Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frente Oriental
Segunda Guerra Mundial

No sentido horário da esquerda: Tanques soviéticos nas ruas de Berlim; Um carro de combate nazista Tiger I durante a Batalha de Kursk; Aviões Stuka nazistas bombardeando a frente oriental no inverno de 1943-1944; Soviéticos mortos por oficiais da Einsatzgruppe; Wilhelm Keitel assinando a rendição alemã; Tropas soviéticas na Batalha de Stalingrado
Data 22 de junho de 19419 de maio de 1945
Local Europa Oriental e Europa Setentrional; em estágios posteriores a Europa meridional (Bálcãs) e Europa ocidental (Alemanha e Áustria)
Desfecho Vitória decisiva Soviética
Mudanças territoriais Partição da Alemanha, partilha soviética dos Países Bálticos
Beligerantes
Países do Eixo:

 Alemanha
 Croácia
 Finlândia (até 1944)
 Hungria
 Itália (até 1943)
Bulgária Bulgária (até 1944)
Romênia Romênia (até 1944)
República Eslovaca
Aliados:

 União Soviética
 Finlândia (após 1944)
 Polónia
Bulgária Bulgária (após 1944)
Roménia (após 1944)
Partisans iugoslavos
 Tchecoslováquia (após 1943)

Apoio:

Comandantes
Alemanha Nazista Adolf Hitler (Comandante-em-chefe)
Alemanha Nazista Ernst Busch
Alemanha Nazista Heinz Guderian
Alemanha Nazista Ewald von Kleist
Alemanha Nazista Günther von Kluge  
Alemanha Nazista Georg von Küchler
Alemanha Nazista Wilhelm Ritter von Leeb
Alemanha Nazista Wilhelm List
Alemanha Nazista Erich von Manstein
Alemanha Nazista Walter Model  
Alemanha Nazista Friedrich Paulus Rendeu-se
Alemanha Nazista Gerd von Rundstedt
Alemanha Nazista Fedor von Bock  
Alemanha Nazista Felix Steiner
Alemanha Nazista Ferdinand Schörner
Alemanha Nazista Erhard Raus
Alemanha Nazista Walter von Reichenau  
Alemanha Nazista Helmut Weidling
Romênia Ion Antonescu
Romênia Petre Dumitrescu
Romênia Constantin Constantinescu
Finlândia Carl Gustaf Emil Mannerheim (até 1944)
Finlândia Karl Lennart Oesch (até 1944)
Hungria Gusztáv Vitéz Jány
Hungria Ferenc Szombathelyi
Itália Benito Mussolini
Itália Giovanni Messe
Itália Italo Goriboldi
Estado Independente da Croácia Viktor Pavičić
Estado Independente da Croácia Marko Mesić
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Josef Stalin (Comandante-em-chefe)
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Gueorgui Júkov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Nikandr Chibisov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ivan Konev
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Rodion Malinovsky
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ivan Bagramyan
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ivan Fedyuninsky
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Valerian Frolov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Vasiliy Gordov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Leonid Govorov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Mikhail Kirponos  
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Mikhail Khozin
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Fyodor Kuznetsov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ivan Maslennikov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Kirill Meretskov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Dmitry Pavlov  
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ivan Petrov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Markian Popov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Maxim Purkayev
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Konstantin Rokossovsky
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Pavel Rotmistrov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Semyon Timoshenko
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Fyodor Tolbukhin
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Aleksandr Vasilevsky
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Nikolai Vatutin  
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Kliment Vorochilov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Andrei Yeremenko
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Matvei Zakharov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Aleksei Antonov
Polónia Zygmunt Berling
Polónia Karol Świerczewski
Polónia Michał Rola-Żymierski
Tchecoslováquia Heliodor Píka
Josip Broz Tito
Forças
3 933 000 combatentes (1943) 6 724 000 combatentes (1943)
Baixas
5 100 000 militares mortos Militares:
8 700 000 - 10 000 000 de mortos
Civis: 14 000 000 - 18 000 000 de mortos

A Frente da Europa Oriental ou Frente Oriental[nota 1] (Frente Leste) foi a principal frente europeia durante a Segunda Guerra Mundial, e teatro de guerra entre Alemanha Nazista e outras Potências do Eixo contra a União Soviética (URSS), Polônia e outros Aliados, que incluíam a Europa Central e Oriental a partir de 22 de junho de 1941 a 9 de maio de 1945. A propaganda nazi apelidou o conflito de "batalha pela sobrevivência contra o bolchevismo" ou "cruzada contra o bolchevismo". Em todas as propagandas soviéticas e na maioria das fontes russas, o conflito militar no Leste da Europa é referido como Grande Guerra Patriótica, mas às vezes essa expressão também inclui operações contra o Japão Imperial em 1945 (em russo: Великая Отечественная война, transliterado Velikaya Otechestvennaya Voyna).

