Nuno da Cunha de Ataíde

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Nuno da Cunha de Ataíde, 1.º Conde de Pontével, pelo seu casamento, serviu na Guerra da Restauração, tendo sido Capitão de Infantaria e de Cavalaria, Tenente General de Cavalaria, General de Artilharia, Mestre de Campo General, Governador das Armas da Província da Beira, Governador e Capitão General do Reino do Algarve; Deputado da Junta dos Três Estados, do Conselho de Guerra, Estribeiro-mor da Infanta D. Isabel Josefa, Presidente do Senado da Câmara de Lisboa(1686)[1], Presidente das Juntas do Tabaco e do Comércio, Embaixador Extraordinário a Inglaterra. Comendador de Santa Maria de Montalvão, de Santa Maria de Bornes e Alcaide-mor de Sernancelhe.

Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos, entre 1671 e 1675, tendo governado o Algarve entre 1653 e 1655 e 1674-1675. Mandou construir em Lagos as casas da Câmara e abrir um poço de grande utilidade pública. Mandou, ainda, fazer uma muralha que cercava a Igreja da Luz[2].

Julga-se que os Forte da Meia Praia tenha sido construído cerca de 1670, por ordem do Conde de Pontével, de forma a defender a Praia de S. Roque (antiga denominação da Meia Praia) e a foz da Ribeira da Carrapateira[3].

A armada inglesa que conduziu a nova rainha da Grã-Bretanha, D. Catarina partiu acompanhada do marquês de Sande, do conde de Pontével, Nuno da Cunha, Francisco Correia da Silva, e mais pessoas da corte[4].

Em 27 de Fevereiro de 1696, dá-se falecimento de D. Nuno da Cunha Ataíde, sepultado na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, ficando como herdeira a sua esposa, D. Elvira Maria de Vilhena, a qual doou um terreno para Igreja da Encarnação, junto às Portas de Santa Catarina, no Largo do Chiado, em Lisboa[5].

Sua mulher, condessa de Pontével, dama de honor da infanta portuguesa rainha inglesa D. Catarina de Bragança[6], com casa em Pontével[7], era filha de João de Sousa, alcaide-mór de Tomar.

Como morreram sem geração, terá sido Tristão da Cunha de Ataíde e Melo (1655-1722), 1° conde de Povolide , filho de Luís da Cunha e Ataíde, 9° senhor de Povolide, que herdou a casa de D. Nuno, seu tio[8][9].



Referências