e fora do palco."<ref name="redcarpethistory" /> James Reed do ''The Boston Globe'' elabora: "Junto com David Bowie, ela é um dos camaleões originais da música ''pop'', constantemente em fluxo e desafiando nossas percepções sobre ela [.]"<ref>{{citar notícia|primeiro=Reed|último=James|url= https://www.bostonglobe.com/arts/music/2014/04/03/before-she-was-icon-cher-was-simply-soul-singer/qZ9tqiAoXVkUXVr2hJzNWM/story.html |título=Before she was an icon, Cher was simply a soul singer|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Boston Globe|data=4 de abril de 2014}}</ref> O ''New York Times'' declarou Cher como a "Rainha do ''Comeback''".<ref>{{citar notícia| primeiro=Stephen|último=Holden| url= https://www.nytimes.com/1996/06/30/arts/pop-jazz-queen-of-the-comeback-cher-tries-yet-again.html |título=Queen of the Comeback, Cher Tries Yet Again|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The New York Times| data=30 de junho de 1996|arquivourl= https://web.archive.org/web/20151118021350/http://www.nytimes.com/1996/06/30/arts/pop-jazz-queen-of-the-comeback-cher-tries-yet-again.html|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> De acordo com a autora Lucy O'Brien, "Cher adere ao sonho americano de reinvenção de si mesmo: 'Envelhecer não significa ficar obsoleto'".{{sfn|Carson|Lewis|Shaw|2004|p=130}}

Craig Crawford, em seu livro ''The Politics of Life: 25 Rules for Survival in a Brutal and Manipulative World'' (2007), descreve Cher como "um modelo de gestão de carreira flexível" e relaciona seus sucessos profissionais a uma constante reformulação de sua imagem de acordo com as tendências em evolução na [[cultura popular]].{{sfn|Crawford|2007|pp=31–32}} Ele explica ainda que ela classificou "cada mudança drastica de estilo como outro exemplo de rebelião — uma imagem que lhe permitiu fazer mudanças calculadas enquanto parecia ser consistente."{{sfn|Crawford|2007|pp=31–32}} O autor Grant McCracken afirmou: "O termo 'reinvenção' agora é frequentemente usado para falar sobre as carreiras de celebridades americanas. Mas, no caso de Cher, é particularmente adequado [porque ela] tende a se agarrar a cada nova onda da moda [e] é violentamente varrida pela corrente de difusão e fora de moda. Apenas a recriação substancial permite que ela volte ao estrelato".<ref>{{harvnb|McCracken|2008|p=27}}</ref> Sua "integridade" e "perseverança" são destacadas em ''Reaching Your Goals'', um livro com histórias inspiradoras para crianças, em que sua vida é detalhada enfatizando a importância da autorrealização: "Durante anos, Cher trabalhou muito para se tornar uma cantora de sucesso. Depois, trabalhou muito para se tornar uma atriz respeitada. Mesmo quando precisava de dinheiro, recusava papéis em filmes que não eram adequados para ela. Seu objetivo sempre foi ser uma boa atriz, não apenas uma atriz rica e famosa".{{sfn|Negra|2001|pp=170–171}} Enquanto isso, Cher disse: "Eu me sinto como o para-choque de um carro, se você bater em uma parede, dê um passo para trás e vá em outra direção. E eu bati em muitas paredes na minha carreira. Mas eu não vou parar. Acho que talvez essa seja minha melhor qualidade: nunca desistir".<ref name="vanityfairdec2010" />

Alec Mapa, do ''The Advocate'', elabora: "Enquanto o resto de nós dormia, Cher esteve lá nas últimas quatro décadas, vivendo cada uma de nossas fantasias de infância [...] Cher personifica uma liberdade imperdoável e destemor que apenas alguns de nós podem aspirar".<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The Advocate|url= https://books.google.com/books?id=7WQEAAAAMBAJ&pg=PA51|título=We love you, Auntie Cher|primeiro=Alec|último=Mapa|data=25 de abril de 2003}}</ref> Jancee Dunn da ''Rolling Stone'' disse: "Cher é a mulher mais legal que já calçou sapatos. Sabe porquê? Porque seu lema é, 'eu não dou a mínima para o que você pensa, eu vou usar esta peruca multicolorida.' Existem pessoas por toda a América que, no fundo do coração, adorariam namorar pessoas com metade de sua idade, fazer várias tatuagens e usar cocares de penas. Cher faz isso por nós".<ref>{{citar jornal|jornal=Rolling Stone|url= https://www.rollingstone.com/music/features/cher-19960919|título=Cher|data=19 de setembro de 1996|primeiro=Jancee|último=Dunn|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160202150510/http://www.rollingstone.com/music/features/cher-19960919|arquivodata=19 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> Alexander Fury, do ''The Independent'', escreveu que Cher "representa um nível de fama aparentemente imortal [e] onipotente".<ref>{{citar notícia|último=Fury|primeiro=Alexander|url= https://www.independent.co.uk/life-style/fashion/features/cher-on-the-cover-of-love-magazine-queen-of-chiffon-and-sequins-is-the-ultimate-fashion-icon-10411943.html |título=Cher on the cover of Love magazine: Queen of chiffon and sequins is the ultimate fashion icon|newspaper=The Independent|data=23 de julho de 2015|arquivourl= https://web.archive.org/web/20160218142818/http://www.independent.co.uk/life-style/fashion/features/cher-on-the-cover-of-love-magazine-queen-of-chiffon-and-sequins-is-the-ultimate-fashion-icon-10411943.html|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> Bego declarou: "Ninguém na história do ''show business'' teve uma carreira da magnitude e alcance de Cher. Ela foi uma estrela ''pop'' adolescente, uma apresentadora de televisão, uma modelo de revista de moda, uma estrela do ''rock'', uma cantora ''pop'', uma atriz da ''Broadway'', uma estrela de cinema ganhadora do Oscar, uma sensação ''disco'' e o assunto de uma montanha de cobertura da imprensa".{{sfn|Bego|2001|p=3}} Lynch escreveu que "o mundo certamente seria diferente se ela não tivesse permanecido irrevogavelmente Cher desde o início".<ref name="radical" /> Seu êxito no gênero ''dance'' em 1998, inspirou outros artistas veteranos como [[Diana Ross]], [[Lionel Richie]] e [[Tina Turner]] a emular seu som como forma de replicar seu sucesso.<ref name="Diana believe">{{Citar livro |url=http://books.google.com/books?id=uWoZAQAAIAAJ |título=The Virgin Encyclopedia of 70s Music |primeiro=Colin |último=Larkin |ano=2002 |isbn=1-85227-947-8}}</ref><ref name="Lionel believe">{{Citar livro |url=http://books.google.com/books?id=B3wIAQAAMAAJ|título=Lionel Richie: Hello |primeiro=Sharon |último=Davis |data=23 de abril de 2009|isbn=1-84553-185-X |página=141}}</ref><ref>{{Citar publicação |primeiro=Michael |último=Paoletta |data=5 de fevereiro de 2000 |título=Albums: Tina Turner - Twenty Four Seven|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard |volume=112 |número=6 |página=38|issn=0006-2510 |url=http://books.google.com/books?id=1A0EAAAAMBAJ&pg=PA38|ref=harv}}</ref>

O trabalho de Cher na música, cinema, televisão e moda influenciou artistas como [[Benjamin Francis Leftwich]],<ref>{{citar jornal|jornal=Worthing Herald|título=Singer Benjamin Francis Leftwich talks touring and being influenced by Cher|primeiro=Charlotte|último=Harding|url= https://www.worthingherald.co.uk/lifestyle/singer-benjamin-francis-leftwich-talks-touring-and-being-influenced-cher-82303|data=11 de março de 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200727204304/https://www.worthingherald.co.uk/lifestyle/singer-benjamin-francis-leftwich-talks-touring-and-being-influenced-cher-82303|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Beyoncé]],<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Today (programa de televisão)|Today]]|título=Cher, Diana Ross inspire Beyoncé's fashions|url= https://www.today.com/popculture/cher-diana-ross-inspire-beyonce-s-fashions-wbna27326595|data=22 de outubro de 2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190227060138/https://www.today.com/popculture/cher-diana-ross-inspire-beyonce-s-fashions-wbna27326595|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Bonnie McKee]],<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Apple Music]]|título=Bonnie McKee: Songbook|url= https://music.apple.com/us/playlist/songbook-bonnie-mckee/pl.68cc813ff3ff4fe592917b1f817643af|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200719114854/https://music.apple.com/us/playlist/songbook-bonnie-mckee/pl.68cc813ff3ff4fe592917b1f817643af|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Britney Spears]],<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |obra=[[Apple Music]]|título=Britney Spears: Influences|url= https://music.apple.com/au/playlist/britney-spears-influences/pl.ae7b797c857a4aefba8920fadb1259ae|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200730001906/https://music.apple.com/au/playlist/britney-spears-influences/pl.ae7b797c857a4aefba8920fadb1259ae|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Bruno Mars]],<ref>{{Citar web|url=https://www.instyle.com/celebrity/bruno-mars-selvarey-rum-launch-las-vegas-dates|título = Bruno Mars Wants to Give People "An Outlet of Joy After Quarantine"}}</ref> [[Christina Aguilera]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Orange County Register|título=Christina Aguilera's life of chaos and pain|primeiro=Barry|último=Koltnow|url= https://www.ocregister.com/2010/11/30/christina-aguileras-life-of-chaos-and-pain/|data=30 de novembro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180622141843/https://www.ocregister.com/2010/11/30/christina-aguileras-life-of-chaos-and-pain/|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> Cyndi Lauper,<ref name=buffalo /> [[Drew Barrymore]],<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Entertainment Weekly|título=Drew Barrymore's essential actresses|primeiro=Tim|último=Stack|url= https://www.ew.com/ew/article/0,,20578477,00.html |data=16 de março de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200730140214/https://ew.com/article/2012/03/16/drew-barrymores-essential-actresses/|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Dua Lipa]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Teen Vogue]]|título=Dua Lipa Channels Cher With a Tribute to That Iconic 'Naked' Dress|primeiro=Emily|último=Wang|url= https://www.teenvogue.com/story/dua-lipa-channels-cher-dress|data=6 de julho de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200826184716/https://www.teenvogue.com/story/dua-lipa-channels-cher-dress|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Gwen Stefani]],<ref name=BMA2017 /> [[Jennifer Lopez]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês|url= https://books.google.com/books?id=lh1Y2OK-VdsC&pg=PA3|título=Jennifer Lopez: Singer and Actress|primeiro=James Robert|último=Parish|ano=2009|página=3|isbn=978-1438111919 |revista=Infobase Publishing}}</ref> [[Kacey Musgraves]],<ref>{{Citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/kacey-musgraves-icons-and-influences-1127708/|título = Kacey Musgraves Shares Her Icons and Influences|data = 12 de fevereiro de 2021|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Rolling Stone}}</ref> [[Kanye West]],<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[BBC]]|título=How Cher influenced Kanye West... and most 21st century pop music!|primeiro=Fraser|último=McAlpine|url= https://www.bbc.co.uk/programmes/articles/215WC3TzXrDSdNbwQgF9smv/how-cher-influenced-kanye-west-and-most-21st-century-pop-music|data=20 de julho de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180725013215/https://www.bbc.co.uk/programmes/articles/215WC3TzXrDSdNbwQgF9smv/how-cher-influenced-kanye-west-and-most-21st-century-pop-music|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Katy Perry]],<ref name="redcarpethistory">{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|título=How Cher Transformed Fashion And Became One Of The Most Influential Style Icons In Red Carpet History|primeiro=Brooke|último=Mazurek|url= https://www.billboard.com/articles/news/lifestyle/7800945/how-cher-transformed-fashion-and-became-one-of-the-most-influential|data=19 de maio de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170519173955/https://www.billboard.com/articles/news/lifestyle/7800945/how-cher-transformed-fashion-and-became-one-of-the-most-influential|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> Lady Gaga,<ref>{{citar web|url= http://abcnewsradioonline.com/music-news/2011/9/26/lady-gaga-says-chers-outfits-inspired-her-own-crazy-style.html|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130115062724/http://abcnewsradioonline.com/music-news/2011/9/26/lady-gaga-says-chers-outfits-inspired-her-own-crazy-style.html|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim|título=Lady Gaga Says Cher's Outfits Inspired Her Own Crazy Style – Music News |publicado=ABC News Radio}}</ref><ref>{{Citar web|url= https://www.theguardian.com/music/2018/apr/10/10-years-of-lady-gaga-how-she-queered-mainstream-pop-forever|título=10 years of Lady Gaga: how she queered mainstream pop forever|primeiro=Brian|último=O'Flynn|data=10 de abril de 2018|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The Guardian}}</ref> [[Lil' Kim]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Elle|título=Lil' Kim Raps The Notorious B.I.G., Cardi B, And Sings Cher In A Game Of Song Association|url=https://www.elle.com/culture/music/a30360173/lil-kim-song-association/|data=30 de dezembro de 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200323063942/https://www.elle.com/culture/music/a30360173/lil-kim-song-association/|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Lizzo]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The New York Times|primeiro=Bee|último=Shapiro|título=How Lizzo Does That|url=https://www.nytimes.com/2019/09/04/style/lizzo-skin-care-beauty.html|data=4 de setembro de 2020|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200823230752/https://www.nytimes.com/2019/09/04/style/lizzo-skin-care-beauty.html|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Miley Cyrus]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[BBC]]|título=How Cher influenced Kanye West... and most 21st century pop music!|primeiro=Fraser|último=McAlpine|url= https://www.bbc.co.uk/programmes/articles/215WC3TzXrDSdNbwQgF9smv/how-cher-influenced-kanye-west-and-most-21st-century-pop-music|data=20 de julho de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180725013215/https://www.bbc.co.uk/programmes/articles/215WC3TzXrDSdNbwQgF9smv/how-cher-influenced-kanye-west-and-most-21st-century-pop-music|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Paulina Rubio]],<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|título=Reviews & Previews: Albums|primeiro=Michael|último=Paoletta|url=https://books.google.com/books?id=HxEEAAAAMBAJ&pg=PA18|data=22 de junho de 2002}}</ref> [[Pink (cantora)|Pink]],<ref>{{citar jornal|último=Feeney|primeiro=Nolan|url=https://www.billboard.com/articles/columns/pop/8541474/pink-billboard-cover-story-interview-2019|título=Pink on Her Historic Tour, Being a Mom on the Road & Loving Life at 40|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|data=31 de outubro de 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200731122533/https://www.billboard.com/articles/columns/pop/8541474/pink-billboard-cover-story-interview-2019|arquivodata=13 de Novembro de 2010 |urlmorta=sim}}</ref> [[Marc Jacobs]],<ref name=marcjacobs /> [[Rihanna]],<ref name="redcarpethistory" /> [[Rita Ora]],<ref>{{Citar web|url=https://people.com/style/billboard-music-awards-2017-rita-ora-thong-cher/|título=Rita Ora Wears a Revealing Thong Bodysuit Inspired by Cher to Billboard Music Awards |primeiro=Kaitlyn |último=Frey citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=People |data=21 de maio de 2017}}</ref> [[Rob Halford]] do [[Judas Priest]],<ref>{{citar web |url=https://www.ultimate-guitar.com/news/general_music_news/rob_halford_reacts_to_fan_hating_judas_priest_song_shares_opinion_on_cher.html |título=Rob Halford Reacts to Fan Hating Judas Priest Song, Shares Opinion on Chercitar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=ultimateguitar.com |data=12 de julho de 2021 }}</ref> [[RuPaul]],<ref>{{Citar web|url=https://www.vulture.com/2018/05/rupauls-drag-race-recap-season-10-episode-8.html|título=RuPaul's Drag Race Recap: Gypsies, Tramps, and Thieves — and Billy Eichner|primeiro=Bowen Yang, Matt|último=Rogers|data=11 de maio de 2018|língua=Inglês|obra=Vulture}}</ref> [[Sarah Paulson]],<ref>{{Citar web|url=http://www.hollywood.com/general/nervous-sarah-paulson-sniffed-chers-hair-instead-of-speaking-to-her-60671864/|título=Sarah Paulson's Reaction To Meeting Cher Is Literally All of Us|data=17 de janeiro de 2017}}</ref> [[Saweetie]],<ref>{{citar web |url=https://www.billboard.com/articles/columns/hip-hop/9594111/saweetie-bet-awards-red-carpet-cher-album/ |título=Saweetie Reveals How Meeting Cher Made Her Push Back Her Album Release|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard |data=28 de junho de 2021 |último=Rouhani |primeiro=Neena}}</ref> [[Shirley Manson]] do [[Garbage]],<ref>{{citar web|url= https://itunes.apple.com/ca/playlist/garbage-influences/pl.5d53f7da2bb2458990d02cfb834c6694|título=Garbage: Influences by Apple Music on Apple Music|língua=Inglês |obra=iTunes Store}}</ref> [[Taylor Swift]],<ref>{{Citar web|url= https://www.bustle.com/p/the-cher-quote-in-taylor-swifts-you-need-to-calm-down-video-might-have-a-deeper-meaning-18011002|título=Taylor Swift Referenced This Iconic Cher Quote in The 'You Need To Calm Down' Video|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Bustle}}</ref> [[Tina Turner]],<ref>{{Citar web|url= http://www.femalefirst.co.uk/music/musicnews/Tina+Turner-51569.html |título=Tina Turner: 'Cher Inspired Me To Leave Ike'.|língua=Inglês |revista=femalefirst.co.uk}}</ref> [[Tracy Chapman]],<ref>{{Citar web|url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/tracy-chapman-on-her-own-terms-60993/|título=Tracy Chapman: On Her Own Terms|primeiro=Steve|último=Pond|data=22 de setembro de 1988}}</ref> e [[Troye Sivan]].<ref>{{Citar web|url=http://www.wonderlandmagazine.com/2018/05/04/troye-sivan/|título=Troye Sivan &#124; Wonderland Magazine|data=4 de maio de 2018|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Wonderland}}</ref>

