Usuário(a):Skyshifter/Dennō Senshi Porygon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Dennō Senshi Porygon"
38.º episódio da 1.ª temporada de Pokémon
Uma das cenas que causaram ataques epilépticos aos telespectadores.

Em uma das cenas que causaram ataques epilépticos aos telespetadores, Pikachu usa o "Choque do Trovão" em um ciber-missíl, fazendo a tela piscar vermelho e azul rapidamente.
Informação geral
Direção Kiyotaka Isako
Escritor(es) Junki Takegami
Código(s) de produção 138
Transmissão original 16 de dezembro de 1997 (1997-12-16)

"Dennō Senshi Porygon" (でんのうせんしポリゴン Dennō Senshi Porigon?) é o trigésimo oitavo episódio da primeira temporada do anime Pokémon. A única transmissão ocorreu em 16 de dezembro de 1997 no Japão. Neste episódio, Ash e seus amigos descobrem que há algo de errado com o dispositivo transmissor de pokébolas no Centro Pokémon local. Para descobrir o que há de errado, eles tem de entrar na máquina.

O episódio se tornou notório por certos efeitos visuais repetitivos que induziram crises epilépticas de epilepsia fotossensível num número considerável de espectadores japoneses, um incidente chamado de "Pokémon Shock" (ポケモンショック Pokémon Shokku?) pela imprensa japonesa. Como resultado das crises, 685 espectadores foram levados aos hospitais e duas pessoas ficaram hospitalizadas por mais de duas semanas. Por causa disso, o episódio não foi retransmitido no restante do mundo. Depois do incidente, o anime saiu do ar durante quatro meses, e retornou à TV Tokyo em 16 de abril de 1998, fazendo dele talvez o mais controverso episódio de toda a série. Desde então, o episódio foi parodiado e referenciado na mídia, incluindo Os Simpsons e South Park.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Predefinição:Spoilers Ash, Misty, Brock e Pikachu descobrem que o sistema usado para transferir Pokémons de um Centro Pokémon a outro estava com defeito. À pedido da Enfermeira Joy, eles vão até o Professor Akihabara, que foi quem criou tal sistema. Akihabara diz a eles que a Equipe Rocket roubou seu protótipo Porygon, um Pokémon que pode existir no ciberespaço, que está sendo usado para roubar Pokémons de treinadores que utilizam o sistema.

Akihabara manda Ash, Misty, Brock, Pikachu e seu segundo Porygon entrarem dentro do sistema para parar a Equipe Rocket, descobrindo que ela havia colocado uma barreira impedindo Pokémons de chegar no destino. Porygon consegue derrotar o Porygon da Equipe Rocket, mas a Enfermeira Joy, monitorando a situação sem saber que Ash e seus amigos estavam dentro do sistema, colocou um programa anti-virus no sistema para combater o virus que a Equipe Rocket montou. Pikachu usa seu ataque "Choque do Trovão" no programa, que se manifesta como mísseis vacina, causando uma explosão. O grupo e a Equipe Rocket conseguem sair do sistema, e com a barreira da Equipe Rocket destruída, o sistema volta ao normal.


Recepção e controvérsia[editar | editar código-fonte]

"Dennō Senshi Porygon" foi transmitido no Japão em 16 de dezembro de 1997[1] às 18h30 no horário padrão do Japão (9h30 no UTC).[2] O episódio, transmitido em mais de trinta e sete estações de TV terça-feira à noite, teve a maior audiência do horário[2] e foi assistido por, aproximadamente, 4,6 milhões de lares.[3][4]

Aos vinte minutos do episódio, há um cena na qual Pikachu para mísseis de "vacina" com seu ataque "Choque do Trovão", resultando numa grande explosão de clarões vermelhos e azuis.[1][5] Apesar de haver outros momentos no episódio em que ocorreram clarões vermelhos e azuis, duas técnicas de anime, "paka paka"[a] e "flash"[b] tornaram esta cena extremamente intensa.[6] Os clarões foram luzes estroboscópicas brilhantes, que piscaram a uma taxa de 12 Hz por aproximadamente seis segundos.[7]

Neste ponto, telespectadores começaram a reclamar de visão borrada, dor de cabeça, tontura e náusea.[1][5][8] Alguns tiveram crises epilépticas, cegueira, convulsões e perda de consciência.[1][5] A Agência de Defesa contra Fogo do Japão comunicou que um total de 685 telespectadores – 310 rapazes and 375 moças – foram levados a hospitais em ambulâncias.[5][9] Apesar de muitas vítimas terem se recuperado na ambulância, mais de 150 delas tiveram de ficar no hospital.[5][9] Duas pessoas ficaram hospitalizadas por duas semanas.[9] Outras tiveram crises epilépticas quando partes da cena foram retransmitidas durante noticiários sobre o acontecido.[8] Apenas uma pequena fração dos 685 telespectadores foram diagnosticados com epilepsia fotossensível.[10] Este fenômeno foi chamado de "Pokémon Shock".[1][11]