A frente cobriu a Europa Central e Oriental, foi aberta pela Alemanha nazista ao invadir a Polónia em 1939 e encerrada pela União Soviética ao capturar Berlim em 1945. Manteve-se temporariamente inativa em 1940.

Foi o maior teatro de guerra na história, e foi famoso por sua ferocidade sem precedentes, destruição e enorme perda de vidas. Suportou a maior parte do Holocausto, dos campos de extermínio, marchas de morte, guetos e a maioria dos pogroms. Mais pessoas lutaram e morreram na Frente Oriental do que em todos os outros teatros da Segunda Guerra Mundial combinados. Cerca de 88% de todos os mortos em combate alemães na Segunda Guerra, pereceram nesta frente.[1] Das várias dezenas de milhões de mortos estimados na Segunda Guerra Mundial, a maioria civis, a Frente Oriental representou mais de um terço deste total, tendo os nazistas ali praticado uma guerra de extermínio. Desta frente resultou a destruição do Terceiro Reich, a posterior divisão da Alemanha, e ascensão da União Soviética como superpotência militar e industrial.

Devido à ideologia nazista que se opunha aos movimentos eslavos, judeus e comunistas, a ideologia soviética era oposta ao fascismo. A guerra na frente oriental foi caracterizada pela ocorrência de genocídios em quase todos os países ocupados, bem como constante violação dos acordos alcançados em todas as Convenções de Genebra (que não foram reconhecidos pela União Soviética). Nesta frente perderam a vida 27 milhões de soviéticos, 2 milhões de alemães e cerca de 6 milhões de polacos (mais de metade eram judeus poloneses), mais de 60% das vítimas de guerra em todo o mundo. Estima-se que na frente oriental morreram 80% dos soldados alemães que morreram na guerra, no caso da Bielorrússia, Ucrânia e na Polónia, mais de 20% da população foi assassinada.[2][3]

A série de eventos que precedem a abertura da Frente Oriental incluíam a invasão da Polónia em 1939 pela Alemanha nazista e da consequente quarta partição da Polônia, quando a União Soviética utilizou a invasão como um pretexto para anexar o regiões orientais do país, habitado por uma maioria de ucranianos e bielorrussos étnica e por minorias polonesas, tal como descrito no codicilo secreto de agosto de 1939 no Pacto Soviético-Alemão de não agressão, que também preparou o caminho para as ocupações soviéticas de 1940: ocupação soviética dos Estados Bálticos e ocupação soviética da Bessarábia.

Após os cercos de Minsk, em julho, Kiev, em setembro e Viazma em outubro, os alemães fizeram 3 milhões de prisioneiros soviéticos, que foram os primeiros a serem mortos em câmaras de gás nos campos de extermínio.

Confrontado com uma guerra total, Stalin não hesitou em praticar a táctica de terra queimada já testada em 1812,[4] e organizar uma guerrilha, e deslocar todas as indústrias para a retaguarda e sacrificar todos os homens se necessário.

Após o bloqueio da ofensiva alemã, em dezembro de 1941, a União Soviética pôde reconstruir as suas forças militares, a fim de mobilizar o país inteiro em nome da defesa da pátria e em 1942 a produção de armamento soviético foi superior ao alemão.

Embora o Exército Vermelho conseguisse conter a ofensiva alemã no verão de 1942 e expulsar os alemães da Ucrânia durante 1943 e início dos 1944, estes últimos não puderam ser derrotados até que se abrisse a segunda frente na França.

A guerra na Europa Oriental durante a Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em várias etapas:

Os países que enviaram um número significativo dos seus exércitos nesta frente foram os seguintes: Alemanha, Finlândia, Hungria, Itália, Polónia, Roménia e União Soviética, nessa últimas incluem as tropas da Bielorrússia, Estónia, Letónia, Lituânia, Mongólia e Ucrânia.

Tropas e voluntários da Croácia, Bélgica, Eslováquia, Espanha, Grécia e outros países aliados das forças do Eixo também foram envolvidas, embora as suas contribuições não foram decisivas. O envolvimento dos partidários da Iugoslávia foi muito importante, mas só adquiriu a natureza de um exército perto do fim da guerra. Tanto o Reino Unido como os Estados Unidos enviaram quantidades industriais de armas, aviões e veículos para a União Soviética.

Guerra Germano-Soviética[editar | editar código-fonte]

A Guerra Germano-Soviética foi travada de 1941 a 1945 entre a Alemanha Nazista e a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. De início, consistiu numa feroz ofensiva surpresa alemã (a Blitzkrieg) em 22 de junho de 1941 e terminou em 7 de maio de 1945, com a União Soviética invadindo a Alemanha e a rendição desta.

