Francisco de Meneses, o Mouco
D. Francisco de Meneses, de alcunha o Trombeta ou Trompeta, foi comendador e alcaide-mor de Proença-a-Nova e de Torre de Moncorvo na Ordem de Cristo[1].
Como fronteiro do Norte de África, terá sido capitão de uma galé numa expedição a essa mesma região africana[2].
Dados genealógicos
Era o último filho de:
- Henrique de Meneses, capitão de Tânger, governador da Casa do Cível de Lisboa, cavaleiro do Conselho de D. João III (1518) e capitão de Tânger.
- Beatriz de Vilhena, chamada a Perigosa, filha de Rui Barreto, alcaide-mor de Faro e capitão de Azamor, e de Branca de Vilhena[3].
Foi casado com: D. Maria de Noronha, filha de João de Almeida[4].
Desse casamento teve:
- D. Henrique de Menezes que foi morto na batalha de Alcácer Quibir.
- D. Bernardino de Menezes, que sucedeu na Casa e cargos de seu pai[5], casado com D. Lourença de Vilhena, filha de D. Ana de Vilhena, filha de Luís Álvares de Távora, senhor de Mogadouro, Mirandela e São João da Pesqueira e D. Manuel de Sousa da Silva comendador de Vilafrei e Alfaiates, e como aposentador de el-Rei D. Sebastião, acompanhou-o a África e estando ao seu lado na Batalha de Alcácer Quibir, lá morreu no ano de 1578.
- D. Diogo de Menezes que morreu sem sucessão.
- D. João que igualmente morreu em Alcácer Quibir
- D. Jorge que morreu em iguais circunstancias.
- Beatriz de Vilhena casada com Álvaro de Castro, presidente do Conselho da Fazenda.
- D. Margarida, freira no convento de Odivelas
- D. Luisa, religiosa como sua irmã acima.
Referências
- ↑ El gran diccionario historico, o Miscellanea curiosa de la Historia Sagrada y profana, a costa de los libreros privilegiados, 1753, p. 389
- ↑ Sobrinhos de D. Maria de Vilhena, segunda esposa de Diogo Lopes de Sequeira, Genealogias dos Vice-Reis e Governadores do Estado Português da Índia no século XVI, Criação e Manutenção Cátia Carvalho & Madalena Ribeiro, Centro de História de Além-Mar (CHAM) - FCSH-UNL, última actualização Julho de 2007 (visita 2.01.2017)
- ↑ El gran diccionario historico, o Miscellanea curiosa de la Historia Sagrada y profana, a costa de los libreros privilegiados, 1753, p. 389
- ↑ El gran diccionario historico, o Miscellanea curiosa de la Historia Sagrada y profana, a costa de los libreros privilegiados, 1753, p. 389
- ↑ El gran diccionario historico, o Miscellanea curiosa de la Historia Sagrada y profana, a costa de los libreros privilegiados, 1753, p. 389
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