==Conquistas ==
{{See also|Lista de prêmios e indicações recebidos por Cher}}
Como artista solo, Cher vendeu 100 milhões de gravações em todo o mundo (e outras 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher), tornando-a uma das [[Lista de músicos recordistas de vendas|artistas musicais que mais venderam de todos os tempos]].<ref name=time1998 /><ref name="vanityfairdec2010"/><ref name=telegraph2016>{{citar notícia|título=Cher says sorry for eBay 'mistake'|url= https://www.telegraph.co.uk/culture/music/music-news/9228195/Cher-says-sorry-for-eBay-mistake.html|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[The Daily Telegraph]]|data=24 de abril de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160410115311/http://www.telegraph.co.uk/culture/music/music-news/9228195/Cher-says-sorry-for-eBay-mistake.html |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Ela é uma das poucas artistas a ganhar três dos quatro principais prêmios da indústria do entretenimento estadunidense ([[Lista de pessoas que venceram o Emmy, Grammy, Oscar e Tony|EGOT]] — Emmy, Grammy, Oscar e [[Tony Award|Tony]]),<ref>{{citar notícia|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Los Angeles Times|url= https://www.latimes.com/entertainment/env-egots-on-deck-pictures-photogallery.html |título=EGOTs on deck: Who will win an Emmy, National Academy of Recording Arts and Sciences, Oscar and Tony award next|primeiro=Emily|último=Christianson|data=21 de fevereiro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160104200213/http://www.latimes.com/entertainment/env-egots-on-deck-pictures-photogallery.html |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> e um dos cinco atores-cantores que tem um ''single'' número um nos Estados Unidos e ganhou um Oscar de ator.<ref>{{citar web|último=Erickson|primeiro=Hal|título=Cher&nbsp;– Biography, Movie Highlights and Photos|url= https://www.allmovie.com/artist/cher-p12664|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[AllMovie]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160211184517/http://www.allmovie.com/artist/cher-p12664|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> O primeiro ''single'' de Sonny & Cher, "I Got You Babe", é laureado como um [[Grammy Hall of Fame]]<ref>{{citar web |url= https://www.grammy.com/grammys/awards/hall-of-fame |título=GRAMMY Hall Of Fame |data=18 de outubro de 2010|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=National Academy of Recording Arts and Sciences 3|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110122042616/http://www.grammy.org/recording-academy/awards/hall-of-fame|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> e foi destaque na [[Lista das 500 melhores canções de todos os tempos da Revista Rolling Stone|lista das 500 melhores canções de todos os tempos]] compilada em 2003 pela revista ''Rolling Stone''.<ref>{{citar jornal|url= https://www.rollingstone.com/music/lists/the-500-greatest-songs-of-all-time-20110407/sonny-and-cher-i-got-you-babe-20110526|título=500 Greatest Songs of All Time|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Rolling Stone]]|data=11 de dezembro de 2003|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150102131157/http://www.rollingstone.com/music/lists/the-500-greatest-songs-of-all-time-20110407/sonny-and-cher-i-got-you-babe-20110526|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Seu ''single'' de 1971, "Gypsys, Tramps & Thieves" foi chamado de "uma das melhores canções do século 20" pela ''Billboard''.<ref>{{citar jornal|último=Rob Tannenbaum|primeiro=Rob|url= https://www.billboard.com/articles/columns/pop/7801038/cher-gypsys-tramps-thieves-greatest-song|título=Cher's 'Gypsys, Tramps & Thieves': Why It's One of the 20th Century's Greatest Songs|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|data=19 de maio de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170726165425/http://www.billboard.com/articles/columns/pop/7801038/cher-gypsys-tramps-thieves-greatest-song|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Sua canção de 1998, "Believe" é o ''single'' mais comprado de todos os tempos por uma artista feminina no Reino Unido.<ref name="believeuk" /> Foi eleita a oitava música favorita do mundo em uma votação conduzida pela BBC em 2003 — a única música de um ato americano a ser mencionado na lista.<ref name="BBCfavouritesong">{{citar web |url= http://www.bbc.co.uk/worldservice/us/features/topten/ |título=The Worlds Top Ten &#124; BBC World Service|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Bbc.co.uk|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150330073900/http://www.bbc.co.uk/worldservice/us/features/topten/ |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Em 1988, ela se tornou a primeira artista a receber um Oscar por atuação e um álbum [[Certificações por vendas de gravação musical#Certificação RIAA (por vendas nos Estados Unidos)|certificado de ouro]] pela RIAA, desde o início da condecoração de ouro em 1958.<ref>{{citar web|url= https://www.americanradiohistory.com/Archive-Billboard/80s/1988/BB-1988-06-11.pdf|título=Elvis nets heavy metal in RIAA certs|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|data=11 de junho de 1988}}</ref>

[[Imagem:Sonny&Cher-Hollywood-2507940152 (rotated).jpg|thumb|esquerda|Estrela da dupla Sonny & Cher na [[Calçada da Fama de Hollywood]]]]
Cher é a única artista a ter um ''single'' número um em uma parada da ''Billboard'' em seis décadas consecutivas, dos anos 1960 aos 2010.<ref name=SixDecades /> Ela manteve lançamentos na posição máxima da ''Hot'' 100 durante o maior período de tempo da história: 33 anos, sete meses e três semanas entre "I Got You Babe", que liderou as paradas pela primeira vez em 14 de agosto de 1965, e "Believe", cuja última semana no topo foi em 3 de abril de 1999.<ref>{{citar web|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|url= https://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/470364/billboard-chart-record-breaking-songs-albums-longest-music-moments-ever|título=Billboard Chart Record-Breakers: The Longest Music Moments Ever|data=9 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160120170044/http://www.billboard.com/articles/columns/chart-beat/470364/billboard-chart-record-breaking-songs-albums-longest-music-moments-ever|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Com "Believe", ela se tornou a artista feminina mais velha a ter uma música em primeiro lugar nos Estados Unidos, na idade de 52.<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|url= https://books.google.com/books?id=6A0EAAAAMBAJ&pg=PA118|título=Chart Beat: Did She Or Didn't She? Cher She Did!|primeiro=Fred|último=Bronson|data=13 de março de 1999}}</ref> A ''Billboard'' a classificou em 43º lugar em sua lista de "Os 100 melhores artistas de todos os tempos".<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|url= https://www.billboard.com/charts/greatest-hot-100-artists|título=Greatest of All Time Hot 100 Artists|arquivourl= https://web.archive.org/web/20151122034612/http://www.billboard.com/charts/greatest-hot-100-artists|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Em 2014, a mesma revista a classificou como o 23º ato com maior bilheteria em uma turnê desde 1990, com uma receita total de $351,6 milhões e 4,5 milhões de espectadores em seus ''shows''.<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard|url= https://www.billboard.com/articles/news/6099232/top-live-artists-touring-grosses-rolling-stones|título=Rolling Stones No. 1 on List of Top 25 Live Artists Since 1990|primeiro=Ray|último=Waddell|data=27 de maio de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160319024052/http://www.billboard.com/articles/news/6099232/top-live-artists-touring-grosses-rolling-stones|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref>

Cher recebeu várias condecorações honorárias, incluindo o [[Hasty Pudding Woman of the Year|Prêmio Mulher do Ano]] de 1985 pela Sociedade Teatral Hasty Pudding da [[Universidade Harvard]],<ref>{{citar web |url= http://hastypudding.org/past-honorees |título=Hasty Pudding Institute of 1770 &#124; Men And Women of the Year|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Hastypudding.org |arquivourl=https://web.archive.org/web/20170924192056/http://hastypudding.org/past-honorees|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> o Troféu Vanguarda no [[GLAAD Media Award|Prêmio GLAAD Media]] de 1998,<ref>{{citar jornal|url= https://books.google.com/books?id=GGQEAAAAMBAJ&pg=PA10|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The Advocate|título=Quote, unquote|data=26 de maio de 1998|último=Publishing|primeiro=Here}}</ref> o Troféu Lendário no [[World Music Awards|Prêmio da Música Mundial]] de 1999,<ref>{{citar jornal| último=Dezzani| primeiro=Mark|data=22 de maio de 1999| título=Smith Leads A More Polished WMAs|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=Billboard| url= https://books.google.com/books?id=ig0EAAAAMBAJ&pg=PA52}}</ref> uma láurea especial por sua influência na moda pelo [[Council of Fashion Designers of America|Prêmio CFDA Fashion]] de 1999,<ref name=fashionaward /> o troféu de realização artística no [[Billboard Music Awards|Prêmio ''Billboard'' de Música]] de 2002,<ref name=BMA2002 /> e o troféu pelo conjunto de sua obra no [[Glamour Awards|Prêmio ''Glamour'']].<ref>{{citar web |primeiro=Jocelyn |último=Vena |url= http://www.mtv.com/news/1651863/fergie-cher-others-celebrate-at-glamour-women-of-the-year-event/ |título=Fergie, Cher, Others Celebrate at Glamour Women of the Year Event|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=MTV |data=9 de novembro de 2010 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160809193855/http://www.mtv.com/news/1651863/fergie-cher-others-celebrate-at-glamour-women-of-the-year-event/ |arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Em 2010, Cher recebeu a honra de colocar suas impressões de mãos e pegadas em cimento no pátio em frente ao [[Grauman's Chinese Theatre|Teatro Chinês]] em Hollywood.<ref>{{citar jornal| url= https://www.advocate.com/news/daily-news/2010/11/19/cher-immortalized-cement|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141006171552/http://www.advocate.com/news/daily-news/2010/11/19/cher-immortalized-cement| título=Cher Immortalized in Cement|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[The Advocate]]| data=19 de novembro de 2010|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Seu nome está em uma estrela na [[Hollywood Walk of Fame|Calçada da Fama de Hollywood]] como parte da dupla Sonny & Cher.<ref name=walkoffame /> Ela também foi selecionada para a homenagem como artista solo em 1983, mas perdeu a oportunidade ao se recusar a agendar a aparição pessoal obrigatória.<ref>{{citar notícia|último=Conklin|primeiro=Ellis E.|data=2 de Novembro 1968|título=It's a Hollywood Walk of Shame|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=The Spokesman-Review|agência=Los Angeles Daily News}}</ref> Em 2003, Cher apareceu em 41º na lista dos "200 maiores ícones da cultura ''pop''", que reconhece "as pessoas que inspiraram e impactaram significativamente a sociedade americana".<ref>{{citar web|agência=PR Newswire|url= http://www.prnewswire.com/news-releases/the-200-greatest-pop-culture-icons-complete-ranked-list-70807437.html |título=The 200 Greatest Pop Culture Icons Complete Ranked List|data=21 de julho de 2003|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160511154709/http://www.prnewswire.com/news-releases/the-200-greatest-pop-culture-icons-complete-ranked-list-70807437.html|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> O [[VH1]] classificou-a em 31º lugar na lista das "100 melhores mulheres da música" no período de 1992–2012.<ref>{{citar notícia|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=VH1|url= http://www.vh1.com/news/1238/the-100-greatest-women-in-music/|título=The 100 Greatest Woman in Music|data=13 de fevereiro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170704152832/http://www.vh1.com/news/1238/the-100-greatest-women-in-music/|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> A revista ''[[Esquire (revista)|Esquire]]'' a colocou no número 44 entre os "75 maiores mulheres de todos os tempos".<ref>{{citar jornal|acessodata=22 de junho de 2020|língua=Inglês |revista=[[Esquire (revista)|Esquire]]|url= http://www.esquire.com/entertainment/g514/greatest-women-in-history/?slide=44|title=The 75 Greatest Women of All Time|data=4 de fevereiro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160201024506/http://www.esquire.com/entertainment/g514/greatest-women-in-history/?slide=44|arquivodata=16 de Agosto de 2011 |urlmorta=sim}}</ref> Também foi classificada entre as "100 maiores estrelas de cinema de nosso tempo" pela ''People''.{{sfn|Laufenberg|2005|p=120}}


== Discografia ==
== Discografia ==
Linha 332: Linha 336:


== Filmografia ==
== Filmografia ==
{{Artigo principal|Filmografia de Cher}}
{| class="wikitable sortable"

|+ Lista de papéis no cinema
===Filmes===
|-
{{Div col}}
! scope="col" | Ano
* ''Wild on the Beach'' (1965)
! scope="col" | Título
* ''[[Good Times (filme)|Good Times]]'' (1967)
! scope="col" | Título em português
* ''[[Chastity]]'' (1969)
! scope="col" | Papel
* ''[[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean]]'' (1982)
! scope="col" class="unsortable" | Notas<ref name="cherimdbawards">{{citar web|url=http://www.imdb.com/name/nm0000333/awards |titulo=Awards for Cher |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=29 de abril de 2012}}</ref>
* ''[[Silkwood]]'' (1983)
|-
* ''[[Mask (filme)|Mask]]'' (1985)
|1965
* ''[[Suspect]]'' (1987)
| ''Wild on the Beach''<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0059913/ |titulo=Wild on the Beach (1965) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=29 de abril de 2012}}</ref>
* ''[[The Witches of Eastwick]]'' (1987)
|
* ''[[Moonstruck]]'' (1987)
|Ela mesma
* ''[[Mermaids]]'' (1990)
|Participação especial
* ''[[O Jogador (1992)|The Player]]'' (1992)
|-
* ''[[Prêt-à-Porter]]'' (1994)
|1967
|''[[Good Times (filme)|Good Times]]''
* ''[[Faithful (filme de 1996)|Faithful]]'' (1996)
* ''[[If These Walls Could Talk]]'' (1996)
|
* ''[[Tea with Mussolini]]'' (1999)
|Ela mesma
* ''[[Stuck on You]]'' (2003)
|
* ''[[Burlesque]]'' (2010)
|-
* ''[[Zookeeper]]'' (2011)
|1969
* ''[[Mamma Mia! Here We Go Again]]'' (2018)
|''[[Chastity]]''
* ''[[Bobblehead#In film|Bobbleheads: The Movie]]'' (2020)
|br: ''Uma Garota Chama Castidade''
{{Div col end}}
|Chastity
|
|-
|1982
|''[[Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean]]''
|br: ''James Dean, o Mito Sobrevive''; pt: ''Volta Jimmy Dean, Volta Para Nós''
|Sissy
|Indicada — [[Golden Globe Awards|Globo de Ouro]] – [[Golden Globe Award de melhor atriz coadjuvante em cinema|Melhor atriz coadjuvante em cinema]]<br />Segundo lugar — Los Angeles Film Critics Association Award – Melhor atriz coadjuvante
|-
|1983
|''[[Silkwood]]''
|br: ''Silkwood - O Retrato de uma Coragem''; pt: ''Reacção em Cadeia''
|Dolly Pelliker
|Globo de Ouro – Melhor atriz coadjuvante em cinema<br />Indicada — [[BAFTA]]{{Dn}} – Melhor atriz coadjuvante<br /> Indicada — [[Óscar|Oscar]] – [[Oscar de melhor atriz coadjuvante|Melhor atriz coadjuvante]]
|-
|1985
|''[[Mask (filme)|Mask]]''
|br: ''Marcas do Destino''; pt: ''Máscara''
|Florence 'Rusty' Dennis
|[[Festival de Cannes]] – [[Lista de atrizes premiadas no Festival de Cannes|Prêmio de interpretação feminina]] <small>Empatado com [[Norma Aleandro]] por ''[[A História Oficial|La Historia Oficial]]''</small><br />Indicada — Globo de Ouro – [[Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático|Melhor atriz em filme dramático]]
|-
|1987
|''[[Suspect]]''
|br/pt: ''Sob Suspeita''
|Kathleen Riley
|
|-
|1987
|''{{sortname|The|Witches of Eastwick}}''
|br/pt: ''As Bruxas de Eastwick''
|Alexandra Medford
|
|-
|1987
|''[[Moonstruck]]''
|br: ''Feitiço da Lua''; pt: ''O Feitiço da Lua''
|Loretta Castorini
|[[David di Donatello]] – Melhor atriz estrangeira<br />Globo de Ouro – [[Golden Globe Award de melhor atriz em comédia ou musical|Melhor atriz em cinema - comédia ou musical]]<br />Italian National Syndicate of Film Journalists – Melhor atriz em filme estrangeiro<small> Empatado com [[Stéphane Audran]] por ''[[A Festa de Babette|Babettes gæstebud]]''</small><br />Kansas City Film Critics Circle Award – Melhor atriz<br />Oscar – [[Oscar de melhor atriz|Melhor atriz]]<br />Indicada — BAFTA – Melhor atriz<br />Indicada — Sant Jordi Award – Melhor atriz estrangeira
|-
|1990
|''[[Mermaids]]''
|br: ''Minha Mãe É uma Sereia''; pt: ''A Minha Mãe É uma Sereia''
|Rachel Flax
|
|-
|1992
|''{{sortname|The|Player}}''
|br/pt: ''O Jogador''
|Ela mesma
|Participação especial
|-
|1994
|''[[Prêt-à-Porter]]''
|pt: ''Pronto-a-Vestir''
|Ela mesma
|Participação especial
|-
|1996
|''[[Faithful]]''
|br: ''Fiel, Mas Nem Tanto''; pt: ''Fielmente Teu''
|Margaret
|
|-
|1999
|''[[Tea With Mussolini|Tea with Mussolini]]''
|br/pt: ''Chá com Mussolini''
|Elsa Morganthal Strauss-Almerson
|
|-
|2003
|''[[Stuck on You]]''
|br: ''Ligado em Você''; pt: ''Agarrado a Ti''
|Cher/Honey Garriet
|
|-
|2010
|''[[Burlesque]]''
|
|Tess
|[[Satellite Award]] – Melhor canção original <small>Dividido com [[Diane Warren]] (compositora) pela canção "[[You Haven't Seen the Last of Me]]"</small><br />Indicada — [[Broadcast Film Critics Association Awards|Critics' Choice Award]] – Melhor canção original <small>Dividido com Diane Warren (compositora) pela canção "You Haven't Seen the Last of Me"</small><br />Indicada — World Soundtrack Award – Melhor canção original escrita diretamente para um filme <small>Dividido com Diane Warren (compositora) pela canção "You Haven't Seen the Last of Me"</small>
|-
|2011
|''[[Zookeeper]]''
|br: ''O Zelador Animal''; pt: ''O Guarda do Zoo''
|Janet, a Leoa
|Voz
|-
|2018
|''[[Mamma Mia! Here We Go Again]]''
|Mamma Mia! Lá Vamos Nós De Novo
|Ruby Sheridan
|
|-
|}