A Guerra Germano-Soviética teve várias batalhas, que foram também os mais sangrentos da Segunda Guerra Mundial. A maioria das mortes ocorreu nesta guerra entre Alemanha e União Soviética, que mesmo sofrendo assustadoras baixas, conseguiu derrotar a Alemanha.

Antes do conflito, União Soviética e Alemanha haviam feito um pacto de não-agressão, o Pacto Molotov-Ribbentrop.[5][6]

A Alemanha não estava apenas num conflito contra a União Soviética, como havia invadido territórios na Europa, recebeu declarações de guerra de França, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e outros. Isso ocorreu antes do conflito com os soviéticos, pois durante o conflito o país teria que enfrentar os Estados Unidos e outros países. Todas estas declarações foram recebidas na Segunda Guerra Mundial, e deixaram a Alemanha muito ocupada para se dedicar somente à guerra contra a União Soviética.

Apesar de ter vários inimigos, a Alemanha tinha alguns aliados, como a Itália (que deu pouca ajuda na Guerra Germano-Soviética), Império do Japão e outros pequenos países. Mesmo assim, a Alemanha acabou perdendo as duas guerras em que estavam combatendo.

Operação Barbarossa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Barbarossa
Soldados alemães avançando na Rússia

A Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o codinome pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, iniciando a Guerra Germano-Soviética e rompendo assim com o Pacto Molotov-Ribbentrop (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois estados menos de dois anos antes.

Considerada a maior e mais feroz campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas, onde 4,5 milhões de soldados alemães e dos outros países do Eixo invadiram a União Soviética num fronte de 2 900 km sendo também utilizados 600 000 veículos automotores e 750 000 cavalos. Os planos para a Operação Barbarossa iniciaram no dia 18 de dezembro de 1940, sendo o seu nome devido ao monarca Frederico Barbarossa, do Sacro Império Romano-Germânico, um dos líderes da Terceira Cruzada no século XII.

O objetivo inicial da Operação Barbarossa era uma rápida tomada da parte europeia da União Soviética a oeste da linha que liga as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, chamada de linha A-A na Diretiva nº 21 de Adolf Hitler. Até o final do mês de janeiro de 1942, o avanço alemão foi paralisado pelo Exército Vermelho. Embora não tenha alcançado o objetivo desejado de uma conquista total do território inimigo e a vitória sobre este, as tropas alemãs haviam conseguido tomar as mais importantes áreas econômicas do território soviético, concentradas principalmente na Ucrânia. Fora estes sucessos alcançados, os alemães não conseguiram formar novamente uma força ofensiva que chegasse até Moscou.

Com a falha da Operação Barbarossa, a Guerra Germano-Soviética ficou complicada, e as demais batalhas também, tendo todas estas tentativas falhado, como a continuação do Cerco de Leningrado, Batalha de Stalingrado, Batalha de Kursk, entre outras batalhas no território soviético ocupado.

Com a falha da Operação Barbarossa, foi aberto um novo fronte na Segunda Guerra Mundial, a Frente Oriental, onde houve as batalhas mais memoráveis da história.

Cerco a Leningrado[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cerco a Leningrado

O Cerco a Leningrado (em russo: блокада Ленинграда, transliterado Blokada Leningrada), ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Germano-Soviética, durou de 8 de setembro de 1941, a 27 de janeiro de 1944.

Batalha de Stalingrado[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Batalha de Stalingrado

A Batalha de Stalingrado foi uma operação militar conduzida pelos alemães e seus aliados contra as forças russas pela posse da cidade de Stalingrado, às margens do rio Volga, entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943. A batalha foi o ponto de virada na frente leste da Guerra Germano-Soviética e da Segunda Guerra Mundial, marcando o limite da expansão alemã no território soviético e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a história, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.

Marcada por sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Stalingrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazista na Guerra Germano-Soviética e na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva passou totalmente para as mãos dos soviéticos até a vitória final contra o Terceiro Reich, em 7 de maio de 1945.

Blindados alemães lutando em Kursk.

Até 1925, Stalingrado chamava-se Tsaritsyn, e desde 1961 tem o nome de Volgogrado.

Batalha de Kursk[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Batalha de Kursk

A Batalha de Kursk foi uma batalha significante na Guerra Germano-Soviética. Durou de 4 de julho até o dia 22 desse mês. Mantém-se como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior custo de perdas aéreas em um só dia na história da guerra. Embora os Alemães tivessem planejado e iniciado uma ofensiva, a defesa soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.

Tropas soviéticas entrando na cidade de Bucareste.

