Explosão na Reduc em 1972: diferenças entre revisões

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A '''Explosão na Reduc em 1972''' foi um acidente industrial ocorrido na [[Refinaria de Duque de Caxias]] entre 29 e 30 de março de 1972, quando um vazamento em um tanque esférico de [[Gás liquefeito de petróleo]] causou uma grande explosão, seguida por outras menores. Após horas de combate aos incêndios, bombeiros e a Petrobrás contabilizaram 38 mortos e 53 feridos, além de um prejuízo financeiro de cerca de 10 milhões de cruzeiros, sendo um dos piores acidentes industriais do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_09/53761|título=Explosão mata 12 e fere 70 além de dar prejuízo de Cr$ 10 milhões|autor=|data=31 de março de 1972|publicado=Jornal do Brasil, ano LXXXI, edição 303, páginas 1, 14, 17-20/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/230298|título=Uma história de acidentes|autor=|data=30 de março de 1998|publicado=Jornal do Brasil, ano CVII, edição 356, páginas 18/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://diariodorio.com/o-dia-em-que-a-reduc-explodiu/|título=O Dia em que a REDUC explodiu|autor=Marroni Alves|data=1 de abril de 2019|publicado=Diário do Rio|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref>
A '''Explosão na Reduc em 1972''' foi um acidente industrial ocorrido na [[Refinaria de Duque de Caxias]] (Reduc) em [[Duque de Caxias (Rio de Janeiro)|Duque de Caxias]], no [[Rio de Janeiro (estado)|estado do Rio de Janeiro]], no [[Brasil]]. Na madrugada entre os dias 29 e 30 de março de 1972, um vazamento em um tanque esférico de [[Gás liquefeito de petróleo]] causou uma grande explosão, seguida por outras menores. Após horas de combate aos incêndios, bombeiros e a Petrobrás contabilizaram 38 mortos e 53 feridos, além de um prejuízo financeiro de cerca de 10 milhões de cruzeiros, sendo um dos piores acidentes industriais do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_09/53761|título=Explosão mata 12 e fere 70 além de dar prejuízo de Cr$ 10 milhões|autor=|data=31 de março de 1972|publicado=Jornal do Brasil, ano LXXXI, edição 303, páginas 1, 14, 17-20/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/230298|título=Uma história de acidentes|autor=|data=30 de março de 1998|publicado=Jornal do Brasil, ano CVII, edição 356, páginas 18/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://diariodorio.com/o-dia-em-que-a-reduc-explodiu/|título=O Dia em que a REDUC explodiu|autor=Marroni Alves|data=1 de abril de 2019|publicado=Diário do Rio|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref>


==Antecedentes==
== Antecedentes ==
A [[Refinaria de Duque de Caxias]] (Reduc) foi inaugurada em 1961. Com capacidade para produzir 24 mil metros cúbicos de petróleo por dia era a maior do país e da América do Sul até a construção da [[Refinaria de Paulínia]]. Além de petróleo, produzia derivados como borracha, plástico e processava gás. Apenas de Gás liquefeito de petróleo, a Reduc possuía capacidade para armazenar {{fmtn|7803}} toneladas cúbicas.<ref>{{citar web|URL=https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=4345&anchor=4396143&origem=busca&originURL=&pd=6806679fccff908a84254008500284b0 |título=Explosões destroem reservatórios da Petrobrás|autor=|data=31 de março de 1972|publicado=Folha de S.Paulo, Ano LII, edição 15629, página 4|acessodata=}}</ref>


== Acidente ==
A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) foi inaugurada em 1961. Com capacidade para produzir 24 mil metros cúbicos de petróleo por dia era a maior do país e da América do Sul até a construção da [[Refinaria de Paulínia]]. Além de petróleo, produzia derivados como borracha, plástico e processava gás. Apenas de Gás liquefeito de petróleo, a Reduc possuía capacidade para armazenar 7803 toneladas cúbicas.<ref>{{citar web|URL=https://acervo.folha.com.br/compartilhar.do?numero=4345&anchor=4396143&pd=6806679fccff908a84254008500284b0|título=Explosões destroem reservatórios da Petrobrás|autor=|data=31 de março de 1972|publicado=Folha de S.Paulo, Ano LII, edição 15629, página 4|acessodata=}}</ref>
Na madrugada de 30 de março, durante uma manobra de válvulas, ocorreu um vazamento em um dos quatro tanques esféricos de GLP. Apesar dos esforços dos funcionários da refinaria, uma primeira explosão ocorreu às 0h50, seguida por outras menores. Partes do tanque foram lançadas a dois quilômetros de distância. O distrito de [[Campos Elíseos (Duque de Caxias)|Campos Elíseos]], localizado ao lado fábrica, entrou em pânico. Centenas de pessoas deixaram suas casas assustados com as explosões. Algumas conseguiram parar um trem da [[Estrada de Ferro Leopoldina]] que por ali passava implorando para ser evacuadas dali. Com a ampliação do incêndio, as brigadas da Petrobrás não conseguiram conter as chamas e bombeiros de toda a Baixada Fluminense foram deslocados para conter o desastre.<ref>{{citar web|URL=http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal13/Procesosambientales/Impactoambiental/39.pdf|título=O MAIOR ACIDENTE DA REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (RJ)–BRASIL:UM ESTUDO GEOGRÁRICO-HISTÓRICO|autor=Pierre Costa|data=2007|publicado=Observatório Geográfico de América Latina|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref>