===Programas de televisão e especiais de destaque===
{| class="wikitable sortable"
{{Div col}}
|+ Lista de papéis, especiais e programas na televisão
* ''The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour'' (1970)
|-
* ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour]]'' (1971–1974)
! scope="col" | Ano
* ''Cher'' (1975–1976)
! scope="col" | Título
* ''[[The Sonny & Cher Comedy Hour#The Sonny and Cher Show (1976–1977)|The Sonny and Cher Show]]'' (1976–1977)
! scope="col" | Papel
* ''[[Cher... Special]]'' (1978)
! scope="col" class="unsortable" | Notas<ref name="cherimdbawards" />
* ''Cher... And Other Fantasies'' (1979)
|-
* ''Standing Room Only: Cher in Concert'' (1981)
|1967
* ''Cher... A Celebration at Caesars'' (1983)
|''{{sortname|The|Man from U.N.C.L.E.|nolink=1}}''<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0641103/ |titulo=The Man from U.N.C.L.E.: Season 3, Episode 25 The Hot Number Affair (10 Mar. 1967) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref>
* ''Cher Extravaganza: Live at the Mirage'' (1991)
|Ramona
* ''Sonny & Me: Cher Remembers'' (1998)
|Episódio: "The Hot Number Affair"
* ''[[Live in Concert (álbum de Cher)|Cher: Live in Concert – From the MGM Grand in Las Vegas]]'' (1999)
|-
* ''[[The Farewell Tour]]'' (2003)
|1970
* ''Dear Mom, Love Cher'' (2013)
|''{{sortname|The|Sonny & Cher Nitty Gritty Hour|nolink=1}}''
* ''Cher and the Loneliest Elephant'' (2021)
|Ela mesma
{{Div col end}}
|
|-
|1971
|''Love, American Style''<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0637039/ |titulo=Love, American Style: Season 2, Episode 16 Love and Operation Model/Love and the Sack (15 Jan. 1971) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref>
|Ela mesma
|Episódio: "Love and the Sack"
|-
|1971–<br />1974
|''{{sortname|The|Sonny & Cher Comedy Hour}}''
|Ela mesma (co-apresentadora)/<br />vários personagens
|Globo de Ouro — [[Golden Globe Award de melhor atriz em série cómica ou musical|Melhor atriz em televisão – comédia ou musical]] <small>Empatado com Jean Stapleton por ''[[All in the Family]]''</small><br />Indicada — [[Emmy|Emmy Award]] – Melhor programa de variedades ou música (1972, 1973, 1974)<br />Indicada — Emmy Award – Melhor programa único de variedades ou música <small>pelo episódio de 31 de janeiro de 1972</small>
|-
|1972
|''[[The New Scooby-Doo Movies]]''<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0659621/ |titulo=The New Scooby-Doo Movies: Season 1, Episode 8 The Secret of Shark Island (28 Oct. 1972) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref>
|Ela mesma
|Episódio: "The Secret of Shark Island" (voz)
|-
|1975–<br />1976
|''{{sortname|The|Cher Show}}''
|Ela mesma (apresentadora)/<br />vários personagens
|Indicada — Emmy Award – Melhor programa de variedades, música ou comédia
|-
|1976–<br />1977
|''{{sortname|The|Sonny and Cher Show|nolink=1}}''
|Ela mesma (co-apresentadora)/<br />vários personagens
|
|-
|1978
|''[[Cher... Special|Cher… Special]]''
|Ela mesma/vários personagens
|
|-
|1979
|''[[Cher... And Other Fantasies|Cher… And Other Fantasies]]''
|Ela mesma
|
|-
|1983
|''[[A Celebration at Caesars Palace|Cher: A Celebration at Caesars]]''<ref name="cherimdbawards" />
|Ela mesma
|[[CableACE Award]] – Atriz em um programa de variedades
|-
|1990
|''Cher Extravaganza: Live at the Mirage''
|Ela mesma
|
|-
|1996
|''[[If These Walls Could Talk]]''
|Dra. Beth Thompson
|Título em português: ''O Preço de Uma Escolha'' (br); ''Perseguidas'' (pt)<br />Também diretora (segmento "1996")<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0116607/fullcredits#cast |titulo=Full cast and crew for O Preço de uma Escolha (1996) (TV) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=29 de abril de 2012}}</ref><br />Indicada — Globo de Ouro – [[Golden Globe Award de melhor atriz coadjuvante em televisão|Melhor atriz coadjuvante em televisão]]<br />Indicada — [[Satellite Award]] – Melhor atriz coadjuvante em televisão
|-
|1998
|''Sonny & Me: Cher Remembers''
|Ela mesma
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|1999
|''[[VH1#VH1_Divas|VH1 Divas Live 2]]''
|Ela mesma
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|1999
|''[[Live in Concert (álbum de Cher)|Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas]]''
|Ela mesma
|Indicada — Emmy Award – Melhor desempenho individual em um programa de variedades ou música
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|2000–<br />2002
|''[[Will & Grace]]''
|Ela mesma
|Episódios: "Gypsies, Tramps and Weed" e "A.I.: Artificial Insemination"<ref>{{citar web|url=http://www.imdb.com/title/tt0748739/ |titulo=Will & Grace: Season 4, Episode 25 A.I.: Artificial Insemination (16 May 2002) |obra=IMDb |lingua=inglês |acessodata=30 de abril de 2012}}</ref>
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|2002
|''VH1 Divas Las Vegas''
|Ela mesma
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|2003
|''Cher: The Farewell Tour''
|Ela mesma
|Emmy Award – Melhor especial de variedades, música ou comédia
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|2011
|''Becoming Chaz''
|Ela mesma
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|rowspan="2"|2013
|''Dear Mom, Love Cher''
|Ela mesma
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|''[[The Voice (Estados Unidos)|The Voice]]''
|Ela mesma
|Mentora da equipe de [[Blake Shelton]]
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|}


== Outros trabalhos ==
== Outros trabalhos ==
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* [[Dressed to Kill Tour]] (2014)
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* [[Classic Cher]] (2017)
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* [[Here We Go Again Tour]] (2018)
* [[Here We Go Again Tour]] (2018–2019)


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Revisão das 02h23min de 11 de setembro de 2021

 Nota: Para outros significados, veja Cher (desambiguação).
Cher
Cher
Cher durante a turnê Here We Go Again, em outubro de 2019
Nome completo Cherilyn Sarkisian
Outros nomes Cheryl LaPiere
Cher Bono
Cherilyn Sarkisian La Piere Bono Allman
Nascimento 20 de maio de 1946 (78 anos)
El Centro, Califórnia
Nacionalidade norte-americana
Progenitores Mãe: Georgia Holt
Cônjuge
Filho(a)(s)
Ocupação
  • Cantora
  • atriz
  • personalidade de televisão
Período de atividade 1963–presente
Prêmios Lista completa
Carreira musical
Gênero(s)
Instrumento(s) Vocais
Gravadora(s)
  • Atco
  • Casablanca
  • Columbia
  • Geffen
  • Imperial
  • Kapp
  • MCA
  • Reprise
  • United Artists
  • Warner Bros.
  • Warner
Assinatura
Página oficial
cher.com

Cher (nascida Cherilyn Sarkisian; El Centro, 20 de maio de 1946) é uma cantora, atriz, e personalidade de televisão estadunidense. Ela é conhecida por sua voz grave de contralto e por ter trabalhado em várias áreas do entretenimento, bem como por reinventar continuamente sua música e imagem ao longo de uma carreira que já dura seis décadas. Apelidada de "Deusa do Pop",[1] ela é considerada uma das primeiras e mais significativas representantes da autonomia feminina em uma indústria dominada por homens.

Cher ascendeu à fama como parte da dupla de folk rock Sonny & Cher, formada com seu então marido Sonny Bono em 1965, popularizando uma sonoridade própria que rivalizou com as principais correntes musicais da década de 1960, a Invasão Britânica e o Motown Sound. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se como cantora solo por meio de sucessos como "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)", "Gypsys, Tramps & Thieves", "Half-Breed" e "Dark Lady", canções que lidam com temas raramente abordados na música popular americana como o racismo e a gravidez na adolescência. Cher alcançou notoriedade como apresentadora de televisão na década de 1970, estrelando uma série de atrações no horário nobre das redes CBS e ABC, entre elas The Sonny & Cher Comedy Hour e Cher. Dona de um extravagante senso de estilo, lançou tendências de moda graças à sua constante exposição na televisão. Após se divorciar de Sonny em 1975, Cher experimentou com vários estilos musicais, incluindo música disco e new wave, e quebrou recordes de público com seu espetáculo fixo em Las Vegas.

No início da década de 1980, Cher estreou na Broadway e foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme Silkwood. Nos anos seguintes, estrelou filmes de sucesso como Mask, The Witches of Eastwick, Mermaids e Moonstruck, pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz em 1988. Simultaneamente, reinventou-se como cantora de rock, lançando uma série de álbuns multi-platinados e canções de sucessos como "I Found Someone" e "If I Could Turn Back Time". Na década de 1990, Cher estreou como diretora de cinema em If These Walls Could Talk e lançou a canção mais bem-sucedida de sua carreira, "Believe", responsável por popularizar o uso do Auto-Tune (também conhecido como "efeito Cher") na música pop. Nos anos 2000, embarcou na bem-sucedida Living Proof: The Farewell Tour e assinou um contrato de 180 milhões de dólares para se apresentar por três anos no Caesars Palace, em Las Vegas. A década de 2010 viu sua estreia no cinema musical com os filmes Burlesque e Mamma Mia! Here We Go Again. Seus mais recentes álbuns de estúdio, Closer to the Truth (2013) e Dancing Queen (2018), estrearam em terceiro lugar na Billboard 200.

Reconhecida como uma das artistas mais bem-sucedidas da história, ela vendeu mais de 100 milhões de gravações em carreira solo e 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher. Suas angarições incluem um Grammy, um Emmy, um Oscar, um Cannes, três Globos de Ouro e o prêmio Ícone da Billboard, entre vários outros prêmios. Ela única artista a ter alcançado o primeiro lugar nas paradas da Billboard em seis décadas consecutivas, dos anos 1960 até os anos 2010. Além da música e atuação, Cher é conhecida por suas opiniões políticas, presença nas redes sociais, esforços filantrópicos e ativismo em causas sociais.

Origem e infância

Cher(AFI[ˈʃɛər];[2]) nasceu com o nome de Cherilyn Sarkisian em El Centro, Califórnia, em 20 de maio de 1946.[3] Seu pai, John Paul Sarkisian, era um refugiado armeno-americano que trabalhava como caminhoneiro, e sua mãe, Jackie Jean Crouch, que atendia pelo nome artístico de Georgia Holt, era uma aspirante a atriz e modelo de ascendência irlandesa, inglesa, alemã e cheroqui.[4] A relação de seus pais era tempestuosa, como ela revelou anos mais tarde: "Eu [...] tinha dez meses de idade quando ela [sua mãe] se separou do meu pai pela primeira vez e foi a Reno pedir o divórcio". Depois dessa ocasião, eles se casaram e divorciaram mais duas vezes.[5] O terceiro de oito casamentos de sua mãe foi com o ator John Southall, pai de sua meio-irmã, Georganne. Apesar da união ter durado apenas cinco anos, ela o considera seu pai verdadeiro e se lembra dele como "um homem de boa índole que ficava agressivo quando bebia demais". Eles se divorciaram quando ela tinha nove anos de idade.[6]

Cher durante os anos de colegial

Os vários casamentos e subsequentes divórcios de sua mãe fizeram com que Cher e sua meio-irmã estivessem constantemente de mudança, geralmente com pouco dinheiro. Em determinado momento, sua mãe foi forçada a colocá-la em um orfanato. Embora ela a visitasse todos os dias, foi uma época dolorosa para mãe e filha, como relembrou Georganne: "Minha mãe se recorda disso como a experiência mais traumática da vida dela".[6] Os familiares de Cher tomaram conhecimento de sua criatividade em tenra idade, quando ela "produziu" para sua classe o musical Oklahoma!. Segundo o biógrafo Connie Berman, "ela reuniu um grupo de garotas e dirigiu e criou as coreografias. Como não podia contar com garotos, ela atuou nos papéis masculinos e cantou suas músicas. Mesmo nessa idade, ela já tinha uma voz grave".[7] Apesar dos tempos difíceis e da vida instável, ela tinha um sonho de infância: ser famosa, como ela comentaria anos mais tarde: "Eu não conseguia pensar em qualquer coisa que eu pudesse fazer... Eu não achava que seria uma cantora ou uma dançarina. Eu apenas achava que, bem, eu seria famosa. Esse era o meu objetivo".[8]

Em 1961, sua mãe se casou com o banqueiro Gilbert LaPiere, que a adotou e a matriculou na escola privada de Montclair Prep, na próspera comunidade de Encino, em Los Angeles. Assim como ele, os pais da Montclair Prep tinham trabalhos muito bem remunerados e eram bem-sucedidos financeiramente. Um ambiente social tão diferente representou um desafio para Cher, e ela se destacou dos outros tanto por sua aparência exótica quanto por sua personalidade extrovertida, como relembrou uma ex-colega de classe: "Eu nunca vou me esquecer de quando a vi pela primeira vez. Ela era muito especial. [...] Ela nos disse que seria uma estrela de cinema e nós sabíamos que ela seria".[8] Ela costumava entreter os estudantes na hora do lanche apresentando canções e chocou alguns deles ao vestir roupas que mostravam seu umbigo. Apesar de não ter sido considerada uma aluna exemplar, ela chamava atenção por sua inteligência e criatividade, obtendo boas notas em francês e inglês. Mais tarde, em idade adulta, ela descobriria que é portadora de dislexia, uma condição que limita a habilidade de leitura e escrita.[9] Durante a adolescência, ela teve um breve relacionamento com o ator Warren Beatty.[10]

Vida pública e carreira

Década de 1960: Ascensão e queda

A Sunset Strip, em Los Angeles, foi palco das primeiras tentativas de Cher de entrar no show business. Depois de sair de casa aos 16 anos, ela começou sua carreira dançando nos clubes da região

Cher deixou a escola e a casa da mãe aos 16 anos para morar em Los Angeles com uma amiga. Lá, ela teve aulas de atuação e passou por vários empregos para se sustentar. Ela chegou a dançar em pequenos clubes na Sunset Strip, em Hollywood, se apresentando para artistas, empresários e agentes.[11] Segundo o biógrafo Connie Berman, "A jovem não hesitava em se aproximar de qualquer um que ela achava que pudesse ajudá-la a [...] fazer um novo contato ou obter testes". No final de 1962, ela conheceu Sonny Bono, um assistente do produtor Phil Spector 11 anos mais velho.[12] Após sua amiga se mudar do apartamento que dividiam, ela passou a trabalhar como governanta na casa dele.[13] A relação dos dois cresceu rapidamente, e eles se tornaram amigos inseparáveis, comprometeram-se e casaram-se, informalmente, em outubro de 1964.[14][15] Sonny a apresentou a Spector, e ele a usou como vocalista de apoio em algumas de suas produções clássicas, incluindo "You've Lost That Loving Feeling", dos Righteous Brothers, e "Be My Baby", das Ronettes, além de ter produzido seu primeiro single, "Ringo, I Love You", lançado sob o nome de Bonnie Jo Mason.[16][17][18] Apesar do fracasso do último, ela estava obstinada a alcançar o estrelato e formou, em 1964, uma dupla com o marido, inicialmente chamada Caesar & Cleo, que lançou os singles malsucedidos "The Letter", "Do You Wanna Dance" e "Love Is Strange".[19]

