Miguel Corrêa

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Miguel Corrêa
Miguel Corrêa
Miguel Corrêa
Deputado Federal por Minas Gerais
Período 1 de fevereiro de 2007
até 31 de Janeiro de 2019
Dados pessoais
Nascimento 11 de junho de 1978 (45 anos)
Belo Horizonte, MG
Partido PPS (2004-2005)
PT (2005-2022)
PDT (2022-presente)
Profissão Empresário, professor e historiador.

Miguel Corrêa da Silva Júnior (Belo Horizonte, 11 de junho de 1978) é um empresário, professor e político brasileiro, historicamente filiado ao Partido Popular Socialista (atual Cidadania), o Partido dos Trabalhadores, e atualmente ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Primeiros anos e ativismo político[editar | editar código-fonte]

Em 2001, Miguel Correa fundou a ONG Mudança Já! juntamente com um grupo universitário da UNI-BH. Com sede na cidade Belo Horizonte, a ONG oferece capacitação profissional gratuita por meio de diversos cursos voltados para jovens e adultos, possibilitando o desenvolvimento do ser humano para inserção no mercado de trabalho. Além de arrecadar doações para famílias carentes.[1]

Carreira políticɑ[editar | editar código-fonte]

Foi eleito vereador de Belo Horizonte em 2004 pelo Partido Popular Socialista, sendo o vereador mais jovem da cidade até então.[1] Em 2006, foi eleito Deputado Federal e reeleito em 2010 com mais de 113 mil votos, sendo o deputado mais votado do PT em Belo Horizonte.[1]

Foi vice-líder do PT, em 2008 e 2009 e presidente do partido em 2013.[2]

Liderou os governos Lula e Dilma na comissão de desenvolvimento econômico. Foi relator geral do Orçamento da União 2013/2014 e sub relator do Orçamento de Infraestrutura. Participou da mesa diretora da Câmara Federal 2011/2013.[3]

Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), mas logo em seguida assumiu a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior[4] no governo do estado de Minas Gerais, da qual foi temporariamente exonerado[5] para voltar à Câmara Federal e votar contra o Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[6] Em seguida, reassumiu o cargo.

Foi candidato ao Senado em 2018 em Minas Gerais pelo PT, mas não foi eleito.[7][8] No mesmo ano, foi acusado de liderar uma campanha de promoção de candidatos petistas na rede social Twitter, conhecido como "Mensalinho do Twitter", em uma prática considerada ilegal.[9][10][11] Além de políticos do PT, como Wellington Dias, Gleisi Hoffmann e Luiz Marinho, os candidatos à deputado federal Tiririca (PR-SP) e Katia Sastre (PR-SP) também foram promovidos pela empresa de Miguel.[12] Em 2022, foi anunciado como pré-candidato pelo PDT ao governo do estado de Minas Gerais.[8] Entretanto, no dia 30 de março o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a inelegibilidade de Miguel e a empresária Lídia Correa Alves Martins por 8 anos por causa de suas ações nas redes sociais em 2018.[13]

Referências

  1. a b c Barile, João Pombo (6 de julho de 2012). «O homem do diálogo». Revista Encontro. Estado de Minas. Consultado em 6 de maio de 2022. Cópia arquivada em 6 de maio de 2022 
  2. «Eleição define Miguel Corrêa para presidência do PT em Belo Horizonte». Minas Gerais. 12 de novembro de 2013 
  3. «Relator do Orçamento será o deputado petista Miguel Corrêa». O Globo. 28 de agosto de 2013 
  4. «Pimentel divulga nomes do secretariado do governo de Minas - Política - Estadão». Estadão 
  5. «Miguel Corrêa volta à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior». Minas Gerais. 19 de abril de 2016 
  6. «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». G1 
  7. «Poder 360 | MIGUEL CORREA». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 6 de maio de 2022 
  8. a b Peixoto, Guilherme (9 de março de 2022). «PDT vai lançar Miguel Corrêa como pré-candidato ao governo de Minas». Estado de Minas. Consultado em 6 de maio de 2022 
  9. «O 'mensalinho' dos militantes ilegais do PT». Coluna do Germano Oliveira. ISTOÉ. 28 de agosto de 2018. Consultado em 6 de maio de 2022 
  10. Demori, Leandro; Martins, Rafael Moro (27 de agosto de 2018). «Dona de agência diz que empresa de deputado do PT está por trás de compra de tuiteiros». The Intercept Brasil. Consultado em 6 de maio de 2022. Cópia arquivada em 21 de julho de 2021 
  11. Hous, Débora Sögur (26 de agosto de 2018). «Agência é acusada de contratar perfis para propaganda irregular pró-PT no Twitter». Folha de S. Paulo. Grupo Folha. Consultado em 6 de maio de 2022 
  12. Pugliero, Fernanda (29 de agosto de 2018). «Como funcionava o "Mensalinho do Twitter"». dw.com. Deutsche Welle. Consultado em 6 de maio de 2022. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2021 
  13. «TSE confirma inelegibilidade de candidato ao Senado que contratou influenciadores digitais para alavancar campanha». tse.jus.br. Tribunal Superior Eleitoral. 30 de março de 2022. Consultado em 6 de maio de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]