Júlio Perneta

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Júlio Perneta
Nome completo Júlio Davi Perneta
Nascimento 27 de dezembro de 1869
Curitiba
Morte 23 de julho de 1921 (51 anos)
Curitiba
Nacionalidade brasileiro
Ocupação escritor, poeta e jornalista
Magnum opus Amor bucólico

Júlio Davi Perneta (Curitiba, 27 de dezembro de 1869 - Curitiba, 23 de julho de 1921[1]) foi um escritor, poeta e jornalista brasileiro. Era irmão de Emiliano Perneta (o "príncipe dos poetas paranaenses"), sendo considerado um dos pioneiros do Regionalismo na literatura brasileira.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era um dos cinco filhos (Emiliano, Júlio, João, Manoel e Evaristo) do alfaiate e comerciante Francisco Davi Antunes com Cristina Maria dos Santos (observar que o sobrenome Perneta não consta aos pais e como seus irmãos, fora batizado em virtude da alcunha que possuia o comerciante Francisco em referência a um defeito que tinha na perna). Como o irmão Emiliano, Júlio estudou em ótimas escolas e logo na adolescência enveredou pelas letras e o jornalismo. Como jornalista, ajudou a fundar várias revistas literárias, como: Revista Azul, em 1893, O Cenáculo (considerada uma das mais importantes publicações de cunho Simbolista editadas no Brasil[3][4]), em 1895, A Penna, em 1897, Pallium, em 1900 e também colaborou em periódicos como no Club Curitibano. Nestes veículos, escreveu ensaios críticos e anticlericais, além de poemas em prosa e prosa poética.[5][6][7][8][9][10]

Principais obras[editar | editar código-fonte]

  • Razão Por Que… (1896);
  • O Clero e a Monarqui (1897);
  • Bronzes (1897);[11]
  • À Pátria (1898);
  • Os Chacais (1898);
  • Amor Bucólico (1898);
  • Epístola (1900);
  • Pelas Tradições (1900);
  • Do Civismo Nacional (1901);
  • A Igreja de Roma (1901);
  • Missões Jesuíticas no Brasil (1903);
  • Galileu e a Estrela (1904);
  • Malditos (1909);
  • Exéquias; Lendas e Tradições Paranaenses;
  • O Pala Branco.

Referências

  1. Júlio Davi Perneta IGI Individual Record (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  2. Esses Moços do Paraná... de Sílvia G. Bento de Mello[ligação inativa] Secretaria de Educação do Estado do Paraná (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  3. Dossiê: História e Palavra Impressa Universidade Estadual de Ponta Grossa (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  4. Joaquim Contra o Paranismo de Luiz Cláudio Soares de Oliveira[ligação inativa] Secretaria de Educação do Estado do Paraná (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  5. Academia - Autores Julio Perneta Tiro de Letra (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  6. O satanismo na obra de Julio Perneta Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine. Biblioteca Universia (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  7. Júlio Davi Perneta Instituto de Estudos da Linguagem Biblioteca Digital da Unicamp (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  8. Por Antonio Manoel dos Santos Silva,Romildo Sant'Anna,Maria Aparecida Santilli,Suely Fadul Villibor Flory Literaturas de língua portuguesa: marcos e marcas. Brasil (Google Books - site consultado em 8 de setembro de 2011)
  9. Dario Vellozo Arquivado em 7 de abril de 2012, no Wayback Machine. Instituto Neo-Pitagórico (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  10. O Leitor Mora na Tipografia Yimg - Yahoo (site consultado em 8 de setembro de 2011)
  11. O jardim imemorial. As flores do mal e as formas primordiais da arte Scielo Brasil (site consultado em 8 de setembro de 2011)

Referências bibliograficas[editar | editar código-fonte]

  • MURICY, José Candido de A. Panorama do Conto Paranaense. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1979.