Cher e Sonny Bono nos estúdios da ABC em Londres (1966)

No final de 1964, Cher assinou um contrato com a gravadora Imperial Records, e Sonny a acompanhou como seu produtor. O single "Dream Baby" (lançado sob o nome de Cherilyn) conseguiu audiência em Los Angeles, tornando-se um hit local.[19] Suspeitando estar no caminho certo, ela lançou seu primeiro trabalho solo, All I Really Want to Do (1965), que foi descrito pela crítica como "um dos álbuns de folk pop mais fortes da época".[20] O disco chegou ao 20º posto na parada dos mais vendidos da Billboard e permaneceu nela por seis meses.[19] Seu cover de "All I Really Want to Do", de Bob Dylan, alcançou a posição de n° 15 no Billboard Hot 100.[21][22] Enquanto isso, a dupla Sonny & Cher, como eles eram agora conhecidos, assinou com a Reprise Records e lançou seu primeiro single, "Baby Don't Go". A canção se tornou um grande sucesso em Los Angeles, possibilitando a mudança do casal para uma gravadora maior, a Atco Records.[19] Look at Us, o primeiro álbum do duo, foi liberado no verão de 1965 e permaneceu na segunda posição da Billboard 200 por cinco semanas.[23][24] A primeira canção promovida, "I Got You Babe", chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido simultaneamente, em agosto de 1965, e se tornou um hit internacional.[25][26] O relançamento de "Baby Don't Go" alcançou a oitava posição no Hot 100. Vários outros hits menores se seguiram, incluindo "Just You", "But You're Mine", "What Now My Love" e "Little Man", até "The Beat Goes On" reestabelecer o duo no top 10.[27] Ao todo, a dupla registrou 11 lançamentos entre os dez primeiros postos da Billboard e vendeu 40 milhões de gravações em todo o mundo.[28][29]

"Bang Bang (My Baby Shot Me Down)" foi o primeiro grande sucesso de vendas de Cher em carreira solo, alcançando o Top 3 nos Estados Unidos e no Reino Unido. A canção foi regravada por vários artistas, entre eles Nancy Sinatra,[30] Stevie Wonder,[31] Frank Sinatra[32] e Cliff Richard[33]

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Cher e Sonny se tornaram um fenômeno comparado à Beatlemania, viajando e se apresentando em vários países.[34] Durante 1965, eles tiveram cinco canções no top 20 do Hot 100 ao mesmo tempo, um feito igualado apenas por Elvis Presley e os Beatles.[35] Depois de uma aparição no programa de televisão The Ed Sullivan Show no outono de 1965, na qual o apresentador Ed Sullivan havia pronunciado seu nome como "Chur", a cantora passou a assiná-lo com um acento agudo (Chér), recurso que ela manteve até 1974.[36] Apesar de inicialmente vista como um pouco desajeitada e a parte menos importante da dupla, ela superou o medo de palco e o nervosismo, dirigindo piadas e alfinetadas ao seu parceiro, e logo se destacou como a integrante mais franca, ousada e provocativa. Com sua aparência misteriosa e exótica, ela se tornou a figura feminina de maior expressão do mundo pop, ajudando a popularizar as calças boca-de-sino e os vestidos excêntricos, acessórios hippie e fantasias que usava em apresentações ao vivo. Ela tinha 19 anos de idade, Sonny 30.[37][38] Seu segundo álbum solo, The Sonny Side of Chér (1966), produziu os singles "Where Do You Go" que obteve o n° 25 no Hot 100 e "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)" que alcançou a 2ª posição.[21][39][40] Nos Estados Unidos, o último foi seu maior sucesso solo na década de 1960.[21] Seu terceiro disco solo, Chér, também lançado em 1966, trouxe "Alfie", que foi indicada ao Oscar de melhor canção original como tema do filme de Lewis Gilbert, e o hit europeu "Sunny".[40] Em 1967, a artista alcançou novamente o top 10 do Hot 100 com "You Better Sit Down Kids", do álbum With Love, Chér.[41]

Cher em participação no seriado de televisão The Man from U.N.C.L.E. (1967)

Em uma tentativa de capitalizar com o sucesso inicial da dupla, Sonny rapidamente arranjou um projeto de filme para ser estrelado por eles: Good Times (1967), que se revelou um grande fiasco.[42] Cher deu prosseguimento à sua carreira solo e lançou, em 1968, o álbum Backstage, que foi um fracasso comercial.[43] Ao mesmo tempo, sua carreira com Sonny também estagnava com a queda nas vendas de álbuns. O estilo musical suave e a posição anti-drogas da dupla tornaram-se impopulares em uma época marcada pelo auge do rock psicodélico, acompanhando uma mudança profunda na cena da cultura pop americana.[44] Seu casamento também começou a ruir nessa época. De acordo com a revista People, "Sonny a traiu várias vezes", porém, "tentou desesperadamente ganhá-la de volta, dizendo a ela que queria casar e formar uma família". Eles se casaram oficialmente logo após ela dar à luz a única filha do casal, Chastity Bono (agora legalmente nomeado Chaz Bono, após mudança de gênero), em 4 de março de 1969.[45][46] A artista fez sua segunda incursão no cinema em 1969, com Sonny escrevendo e produzindo o mal recebido Chastity, planejado para marcar sua estreia como uma atriz séria.[47][48] Seu primeiro e único álbum lançado em contrato solo com a Atco Records, 3614 Jackson Highway (1969), foi bem recebido pela crítica, mas enfrentou vendas baixas.[49] Após uma série de investimentos fracassados e enfrentando uma grave crise financeira, a dupla passou a fazer shows em resorts de Las Vegas. O ato, que misturava comédia e música ao vivo, aguçava suas personalidades públicas: Cher era apresentada ao público como a cantora mal-humorada, e Sonny atuava como o destinatário pacífico de seus insultos.[50] Na realidade, ele controlava todos os aspectos do show, desde os arranjos musicais até a criação do roteiro.[51][52] O sucesso esperado não veio, mas a sorte do duo melhorou quando um caça-talentos das redes de televisão assistiu a um de seus shows, notando o potencial do casal para estrelar um programa de variedades.[53]

Década de 1970: Ressurgimento na televisão, carreira solo

Cher se apresentando ao vivo em 1971
Apresentando-se no especial de televisão The Entertainer of the Year Awards, em 1973

Em 1970, Cher co-estrelou com Sonny o especial de televisão The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour, uma mistura de comédia pastelão, esquetes e música ao vivo. A atração foi um sucesso de crítica, o que os levou a vários outros programas de televisão como convidados especiais.[54] Durante uma participação no programa The Merv Griffin Show, o casal chamou a atenção do chefe de programação da CBS, Fred Silverman, que ofereceu à dupla um programa de variedades próprio. The Sonny & Cher Comedy Hour entrou no ar como parte da programação especial de verão da emissora, em 1971, e retornou ao horário nobre no final daquele ano, tornando-se um sucesso imediato que logo figurou entre as 10 atrações mais vistas da casa.[55][56] Sobre a recepção do público, Silverman disse: "Foi uma explosão. Você poderia contar com os dedos de uma mão o número de vezes que isso aconteceu na história da televisão".[55] A atração recebeu 15 indicações ao Emmy durante seu período de exibição, ganhando uma por direção.[57][58] Entre os convidados do programa estiveram Tina Turner, Chuck Berry, Carol Burnett, George Burns, Glen Campbell, Dick Clark, Tony Curtis, Bobby Darin, Farrah Fawcett, The Jackson 5, Jerry Lee Lewis, Steve Martin, Ronald Reagan, Burt Reynolds, The Righteous Brothers, Neil Sedaka, Dinah Shore e Supremes.[59] Impulsionada pelo sucesso na televisão, a dupla reviveu sua carreira musical lançando mais quatro discos pela Kapp Records e MCA Records e emplacou no top 10 os êxitos "All I Ever Need Is You" e "A Cowboy's Work Is Never Done".[60]

Agora com 25 anos, Cher continuou a se estabelecer como artista solo, contando, dessa vez, com a ajuda do produtor musical Snuff Garrett. Seu primeiro lançamento n° 1 em carreira solo foi "Gypsys, Tramps & Thieves".[21] A canção foi indicada ao Grammy na categoria de melhor interpretação vocal feminina pop e se tornou o single mais vendido da história da MCA Records até então.[35][61] O álbum de mesmo nome chegou às lojas em setembro de 1971 e recebeu certificado de platina nos Estados Unidos.[62] Seu segundo single, "The Way of Love", alcançou a sétima posição no Hot 100 em março de 1972.[21] Em seguida, ela lançou os álbuns Foxy Lady (1972) e Bittersweet White Light (1973).[63][64] Ela retornou ao comando da tabela supracitada com "Half-Breed", canção de assinatura do álbum de mesmo nome, lançado em 1973, que recebeu certificado de ouro em seu país natal.[62][65] O terceiro n° 1 de sua carreira veio com "Dark Lady", em 1974, também do álbum de mesmo nome.[66]

Cher se separou de Sonny em 1972; no entanto, eles continuaram publicamente juntos até 1974.[52][67] Sonny escreveu em seu diário na época: "Nós ainda temos um programa de televisão e o público ainda acha que somos casados [...]. Connie [Foreman, sua namorada na época] e eu vivemos juntos como marido e mulher. Mas minha esposa pública ainda é Cher, [... e] é assim que tem que ser".[52] O fim do casamento foi anunciado durante a terceira temporada do The Sonny & Cher Comedy Hour, culminando no cancelamento do programa enquanto ele ainda estava no top 10 de audiência.[68] O que se seguiu foi um divórcio público e conturbado, finalizado em 27 de junho de 1975.[69] Durante o processo de separação de Sonny, ela viveu um relacionamento de dois anos com o executivo musical David Geffen, responsável por livrá-la dos acordos contratuais com o ex-marido que a obrigava a trabalhar exclusivamente para a Cher Enterprises, uma empresa que ele controlava.[70] Ela também flertou com o ator Marlon Brando e o cantor Elvis Presley durante esse período. Sobre Brando, ela disse: "Lamento não tê-lo conhecido melhor. Tivemos ótimos momentos, mas eu estava tentando fazer meu casamento [com Sonny] dar certo". Sobre Elvis, ela disse: "Ele me ligou e queria que eu passasse um fim de semana com ele, mas eu estava muito nervosa. Estava prestes a ir, mas pensei: 'Não, eu não quero' e depois me arrependi".[71][72] Em 1974, ela ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em série de comédia ou musical.[73] No mesmo ano, Sonny lançou sua própria atração, The Sonny Comedy Revue, que foi cancelada seis semanas após a estreia.[74]

Cher e Don Knotts no programa de televisão The Sonny and Cher Show, em 1976
Apresentando-se em um show da Take Me Home Tour (1979–82)

Seu programa solo, The Cher Show, estreou como um especial em 16 de fevereiro de 1975, contando com as participações de Flip Wilson, Bette Midler e Elton John.[75] Outros convidados incluíram Pat Boone, David Bowie, Ray Charles, Patti LaBelle, Wayne Newton, Linda Ronstadt, Lily Tomlin, Liberace e Ike & Tina Turner.[76][77][78][79] Além de dar a Cloris Leachman e Jack Albertson o Emmy por suas participações, a atração ainda recebeu quatro indicações ao prêmio.[80] The Cher Show apresentou uma quantidade de trocas de figurino muito superior a dos programas de variedades típicos da época.[81] O umbigo exposto de Cher e as criações ousadas do seu estilista Bob Mackie geraram repercussão durante o período em que o programa esteve no ar.[55] Após duas temporadas e meia, ela, grávida, decidiu cancelar a atração por conta própria e trabalhar, ao lado do ex-marido, numa versão renovada do The Sonny & Cher Comedy Hour.[82] Em 30 de junho de 1975, três dias após seu divórcio de Sonny, ela se casou com o músico de rock Gregg Allman, membro da The Allman Brothers Band.[67] Ela pediu o divórcio nove dias depois, citando seus problemas com heroína e álcool. Ela disse mais tarde que, quando o chamou para dizer que o casamento havia terminado, "ele estava tão bêbado que nem sequer me entendeu". Allman logo se livrou do vício, e ela retomou o casamento em menos de um mês.[83] Eles tiveram um filho, Elijah Blue Allman, em 10 de julho de 1976.[84] Em 1977, o casal lançou, sob a assinatura de Allman and Woman, o álbum Two the Hard Way, que foi considerado um fiasco artístico e comercial.[85] Eles se separaram definitivamente após dois anos de casamento.[86]

Entre 1975 e 1977, Cher lançou uma série de álbuns malsucedidos pela Warner Bros. que, com o tempo, viriam a ser considerados clássicos cult: Stars, I'd Rather Believe in You e Cherished.[87][88] The Sonny and Cher Show estreou em 2 de fevereiro de 1976 sob altas expectativas, classificando-se no top 10 de audiência.[55] Coincidindo com a popularidade inicial do programa, a Mego Toys lançou uma linha de bonecos inspirados em Cher e Sonny.[89] Entre os convidados da atração estiveram Muhammad Ali, Raymond Burr, Charo, Barbara Eden, Farrah Fawcett, Bob Hope, Don Knotts, Jerry Lewis, Debbie Reynolds, Tina Turner, Twiggy e Betty White.[90] A audiência, no entanto, logo caiu, e o programa foi cancelado após sua segunda temporada.[91] Embora tenha sido breve, o sucesso do The Sonny and Cher Show foi único, uma vez que, a partir da segunda metade da década de 1970, programas de variedades deixaram de atrair a atenção dos telespectadores.[92] Nos anos seguintes, ela retornou ao horário nobre com os especiais Cher... Special (1978), que recebeu três indicações ao Emmy, e Cher... And Other Fantasies (1979).[93][94] Em 1978, ela mudou legalmente seu nome de Cherilyn Sarkisian LaPiere Bono Allman para Cher, sem nenhum sobrenome.[95] Segundo Heidi Stevens, do Chicago Tribune, ela estava "cansada de ser associada com os sobrenomes de seu pai, padrasto e ex-maridos".[96]

"Take Me Home" marcou a entrada de Cher no gênero da disco music, que havia se tornado popular no final da década de 1970. A canção e o álbum de mesmo nome tornaram-se sucessos instantâneos e mantiveram-se entre os mais vendidos de 1979[97]

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Em 1979, Cher capitalizou com a febre da música disco, assinando com a Casablanca Records e acumulando mais um hit no top 10 com "Take Me Home".[21] As vendas do álbum de mesmo nome foram impulsionadas pela imagem da cantora semi-nua caracterizada de guerreira viquingue na capa.[98] O disco recebeu certificado de ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA).[62] Entre 1979 e 1982, ela fez uma série de shows (hoje conhecida como a Take Me Home Tour) que marcou sua estreia solo ao vivo.[99] A grande maioria dos concertos aconteceu no Caesars Palace, em Las Vegas, pelos quais ela recebeu um salário de 320 mil dólares por semana.[100] Ainda em 1979, ela apareceu praticamente nua e envolta em correntes na capa do seu segundo disco lançado pela Casablanca, Prisoner, estimulando controvérsia entre alguns grupos de direitos das mulheres por sua imagem de "escrava sexual".[101] Esse álbum produziu a canção "Hell on Wheels", destaque na trilha sonora do filme Roller Boogie, que foi descrita pela crítica como um "hino dance atemporal" e que capturou e ajudou a popularizar a febre da patinação sobre rodas do final da década.[87][102] Durante essa época, ela teve um relacionamento com Gene Simmons, baixista da banda Kiss.[103]

Década de 1980: Declínio, estrelato no cinema e retorno ao sucesso musical

Em 1980, Cher gravou sua última canção disco, chamada "Bad Love", para a trilha sonora do filme Foxes.[104] Mais tarde, no mesmo ano, ela formou a banda de rock Black Rose com seu então namorado, o guitarrista Les Dudek, e lançou um álbum com o mesmo nome.[105] A banda foi promovida sem usar sua fama (seu nome não aparece na capa do disco e seu rosto é visto apenas em uma foto dos integrantes na contra-capa), o que contribuiu para que o projeto não vendesse bem e o grupo se separasse no ano seguinte.[88][106][107] Ela disse à imprensa mais tarde: "Nós fomos os precursores de um certo tipo de música que está acontecendo hoje, um certo tipo de atitude, estilo e merda como essa, mas minha imagem em vestidos de miçangas na capa do National Enquirer era muito difícil de combater".[88] Em 1981, ela gravou um dueto com o músico Meat Loaf chamado "Dead Ringer for Love", que foi descrito pela crítica como "um dos duetos de rock mais inspirados dos anos 80" e que alcançou o top 5 no Reino Unido.[26][40][108] No ano seguinte, ela liberou, pela Columbia Records, o álbum I Paralyze, que foi ignorado pela crítica e, consequentemente, teve vendas decepcionantes.[109]