Mais tarde, estudos mostraram que 5–10% dos telespectadores tiveram sintomas leves que não necessitavam de atendimento hospitalar.[7] Vinte mil telespectadores que não foram para o hospital por ambulância também reportaram alguns sintomas leves; porém, seus sintomas relembraram mais uma histeria coletiva do que uma convulsão tônico-clônica.[5][12] Um estudo com 103 pacientes, realizado três anos após o incidente, revelaram que a maioria deles não tiveram mais ataques.[13] Cientistas acreditam que as luzes brilhantes desencadearam crises epilépticas fotossensíveis nas quais estímulos visuais como luzes piscantes podem causar consciências alteradasPredefinição:Clarificar. Apesar de 1 em cada 4000 pessoas serem suscetíveis a esse tipo de ataque, o número de pessoas afetadas por este episódio de Pokémon foi sem precedentes.[1][9]

Um artigo do USA Today assegurou a pais que "crianças estadunidenses provavelmente não irão sofrer crises epilépticas provocadas por desenhos da TV", já que as redes de televisão norte-americanas "não transmitem desenhos japoneses grotescos conhecidos como 'anime'" com seu "estilo acelerado de animação",[14] embora, desde então, animes tenham se tornado mais frequentes na televisão americana. O incidente, chamado de "Pokémon Shock" (ポケモンショック Pokémon Shokku?) pela imprensa japonesa,[15] foi incluído na edição de 2004 e na Gamer's Edition de 2008 do Guinness World Records, detendo o recorde para "Mais Crises Epilépticas Fotossensíveis Causadas por um Programa de Televisão".[16][17]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Noticias do incidente se espalharam rapidamente pelo Japão. No outro dia, a TV Tokyo, canal que transmitiu o episódio, pediu desculpas ao povo japonês, suspendeu o programa, e disse que iria investigar as causas das crises.[5] Officers from Atago Police stations were ordered by Japan's National Police Agency to question the anime's producers about the show's contents and production process.[6] An emergency meeting was held by the Ministry of Health, Labour and Welfare, in which the case was discussed with experts and information collected from hospitals. Video retailers all over Japan removed the Pokémon anime from their rental shelves.[5]

Reaction was swift on the Tokyo Stock Exchange, and Nintendo's shares went down 400 yen (almost 5%) the following morning to 12,200 yen as news of the incident spread.[5][18] Nintendo produces the game upon which the Pokémon anime series is based. Then-president of Nintendo, Hiroshi Yamauchi, said at a press conference the day after the episode had aired that the video game company was not responsible since the original Pokémon game for its Game Boy product was presented in black and white.[18][19]

Depois da transmissão de "Dennō Senshi Porygon", Pokémon saiu do ar por 4 meses até retornar em 16 de abril de 1998, com a transmissão de "Pikachu's Goodbye" e "The Battling Eevee Brothers".[20][21] Depois do hiato, the time slot changed from Tuesday to Thursday.[3] O tema de abertura foi refeito, and black screens showing various Pokémon in spotlights were broken up into four images per screen. Before the seizure incident, the opening was originally one Pokémon image per screen.[3] Before the resumption of broadcast, "Problem Inspection Report on Pocket Monster Animated Series" (アニメ ポケットモンスター問題検証報告 Anime Poketto Monsutā Mondai Kenshō Hōkoku?) was shown. Broadcast in Japan on April 16, 1998, host Miyuki Yadama went over the circumstances of the program format and the on-screen advisories at the beginning of animated programs, as well as showing letters and fan drawings sent in by viewers, most of whom were concerned that the incident would lead to the anime being cancelled.[3] Many Japanese television broadcasters and medical officials came together to find ways to make sure the incident was not repeated. They established a series of guidelines for future animated programs,[9][22] including:

  • Flashing images, especially those with red, should not flicker faster than three times per second. If the image does not have red, it still should not flicker faster than five times per second.
  • Flashing images should not be displayed for a total duration of more than two seconds.
  • Stripes, whirls and concentric circles should not take up a large part of the television screen.

This episode kept the episodes "Rougela's Christmas" ("Holiday Hi-Jynx") and "Iwark as a Bivouac" ("Snow Way Out!") off their original broadcast date in Japan following the incident. Those two episodes were about to air after "Dennō Senshi Porygon" on December 23, 1997 and January 6, 1998 respectively. They were eventually only aired on October 5, 1998 as an hour-long special. Airing out of order caused confusion to viewers because Ash still had a Charmander instead of Charizard, and Misty did not have Togepi yet, but Starmie and Horsea. Also, a New Year special was about to air between these episodes on December 30, 1997, but it was cancelled after TV Tokyo pulled any mention of Pokémon from their channel following the incident.

