Raimbaut de Caron

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Templar Cross
Templar Cross

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série sobre os Cavaleiros Templários

Ordem dos Templários

Associações modernas


Raimbaut de Caron foi um preceptor dos comandados dos Cavaleiros Templários de Chipre[1]

Na Inquisição[editar | editar código-fonte]

Aparentemente, Raimbaut de Caron acompanhara o Grão-mestre da Ordem dos Templários Jacques de Molay, e foi preso com ele no Templo de Paris[2] . Mas, com essa exceção, todos os demais cavaleiros apreendidos eram apenas dignatários locais.

De acordo com o Pergaminho de Chinon, Raimbaud de Caron foi o primeiro a ser interrogado em 17 de agosto de 1308 na presença de notários públicos e testemunhas selecionadas. Entre as acusações estavam sodomia[3], negar a Deus, beijos ilícitos, cuspir na cruz, e adoração a um ídolo. Após o interrogatório, os cardeais deram a absolvição:

"… Após este juramento, pela autoridade do senhor Papa especificamente dada a nós para esta finalidade, nós estendemos a este humilde solicitante Irmão Raymbaud, em uma forma aceita pela Igreja o perdão de absolvição do veredito de excomunhão que fora expedido pelos feitos antes mencionados, reintegrando-o em unidade com a Igreja e reintroduzindo-o para comunhão da fé e dos sacramentos da Igreja."

Referências

  1. Lea, Henry Charles (22 de set de 2016). «A History of The Inquisition of The Middle Ages». 292 páginas. Consultado em 10 de mar de 2017 
  2. Procès des Templiers, II.374
  3. Anne Gilmour-Bryson explorou amplamente esta questão em "Sodomia e os Cavaleiros Templários" Journal of the History of Sexuality 7.2 (Outubro 1996), pp. 151-183. Ela inicia sua análise com o contraponto "Em qualquer exame de testemunha da Inquisição, é impossível deixar de imaginar o efeito que a tortura teve nas respostas dadas." (p. 153).