Cher na Casa Branca com a ex-primeira dama Nancy Reagan, em outubro de 1985

Com a popularidade em baixa, Cher decidiu mudar o foco de sua carreira e se tornar uma atriz séria.[110] Seus primeiros investimentos no mundo do entretenimento tinham sido voltados para o cinema ao invés da música; no entanto, suas tentativas anteriores (Good Times e Chastity) haviam sido duramente criticadas.[111][112] A essa altura, ela era considerada uma piada e sua carreira era julgada como "coisa do passado".[10] Em 1982, ela conseguiu um papel em uma produção da Broadway, Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean.[113] No mesmo ano, ela foi escalada para o elenco de sua versão cinematográfica, dirigida por Robert Altman, que lhe deu uma indicação ao Globo de Ouro.[114] Em seguida, ela contracenou com Meryl Streep e Kurt Russell no drama Silkwood, interpretando uma operária lésbica. Por seu desempenho "intenso" e "nu e cru", ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar, como melhor atriz coadjuvante, e foi premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante.[100][115][116]

O próximo filme de Cher, Mask, dirigido por Peter Bogdanovich, estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos e foi considerado seu primeiro sucesso comercial e de crítica como atriz principal.[117][118] Por sua atuação como mãe de um garoto desfigurado (Eric Stoltz), ela ganhou o prêmio de melhor atuação feminina no Festival de Cannes e recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático.[119][120] De acordo com o livro Hollywood Songsters: Allyson to Funicelloo, "alguns sentiram (incluindo Cher) que, por ela desafiar tanto os padrões, a indústria a evitou nas indicações ao Oscar. Para mostrar seu desprezo pelo 'sistema', ela apareceu na cerimônia da premiação daquele ano [1986] em um de seus figurinos mais estranhos (parecido com uma tarântula)".[100] Ainda em 1985, ela foi agraciada com o prêmio de mulher do ano pela companhia de teatro Hasty Pudding, da Universidade Harvard, e formou a produtora de cinema Isis Productions.[10][121]

Em maio de 1986, Cher causou controvérsia ao chamar o apresentador David Letterman de "bundão" durante uma participação em seu programa de televisão.[122] Ela respondeu isso ao ser perguntada por que havia se recusado a aparecer em sua atração anteriormente, recebendo uma mistura de vaias e risos do público. Ele, no entanto, encerrou rapidamente o assunto, classificando o incidente como uma brincadeira.[123] Em novembro de 1987, ela se reuniu pelo que seria a última vez com o ex-marido Sonny Bono no mesmo programa, apresentando uma versão improvisada de "I Got You Babe".[124][125] Durante essa época, ela esteve envolvida em sucessivas relações com homens mais jovens, incluindo os atores Val Kilmer,[126] Eric Stoltz[127] e Tom Cruise,[128] o produtor cinematográfico Josh Donnen[129] e Rob Camilletti, um padeiro 18 anos mais novo com quem ela viveu por três anos. Camilletti foi apelidado de "Bagel Boy" ("garoto das rosquinhas", em tradução livre) pela imprensa e gerou repercussão ao destruir as câmeras de alguns paparazzi que cercavam a casa de Cher em 1989. Eles se separaram pouco tempo depois.[130]

O videoclipe de "If I Could Turn Back Time" (1989) foi proibido em alguns canais musicais de televisão como a MTV

Cher retornou ao cinema três vezes em 1987. Ela interpretou uma advogada no suspense Suspect, com Dennis Quaid; foi escalada como uma das três protagonistas femininas na comédia de humor negro The Witches of Eastwick, com Jack Nicholson, Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer; e estrelou a comédia romântica Moonstruck, dirigida por Norman Jewison, com Nicolas Cage e Olympia Dukakis.[100] Por sua atuação como uma contadora desajeitada em Moonstruck, ela ganhou o Oscar de melhor atriz de 1987.[131] Durante seu discurso de aceitação do prêmio (a plateia se levantou quando seu nome foi anunciado), ela disse: "Eu não acho que esse prêmio queira dizer que eu seja alguém. Mas talvez eu esteja no caminho certo".[35] Agora uma das atrizes de cinema mais aclamadas da década, ela também ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical e o People's Choice Award na categoria de estrela feminina favorita.[87][120][132] No mesmo ano, ela reviveu sua carreira musical após um hiato de cinco anos, assinando com a Geffen Records e lançando o primeiro de uma trilogia de álbuns de rock que apresentou contribuições de Diane Warren, Jon Bon Jovi, Richie Sambora, Desmond Child, Mark Mangold e Michael Bolton.[133] Cher produziu os hits "I Found Someone", seu primeiro lançamento a alcançar o top 10 do Hot 100 em oito anos, e "We All Sleep Alone" que foi n° 14, o álbum provou ser um sucesso comercial, angariando um certificado de platina nos Estados Unidos.[62][87][134][135] Ainda em 1987, ela lançou a fragrância Uninhibited.[136]

"If I Could Turn Back Time" foi um grande hit, chegando ao primeiro lugar na Austrália e ao Top 10 nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá

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Cher se apresentando em um show da Heart of Stone Tour (1989–90)

Em 1989, Cher disponibilizou o álbum Heart of Stone, que vendeu 4 milhões de cópias e recebeu certificado triplo de platina pela RIAA.[137][62][135] Seu primeiro single, "If I Could Turn Back Time", contou com um vídeo no qual a cantora apareceu usando apenas um colã transparente e um maiô que deixava à mostra uma tatuagem de "borboleta" em suas nádegas.[138] Muitas redes de televisão, incluindo a MTV, se recusaram a exibi-lo inicialmente, alegando "nudez parcial".[139] Diante de sua popularidade crescente, a MTV concordou em transmiti-lo a partir das 9 horas da noite.[140] A canção correspondente liderou as paradas na Austrália por sete semanas não-consecutivas e alcançou a terceira posição nos Estados Unidos, a sexta colocação no Reino Unido e o top 10 em várias nações ao redor do mundo.[141][21][26] Heart of Stone produziu ainda os êxitos "Just Like Jesse James" n° 8 no Hot 100, "Heart of Stone" n° 20 no Hot 100 e "After All" n° 6 no Hot 100, um dueto com o cantor Peter Cetera que foi indicado ao Oscar de melhor canção original como tema do filme Chances Are.[21][142] Cher se apresentou em vários países ao longo de 1989 e 1990 com a Heart of Stone Tour, que deu origem ao especial de televisão Cher Extravaganza: Live at the Mirage, gravado em Las Vegas.[143][144] O The New York Times escreveu que seu show "[transmite] uma mensagem: se você confiar em si mesmo e não desistir da vida e do amor, a fama eterna pode ser sua".[145] Entre 1989 e 1991, ela se relacionou com o guitarrista Richie Sambora, da banda Bon Jovi.[146]

Década de 1990: Altos e baixos, volta por cima

Em 1990, Cher estrelou o sucesso de crítica e bilheteria Mermaids, com Bob Hoskins, Winona Ryder e Christina Ricci.[147][148] Ela gravou duas canções para a trilha sonora do filme: "Baby I'm Yours" e "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)". A última foi um sucesso internacional, alcançando o primeiro lugar em várias nações como Áustria, Irlanda, Noruega e Reino Unido.[149][150][151][26] Em 1991, ela lançou seu terceiro e último álbum de estúdio pela Geffen: Love Hurts, que conquistou o topo da parada do Reino Unido, onde permaneceu por seis semanas consecutivas.[152] O disco vendeu mais de 4 milhões de réplicas mundialmente e produziu cinco singles: "Love and Understanding", que entrou no top 10 no Reino Unido e no top 20 nos Estados Unidos; "Save Up All Your Tears", "Love Hurts", "Could've Been You" e "When Lovers Become Strangers".[10][26][21] Na Alemanha, ela recebeu o prêmio Echo de cantora internacional mais bem-sucedida do ano.[153] Em 1992, ela embarcou na Love Hurts Tour e lançou dois programas de condicionamento físico em VHS: Cherfitness: A New Attitude e Cherfitness: A Body Confidence.[154][155] Em novembro do mesmo ano, a coletânea europeia Greatest Hits: 1965-1992, que continha três faixas inéditas ("Oh No Not My Baby", "Whenever You're Near" e "Many Rivers to Cross"), alcançou a primeira posição no Reino Unido por sete semanas não-consecutivas.[156][157]

Um sucesso do álbum It's a Man's World, "Walking in Memphis" atingiu o Top 20 no Reino Unido e em alguns países da Europa

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Cher se apresentando em Nova Iorque em 1996

Em meados de 1992, Cher contraiu o vírus Epstein-Barr e desenvolveu um caso decorrente de síndrome da fadiga crônica.[110] Consequentemente, ela se afastou da carreira e passou a fazer menos aparições públicas. No entanto, ela apresentou uma série de infomerciais na televisão, anunciando a linha de produtos capilares de sua amiga Lori Davis, o adoçante Equal e sua própria linha de produtos para a pele, Aquasentials, o que a tornou conhecida como a "rainha dos infomerciais" e levou muitos críticos da indústria do entretenimento a declarar que sua carreira musical estava morta.[158][159] Mais tarde, ela desabafou sobre essa fase: "Eu virei uma piada no Letterman e no Saturday Night Live. Foi um erro de julgamento enorme e devastador daquilo que as pessoas poderiam aceitar de mim".[158] Ela também fez pequenas participações interpretando a si mesma nos filmes The Player e Prêt-à-Porter, ambos de Robert Altman.[143] Em 1994, ela gravou uma versão rock de "I Got You Babe" para a animação da MTV, Beavis and Butt-Head.[160] Em 1995, ela atingiu o topo da parada britânica por uma semana ao lado de Neneh Cherry, Chrissie Hynde e Eric Clapton com o single de caridade "Love Can Build a Bridge".[161] No mesmo ano, ela assinou com o selo WEA Records e gravou um disco composto em sua maioria por regravações, intitulado It's a Man's World. Segundo a revista Billboard, o projeto "surgiu do seu conceito de regravar canções escritas por homens sob o ponto de vista de uma mulher".[162] Jose F. Promis, do Allmusic, escreveu que "[o] álbum pode ser facilmente classificado como um dos melhores da cantora" e que ele "a apresenta soando vocalmente relaxada e confiante".[163] It's a Man's World foi lançado na Europa no final de 1995 e na América do Norte no verão de 1996 e produziu os hits europeus "Walking in Memphis" e "One by One".[162] Em 1996, Cher estrelou o mal recebido filme Faithful, com Ryan O'Neal e Chazz Palminteri, e fez sua estreia como diretora de cinema no controverso drama sobre aborto If These Walls Could Talk, com Demi Moore, Sissy Spacek e Anne Heche, que atraiu a maior audiência por um filme original da história da HBO.[164][165][166] Ela também co-estrelou o último, ganhando uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão.[120][165][167]

Em janeiro de 1998, Cher fez a eulogia no funeral do ex-marido Sonny Bono, que havia morrido em um acidente de esqui. Para uma audiência televisiva mundial, ela o elogiou, aos prantos, dizendo que ele era "a pessoa mais inesquecível que já conheci".[168] Eles haviam se divorciado há 23 anos. No momento de sua morte, Sonny, 62, era um popular congressista da Califórnia, casado com sua quarta esposa Mary Bono.[169] No entanto, Cher permaneceu sua amiga ao longo dos anos.[170] Ela o homenageou novamente no especial da CBS, Sonny & Me: Cher Remembers, que foi ao ar em maio de 1998, onde disse que sua dor é "algo que nunca vou conseguir superar".[171][172] No mesmo mês, a dupla Sonny & Cher recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood por seu trabalho na televisão.[173]

Cher se apresentando em Nova Iorque em 1998

O vigésimo terceiro álbum de estúdio da artista, Believe (1998), uma coleção de faixas dance, atingiu o top 10 em quase todos os principais mercados musicais do planeta, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França, e recebeu certificado quádruplo de platina pela RIAA, comercializando 10 milhões de cópias em todo o mundo e se tornando o álbum mais vendido de Cher, marcando sua "volta por cima".[174][175][176][62] A faixa-título, primeiro single do disco, chegou à primeira posição em 23 países e vendeu mais de 11 milhões de cópias.[177] Tornou-se a gravação mais comprada em 1998 e 1999, respectivamente, no Reino Unido e nos Estados Unidos, e o single de maior sucesso da cantora até os dias atuais.[178][179][180] No Reino Unido, "Believe" esteve durante sete semanas na liderança e se tornou a música de uma artista feminina mais vendida de todos os tempos no país, sendo comprada mais de 1,840 milhões de vezes até outubro de 2018.[26][181][182] Além disso, liderou o Hot 100 por quatro semanas, fazendo dela a mulher mais velha (aos 52 anos) a ter um lançamento n° 1 nessa tabela e bateu os recordes de maior extensão de tempo de hits n° 1 (33 anos e sete meses) e a primeira mulher da história a entrar no top 10 em quatro décadas consecutivas.[21][180][183] A canção rendeu a Cher seu primeiro Grammy, vencendo na categoria melhor gravação dance.[184] O segundo single do álbum, "Strong Enough", continuou o sucesso de "Believe" na Europa, chegando à terceira posição na Alemanha e França e à quinta colocação no Reino Unido.[185][186][187][26] O disco também produziu os hits europeus "All or Nothing" e "Dov'è l'amore".[41]

Em novembro de 1998, Cher publicou a autobiografia The First Time, uma coleção de memórias de sua infância, adolescência e carreira.[188] Em janeiro de 1999, ela cantou o "The Star-Spangled Banner" no Super Bowl XXXIII.[189] Em março, ela se apresentou ao lado de Tina Turner e Elton John no especial de televisão VH1 Divas Live 2.[190] No mesmo mês, ela co-estrelou o bem recebido filme de Franco Zefirelli, Tea with Mussolini, com Judi Dench, Maggie Smith e Joan Plowright.[191] Sua Do You Believe? Tour viajou ao longo de 1999 e 2000 pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e África, com o especial de televisão indicado ao Emmy, Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas, indo ao ar em agosto de 1999.[192] Em novembro, ela liberou a coletânea The Greatest Hits, que estreou em primeiro lugar na Alemanha (seu segundo álbum n° 1 consecutivo no país) e alcançou o sétimo posto na tabela britânica de álbuns.[193][26] O disco não foi vendido nos Estados Unidos devido ao lançamento quase simultâneo da compilação norte-americana If I Could Turn Back Time: Cher's Greatest Hits, que recebeu certificado de ouro pela RIAA.[62][194] Na Alemanha, ela se tornou novamente a cantora internacional mais bem-sucedida do ano e ganhou seu segundo prêmio Echo.[195]

Década de 2000: Turnês e residência em Las Vegas

Em 2000, Cher lançou um álbum de rock alternativo intitulado Not.com.mercial.[196] Esse trabalho foi quase inteiramente composto por ela durante um retiro de compositores na França, em 1994, e marcou a primeira vez que ela escreveu a maioria do material para um de seus álbuns.[197][198] O disco havia sido rejeitado pelos executivos da Warner por "não ser comercial", razão pela qual ela decidiu vendê-lo exclusivamente através de seu site.[199][200] Em novembro do mesmo ano, ela foi destaque no álbum Stilelibero, do cantor italiano Eros Ramazzotti, em um dueto da canção "Più Che Puoi".[201] No mesmo mês, ela fez uma participação como convidada especial no episódio da série Will & Grace "Gypsies, Tramps and Weed" (nomeado em alusão à sua música "Gypsys, Tramps & Thieves"), que deu à série sua segunda maior audiência de todos os tempos.[202][203] Ainda em 2000, ela foi premiada com o Women in Film Lucy Award, juntamente com os criadores e elenco de If These Walls Could Talk, por seu trabalho como diretora e atriz no filme. O Lucy Award reconhece a excelência e inovação em trabalhos criativos que têm reforçado a percepção das mulheres por meio da televisão.[204]

"Nós apenas escolhemos canções que pareciam satisfatórias em uma base individual. Só quando começamos a avaliar o álbum inteiro e brincar com a sequência que nós percebemos que ele tinha inconscientemente se tornado um álbum cheio de amor e calor. Foi uma surpresa agradável, e é certamente um momento adequado para colocar um pouco de energia positiva no mundo."

