Ficheiro:Velório do deputado federal Clodovil Hernandes.jpg

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Faleceu nesta segunda-feira, 17/3, no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, Distrito Federal, às 18h50, o deputado federal Clodovil Hernandes, aos 71 anos, vítima de parada cardíaca em decorrência de um acidente vascular cerebral. O corpo foi velado nesta quarta-feira, 18/3, no Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo e sepultado no no Cemitério do Morumbi.

Clodovir Hernandes - seu verdadeiro nome - nasceu na cidade de Belisário, região de São José de Rio Preto, Estado de São Paulo, em 17 de junho de 1937. Era filho adotivo do casal espanhol Domingos Hernandes e Izabel Sanches Hernandes.


Polêmico e ferino


Nos anos 1960, iniciou sua carreira como estilista de alta costura, concorrendo com outro ícone da moda, o costureiro Dener, uma rivalidade que marcou época. Sua fama rendeu-lhe, na década de 1980, a apresentação de um quadro do programa TV Mulher, na rede Globo, com Marília Gabriela e Marta Suplicy.

Além de apresentador de televisão, foi ator, cantor e, no início de sua vida profissional, foi professor primário.

Foi eleito deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), no pleito de 1º de outubro de 2006, com 493.951 votos, sendo o terceiro parlamentar mais votado do Estado de São Paulo. Seu mandato parlamentar iria até 31/1/2011.

Na última quinta-feira, 12/3, esteve na sede do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, para o julgamento da ação de infidelidade partidária movida contra ele por seu antigo partido, o PTC. O partido solicitava a devolução da cadeira por ter o deputado ingressado, em setembro de 2007, no Partido Republicano (PR).


Sou feliz quando ajudo os pobres


Vitorioso por unanimidade dos votos dos ministros do TSE, ao término da sessão Clodovil afirmou à imprensa: "Não gastei nada na minha campanha. Essas campanhas milionárias são sempre suspeitas. Eu fiz com o meu coração, mas antes disso trabalhei 40 anos", disse, e completou: "Não posso ficar feliz. Não é uma situação que traga felicidade. Sou feliz quando ajudo os pobres, quando cuido do povo que me colocou aqui".

Como parlamentar, foi autor de mais de 50 projetos de lei. Na Câmara dos Deputados integrou as seguintes comissões permanentes: Direitos Humanos e Minorias, Educação e Cultura, Relações Exteriores e de Defesa Nacional, todas como titular; e de Seguridade Social e Família, como suplente.

Por sua vontade expressa, era doador de órgãos, mas em razão da parada cardíaca que o vitimou, eles não puderam ser utilizados.


Para Barros Munhoz, política nacional foi privada de um talento


Nancy Sestini


O presidente da As­sembleia, Barros Mu­nhoz, compareceu ao ve­lório do deputado federal Clodovil Hernandes para prestar a sua homenagem à memória do deputado e afirmou "não haver melhor lugar para ele ser velado do que a Assembleia Legislativa, a casa do povo de São Paulo".

O presidente disse que Clodovil Hernandes, apesar do pouco tempo de vida parlamentar que teve, em matéria de apresentação de projetos foi bem, e seu desempenho poderia ter sido ainda melhor se tivesse tempo para trazer à política tudo o que tinha a oferecer como pessoa e como artista. "Ele acrescentaria muito mais à política, por essa maneira livre de ser, por essa espontaneidade e pela sensibilidade popular que tinha".

Segundo o presidente, a política foi privada de um talento, que de acordo com Munhoz, iria se destacar mais após a sua absolvição em processo por infidelidade partidária. Munhoz afirmou que de sua parte, o deputado era amado, e mesmo quando discordava de sua opinião, o perdoava.

O presidente acredita que as principais marcas deixadas por Clodovil são a sinceridade, a espontaneidade, a polêmica e, sobretudo, a marca de alguém que nunca refreou a sua palavra e o seu modo de pensar e que, segundo ele, sempre buscou ter opinião a respeito de todo e qualquer assunto.
Data
Origem Clodovil Hernandes foi velado na Assembleia de São Paulo
Autor Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
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