Anjo de Portugal

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Anjo de Portugal, o "Santo Anjo da Guarda de Portugal" ou o "Anjo Custódio de Portugal", representa "Portugal", ou seja, a essência espiritual na figura de um arcanjo que protege a nação portuguesa.

A pedido do rei D. Manuel I de Portugal, o Papa Leão X instituiu em 1504 a festa do «Anjo Custódio do Reino» cujo culto já seria antigo em Portugal, que seria transladado para o 10 de Junho, dia de Portugal.

Terá surgido pela primeira vez na Batalha de Ourique, a mesma deu uma tal vitória às forças de D. Afonso Henriques sobre os infiéis muçulmanos que deu a chance de autoproclamar-se Rei de Portugal.

Nas suas Memórias, a Irmã Lúcia contou ainda que, entre Abril e outubro de 1916, nas Aparições de Fátima, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa dela, em Fátima (Ourém), convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".

Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.

Há várias suas representações, nomeadamente as imagens do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e da charola do convento de Cristo de Tomar, a pintura da Misericórdia de Évora e a iluminura do «Livro de Horas de Dom Manuel»[1]. Há igualmente quem defenda que é a figura central do Painel do Infante e do Painel do Arcebispo, que fazem parte dos Painéis de São Vicente de Fora, que estão no Museu Nacional de Arte Antiga, obra que que julga do pintor português Nuno Gonçalves entre 1470 e 1480.

Referências

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