—Cher falando sobre o álbum Living Proof.[185]

Para Larry Flick, da revista Billboard, "Song for the Lonely" "ecoa de maneira intensa durante os atuais dias de instabilidade política". A canção foi lançada nos Estados Unidos seis meses após os ataques de 11 de setembro e é dedicada às "pessoas corajosas de Nova Iorque"[185]

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Em 2001, ainda no gênero dance, Cher lançou o aguardado sucessor de Believe: Living Proof, que entrou na nona posição da Billboard 200, tornando-se seu álbum de melhor estreia na parada até então.[205] A revista Slant aclamou o disco como "a obra de arte pop que mais exalta a vida a surgir desde [os ataques de] 11 de setembro".[206] Seu primeiro single, "The Music's No Good Without You", liderou as paradas em alguns países e chegou à oitava posição no Reino Unido.[26][207] Várias canções do álbum ganharam versões remixadas que foram bem-sucedidas na cena club estadunidense.[208] Living Proof recebeu certificado de ouro no Reino Unido e nos Estados Unidos.[209][62] Em maio de 2002, ela se apresentou no especial beneficente VH1 Divas Las Vegas.[210] Em dezembro, ela ganhou o Prêmio Billboard de Música de artista dance/club do ano.[211] No mesmo ano, sua fortuna pessoal foi estimada em 600 milhões de dólares (315 milhões de euros).[212]

Cher se apresentando na Living Proof: The Farewell Tour, uma das turnês mais bem-sucedidas de todos os tempos

Em 2002, Cher embarcou na Living Proof: The Farewell Tour, que havia sido anunciada como a última turnê de sua carreira, embora ela tenha prometido continuar a gravar novos álbuns.[213] O show, uma homenagem aos seus quase 40 anos no show business, destacou seus sucessos na música, na televisão e no cinema ao longo das décadas e apresentou uma elaborada estrutura de palco que contava com banda de apoio, dançarinos e acrobatas.[214][215] A turnê foi prorrogada várias vezes, cobrindo praticamente todo os Estados Unidos e Canadá, com três shows no México, além de várias cidades da Europa, Austrália e Nova Zelândia.[216] Com três anos de duração, a Farewell Tour se encerrou como a digressão mais bem-sucedida da história por uma artista feminina solo até então, ganhando uma entrada no Guinness Book of World Records.[217][218] O registro do show, Cher: The Farewell Tour, gravado em Miami em novembro de 2002 e exibido pela NBC em abril de 2003, atraiu 17 milhões de espectadores e a premiou com o Emmy de melhor especial de variedades, música ou comédia.[58][219][220] Em agosto de 2003, ela lançou o álbum Live: The Farewell Tour, uma coleção de faixas ao vivo retiradas da turnê.[221]

Apresentando-se no Caesars Palace, em Las Vegas em 2009.

Em 2003, The Very Best of Cher, uma coletânea que reúne todos os maiores hits de sua carreira, foi liberada. O registro alcançou a quarta posição na Billboard 200, expandindo sua longevidade na parada para mais de 38 anos, e recebeu certificado duplo de platina nos Estados Unidos.[62][222] Em setembro de 2003, ela assinou com a divisão americana da Warner Bros. Records, após romper com o selo WEA, da divisão britânica da Warner, em 2002.[223] Em outubro do mesmo ano, ela participou do álbum As Time Goes By: The Great American Songbook 2, do cantor Rod Stewart, em um dueto da canção "Bewitched, Bothered and Bewildered".[224] Ainda em 2003, ela interpretou a si mesma na comédia dos irmãos Peter e Bobby Farrelly, Stuck on You, com Matt Damon e Greg Kinnear. Ela parodiou sua própria imagem pública no filme, aparecendo na cama com um adolescente (Frankie Muniz).[225][226] Em 2004, ela recebeu uma indicação ao Grammy de melhor gravação dance pela música "Love One Another".[227]

Cher retornou aos palcos em 6 de maio de 2008, começando uma residência de três anos de duração e 200 shows no Colosseum at Caesars Palace, em Las Vegas, pela qual ela recebeu um salário de 60 milhões de dólares por ano.[28][228][229] O espetáculo durou até fevereiro de 2011 e contou com dezesseis dançarinos e trapezistas e vários figurinos desenhados por Bob Mackie.[230] O Los Angeles Times escreveu que a entrada do show ("Cher [...] descendo do teto como a imperatriz do sol") foi "grandiosa" e comentou que "sua carruagem dourada poderia ser também uma máquina do tempo, porque, quando saiu de lá [...], ela parecia ter 22 anos de idade. [...] Mas ela tem 61 e ainda consegue sustentar um figurino de Bob Mackie como ninguém".[231] Em uma aparição no The Ellen DeGeneres Show em novembro de 2008, a artista falou sobre um projeto de filme intitulado The Drop-Out, que seria estrelado por ela.[232][233] Em 2009, ela se relacionou com o motociclista Tim Medvetz, 25 anos mais novo.[234]

Década de 2010: Novos projetos

Cher na estréia de Burlesque em Londres, 2011

Cher fez seu retorno ao cinema com o musical Burlesque (2010). Ela contribuiu para a trilha sonora do filme com duas canções: "Welcome to Burlesque" e a balada escrita por Diane Warren "You Haven't Seen the Last of Me".[235] A última ganhou o Globo de Ouro de melhor canção original, foi indicada ao Grammy Award para melhor canção para mídias visuais e chegou à primeira posição nas tabela dance americana, fazendo dela a única artista a ter um hit n° 1 em uma parada da Billboard em cada uma das últimas seis décadas.[236][237][238] No mesmo ano, ela deixou as marcas de suas mãos e pés na calçada do Grauman's Chinese Theatre, em Hollywood, e foi homenageada pela revista Glamour com o prêmio mulher do ano pelo conjunto de sua obra.[239][240] Ainda em 2010, ela começou um relacionamento com o roteirista e diretor Ron Zimmerman. Ela disse: "Nós decidimos que somos algo entre namorados e melhores amigos. Ele me faz rir mais do que ninguém que eu já conheci. E ele é muito louco, mas muito inteligente e muito talentoso".[241] Em entrevista à revista Architectural Digest no mesmo ano, ela se revelou devota de Pema Chödrön, uma monja budista americana: "Por mais brega que isso possa parecer, a alma do universo, tudo o que eu preciso, eu posso encontrar nessa prática [budismo]".[242] Em 2011, ela emprestou sua voz para a comédia Zookeeper.[243]

Ao longo de 2011 e 2012, a artista esteve trabalhando em seu primeiro álbum de estúdio desde Living Proof (2001). Ela afirmou inicialmente que iria gravá-lo em Nashville, Tennessee, levando à especulação de que o novo trabalho seria orientado para o gênero country;[244] no entanto, em junho de 2011, ela escreveu em sua página no Twitter que o disco seria "bastante dançante".[245] Em 30 de junho de 2013, Cher foi a atração principal do evento anual Dance on the Pier, realizado em celebração ao dia do Orgulho Gay. Foi a primeira lotação esgotada do evento em cinco anos.[246] Seu 25º quinto álbum de estúdio, Closer to the Truth, foi disponibilizado em 20 de setembro de 2013. Nos Estados Unidos, ele estreou na terceira posição da Billboard 200, a mais alta da carreira de Cher nessa parada até então, vendendo 63 mil réplicas em sua semana de liberação.[247] Em sua promoção, a artista estreou o single principal, "Woman's World", no final da quarta temporada do show de talentos The Voice.[248] Mais tarde, ela se tornou mentora assistente da quinta temporada do programa, auxiliando lapidar e selecionar os candidatos do time de Blake Shelton na categoria dos grupos.[249] Em novembro, ela apareceu como intérprete convidada e jurada na décima temporada de Dancing with the Stars da ABC, durante sua oitava semana, que foi dedicada a ela.[250]

Cher se apresentando na Dressed to Kill Tour em 2014

Cher embarcou na digressão Dressed to Kill Tour em março de 2014, quase uma década depois de anunciar sua "turnê de despedida".[251] Ela brincou sobre esse fato durante os shows, dizendo que esta seria na verdade sua última digressão de despedida enquanto cruzava os dedos.[252] A primeira etapa da turnê, que incluiu 49 shows esgotados na América do Norte, arrecadou US$54,9 milhões.[251] Em novembro de 2014, ela cancelou todas as datas restantes devido a uma infecção que afetou sua função renal.[253] Em 7 de maio de 2014, Cher confirmou uma colaboração com o grupo americano de hip hop Wu-Tang Clan em seu álbum Once Upon a Time in Shaolin. Creditada como Bonnie Jo Mason, ela usa um pseudônimo dela originado em 1964.[254] Apenas uma cópia física do projeto foi produzida, sendo vendida em um leilão online em novembro de 2015.[255] É o disco individual mais caro já comercializado.[256] Depois de aparecer como convidada de Marc Jacobs no Met Gala 2015, Cher posou para a campanha publicitária de outono/inverno de sua marca.[257] O estilista afirmou: "Este tem sido um sonho meu há muito, muito tempo".[258] Classic Cher, sua residência de concerto de três anos no Park Theater at Monte Carlo Resort and Casino, Las Vegas, e no MGM National Harbor, Washington, foi inaugurada em fevereiro de 2017.[259] Em 2017, a artista cantou "Believe" e "If I Could Turn Back Time" durante o Billboard Music Awards, sua primeira premiação em mais de 15 anos, e recebeu o troféu de Ícone pelas mãos da cantora compatriota Gwen Stefani, que a chamou de "um modelo para nos mostrar como ser forte e fiel a nós mesmos [e] a definição da palavra Ícone".[260]

Apresentando-se em Londres durante a Here We Go Again Tour em 2019

Em 2018, Cher voltou ao cinemas na comédia musical romântica Mamma Mia! Here We Go Again. Viviana Olen e Matt Harkins, críticos da revista New York, comentaram que "é apenas no clímax do filme que sua verdadeira promessa é cumprida: Cher chega...Torna-se claro que cada filme — não importa o quão perfeito seja — seria infinitamente melhor se incluísse Cher".[261] Ela gravou duas canções do grupo sueco ABBA para a trilha sonora do projeto: "Fernando" e "Super Trouper".[262] Björn Ulvaeus, membro do ABBA, comentou: "Ela faz de "Fernando" [algo] seu. Essa música é dela agora".[263] Em setembro, Cher embarcou no Here We Go Again Tour.[264] Enquanto promovia o Mamma Mia! Here We Go Again, a artista confirmou que ela estava trabalhando em um álbum que contaria com versões cover de canções do grupo.[265] O produto final, Dancing Queen, foi lançado em 28 de setembro de 2018.[266] Brittany Spanos da Rolling Stone comentou que "a cantora de 72 anos faz com que as músicas músicas do ABBA não soem apenas como se devessem ter sido escritas para ela, mas como se estivessem em 2018".[267] Dancing Queen estreou em 3º lugar na Billboard 200, igualando-se a Closer to the Truth como o álbum solo de Cher de maior posição nos EUA. Vendendo na semana de estreia 153 mil unidades, o valor mais alto para um álbum pop de uma artista feminina em uma primeira semana naquele ano, bem como a maior quantia de vendas de Cher desde 1991.[268]

A versão cover de Cher para "Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" do ABBA alcançou a 4ª posição na tabela dance americana.[269]

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The Cher Show, um musical jukebox baseado na vida e na obra da cantora, estreou oficialmente no Oriental Theatre em Chicago, em 28 de junho de 2018, e encerrou-se em 15 de julho.[270] Escrito por Rick Elice, apresenta três atrizes interpretando Cher durante diferentes fases de sua vida.[271] The Cher Show está programado para lançar uma turnê pelos Estados Unidos em 2021 após ter sido adiado devido à pandemia de COVID-19.[272] Em 2 de dezembro, Cher recebeu o prêmio Kennedy, a distinção anual de Washington para artistas que fizeram contribuições extraordinárias à cultura.[273] Em maio de 2020, ela lançou sua primeira música em espanhol, um cover de "Chiquitita" do ABBA. Os rendimentos do single foram doados ao UNICEF para ajudar amenizar o impacto da COVID-19.[274] Em novembro, Cher lançou como single "Stop Crying Your Heart Out", um cover do Oasis, gravado em apoio à instituição de caridade Children in Need da BBC.[275][276] A artista deu voz a uma versão bobblehead de si mesma no filme de animação Bobbleheads: The Movie (2020).[277] No mesmo ano, o The New York Times nomeou-a um "melhores atores de 2020", a primeira vez que um ator que não estava em cartaz em um lançamento no ano atual entrou na lista anual; os críticos de cinema Wesley Morris e AO Scott comentaram: "O desempenho radiante de Cher em Moonstruck nos aqueceu na quarentena".[278][279]

Estilo musical

Bob Dylan (imagem) foi um dos compositores predominantes no repertório de Cher em seus primeiros anos de carreira

Se adaptando continuamente às tendências de cada época, o estilo musical de Cher tem sido objeto de controvérsia pelos críticos. Ela é, pela análise do produtor musical Snuff Garrett, "mais uma estilista do que uma cantora";[19] no entanto, para o ex-vice-presidente sênior do setor de desenvolvimento artístico da Warner Bros., Craig Kostich, "ela é uma artista única que continua a quebrar as barreiras de seu talento".[176] Desde o início de sua carreira, ela mudou várias vezes de gênero musical, passando pelo folk, disco, rock, R&B e dance. Ela disse: "Você quer permanecer relevante e fazer trabalhos que surtam efeito. Mas, ao mesmo tempo, eu não gravo um disco com muitas intenções além de satisfazer a mim mesma".[176] Peter Fawthrop, do Allmusic, afirmou que "mesmo mudando de estilo tão frequentemente, ela sempre parece tão sincera e tão 'Cher' quanto em sua mudança anterior. Sua personalidade é definida e brilha através [das mudanças]. [...] Quantos artistas musicais, mesmo os que tenham durado tanto tempo na indústria quanto ela, soariam igualmente reconhecíveis numa canção sinteticamente vocalizada como 'Believe', de 1999, e num folk sombriamente cômico como 'Dark Lady', de 1974? [...] Quem gosta do seu material nos anos 90 provavelmente vai gostar dele nos anos 70, mesmo que seja completamente diferente".[280]

Cher lançou sucessos nas décadas de 1960 e 1970 trabalhando em diversos gêneros, que vão desde as baladas girl group, estilo popular no início dos anos 60, e o folk-pop, influenciado pela cantora e compositora Jackie DeShannon, até o pop adulto-contemporâneo.[19] Seu primeiro álbum, All I Really Want to Do (1965), era, assim como a maioria de seus trabalhos solo na década de 1960, predominantemente folk-rock, com uma pequena influência girl group e calcado no repertório de compositores como Bob Dylan, Pete Seeger, DeShannon e Sonny Bono, seu parceiro musical, que produziu grande parte de seu material na década usando suas habilidades de produção derivadas do produtor Phil Spector.[20] Segundo Joe Viglione, do Allmusic, "o ícone de cantora folk era um ingrediente importante nessa fase da carreira solo de Cher".[43] Ele também escreveu que seu álbum de 1967, With Love, Chér, "mostra porque a cantora encantou seus ouvintes e passou a competir no mesmo patamar de Dusty Springfield e Petula Clark".[281] Uma canção deste álbum, "You Better Sit Down Kids", tratou do divórcio, um tema incomum para uma gravação pop dos anos 60. Outros lançamentos seus da época também abordaram áreas difíceis, como "I Feel Something in the Air" e "Mama (When My Dollies Have Babies)", que lidaram com a gravidez indesejada.[19]

"Gypsies, Tramps & Thieves" e suas outras canções n° 1 na década de 1970, "Half-Breed" e "Dark Lady", eram, de acordo com Bruce Eder, do Allmusic, "dramáticas e altamente intensas, quase tanto 'atuadas' quanto cantadas e muito diferentes do seu produto nos anos 60"

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De acordo com Bruce Eder, do Allmusic, "sua voz não era muito rica ou poderosa [nos anos 60], mas era expressiva e radiante nas criações de Sonny". Em contraste, seu material no início da década de 1970, solo ou com Sonny, "tinha mais personalidade e um ponto de vista mais adulto", como "Gypsys, Tramps & Thieves" (1971). Para Eder, "o assunto-tema da canção, suas mudanças de tempo incomuns e um refrão incrivelmente memorável tornaram-se um gancho para uma interpretação transcendente pela cantora, marcando sua maturação como artista". "Gypsys" e suas outras canções n° 1 no mesmo estilo, "Half-Breed" e "Dark Lady", eram "dramáticas e altamente intensas, quase tanto 'atuadas' quanto cantadas e muito diferentes do seu produto nos anos 60".[19] Eder também observou que, apesar de possuir "um alcance vocal relativamente limitado" na época, as virtudes que ela havia trago para sua música ("intensidade e paixão tremendas" e "uma habilidade de fundir esses sentimentos com suas habilidades de atuação") resultavam em "uma experiência incrivelmente poderosa para o ouvinte".[282] Outra canção da época, "The Way of Love", pode ser interpretada tanto como uma mulher expressando seu amor por outra mulher quanto como uma mulher dizendo adeus a um homem gay ("O que você vai fazer/Quando ele te deixar/Do mesmo jeito que você/Me disse adeus"). Viglione afirmou que a cantora "nunca se importou com identidade de gênero neutra ou andrógina em suas canções. Sua voz grave sustentava tanto os arranjos masculinos quanto os femininos no duo com [Sonny] Bono e, musicalmente, seu material solo conseguia resultados que não eram possíveis em uma parceria".[283]

