Henrique Neto
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Henrique José de Sousa Neto (Lisboa, 27 de Abril de 1936) é um empreendedor, empresário e ex-deputado do Parlamento Português para o Partido Socialista Português.
Fundou a empresa Iberomoldes em 1975 e se tornou um dos empresários mais famosos da indústria relacionados com a engenharia portuguesa.
Em 25 de Agosto de 2014 é uma das trinta personalidades que assinam o manifesto "Por uma Democracia de Qualidade" propondo reformas prioritárias do sistema político em Portugal[1].
Torna-se candidato a Presidente da República Portuguesa em 23 de Março de 2015[2].
Biografia
Estudou em primeiro na Escola Industrial Fonseca Benevides de Lisboa e, em seguida, na Escola Comercial da Marinha Grande, uma cidade de onde sua família tinha origem quando veio para Lisboa e para onde se mudou aos 14 anos Aí começou a trabalhar como aprendiz de metalúrgico numa fábrica de moldes, onde se tornou director e mais tarde proprietário.
Em 1975 ele, conjuntamente com o o Eng.º Joaquim Menezes, funda a Iberomoldes que se tornaria nos anos seguintes a holding de um grupo de doze empresas industriais e mais de 1000 funcionários. Foi a partir deste grupo que SEAT nasceu, uma empresa de engenharia de especialização em desenvolvimento de produtos inovadores e a IBEROLEFF em Pombal para a produção e exportação de componentes para as empresas automobilísticas e industriais. Vendeu a sua posição em 2009 para o referido co-fundador.
Juntamente com a sua vida profissional na indústria, também começou muito jovem na política activa, influenciado pelo seu ambiente familiar que não era alinhada com o regime do Estado Novo. Foi afiliado com a juventude do Movimento de Unidade Democrática (MUD) e através dela participou em conferências anti-regime, reproduzida ilegalmente documentos em casa nomeadamente para a campanha presidencial do general Humberto Delgado. Em 1969, foi preso devido a estas actividades.
Juntou-se ao Partido Comunista Português em 1968, mas saiu em 1975, depois da Revolução dos Cravos, em desacordo com as posições que estavam sendo tomadas, dedicando-se, posteriormente, apenas à vida empresarial.
Em 1993, juntou-se ao Partido Socialista Português, a convite de Jorge Sampaio.
Foi eleito como membro do Parlamento Português em 1995 e trabalhou como vice-presidente da Comissão de Economia, Finanças e Plano até o final de seu mandato em 1999[3].