Para previnir incidentes similares de ocorrerem, Nintendo quickly ordered the episode pulled, and it has not aired since, not even outside Japan.[1][11] Maddie Blaustein, the English dub voice of Meowth, said twice on the Serebii.net forums that this episode was dubbed in the United States by 4Kids Entertainment.[23][24] On the other hand, Veronica Taylor, the English voice of Ash, claimed that this episode was never dubbed and will not be dubbed,[25] though this was contradicted again on September 25, 2016, when Eric Stuart, the English dub voice of Brock and James, said that 4Kids did indeed dub the episode.[26] Regardless, any plans to release this episode outside Japan were abandoned after Nintendo objected, and it was never broadcast anywhere else in the world.[27] Coincidentally, the episode aired around the same time Pokémon was being adapted for American audiences. 4Kids Entertainment's dub took extra precaution in bright and flashing lights in the show, using the post-1997 versions altering lighting and the frequency of flashing lights for earlier episodes of their American release.

After the Pokémon incident, TV broadcasters voluntarily added on-screen warnings to shows targeted at young children encouraging viewers to watch anime in a well-lit room and to sit far away from the television set.[28]

In an effort to put the event out of the public's minds and prevent trauma, the anime has not featured Porygon in any subsequent episodes.[29] As a consequence of this, the popularity of Porygon and its derivates among the fans of the series has suffered.[carece de fontes?] However, Porygon does make a cameo in the openings of Pokémon 4Ever and Pokémon: Heroes, while Porygon2 and Porygon-Z were featured during 'World of Pokémon' opening of Pokémon Movie 15. Porygon2 has also appeared in the opening song of English dubbed version of Pokémon Chronicles and Pokérap GS, which includes all Generation II Pokémon excluding Celebi.

Impacto cultural[editar | editar código-fonte]

O incidente "Pokémon Shock" foi parodiado inúmeras vezes na cultura popular, incluindo em um episódio de Os Simpsons, entitulado "Trinta Minutos sobre Tóquio". Neste episódio, a família Simpsons viaja para o Japão. Quando eles chegam no hotel em Tóquio, Bart está assistindo um anime com robos com olhos-laser, e ele pergunta: "Esse não é aquele desenho que causa crises epilepticas?", and the flashing eyes cause him to have a seizure. Marge and Lisa are also affected and Homer walks in seeing them all convulsing on the floor and joins in. The same scene is seen again in the episode's end credits, this time covering the entire screen.[21]

An episode of South Park that first aired in November 1999, called "Chinpokomon", revolves around a Pokémon-like phenomenon, called Chinpokomon, with which the children of South Park become obsessed. Chinpokomon toys and video games are sold to American children in South Park by a Japanese company. The company's president, Mr. Hirohito, uses the toys to brainwash the American children, making them into his own army to topple the "evil" American "empire". These toys included a video game in which the player attempts to bomb Pearl Harbor. While playing this game, Kenny has an epileptic seizure and later dies, in reference to the Pokémon seizure incident.[21]

No episódio piloto de Drawn Together, Ling-Ling, uma paródia de Pikachu, states that his goal in the Drawn Together house is to "destroy all, and give children seizures". There follows a scene with flashing lights, a direct reference to this episode.[30] In So Yesterday, a novel by Scott Westerfeld, this episode is mentioned and shown to one of the characters. The flashing red light that caused the seizure is also used in the story telling elements.[31]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. The anime technique "paka paka" uses different-colored lights flashing alternatively to cause a sense of tension.[6]
  2. The anime technique "flash" emits a strong beam of light.[6]