Cher, vista aqui em um show da Heart of Stone Tour (1989–90), lançou, a partir de 1987, uma trilogia de álbuns de rock que revitalizou sua carreira
"Believe" é notada pelo uso de um efeito sonoro nos vocais que deixou a voz de Cher "robotizada, como se saísse de uma máquina". O recurso se tornou muito popular, foi imitado por inúmeros artistas e ficou conhecido como "Cher effect"

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No final da década de 1980 e início da década de 1990, Cher gravou uma série de álbuns de rock que "rejuvenesceram sua carreira": Cher (1987), Heart of Stone (1989) e Love Hurts (1991).[284] Em uma análise do álbum Heart of Stone, Gary Hill, do Allmusic, escreveu: "Nem todo o álbum é composto por faixas de rock pesado [...] mas todas elas têm uma honestidade e um apelo enérgico que separam [o disco] de parte do material mais moderno de Cher. Você ouve a força do seu desempenho vocal e se pergunta por que os produtores optaram por mexer em sua voz no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Ela certamente não precisa de qualquer ajuda para sustentar uma melodia".[285] Para o álbum It's a Man's World (1995), ela optou por "baladas fumegantes e calorosas, epopéias com temática do Velho Oeste e influências R&B [...] para capitalizar com o fenômeno R&B/pop de meados dos anos 90".[163] Ela não fez uso do vibrato, uma característica marcante em seus trabalhos anteriores, e cantou em registros mais elevados, revelando "cores vibrantes e previamente inexploradas de sua voz", além de um "falsete surpreendentemente cheio de alma" na canção "One by One".[162][286] Seu álbum Believe (1998) é, de acordo com a revista Billboard, "sabiamente direcionado ao seu ávido público europeu, com várias faixas rápidas e açucaradas que incorporam ao mesmo tempo o funk mais lento que as rádios americanas adotam regularmente".[176] A faixa-título contou com manipulações eletrônicas nos vocais, sugeridas por Cher, que deixaram sua voz "robotizada, como se saísse de uma máquina".[176][287] O efeito, chamado Auto-Tune, ficou conhecido como "Cher effect", foi imitado por inúmeros artistas e, mais tarde, recebeu crédito por "ter revolucionado a forma de se fazer música".[287][288] Seu álbum seguinte, Living Proof (2001), produziu faixas com batidas eletrônicas pesadas e letras sobre mágoa, solidão e sobrevivência. Para Kerry L. Smith, do Allmusic, "canções sobre força e perseverança não são nenhuma anomalia para uma mulher que conseguiu manter uma carreira que já dura quatro décadas; [...] Mas o álbum perde seu brilho cada vez que o auto-tuner entra em ação, contorcendo a voz profunda e sexy da cantora em algum tipo de dialeto robô eletrônico enlatado".[289]

Cher registra uma extensão vocal que se estende de Lá 2 em "The Gunman" (00:00), do álbum It's a Man's World (1995), até Fá 6 em "Just This One Time" (00:04), do álbum Stars (1975). Ela sustentou sua nota mais longa por 20 segundos na canção "The Man I Love" (00:09), do álbum Bittersweet White Light (1973)

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Cher foi elogiada por seus esforços como compositora, particularmente no álbum Not.com.mercial (2000), o único trabalho de sua carreira composto quase inteiramente por ela mesma. Jose F. Promis, do Allmusic, disse que "o álbum traz uma sensação de cantautor dos anos 70. [...] As canções variam seu ritmo de lento para médio e têm letras bastante envolventes, provando a aptidão de Cher no papel de contadora de histórias".[290] Outra composição sua, "My Song", escrita para seu álbum Take Me Home (1979) em parceria com o músico Mark Hudson e que fala sobre seu relacionamento com Gregg Allman, foi descrita por Keith Tuber, da Orange Coast Magazine, como "psicologicamente reveladora". Ele completa que, "apesar de algumas partes da letra serem forçadas e não naturais, sua honestidade e o sentimento posto nela mais do que compensam. [...] Comovente, triste, trágica, verdadeira. E lindamente gravada".[291] Vocalmente, Cher é conhecida por seu timbre grave, descrito como "volumoso", "escuro", "rouco" e "gutural" e classificado como contralto.[292][293][294] Ela possui uma extensão vocal de 3,5 oitavas (ver ao lado).[295] Para o jornalista Robert Fontenot, "Cher possuía uma das melhores e mais raras vozes de seu tempo".[296] Ann Powers, do The New York Times, descreveu sua voz como "de rock por excelência: impura, peculiar, um bom veículo para projetar personalidade" e enfatizou que "mesmo as manipulações de computador que ela sofre em 'Believe' não a fazem soar como a voz de qualquer outra pessoa".[297]

Imagem pública

Cher, vista aqui em cena de um esquete do The Sonny and Cher Show, é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na televisão

Cher apareceu 13 vezes na capa da revista People.[298] Ela figurou duas vezes na lista anual das "25 pessoas mais intrigantes" publicada pela revista, em 1975 e 1987.[299][300] Em 1992, o museu Madame Tussauds a considerou uma das cinco mulheres mais bonitas da história.[301] Desde a década de 1960, Cher foi uma criadora de tendências de moda, popularizando os cabelos lisos e longos, as calças boca-de-sino (que são muitas vezes citadas como uma criação sua) e a barriga exposta.[38][302] Ela começou a trabalhar como modelo em 1967 para o fotógrafo Richard Avedon, após ser descoberta pela então diretora da revista Vogue, Diana Vreeland.[303] Cher foi cinco vezes capa da Vogue, entre 1972 e 1975.[304] Através de seus programas de televisão na década de 1970, ela se tornou um símbolo sexual e desafiou a censura com seus vestidos e conjuntos ousados, usualmente desenhados por Bob Mackie. Ela é reconhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na história da televisão.[302][127] De acordo com a escritora Sheila Whiteley, "a influência de Mackie e Cher foi responsável pelo sucesso do jeans de cós baixo que mostrava a barriga nos anos 70".[305] O Los Angeles Times escreveu que "eles não fazem mais ícones de estilo como Cher. Desde o início de sua carreira, [...] ela entendeu que cultivar um visual era tão importante quanto cultivar uma sonoridade. Ao contrário das estrelas de hoje, ela não era um outdoor à venda pela melhor oferta. Ela era a boneca Barbie do mundo, uma fantasia viva da moda [...] que frequentava simultaneamente as listas dos mais bem e mal vestidos. Ame-a ou odeie-a, ela sempre nos mantém interessados".[231] Seu videoclipe de "Hell on Wheels" (1979) mantém a distinção de ser um dos primeiros vídeos rock a ser produzido no padrão da MTV, antes mesmo de sua existência.[88] Em 1989, ela embarcou no navio USS Missouri (BB-63), da Marinha dos Estados Unidos, vestindo apenas uma meia arrastão para o videoclipe de "If I Could Turn Back Time", que foi o primeiro a ser banido pela MTV na história (sua popularidade cresceu após a censura, o que fez com que o canal concordasse em exibi-lo a partir das 9 horas da noite).[306][307][298]

Alguns dos figurinos usados por Cher na Living Proof: The Farewell Tour

O senso de estilo ultrajante de Cher tem sido celebrado e ao mesmo tempo renegado ao longo dos anos. Em maio de 1999, após ela ter sido homenageada pelo Council of Fashion Designers of America com um prêmio especial por sua influência na moda, o Los Angeles Times publicou que "ao invés de ser retratada nos livros de história como uma das mais importantes vítimas do mundo da moda, o tempo a transformou em uma visionária. Estilistas influentes têm evocado seu nome como uma fonte de inspiração e orientação [citando, entre outros nomes, Tom Ford, Anna Sui e Dolce & Gabbana] por dar o tom adequado ao miserável excesso contemporâneo. O penteado que é sua marca registrada – cabeleira lisa e reta partida ao meio – foi um dos poucos estilos nostálgicos a dar o salto das passarelas para Hollywood e para as ruas da cidade. [...] Sua personalidade de showgirl sensual nativo-americana agora parece resumir a corrida da indústria da moda para comemorar os adornos, a etnia e o apelo sexual".[308] Whiteley escreveu que "apesar de Cher ter se tornado um dos maiores ícones americanos da década de 1990, sua imagem extravagante continua a atrair tanta ou mais atenção do que sua capacidade como cantora, reforçando o fato de que uma boa voz (e seus vocais poderosos são significativos em termos de entrega) é menos importante no cenário pop do que o seu muitas vezes duvidoso senso de moda". O figurino "preto, parecido com uma aranha, aberto no tronco e acompanhado de um cocar de penas" que ela usou no Oscar de 1986 foi descrito por ele como "um dos mais chocantes na história da moda". Ela também é conhecida por suas perucas. De acordo com Whiteley, "no encarte do álbum Living Proof (2001), seu estilo varia entre cachos castanhos de boneca de pano, loiro Brünhild e muitos tons de branco, cinza e preto".[305]

Cher como destaque na capa de 17 de março de 1975 da revista Time, fotografada por Richard Avedon. O vestido é uma criação do estilista Bob Mackie

O escritor Alan Jackson escreveu: "Esqueça Madonna. Em uma cultura moldada pela nossa própria inconstância e déficit de atenção, Cher é um fenômeno. Modas vêm e vão [...], mas ela resiste. Hippie-chick, extravagância de Vegas, cod-metal, baladas poderosas? Ela esteve lá, fez tudo isso e muito mais".[309] Ela também escreveu, em seu livro She Bop II: The Definitive History of Women in Rock, Pop and Soul, que "a rainha das garotas roqueiras dos anos 80 só poderia ser Cher. [...] Com seus cabelos em cascata, sua tatuagem no traseiro, meias arrastão e romances bem divulgados com jovens heróis do heavy metal [...], era como se ela estivesse interpretando o papel de estrela do rock".[310] O escritor Craig Crawford escreveu, em seu livro The Politics of Life: 25 Rules for Survival in a Brutal and Manipulative World, que "Cher [...] é um modelo de gestão de carreira flexível. [...] Embora ela tenha cultivado de maneira competente a imagem de uma rebelde que não se importa com o que os outros acham, suas muitas e variadas vitórias na carreira foram, na verdade, baseadas na constante reinvenção de sua imagem de acordo com o que as pessoas pensam. [...] Ela seguiu cuidadosamente as demandas do mercado cultural, anunciando cada reviravolta dramática de estilo como outro exemplo de rebeldia – uma situação que permitiu a ela fazer mudanças calculadas ao mesmo tempo em que parecia ser consistente".[311] Whiteley afirmou que "ela exerce um forte apelo que não se limita aos seus fãs mais antigos. Embora isso possa ser atribuído em partes a um marketing bem-sucedido, [...] a capacidade de Cher para projetar sua juventude [...] é fundamental para manter seu status de 'cantora/atriz/ícone da indestrutibilidade'".[305]

Tatuagens

A tatuagem de borboleta com desenho floral nas nádegas é uma das mais famosas de Cher

Cher se tornou conhecida por suas tatuagens antes de elas se tornarem uma tendência de moda entre as mulheres.[312] Segundo o site Vanishing Tattoo, "Cher foi uma das primeiras celebridades a abraçar aberta e entusiasticamente as tatuagens e a arte corporal e, com seu ultrajante senso de estilo e moda, desempenhou um papel fundamental na aceitação das tatuagens na cultura popular mainstream".[313] Ainda segundo o site, "sua influência pode ser vista nas primeiras supermodelos que tiveram tatuagens".[314] Entre suas tatuagens estiveram uma grande borboleta com desenho floral em suas nádegas, um colar em seu braço esquerdo com três amuletos pendurados: o símbolo egípcio ankh, uma cruz e um coração; um kanji em seu ombro direito, um pequeno grupo de cristais no estilo da art déco em seu braço direito, uma orquídea negra no lado direito da sua virilha e um crisântemo em seu tornozelo esquerdo.[315]

No final da década de 1990, Cher passou a fazer tratamentos para remover algumas de suas tatuagens.[316][317] O processo continuou em andamento na década de 2000.[318] "Quando eu me tatuei," ela disse, "apenas meninas más faziam isso: eu e Janis Joplin e garotas motoqueiras. Agora isso não significa nada. Ninguém fica surpreso. Eu fiz uma tatuagem assim que deixei Sonny [Bono] e me senti realmente independente. Esse era o meu emblema".[318]

Cirurgias plásticas

Cher (direita), vista aqui ao lado de Farrah Fawcett em 1976, foi acusada de substituir seu visual "forte" e "étnico" por uma versão mais "delicada" e "convencional" da beleza feminina

A aparência de Cher tem sido objeto de intensas discussões, tanto por parte do público quanto por parte da imprensa. Grant David McCracken comentou, em seu livro Transformations: Identity Construction in Contemporary Culture, que ela "tem sido chamada de 'garota-propaganda' da cirurgia plástica". O escritor também traçou um paralelo entre suas cirurgias plásticas e as transformações em sua carreira: "Não há registro público de quando [...] ela escolheu recorrer às cirurgias plásticas. Mas parece mais ou menos coerente com o resto de sua mutante carreira. Sua cirurgia plástica não é meramente estética. Ela é hiperbólica, extrema, exagerada. Ela se envolveu em uma tecnologia transformacional que é drástica e irreversível".[319][320] De acordo com a autora do livro Up Against Foucault: Explorations of Some Tensions Between Foucault and Feminism, Caroline Ramazanoglu, "suas operações substituíram pouco a pouco um visual forte e decididamente 'étnico' por uma versão simétrica, delicada, 'convencional' (isto é, anglo-saxônica) e cada vez mais jovem da beleza feminina. Ela admite ter tido seus seios 'feitos', seu nariz diminuído e seus dentes endireitados; dizem que ela também teve uma costela removida, o bumbum remodelado e implantes nas bochechas. [...] Sua imagem normalizada [...] agora serve como um 'padrão' pelo qual outras mulheres irão medir, julgar, disciplinar e 'corrigir' a si mesmas".[321] Cher nega a maioria dos rumores sobre suas cirurgias plásticas e afirmou: "Eu tive as mesmas bochechas durante toda minha vida. Sem plásticas no bumbum. Sem costelas removidas. [...] Se eu quiser colocar meus peitos nas minhas costas, não vai ser da conta de ninguém se não da minha".[322]

Outros interesses

Trabalho humanitário

Cher visitando o Centro Médico Landstuhl Regional, lugar de cuidado de soldados feridos no Iraque e no Afeganistão; 12 de julho de 2006.

Os esforços filantrópicos de Cher incluem principalmente o apoio a pesquisas de saúde para a melhoria da qualidade de vida de pacientes, a defesa dos direitos de militares veteranos, o apoio a iniciativas de combate à pobreza e o auxílio a crianças vulneráveis. Desde 1990, ela serve como doadora, presidente nacional e porta-voz honorária da Children's Craniofacial Association, associação que tem como objetivo capacitar e dar esperanças a crianças facialmente desfiguradas e seus familiares. A associação promove anualmente o Cher's Family Retreat, evento que provém a pacientes com problemas crânio-faciais e seus familiares a oportunidade de interagir com outras pessoas que tenham passado por experiências semelhantes.[323] Ao longo dos anos, durante suas turnês, ela doou frequentemente ingressos e passagens para os bastidores para famílias e grupos sem fins lucrativos que beneficiam crianças e jovens com deformidades faciais.[324] Ela também apoia e promove a organização Get A-Head Charitable Trust, que visa melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças na cabeça e no pescoço.[323] Em 1993, ela participou de um esforço humanitário na Armênia (seu pai era um refugiado armeno-americano), levando comida e suprimentos médicos para a região, que foi devastada pela Guerra de Nagorno-Karabakh. Ela também tem sua própria fundação, a Cher Charitable Foundation, que contribui com recursos financeiros para instituições de caridade e causas que a comovem.[324]

Cher tem sido uma ativista vocal e defensora assídua dos soldados americanos e dos veteranos que retornaram da zona de guerra. Ela doou 130 mil dólares para a Operation Helmet, organização que fornece kits de capacetes gratuitos para as tropas no Iraque e Afeganistão.[323][325] Ela também contribuiu para o Intrepid Fallen Heroes Fund, programa que ajuda na reabilitação de militares gravemente feridos em operações de guerra.[323] Ela esteve engajada na construção de casas promovida pela organização Habitat for Humanity, que tem como meta a eliminação de condições de moradia inadequadas, e serviu como presidente nacional honorária da iniciativa "Raise the Roof", que busca envolver artistas no trabalho da organização. Ela também é doadora, arrecadadora de fundos e porta-voz internacional da organização Keep a Child Alive, que visa acelerar as ações para combater a AIDS, incluindo o fornecimento de medicamento anti-retroviral para crianças e suas famílias com HIV.[323]

Cher esteve envolvida na construção de uma escola em Ukunda, no Quênia. A Peace Village School fornece alimentação balanceada, assistência médica, educação e atividades extracurriculares para mais de 300 órfãos e crianças vulneráveis​​, com idades entre 2 e 13 anos. O apoio da artista permitiu à escola adquirir terreno e construir moradias permanentes, além de novas instalações. Em parceria com a Malaria No More e outras organizações, ela também coordena um programa que busca erradicar a mortalidade e morbidade por malária na comunidade.[323]

