Olaria (Rio de Janeiro)
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Bairro do Brasil | ||
Vista aérea de Olaria. | ||
Localização | ||
História | ||
Criado em | 23 de julho de 1981 | |
Características geográficas | ||
Área total | 368,98 ha (em 2003) | |
População total | 57 514 (em 2 010)[1] hab. | |
• IDH | 0,853[2](em 2000) | |
Outras informações | ||
Domicílios | 21 620 (em 2010) | |
Limites | Penha Complexo do Alemão e Ramos[3] |
Olaria é um bairro da Zona da Leopoldina, região histórica da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Com a sua origem populacional basicamente de imigrantes Portugueses e em menor quantidade Italianos. [4] Seu índice de desenvolvimento humano no ano 2000 era de 0,853: o 52º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[5] Suas ruas possuem, em geral, caráter estritamente residencial. Possui casas e prédios de bom padrão, também o estádio da Rua Bariri, que pertence ao Olaria Atlético Clube.
Faz limite com os bairros da Penha, Ramos e do Complexo do Alemão.
Está localizada, no bairro, a sede do Fórum Regional da Leopoldina, que, em 2011, inaugurou o seu novo prédio na rua Filomena Nunes, próximo ao estádio do Olaria.[6]
História[editar | editar código-fonte]
A origem do nome Olaria deu-se em virtude dos senhores de engenho, que mantinham, no local, inúmeros desses fornos, sendo a primeira olaria construída em 1821 por iniciativa da família Ferreira, aproveitando a abundância de barro oriundo do Morro do Alemão, pertencente àquela época à dita família.
Com a implantação da estrada de ferro, iniciada em 1882, e das primeiras paradas (Olaria, Bonsucesso e Ramos), ficou evidente que o negócio prosperaria. Por volta de 1886, o progresso no local foi marcado pelo apito da locomotiva de ferro da Estrada de Ferro do Norte.
As olarias primitivas tornaram-se potências econômicas que caracterizavam o bairro. Destacamos a mais importante fábrica, que foi construída na Estrada da Penha, mais tarde denominada Democráticos, e hoje Rua Uranos. Outra importante cerâmica, também na Rua Uranos, foi a da firma de Bernardo de Mello e Custódio Ornellas, conforme citação de Jorge Raed, de família pioneira de Olaria e estudioso da história do bairro e de Olaria.
A tradição manteve-se na linguagem popular: a localidade primitiva passou a ser conhecida como "Olaria", conservando-se até os nossos dias, apesar de a estação alterar seu nome para "Pedro Ernesto". Porém, a ideia não vingou, mantendo-se o primitivo e pitoresco nome do local de "Olaria".
A construção da Avenida Brasil, durante a administração do prefeito Henrique Dodsworth, determinou a integração definitiva do bairro de Olaria à cidade, sendo que esse traçado acabou destruindo importantes vestígios da história preexistente do bairro. A Estação de Trem de Olaria chamava-se "Pedro Ernesto". A Estrada Engenho da Pedra ganhou esse nome por causa de uma fábrica de tijolos: por isso, o bairro ganhou o nome de Olaria.
Conjunto Residencial do IAPC de Olaria: 1945[editar | editar código-fonte]
Por iniciativa do governo Vargas - 2° mandato -, foi construído o conjunto residencial do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários), que representou um grande avanço em termos de solução de moradia. Possuía toda a infraestrutura de um bairro de forma independente. Prefeitura, teatro, salão de baile e festas, escola, jardim de infância, posto de saúde, cooperativa de abastecimento, leiteria, lavanderia, casa de força, residência do administrador e 83 blocos residenciais cercados de jardins e com policiamento próprio e uma praça central contornando o mastro da bandeira. Além disso, possuía quadra polivalente e playground.
Estrutura[editar | editar código-fonte]
Esporte[editar | editar código-fonte]
No bairro se localiza o Estádio Mourão Filho, pertencente ao Olaria Atlético Clube, que também abriga outros esportes como a natação, o basquete, entre outros, o bairro também abriga outros clubes de menor porte.
Transporte[editar | editar código-fonte]
O bairro tem linhas de ônibus para a maior parte das regiões da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, além da Estação Olaria (Cacique de Ramos) do BRT Transcarioca, e a Estação de trem de Olaria,fundada há mais de 130 anos, pertencente á Linha Saracuruna.
Características[editar | editar código-fonte]
- Área territorial (2003): 368,98 hectares
- População (2000): 62 509
- Masculino (2000): 28 874
- Feminino (2000): 33 635
- Total de domicílios (2000): 19 469
- Total de Creches e escolas (incluindo auto-escola, escolas de musicas e todos os tipos de forma de aprendizagem) (2000): 216
Os limites do bairro são, aproximadamente, o Posto 11 de saúde e a Rua João Silva( Restaurante Majestade ).
O Olaria Atlético Clube está localizado Rua Bariri 251, possuindo capacidade para 12000 pessoas. Há várias opções de templos religiosos, com antigas e novas construções, como por exemplo a Matriz de São Geraldo (fundada em 26/10/1915 - 1ª Igreja do Rio de Janeiro totalmente em LED DIGITAL (31/10/2015), a Universal do Reino de Deus, a Igreja de Nova Vida, a Igreja de São Sebastião e a de Nossa Senhora da Conceição.
O Polo gastronômico do Largo das Cinco Bocas é um reduto boêmio no bairro.[7]
Referências
- ↑ Dados
- ↑ Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
- ↑ Bairros do Rio
- ↑ Bairros do Rio
- ↑ Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
- ↑ - Novo Fórum é inaugurado em Olaria - 2011
- ↑ «https://oglobo.globo.com/rio/largo-das-cinco-bocas-reduto-boemio-no-bairro-de-olaria-agora-centro-gastronomico-13518483» Ligação externa em
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(ajuda)
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Media relacionados com Olaria no Wikimedia Commons