Tristão da Cunha de Ataíde
Tristão da Cunha de Ataíde | |
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Morte | 1665 |
Cidadania | Portugal |
Filho(a)(s) | Nuno da Cunha de Ataíde |
Ocupação | diplomata |
Tristão da Cunha de Ataíde, nascido e morador em Lisboa[1], que morre em Janeiro de 1665̪[2], 9º senhor de Povolide, e que foi um dos quarenta fidalgos da Restauração da Independência de Portugal, no 1.º de Dezembro de 1640, nomeado depois por D. Luísa de Gusmão para acompanhar D. Catarina de Bragança em 1662 a Inglaterra[3].
Ele, na companhia dos seus dois filhos e seu genro, foi um dos nobres que, com intrépida ousadia, marcharam ao quarto onde habitava o Miguel de Vasconcelos, Secretário de Estado ao serviço da Dinastia filipina, e o defenestraram.
Dados genealógicos
Paiː
- Simão da Cunha de Ataíde, 8.º senhor de Povolide[4], por sua vez filho de Tristão da Cunha e de Helena ... [5].
Mãeː
- Inês de Melo, filha de [[Duarte de Melo e Margarida de Mendonça[6].
Casado comː
- Antónia de Mendonça, nascida em Évora e moradora em Lisboa, filha de Damião de Aguiar, nascido e morador em Évora, chanceler-mor do reino, e de Francisca de Mendonça, nascida e moradora em Évora, por sua vez filha de Manuel Mendes de Vasconcelos e de Catarina de Mendonça[7].
Filhosː
- D. Luís da Cunha de Ataíde e Melo, 9° senhor de Povolide, de Castro Verde, da Aldeia de Paradela e dos Morgados de Vidigueira, Comendador de São Cosme na Ordem de Cristo, Presidente da Junta de Cavalaria, do Conselho de El-Rei, tal como o pai, o irmão e cunhado, também foi Restaurador[8].
- D. Nuno da Cunha de Ataíde, conde de Pontével, presidente do Senado, também um dos Quarenta Conjurados[9] e foi o estribeiro-mor da princesa D. Isabel.
- Filha casada com Manuel de Childe Rolim, filho de D. Francisco Rolim de Moura, 14.º senhor da Azambuja, igualmente um dos Conjurados[10].
Referências
- ↑ Tristão da Cunha de Ataíde, viúvo de dona Antónia de Mendonça, Diligências de Habilitação do Santo Ofício, Data de provisão de familiar: 22 de Março de 1642, Repositório Histórico
- ↑ Da Restauração ao Absolutismo, Cronologias Portuguesas
- ↑ A Casa Real Portuguesa ao Tempo de D. Pedro II (1668-1706), por Joana Leandro Pinheiro de Almeida Troni, Tese para obtenção do grau de Doutor em História Moderna, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Departamento de História, 2012, pág. 239
- ↑ RELAÇÃO de tudo o que passou na felice Aclamação do mui Alto & mui Poderoso Rei D. JOÃO O QUARTO, nosso Senhor, cuja Monarquia prospere Deos por largos anos. Texto publicado em 1641, sem indicação do autor, impresso à custa de Lourenço de Anveres e na sua oficina, e unanimemente atribuído ao Padre Nicolau da Maia de Azevedo, analisado por Arlindo N. M. Correia
- ↑ Tristão da Cunha de Ataíde, viúvo de dona Antónia de Mendonça, Diligências de Habilitação do Santo Ofício, Data de provisão de familiar: 22 de Março de 1642, Repositório Histórico
- ↑ Tristão da Cunha de Ataíde, viúvo de dona Antónia de Mendonça, Diligências de Habilitação do Santo Ofício, Data de provisão de familiar: 22 de Março de 1642, Repositório Histórico
- ↑ Tristão da Cunha de Ataíde, viúvo de dona Antónia de Mendonça, Diligências de Habilitação do Santo Ofício, Data de provisão de familiar: 22 de Março de 1642, Repositório Histórico
- ↑ Os bravos Restauradores de 1640, Blog da Família Real Portuguesa, 29 de novembro de 2008
- ↑ RELAÇÃO de tudo o que passou na felice Aclamação do mui Alto & mui Poderoso Rei D. JOÃO O QUARTO, nosso Senhor, cuja Monarquia prospere Deos por largos anos. Texto publicado em 1641, sem indicação do autor, impresso à custa de Lourenço de Anveres e na sua oficina, e unanimemente atribuído ao Padre Nicolau da Maia de Azevedo, analisado por Arlindo N. M. Correia
- ↑ RELAÇÃO de tudo o que passou na felice Aclamação do mui Alto & mui Poderoso Rei D. JOÃO O QUARTO, nosso Senhor, cuja Monarquia prospere Deos por largos anos. Texto publicado em 1641, sem indicação do autor, impresso à custa de Lourenço de Anveres e na sua oficina, e unanimemente atribuído ao Padre Nicolau da Maia de Azevedo, analisado por Arlindo N. M. Correia