Gaspar de Brito Freire
Gaspar de Brito Freire (cerca de 1570 - ), senhor do Morgado de Santo Estevão de Nossa Senhora de Jesus[1][2], foi um dos Quarenta Conjurados da revolução do 1 de Dezembro de 1640 que restabeleceu a Independência de Portugal em relação ao jugo de Castela[3].
Morava no Largo Trindade Coelho, a par da Igreja de São Roque, no conhecido ̟por “Palácio Brito Freire” por já vir do tempo em que pertencia a seu pai, ou também por “Palácio dos Condes de Tomar” por terem lá vivido mais tarde, onde hoje está instalada a Hemeroteca Municipal de Lisboa[4].
Filho deː
- Estevão de Brito Freire, fidalgo da Casa do Rei D. Filipe III[5], instituidor do referido morgado de Santo Estevão, e de
- Violante de Araújo, filha de D. Maria Dias, falecida em 27 de Agosto de 1602, e de Francisco Araújo, filho natural de Gaspar Barbosa de Araújo, de Ponte de Lima[6].
Casou comː
- D. Francisca da Silveira, filha de D. Álvaro da Silveira, comendador de Sortelha e alcaide-mor de Alanquer, e D. Brites de Mexia[7].
Filhosː
- Francisco de Brito Freire, fidalgo da Casa Real[8], natural de Lisboa e senhor do já referido morgado, casado com D. Tereza Maria de Távora, filha de Luís de Miranda Henriques, comendador da Alcáçova de Elvas e alcaide-mor da Fronteira, e de D. Francisca de Távora filha de João Furtado de Mendoça, Comendador de Borba, governador vereador do Algarve e Angola, Presidente da Camara, e D. Magdalena de Távora[9].
- Luís de Brito Freire casado co D. Guiomar de Almeida.
Referências
- ↑ "... cuja Capella està situada no Serafico Convento de N. Senhora de Jesus dos Religiosos Terceiros desta Corte" (Lisboa). - Francisco de Brito Freire, Escritores Lusófonos, 25 de Janeiro de 2019. in Bibliotheca Lusitana, vol. II
- ↑ "... entre os bens que ao dito morgado se anexaram é um engenho chamado de Santo Estêvão, sito no Recôncavo da dita cidade da Baía que consta de várias propriedades e bem assim uma ermida do mesmo Santo, com três altares e outras pertenças ..." (Brasil) - Covilhã - Contributos para a sua História dos Lanifícios XVIII, por Miguel Nuno Peixoto de Carvalho Dias e Maria do Céu Jordão Morais Carvalho Dias, Covilhã - Subsídios para a Sua História, 15 de abril de 2013
- ↑ «Relação de tudo o que passou na felice Aclamação do mui Alto & mui Poderoso Rei Dom João o Quarto, nosso Senhor, cuja Monarquia prospere Deos por largos anos». Texto publicado em 1641, sem indicação do autor, impresso à custa de Lourenço de Anveres e na sua oficina (atribuído ao Padre Nicolau da Maia de Azevedo)
- ↑ O Palácio Brito Freire ou dos Condes de Tomar: narrativa histórica da sua génese e evolução e análise do património artístico subsistente, por João Miguel Simões, Parte 1
- ↑ O Palácio Brito Freire ou dos Condes de Tomar: narrativa histórica da sua génese e evolução e análise do património artístico subsistente, por João Miguel Simões, Parte 1
- ↑ Genealogia das Famílias Brasileiras - Dos Primeiros Povoadores do Brasil, Brasil Histórico, Escripto pelo Dr. Mello de Moraes, n.º 32, Rio de Janeiro, 14 de Agosto de 1864
- ↑ Francisco de Brito Freire, Escritores Lusófonos, 25 de Janeiro de 2019. in Bibliotheca Lusitana, vol. II
- ↑ Covilhã - Contributos para a sua História dos Lanifícios XVIII, por Miguel Nuno Peixoto de Carvalho Dias e Maria do Céu Jordão Morais Carvalho Dias, Covilhã - Subsídios para a Sua História, 15 de abril de 2013
- ↑ Francisco de Brito Freire, Escritores Lusófonos, 25 de Janeiro de 2019. in Bibliotheca Lusitana, vol. II