Em 2020, Cher lançou a CherCares Pandemic Resource and Response Initiative (CCPRRI) ao lado do Dr. Irwin Redlener, chefe do Centro de Resposta e Recursos Pandêmicos da Universidade de Columbia. O plano inicial da instituição de caridade é distribuir 1 milhão de dólares para "pessoas cronicamente negligenciadas e esquecidas" durante o surto de COVID-19, por meio do Entertainment Industry Foundation (EIF). Cher disse à Billboard, "Há áreas rurais onde pessoas de cor, latinos e nativos americanos não estavam recebendo serviços. Não é muito dinheiro — US$1 milhão sai em um piscar de olhos! — agora estou tentando fazer meus amigos ganharem muito mais para que possamos fazer algo que realmente atenda às necessidades das pessoas. Certa vez, um amigo me disse: 'Quando as pessoas cruzam o seu caminho, você sabe o que precisa fazer'".[274]

Interesses políticos

Cher falando com a mídia em um centro de votação antecipada no Fowler Elementary School District em outubro de 2020

Cher é considerada uma democrata e participou de várias convenções e eventos do Partido Democrata, apesar de se dizer não registrada.[233][326][327] Ao longo dos anos, ela se tornou conhecida por suas visões políticas, tendo sido uma crítica ferrenha do movimento conservador.[328] Ela chegou a afirmar que "não entende como alguém pode querer se tornar um republicano", justificando que os oito anos sob a administração de George W. Bush "quase me mataram".[326] Durante as eleições presidenciais de 2000, o site ABC News noticiou que ela estava determinada a "fazer o que for possível para mantê-lo [Bush] longe do cargo". Ela disse ao site: "Se você é negro, mulher ou qualquer minoria neste país, o que o motivaria a votar em um republicano? [...] Você não terá um único direito sobrando". Sobre Bush, ela disse: "Eu não gosto de Bush. Eu não confio nele. Eu não gosto de sua reputação. Ele é estúpido e preguiçoso".[327]

Em 27 de outubro de 2003, Cher ligou para um programa da emissora política de televisão a cabo C-SPAN e contou sobre uma visita que fez a soldados mutilados no hospital Walter Reed Army Medical Center, criticando a falta de cobertura da mídia e atenção do governo aos militares feridos. Ela também comentou que assiste ao canal todos os dias. Embora tenha se identificado como uma "artista sem nome", ela foi reconhecida pelo apresentador, que questionou seu apoio ao candidato presidencial independente Ross Perot em 1992. Ela disse: "Quando ouvi seu discurso, logo no início, achei que ele poderia trazer algum tipo de abordagem de negócios [...] e menos partidarismo, mas depois, claro, eu, como todo mundo, fiquei completamente decepcionada por ele ter simplesmente desistido e fugido sem que ninguém soubesse explicar exatamente o porquê".[329] Em 2006, ela ligou novamente para a C-SPAN na semana do Memorial Day, dessa vez representando a Operation Helmet, organização sem fins lucrativos que fornece capacetes para prevenir lesões na cabeça dos soldados em zona de guerra.[330] Um mês depois, ela apareceu ao vivo no canal com o Dr. Bob Meaders, fundador da causa.[331] No mesmo ano, ela explicou ao jornal americano Stars and Stripes seu posicionamento "contra a guerra do Iraque, mas a favor das tropas": "Eu não sou obrigada a ser a favor desta guerra para apoiar as tropas, porque estes homens e mulheres fazem o que acham certo e o que lhes mandam fazer. [...] Eles fazem o melhor que podem".[325]

Cher apoiou Hillary Clinton em sua campanha presidencial: "Eu gosto de Hillary e acho que ela daria a melhor presidente. Considero Barack Obama um homem bom, altruísta [... e] inteligente e acho que em algum momento ele pode se tornar um grande líder. Só não acho que seja agora".[332] Após Obama ganhar a nomeação democrata, ela apoiou sua candidatura em programas de televisão.[233][333] No entanto, ela disse à revista Vanity Fair em 2010 que ainda acha que Hillary teria feito um trabalho melhor, embora aceite o fato de que Obama tenha herdado problemas insuperáveis​​.[28] Na entrevista, ela também se posicionou contra as políticas americanas Sarah Palin ("Quando ela chegou, eu pensei: 'Ah, droga, isto é o fim'. Porque uma mulher burra é uma mulher burra") e Jan Brewer, então governadora do Arizona, que liderou a repressão à imigração no estado: "Ela é pior do que Sarah Palin, se é que isso é possível. [...] Ela manipula os serviços do Estado, mas eu não a deixaria manipular um controle remoto".[328] Em outubro de 2018, usou o Twitter para criticar, durante sua candidatura na eleição daquele ano no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro, conhecido por afirmações descritas como "racistas, homofóbicas e misóginas".[334] A artista o chamou de "porco", ressaltando que o mesmo deveria "passar o resto de sua vida na cadeia".[335]

Em setembro de 2020, Cher arrecadou quase 2 milhões de dólares para a campanha presidencial de Joe Biden em uma arrecadação de fundos virtual com tema LGBTQ.[336] Em outubro, ela viajou para Nevada e Arizona para fazer campanha em nome de dele, e lançou uma versão cover de "Happiness is Just a Thing Called Joe", uma canção concebida para o filme musical Cabin in the Sky de 1943, com letras atualizadas para falar sobre Biden.[337] No mesmo mês, Cher postou mensagens no Twitter em apoio à Armênia e Artsaque sobre a guerra de Nagorno-Carabaque. Ela declarou: "Apoiamos o povo da Armênia [e] exortamos nossos líderes em Washington a conduzir a diplomacia sustentada e rigorosa necessária para trazer a paz à região de Artsaque".[338]

Legado

Cher é comumente referida pela mídia como a "Deusa do Pop."[1] Rob Sheffield, da Rolling Stone, declarou que "não há outras carreiras remotamente como a dela, [particularmente] na história da música pop" e se referiu a Cher como "a personificação de uma mulher de toda a história espalhafatosa do pop".[339] De acordo com Phill Marder da revista Goldmine, Cher "foi e continua sendo uma das figuras mais dominantes da era do rock".[340] Ele a descreveu como a líder de um esforço na década de 1960 para "promover a rebelião feminina no mundo do rock [e] o protótipo de rockstar feminina, estabelecendo o padrão de aparência, desde seus primeiros dias de hippie até seu posterior figurino estranho e sua atitude — a punk feminina perfeita, muito antes do punk ser um termo do rock".[340] Joe Lynch descreveu Cher como "uma mulher pioneira em uma identidade musical andrógina em meados dos anos 60" e que, ao fazer isso, "preparou o terreno para pessoas como Bowie e Patti Smith".[341]

Boneca de cera de Cher numa exposição em Hong Kong, China. A estátua veste um modelo similar ao que ela usou na 60ª cerimônia de entrega do Oscar, em 1988

Keith Caulfield, da Billboard, escreveu que "há divas e há Cher".[342] Matthew Schneier do The New York Times afirmou: '[Cher] tornou-se monônima. Seu poder de estrela é tal que ela esporeou toda uma indústria de imitadores, tanto figurativos quanto literais".[258] Shon Faye da revista Dazed elabora: "Se Madonna, Lady Gaga, Kylie e Cyndi Lauper estivessem jogando futebol, Cher seria o estádio em que jogariam e o sol que brilharia sobre elas."[343] De acordo com Jeff Miers do periódico The Buffalo News, "A música dela mudou com o tempo ao longo das décadas, em vez de mudar esses tempos por meio de um trabalho inovador"; no entanto, ele sentiu que as cantoras pop subsequentes foram fortemente inspiradas pelas habilidades de Cher de combinar espetáculo com profunda musicalidade [...] para torná-la válida declarações em uma ampla variedade de expressões idiomáticas de tendências [...] para facilitar sem esforço entre os subgêneros pop [e] para chocar sem alienar seus fãs", bem como por sua presença de palco carismática e o forte apoio LGBT entre sua base de fãs.[344]

Cher repetidamente se reinventou através de várias personas,[345] para as quais o professor Richard Aquila da Universidade Estadual Ball a chamou de "o camaleão pop definitivo".[346] De acordo com Marc Snetiker da Entertainment Weekly, "Cher flutuou através de geração após geração, conquistando novos fãs, emocionando os antigos, reinventando seu próprio mito e brilhando esplendidamente através de tudo".[347] Brooke Mazurek, da Billboard, credita a Cher como tendo "revolucionado a ideia do que uma estrela pop poderia realizar visualmente, a maneira como eles poderiam criar várias personas que vivem dentro e fora do palco."[348] James Reed do The Boston Globe elabora: "Junto com David Bowie, ela é um dos camaleões originais da música pop, constantemente em fluxo e desafiando nossas percepções sobre ela [.]"[349] O New York Times declarou Cher como a "Rainha do Comeback".[350] De acordo com a autora Lucy O'Brien, "Cher adere ao sonho americano de reinvenção de si mesmo: 'Envelhecer não significa ficar obsoleto'".[351]

Craig Crawford, em seu livro The Politics of Life: 25 Rules for Survival in a Brutal and Manipulative World (2007), descreve Cher como "um modelo de gestão de carreira flexível" e relaciona seus sucessos profissionais a uma constante reformulação de sua imagem de acordo com as tendências em evolução na cultura popular.[352] Ele explica ainda que ela classificou "cada mudança drastica de estilo como outro exemplo de rebelião — uma imagem que lhe permitiu fazer mudanças calculadas enquanto parecia ser consistente."[352] O autor Grant McCracken afirmou: "O termo 'reinvenção' agora é frequentemente usado para falar sobre as carreiras de celebridades americanas. Mas, no caso de Cher, é particularmente adequado [porque ela] tende a se agarrar a cada nova onda da moda [e] é violentamente varrida pela corrente de difusão e fora de moda. Apenas a recriação substancial permite que ela volte ao estrelato".[353] Sua "integridade" e "perseverança" são destacadas em Reaching Your Goals, um livro com histórias inspiradoras para crianças, em que sua vida é detalhada enfatizando a importância da autorrealização: "Durante anos, Cher trabalhou muito para se tornar uma cantora de sucesso. Depois, trabalhou muito para se tornar uma atriz respeitada. Mesmo quando precisava de dinheiro, recusava papéis em filmes que não eram adequados para ela. Seu objetivo sempre foi ser uma boa atriz, não apenas uma atriz rica e famosa".[354] Enquanto isso, Cher disse: "Eu me sinto como o para-choque de um carro, se você bater em uma parede, dê um passo para trás e vá em outra direção. E eu bati em muitas paredes na minha carreira. Mas eu não vou parar. Acho que talvez essa seja minha melhor qualidade: nunca desistir".[28]

Alec Mapa, do The Advocate, elabora: "Enquanto o resto de nós dormia, Cher esteve lá nas últimas quatro décadas, vivendo cada uma de nossas fantasias de infância [...] Cher personifica uma liberdade imperdoável e destemor que apenas alguns de nós podem aspirar".[355] Jancee Dunn da Rolling Stone disse: "Cher é a mulher mais legal que já calçou sapatos. Sabe porquê? Porque seu lema é, 'eu não dou a mínima para o que você pensa, eu vou usar esta peruca multicolorida.' Existem pessoas por toda a América que, no fundo do coração, adorariam namorar pessoas com metade de sua idade, fazer várias tatuagens e usar cocares de penas. Cher faz isso por nós".[356] Alexander Fury, do The Independent, escreveu que Cher "representa um nível de fama aparentemente imortal [e] onipotente".[357] Bego declarou: "Ninguém na história do show business teve uma carreira da magnitude e alcance de Cher. Ela foi uma estrela pop adolescente, uma apresentadora de televisão, uma modelo de revista de moda, uma estrela do rock, uma cantora pop, uma atriz da Broadway, uma estrela de cinema ganhadora do Oscar, uma sensação disco e o assunto de uma montanha de cobertura da imprensa".[358] Lynch escreveu que "o mundo certamente seria diferente se ela não tivesse permanecido irrevogavelmente Cher desde o início".[341] Seu êxito no gênero dance em 1998, inspirou outros artistas veteranos como Diana Ross, Lionel Richie e Tina Turner a emular seu som como forma de replicar seu sucesso.[359][360][361]

O trabalho de Cher na música, cinema, televisão e moda influenciou artistas como Benjamin Francis Leftwich,[362] Beyoncé,[363] Bonnie McKee,[364] Britney Spears,[365] Bruno Mars,[366] Christina Aguilera,[367] Cyndi Lauper,[344] Drew Barrymore,[368] Dua Lipa,[369] Gwen Stefani,[260] Jennifer Lopez,[370] Kacey Musgraves,[371] Kanye West,[372] Katy Perry,[348] Lady Gaga,[373][374] Lil' Kim,[375] Lizzo,[376] Miley Cyrus,[377] Paulina Rubio,[378] Pink,[379] Marc Jacobs,[258] Rihanna,[348] Rita Ora,[380] Rob Halford do Judas Priest,[381] RuPaul,[382] Sarah Paulson,[383] Saweetie,[384] Shirley Manson do Garbage,[385] Taylor Swift,[386] Tina Turner,[387] Tracy Chapman,[388] e Troye Sivan.[389]

Conquistas

Como artista solo, Cher vendeu 100 milhões de gravações em todo o mundo (e outras 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher), tornando-a uma das artistas musicais que mais venderam de todos os tempos.[29][28][390] Ela é uma das poucas artistas a ganhar três dos quatro principais prêmios da indústria do entretenimento estadunidense (EGOT — Emmy, Grammy, Oscar e Tony),[391] e um dos cinco atores-cantores que tem um single número um nos Estados Unidos e ganhou um Oscar de ator.[392] O primeiro single de Sonny & Cher, "I Got You Babe", é laureado como um Grammy Hall of Fame[393] e foi destaque na lista das 500 melhores canções de todos os tempos compilada em 2003 pela revista Rolling Stone.[394] Seu single de 1971, "Gypsys, Tramps & Thieves" foi chamado de "uma das melhores canções do século 20" pela Billboard.[395] Sua canção de 1998, "Believe" é o single mais comprado de todos os tempos por uma artista feminina no Reino Unido.[181] Foi eleita a oitava música favorita do mundo em uma votação conduzida pela BBC em 2003 — a única música de um ato americano a ser mencionado na lista.[396] Em 1988, ela se tornou a primeira artista a receber um Oscar por atuação e um álbum certificado de ouro pela RIAA, desde o início da condecoração de ouro em 1958.[397]

Estrela da dupla Sonny & Cher na Calçada da Fama de Hollywood

Cher é a única artista a ter um single número um em uma parada da Billboard em seis décadas consecutivas, dos anos 1960 aos 2010.[183] Ela manteve lançamentos na posição máxima da Hot 100 durante o maior período de tempo da história: 33 anos, sete meses e três semanas entre "I Got You Babe", que liderou as paradas pela primeira vez em 14 de agosto de 1965, e "Believe", cuja última semana no topo foi em 3 de abril de 1999.[398] Com "Believe", ela se tornou a artista feminina mais velha a ter uma música em primeiro lugar nos Estados Unidos, na idade de 52.[399] A Billboard a classificou em 43º lugar em sua lista de "Os 100 melhores artistas de todos os tempos".[400] Em 2014, a mesma revista a classificou como o 23º ato com maior bilheteria em uma turnê desde 1990, com uma receita total de $351,6 milhões e 4,5 milhões de espectadores em seus shows.[401]

Cher recebeu várias condecorações honorárias, incluindo o Prêmio Mulher do Ano de 1985 pela Sociedade Teatral Hasty Pudding da Universidade Harvard,[402] o Troféu Vanguarda no Prêmio GLAAD Media de 1998,[403] o Troféu Lendário no Prêmio da Música Mundial de 1999,[404] uma láurea especial por sua influência na moda pelo Prêmio CFDA Fashion de 1999,[308] o troféu de realização artística no Prêmio Billboard de Música de 2002,[211] e o troféu pelo conjunto de sua obra no Prêmio Glamour.[405] Em 2010, Cher recebeu a honra de colocar suas impressões de mãos e pegadas em cimento no pátio em frente ao Teatro Chinês em Hollywood.[406] Seu nome está em uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood como parte da dupla Sonny & Cher.[173] Ela também foi selecionada para a homenagem como artista solo em 1983, mas perdeu a oportunidade ao se recusar a agendar a aparição pessoal obrigatória.[407] Em 2003, Cher apareceu em 41º na lista dos "200 maiores ícones da cultura pop", que reconhece "as pessoas que inspiraram e impactaram significativamente a sociedade americana".[408] O VH1 classificou-a em 31º lugar na lista das "100 melhores mulheres da música" no período de 1992–2012.[409] A revista Esquire a colocou no número 44 entre os "75 maiores mulheres de todos os tempos".[410] Também foi classificada entre as "100 maiores estrelas de cinema de nosso tempo" pela People.[411]

Discografia

Ver artigo principal: Sonny & Cher#Discografia

Filmografia

Ver artigo principal: Filmografia de Cher

Filmes

Programas de televisão e especiais de destaque

Outros trabalhos

Ver também

Notas

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