Hugh Thomas

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Hugh Thomas
Nascimento 21 de outubro de 1931
Windsor
Morte 6 de maio de 2017 (85 anos)
Londres
Nacionalidade Britânico
Cônjuge Vanessa Jebb
Ocupação Historiador e romancista
Principais trabalhos The Spanish Civil War
Prémios Prémio Somerset Maugham (1962)

Hugh Thomas, Barão Thomas de Swynnerton (Windsor, 21 de outubro de 1931Londres, 6 de maio de 2017[1]) foi um historiador e romancista britânico.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Thomas foi educado em Sherborne School, em Dorset, antes de obter o bacharelado em Artes no Queens' College, na Universidade de Cambridge, em 1953. Também estudou na Sorbonne, em Paris.

Seu livro The Spanish Civil War, publicado em 1961, ganhou o prêmio Somerset Maugham de 1962. Uma terceira edição, maior e significantemente revisada, foi lançada em 1977. Cuba, or the Pursuit of Freedom (1971) é um livro de aproximadamente mil e quinhentas páginas que trata sobre a história de Cuba, de colônia espanhola até a revolução de Fidel Castro. Thomas realizou pesquisas ao longo de dez anos para escrever tal livro.

De 1966 a 1975, foi professor de História na Universidade de Reading. Foi Diretor do Centro para Estudos Políticos em Londres (1979-1991) e um aliado da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher. Em 1981, recebeu o título vitalício de Barão Thomas de Swynnerton,[2] de Notting Hill, na Grande Londres.

Escreveu trabalhos políticos associados com a União Europeia, bem como histórias. Além disso, é autor de três romances.

Hugh Thomas era casado com Vanessa Jebb, filha do primeiro secretário-geral das Nações Unidas, Gladwyn Jebb.

Hugh Thomas é citado no livro 2666 de Roberto Bolaño. Na tradução brasileira do romance 2666, "Tráfico de Escravos" é citado pelo personagem Antonio Jones (páginas 256 e 257).

Trabalhos[editar | editar código-fonte]

  • The Spanish Civil War (1961); 2° edição revisada (1977); 4° edição revisada (2003).
  • Cuba or the Pursuit of Freedom (1971)
  • Europe: the Radical Challenge (1973)
  • An Unfinished History of the World (1979), publicado nos Estados Unidos como "A History of the World"
  • Armed Truce (1986)
  • Ever Closer Union (1991)
  • Conquest: Montezuma, Cortés and the Fall of Old Mexico (1994)
  • World History, The Story of Mankind from Prehistory to the Present (1996)
  • Slave Trade (1997)
  • Rivers of Gold (2003)
  • El Imperio Español: de Colón a Magallanes, (2006), Planeta, ISBN 84-08-06683-8. Este livro é o primeiro de uma trilogía sobre o Imperio Español.
  • Carta de Asturias, (2006), Gadir, ISBN 84-934748-8-6
  • La conquista de México, (2007), Planeta, ISBN 84-08-07353-2
  • Beaumarchais of Seville (2007)
  • Yo, Moctezuma, emperador de los aztecas, (2007), Planeta, ISBN 84-08-07262-5
  • Barreiros, el motor de España, (2007), Planeta, ISBN 84-08-06834-2
  • Goya: el tres de mayo de 1808, (2008), Planeta, ISBN 84-08-08240-8
  • El Imperio Español de Carlos V, (2010), Planeta, ISBN 9788408094609. Segundo livro da trilogía sobre o Imperio Español.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Lord Thomas ganhou o Prêmio Somerset Maugham (1962), o Prémio Nonino (2009), o Prêmio Boccaccio (2009), o Prêmio Gabarron(2008) e do Calvo Serer Prize (2009). O governo francês nomeou-o comandante da Ordem das Artes e Letras, em 2008, e ele recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica de Espanha, bem como Ordem da Águia Asteca mexicana.

Referências

  1. Lucena Giraldo, Manuel (7 de maio de 2017). «Muere Hugh Thomas, el hispanista que mejor contó la Guerra Civil española» (em espanhol). ABC.es. Consultado em 8 de maio de 2017 
  2. Samaniego, Fernando (22 de novembro de 2001). «Hugh Thomas afirma que los orígenes de la guerra civil son difíciles de entender» (em espanhol). El País. Consultado em 8 de maio de 2017 

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