Referências

  1. a b c d e f g Plunkett, Luke (11 de fevereiro de 2011). «The Banned Pokémon Episode That Gave Children Seizures». Consultado em 11 de setembro de 2014 
  2. a b Sheryl, Wudunn (18 de dezembro de 1997). «TV Cartoon's Flashes Send 700 Japanese Into Seizures». New York Times. Consultado em 19 de outubro de 2008 
  3. a b c d ポケモン騒動を検証する (em Japanese). TVアニメ資料館. Consultado em 2 de novembro de 2008. Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2008 
  4. «Policy Reports/Study Group/Broadcasting Bureau». Ministry of Internal Affairs and Communications. Abril de 1998. Consultado em 2 de novembro de 2008 [ligação inativa] 
  5. a b c d e f g h i Radford, Benjamin (maio de 2001). «Pokémon Panic of 1997». Skeptical Inquirer. Consultado em 2 de novembro de 2008. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2002 
  6. a b c d Wudunn, Sheryl (18 de dezembro de 1997). «TV Cartoon's Flashes Send 700 Japanese Into Seizures». The New York Times. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  7. a b Takahashi, Takeo; Tsukahara, Yasuo (1998). «Pocket Monster incident and low luminance visual stimuli». Blackwell Science Asia. Pediatrics International. 40 (6): 631–637. ISSN 1328-8067. OCLC 40953034. doi:10.1111/j.1442-200X.1998.tb02006.x. Consultado em 2 de novembro de 2008 
  8. a b «Japanese cartoon triggers seizures in hundreds of children». Reuters. 17 de dezembro de 1997. Consultado em 29 de setembro de 2007 
  9. a b c d e «Pokémon on the Brain». Neuroscience For Kids. 11 de março de 2000. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  10. «Fits to Be Tried». Snopes.com. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  11. a b Conradt, Stacy. «11 Controversies Caused by Cartoons». Mental Floss, Inc. Consultado em 11 de setembro de 2014 
  12. Radford B, Bartholomew R (2001). «Pokémon contagion: photosensitive epilepsy or mass psychogenic illness?». South Med J. 94 (2): 197–204. PMID 11235034. doi:10.1097/00007611-200194020-00005 
  13. Ishiguro, Y; Takada, H; Watanabe, K; Okumura, A; Aso, K; Ishikawa, T (abril de 2004). «A Follow-up Survey on Seizures Induced by Animated Cartoon TV Program "Pocket Monster"». Copenhagen: E. Munksgaard. Epilepsia. 45 (4): 377–383. ISSN 0013-9580. OCLC 1568121. PMID 15030500. doi:10.1111/j.0013-9580.2004.18903.x. Consultado em 2 de novembro de 2008 
  14. «Forbidden Pokémon». Angkor.com. Consultado em 3 de novembro de 2008. Cópia arquivada em 7 de novembro de 2005 
  15. Papapetros, Spyros (2001). On the Animation of the Inorganic: Life in Movement in the Art and Architecture of Modernism, 1892–1944. University of California, Berkeley: [s.n.] OCLC 51930122 
  16. Menon, Vinay (25 de agosto de 2004). «Records: The biggest load of ...». Toronto Star. p. F04. Consultado em 18 de outubro de 2008 
  17. Clodfelter, Tim (17 de abril de 2008). «Record Book Focused on the Gamers». Winston-Salem Journal. p. 1. Consultado em 18 de outubro de 2008 
  18. a b «Popular TV cartoon blamed for mass seizures». Asahi Shimbun. 17 de dezembro de 2008 
  19. «Pocket Monsters Seizures News Coverage». Virtualpet.com. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  20. «10th Anniversary of Pokémon in Japan». Anime News Network. 27 de março de 2007. Consultado em 18 de outubro de 2008 
  21. a b c Hamilton, Robert (abril de 2002). «Empire of Kitsch: Japan as Represented in Western Pop Media». Bad Subjects. Consultado em 18 de outubro de 2008 
  22. «Animated Program Image Effect Production Guidelines». TV Tokyo. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  23. Blaustein, Maddie (21 de maio de 2006). «Ask Maddie Blaustein - Q&A with Meowth - Page 29». serebiiforums.com. Consultado em 16 de maio de 2016 
  24. Blaustein, Maddie (26 de maio de 2006). «Ask Maddie Blaustein – Q&A with Meowth – Page 30». serebiiforums.com. Consultado em 16 de maio de 2016 
  25. «Interview With Veronica Taylor». pokedream.com. 2004. Consultado em 16 de maio de 2016 
  26. Drew Hemmerich (25 de setembro de 2016). «Eric Stuart at Ramecon 2016». facebook.com. Consultado em 29 de novembro de 2016 
  27. «The Pokémon Anime — Censorship». Psypokes.com. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  28. Justin Sevakis. «Answerman - What Happened To The 'Watch This Program In A Well-Lit Room' Warnings?». Consultado em 14 de agosto de 2017. Arquivado do original em 21 de junho de 2017 , 21 June 2017.
  29. Innes, Kenneth. «Character Profile: Porygon». Absolute Anime. Consultado em 21 de novembro de 2008 
  30. Maureen, Ryan (27 de outubro de 2004). «`Together' dances to edge of offensiveness». Chicago Tribune. p. 7 
  31. Westerfeld, Scott (8 de setembro de 2005). So Yesterday. [S.l.]: Razorbill. ISBN 1595140328. Consultado em 19 de outubro de 2008 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

[[Categoria:Pokémon (anime)]] [[Categoria:Controvérsias]] [[Categoria:1997 no Japão]] [[Categoria:Episódios de 1997]]