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==Acidente==

Na madrugada de 30 de março, durante uma manobra de válvulas, ocorreu um vazamento em um dos quatro tanques esféricos de GLP. Apesar dos esforços dos funcionários da refinaria, uma primeira explosão ocorreu às 0h50, seguida por outras menores. Partes do tanque foram lançadas a dois quilômetros de distância. O distrito de [[Campos Elíseos (Duque de Caxias)|Campos Elíseos]], localizado ao lado fábrica, entrou em pânico. Centenas de pessoas deixaram suas casas assustados com as explosões. Algumas conseguiram parar um trem da [[Estrada de Ferro Leopoldina]] que por ali passava implorando para ser evacuadas dali. Com a ampliação do incêndio, as brigadas da Petrobrás não conseguiram conter as chamas e bombeiros de toda a Baixada Fluminense foram deslocados para conter o desastre.<ref>{{citar web|URL=http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal13/Procesosambientales/Impactoambiental/39.pdf|título=O MAIOR ACIDENTE DA REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (RJ)–BRASIL:UM ESTUDO GEOGRÁRICO-HISTÓRICO|autor=Pierre Costa|data=2007|publicado=Observatório Geográfico de América Latina|acessodata=11 de setembro de 2019}}</ref>


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[[Categoria:Acidentes e incidentes industriais no Brasil]]
[[Categoria:Acidentes e incidentes industriais no Brasil]]

Edição atual tal como às 18h26min de 9 de dezembro de 2021

Explosão na Reduc em 1972
Explosão na Reduc em 1972
Local após a explosão
Hora 0h50
Data 30 de março de 1972 (1972-03-30)
Local Refinaria de Duque de Caxias
Localização Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil
Tipo Explosão
Causa Vazamento de gás
Mortes 38
Lesões não-fatais 53

A Explosão na Reduc em 1972 foi um acidente industrial ocorrido na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Na madrugada entre os dias 29 e 30 de março de 1972, um vazamento em um tanque esférico de Gás liquefeito de petróleo causou uma grande explosão, seguida por outras menores. Após horas de combate aos incêndios, bombeiros e a Petrobrás contabilizaram 38 mortos e 53 feridos, além de um prejuízo financeiro de cerca de 10 milhões de cruzeiros, sendo um dos piores acidentes industriais do Brasil.[1][2][3]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) foi inaugurada em 1961. Com capacidade para produzir 24 mil metros cúbicos de petróleo por dia era a maior do país e da América do Sul até a construção da Refinaria de Paulínia. Além de petróleo, produzia derivados como borracha, plástico e processava gás. Apenas de Gás liquefeito de petróleo, a Reduc possuía capacidade para armazenar 7 803 toneladas cúbicas.[4]

Acidente[editar | editar código-fonte]

Na madrugada de 30 de março, durante uma manobra de válvulas, ocorreu um vazamento em um dos quatro tanques esféricos de GLP. Apesar dos esforços dos funcionários da refinaria, uma primeira explosão ocorreu às 0h50, seguida por outras menores. Partes do tanque foram lançadas a dois quilômetros de distância. O distrito de Campos Elíseos, localizado ao lado fábrica, entrou em pânico. Centenas de pessoas deixaram suas casas assustados com as explosões. Algumas conseguiram parar um trem da Estrada de Ferro Leopoldina que por ali passava implorando para ser evacuadas dali. Com a ampliação do incêndio, as brigadas da Petrobrás não conseguiram conter as chamas e bombeiros de toda a Baixada Fluminense foram deslocados para conter o desastre.[5]

Referências

  1. «Explosão mata 12 e fere 70 além de dar prejuízo de Cr$ 10 milhões». Jornal do Brasil, ano LXXXI, edição 303, páginas 1, 14, 17-20/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 31 de março de 1972. Consultado em 11 de setembro de 2019 
  2. «Uma história de acidentes». Jornal do Brasil, ano CVII, edição 356, páginas 18/republicado pela Biblioteca nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 30 de março de 1998. Consultado em 11 de setembro de 2019 
  3. Marroni Alves (1 de abril de 2019). «O Dia em que a REDUC explodiu». Diário do Rio. Consultado em 11 de setembro de 2019 
  4. «Explosões destroem reservatórios da Petrobrás». Folha de S.Paulo, Ano LII, edição 15629, página 4. 31 de março de 1972 
  5. Pierre Costa (2007). «O MAIOR ACIDENTE DA REFINARIA DUQUE DE CAXIAS (RJ)–BRASIL:UM ESTUDO GEOGRÁRICO-HISTÓRICO» (PDF). Observatório Geográfico de América Latina. Consultado em 11 de setembro de 2019 
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