Francisco de Lima e Silva

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Francisco de Lima e Silva
Barão de Barra Grande
Francisco de Lima e Silva
Regente Lima e Silva
Reinado 18241825
Nascimento 5 de julho de 1785
  Rio de Janeiro
Morte 2 de dezembro de 1853 (68 anos)
  Rio de Janeiro
Cônjuge Mariana Cândida de Oliveira Belo (-1801)
Descendência Luís Alves de Lima e Silva
José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho
Carlota Guilhermina de Lima e Silva
Pai José Joaquim de Lima e Silva
Mãe Joana Maria da Fonseca Costa
Assinatura Assinatura de Francisco de Lima e Silva

Francisco de Lima e Silva, Barão de Barra Grande (Rio de Janeiro, 5 de julho de 1785Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1853) foi um militar, nobre e político brasileiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do marechal-de-campo José Joaquim de Lima e Silva, comendador da Ordem de Avis,[3] e de Joana Maria da Fonseca Costa; neto paterno do sargento-mor de infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo, que, segundo dizem, era descendente de um irmão de Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VI em 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, na França.[3] Era seu irmão José Joaquim de Lima e Silva (1788–1855), feito visconde de Majé.

Desposou Mariana Cândida de Oliveira Belo, em 1801, com quem teve: Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias, José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, futuro conde de Tocantins, e Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com seu tio o barão de Suruí.

Em 1824, com a patente de brigadeiro do Exército Imperial, comandou uma brigada para sufocar a Confederação do Equador.[4] Foi presidente da Província de Pernambuco (1824–1825) e senador do Império do Brasil (1827–1853).[3]

Destacou-se como membro da Regência Trina Provisória (1831) durante a menoridade do imperador D. Pedro II. Os demais membros da regência foram o marquês de Caravelas e Nicolau Pereira de Campos Vergueiro.

Em 17 de junho de 1831, foi eleito novamente como regente, desta vez para a Regência Trina Permanente, junto com João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. Por ter exercido a função por duas vezes, recebeu a alcunha de Chico Regência.

O baronato lhe foi concedido por carta imperial de 18 de julho de 1841, o qual foi rejeitado por Francisco de Lima e Silva, ainda que conste no arquivo do Cartório de Nobreza e Fidalguia.[5] O título faz referência a Barra Grande, na fronteira entre Alagoas e Pernambuco, onde se concentraram as tropas imperiais à época da Confederação do Equador.[4] Recebeu também a grã-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Barão de Barra Grande na página do Senado Federal do Brasil
  2. «Francisco de Lima e Silva». ihgb.org.br. Consultado em 9 de julho de 2019 
  3. a b c «SFreiNobreza». Arquivado do original em 8 de julho de 2007 
  4. a b Joaquim Silva; J. B. Damasco Penna (1967). História do Brasil. [S.l.]: Cia. Editora Nacional, São Paulo. pp. 224 e seg. 
  5. RHEINGANTZ, Carlos G. Titulares do Império, páginas 112 a 121. Rio de Janeiro, 1960.


Precedido por
Francisco Pais Barreto
Presidente da província de Pernambuco
1824 — 1825
Sucedido por
José Carlos Mairink da Silva Ferrão
Precedido por
Maria Leopoldina de Áustria
Regente do Brasil
Juntamente a Nicolau Vergueiro
e a Joaquim de Campos

1831
Sucedido por
'Francisco de Lima e Silva'
José da Costa Carvalho
João Bráulio Muniz


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