José da Cunha Brochado

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José da Cunha Brochado (Cascais, 1651 - 1733) foi um fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Cristo, magistrado em Lisboa, que ascendeu aos lugares de chanceler das ordens militares, censor e director da Academia Real da História Portuguesa[1].

Estudou Cânones na Universidade de Coimbra, saindo Bacharel em 1672 e Doutor em 1673[2].

Enquanto diplomata português participou nas negociações do Tratado de Utreque[3].

Iniciou seu percurso no palco das relações internacionais na qualidade de secretário de embaixada de D. Luís Álvares de Castro, segundo marquês de Cascais entre 1695-1704 em Paris[4].

Da sua vasta obra, destacam-se «Cartas e negociações do tempo em que residiu na Corte de França sendo enviado extraordinário e Cartas e negociações do tempo em que residiu em Inglaterra, sendo enviado na mesma Corte»[5].

Em suas cartas e memórias, Brochado revelou não somente aspectos relacionados com a vida na corte, mas com o comportamento adoptado por esse embaixador, ao qual a ele delegava. Percebe-se que a estada nas cortes europeias demandava não somente conhecimento político, mas também habilidade para circular nos mais diferentes ambientes e conviver com hábitos sociais e culturais bastante distintos, características essas que acreditava ter[6].

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