Bicudinho-do-brejo-paulista

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Thamnophilidae
Género: Formicivora
Espécie: F. paludicola
Nome binomial
Formicivora paludicola
Buzzetti, Belmonte-Lopes, Reinert, Silveira & Bornschein, 2014

O bicudinho-do-brejo-paulista ocorre em brejos ocupados por taboas (uma planta aquática), na região do alto Tietê e alto Paraíba do Sul, no estado de São Paulo. É parente próximo do bicudinho-do-brejo, espécie também de brejos, com ocorrência na porção leste dos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Classificação[editar | editar código-fonte]

Seu nome científico é Formicivora paludicola. Pertencente à ordem Passeriformes, o bicudinho-do-brejo-paulista faz parte da família Thamnophilidae, que possui cerca de 160 espécies, como a papa-formiga e as chocas.

Características[editar | editar código-fonte]

Como foi recém-descoberta, por Dante Buzzetti e decorrem ainda pesquisas de campo para conhecer melhor os hábitos dessa espécie. O que se sabe até agora é que o bicudinho-do-brejo-paulista mede cerca de 11 centímetros e pesa em média nove gramas.

Esse pequenino pássaro se difere de seu parente do sul por possuir o dorso mais oliváceo, enquanto no bicudinho-do-brejo a cor é ferruginosa. Outra diferença está no tom mais negro das partes inferiores dos machos e a fêmea é toda pintada.

Possui capacidade de dispersão limitada, em média de 25 m, e grande especificidade de habitat, estando ausente de brejo que não sejam compostos por taboa (Typha domingensis), junco gigante (Schoenoplectus californicus) ou Panicum sp. É muito provável que, apesar de descoberta há tão pouco tempo, já esteja ameaçada de extinção.

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é endêmica do Brasil, tendo sido encontrada até o momento nos municípios de [1]Guararema, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Arujá, Salesópolis e São José dos Campos, todos na porção nordeste do estado de São Paulo.

Referências

  1. «Nos brejos do Alto Tietê | Revista Pesquisa Fapesp». Consultado em 16 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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