Operação Bagration[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Bagration

Operação Bagration (em russo: Oперация Багратион, transliterado Operatsiya Bagration) foi o codinome para a Ofensiva Bielorrussa na Guerra Germano-Soviética, que retirou completamente as tropas alemãs da República Socialista Soviética da Bielorrússia e Polônia oriental entre 22 de junho e 19 de agosto de 1944.

A operação recebeu este nome em homenagem ao príncipe Pyotr Bagration, general das forças russas que foi ferido mortalmente na Batalha de Borodino.

A ação resultou na quase completa destruição do Grupo de Exércitos Centro e três de seus componentes: 4º Exército, 9º Exército e 9° Exército Panzer. O resultado, foi a derrota mais calamitosa do exército da Alemanha na Guerra Germano-Soviética e também na Segunda Guerra Mundial.

Batalha de Berlim[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Batalha de Berlim
Refugiados e soldados alemães fugindo do leste do país frente ao avanço soviético, em 1945.

A Batalha de Berlim foi a última batalha da Guerra Germano-Soviética. Ela foi resultado de maciça ofensiva soviética contra as forças alemães e de seus aliados no início de 1945. Seu planejamento previa o lançamento ao mesmo tempo de diversos ataques no leste da Europa, desde o mar Báltico até a região dos Cárpatos, com o intuito de invadir os países ainda ocupados pelos alemães e, mais importante de tudo, chegar a Berlim e terminar a guerra.

A batalha durou de abril 1945 até início de maio. Em um dos últimos dias da batalha, Adolf Hitler cometeu suicídio. Poucos dias depois Berlim se entregava. Por fim, a Alemanha se rendeu seis dias depois do fim da batalha.

Vítimas[editar | editar código-fonte]

O quadro abaixo mostra o número de mortos, desaparecidos e capturados durante a campanha.

Perdas militares na Frente Oriental durante a Segunda Guerra Mundial[7][8]
Forças lutando com o Eixo
Total de Mortos Mortos em combate
Desaparecidos em combate
Prisioneiros de guerra capturados pelos soviéticos Prisioneiros de guerra mortos no cativeiro
Alemanha 4 300 000 4 000 000 3 300 000 374 000
Soviéticos que foram para o exército nazista 215 000 215 000 1 000 000 Desconhecido
Romênia 281 000 81 000 500 000 200 000
Hungria 300 000 100 000 500 000 200 000
Itália 82 000 32 000 70 000 50 000
Total 5 178 000 4 428 000 5 450 000 824 000
Militares soviéticos mortos, em 1942.
Perdas militares na Frente Oriental durante a Segunda Guerra Mundial[9][10]
Forças lutando com a União Soviética
Total de mortos Mortos em combate
Desaparecidos em combate
Prisioneiros de guerra capturados pelo Eixo Prisioneiros de guerra mortos no cativeiro
União Soviética 10 600 000 6 829 437[11] 5 200 000 3 300 000
Polônia 24 000 24 000 Desconhecido Desconhecido
Romênia 17 000 17 000 80 000 Desconhecido
Bulgária 10 000 10 000 Desconhecido Desconhecido
Total 10 651 000 6 927 204 * 5 280 000 3 600 000

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Também são utilizados as expressões "guerra russo-alemã", "guerra soviético-alemã", "guerra nazi-soviética", "guerra germano-soviética", "Guerra Eixo-Soviética" ou "Frente Russa"

Referências

  1. Glantz, 2009. Capítulo Final "Conclusão", Nota referência nr. 21.
  2. William J. Duiker (2009). Contemporary World History. Cengage Learning. p.128. ISBN 0-495-57271-3
  3. Liddell Hart, B.H. History of the Second World War. United States of America: Da Capo Press, 1999. ISBN 0-306-80912-5.
  4. Beevor, 1999. Págs. 62-63.
  5. Britannica (2015). «A secret supplementary protocol of September 28, 1939». German-Soviet Nonaggression Pact. Encyclopædia Britannica. Consultado em 14 de novembro de 2015 
  6. Zabecki, David (2014). Germany at war : 400 years of military history. Santa Barbara, California: ABC-CLIO, LLC. p. 536. ISBN 1598849816 
  7. Overmans, 2000.
  8. Overy, 2004.
  9. Erlikman, 2004.
  10. Axworthy, 1995. Pág. 216.
  11. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de março de 2011. Arquivado do original em 14 de setembro de 2005 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Historiografia[editar | editar código-fonte]

  • Lak, Martijn (2015). «Contemporary Historiography on the Eastern Front in World War II.». Journal of Slavic Military Studies. 28 (3): 567–587. doi:10.1080/13518046.2015.1061828