Ficheiro:Escavações Arqueológicas da Sé de Lisboa - Portugal (14862142685).jpg

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Descrição

A Sé Catedral de Lisboa, conhecida inicialmente como igreja de Santa Maria Maior, é um dos mais antigos monumentos da cidade. A sua construção começou em 1150 (no local onde se erguia uma mesquita), logo após a conquista de Lisboa aos árabes, pelo rei D. Afonso Henriques. A sua edificação seguiu os planos militarizados de frei Roberto, que a dotou de uma estrutura robusta, com torres e ameias defensivas. Martirizada pelos terramotos que abalaram a cidade no século XIV e em 1755, a Sé é uma mistura de estilos arquitetónicos, em resultado de sucessivas obras de reconstrução. Foi edificada com três naves, trifório (galeria estreita) sobre as naves laterais, transepto (galeria transversal que separa o coro da nave maior) saliente e cabeceira (lado oposto à entrada principal) tripartida. A fachada românica é ornamentada por uma janela em rosácea e duas torres sineiras. A capela de Bartolomeu Joanes, o mercador que a fundou e que aí está sepultado, fica a norte da entrada principal.

Catedral em expansão permanente

Interior Sé de LisboaNo século XIV, a capela-mor foi reorganizada como deambulatório (passagem que circunda a área central, com nove capelas radiais. As obras do claustro gótico, por onde se entra através da terceira capela do deambulatório, iniciariam-se nessa época. Este claustro apresenta duplos arcos decorados com capitéis esculpidos e numa das capelas está um portão de ferro forjado do século XIII. D. Afonso IV foi o primeiro rei a ser sepultado em Lisboa, tendo-se depositado o seu túmulo na capela-mor, no panteão familiar que aí mandou erigir. Ao lado, na capela de Santo Ildefonso, estão os sarcófagos de Lopo Fernandes Pacheco, companheiro de armas de D. Afonso IV e da sua mulher, decorados com as suas figuras esculpidas. Uma nova sacristia foi construída no século XVII, com a particularidade de todas as estátuas serem aqui de santos portugueses.

A riqueza do tesouro da Sé

À esquerda da entrada da Sé de Lisboa, encontra a capela que guarda a pia onde Santo António de Lisboa (o santo padroeiro de Portugal desde 1934) foi batizado em 1195. Esta capela está decorada com azulejos que retratam o santo pregando aos peixes. O tesouro da Sé está no topo da escadaria que fica à direita da entrada principal. É composto por uma rica coleção de trajes eclesiásticos, peças de ourivesaria religiosa, estátuas, manuscritos decorados com iluminuras e relíquias de São Vicente, o santo padroeiro de Lisboa. A peça mais preciosa é a arca que contém os restos mortais de São Vicente. Diz a lenda que dois corvos se mantiveram em vigília permanente sobre o barco que transportou estas relíquias até Lisboa. Os corvos e o barco tornaram-se assim no símbolo da cidade.

Dos romanos até monumento nacional Claustros da Sé de Lisboa

Após o terramoto de 1755, ruíram algumas partes da Sé, como a capela-mor que foi reconstruída por D. José, já em estilo neoclássico. No início do século XX, Augusto Fuschini iniciou novo restauro que procurou devolver o estilo original à Sé, que se tornou monumento nacional em 1907. Dentro dos claustros, escavações arqueológicas evidenciam a ocupação do sítio desde a idade do Ferro. Há vestígios da época romana, constituídos por uma via ladeada por lojas e tabernas, que ligava o Teatro Romano à zona portuária da cidade. Datada do século I depois de Cristo, esta via foi encerrada 300 anos mais tarde, convertendo-se num espaço de habitações particulares. Do período visigótico, são visíveis restos estruturais e da época islâmica descobriu-se um grande edifício público, fossas e tanques. <a href="http://www.ezimut.com/pois/se-de-lisboa" rel="nofollow">www.ezimut.com/pois/se-de-lisboa</a>
Data
Origem Escavações Arqueológicas da Sé de Lisboa - Portugal
Autor Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL
Localização da câmara 38° 42′ 35,18″ N, 9° 07′ 58,06″ O Kartographer map based on OpenStreetMap.Esta e outras imagens nas suas localizações em: OpenStreetMapinfo

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19 de março de 2019

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38°42'35.183"N, 9°7'58.062"W

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