Yaya Dillo Djérou

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Yaya Dillo Djérou
Yaya Dillo Djérou
Nascimento 18 de dezembro de 1974
Kaoura (Chade)
Morte 28 de fevereiro de 2024 (49 anos)
Jamena, Chade
Cidadania Chade
Ocupação servidor público, político
Causa da morte perfuração por arma de fogo

Yaya Dillo Djérou (18 de dezembro de 1974Jamena, 28 de fevereiro de 2024) foi um político chadiano, líder da oposição.

Vida[editar | editar código-fonte]

Radicado na região sudanesa de Darfur, Djérou foi engenheiro de telecomunicações, deixou o Movimento Patriótico de Salvação (MPS), partido do presidente Idriss Déby, e tornou-se líder de uma junta revolucionária ("président du collège révolutionnaire") à frente de uma organização chamada Plataforma para a Mudança, Unidade e Democracia (SCUD), uma aliança rebelde. Em 14 de outubro de 2005, quando o governo de Idriss Déby teve que admitir deserções no exército, especialmente dos zaghawa, etnia do presidente, esses desertores estavam sob a liderança de Djérou. O grupo declarou que pretendia depor Déby. Para abrir negociações com o governo, ele exigiu a libertação de todos os presos políticos.[1][2]

Abandonou a rebelião armada para se tornar ministro do governo de Déby.[3] Foi nomeado para o Ministério da Agricultura e depois para o Ministério de Minas e Energia.[4]

Posteriormente foi embaixador do Chade na Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) de junho de 2018 a 11 de maio de 2020. Como presidente do Partido Socialista Sem Fronteiras (PSF), também foi candidato às eleições presidenciais chadianas de 2021.[5]

Em meio a uma crise durante a pandemia de covid, denunciou um “conflito de interesses” em um vídeo que se tornou viral. Segundo ele, a fundação da primeira-dama Hinda Déby Itno se apropria indevidamente dos fundos de alguns ministérios, principalmente nos setores de saúde e educação. Tal acusação o levou a ser exonerado de seu cargo de embaixador e indiciado por difamação.[6]

Em 28 de fevereiro de 2021, as forças de segurança invadiram a casa de Yaya Dillo Djérou em N'Djamena, matando cinco de seus parentes, incluindo sua mãe e filho. Uma declaração do governo diz que o ataque era uma operação para prender Dillo. Duas outras pessoas também foram mortas e cinco ficaram feridas na luta que se seguiu.[7]

Morte[editar | editar código-fonte]

Dillo foi morto em 28 de fevereiro de 2024, depois que o escritório de seu partido foi cercado e atacado pelo exército chadiano em meio a distúrbios devido às eleições políticas anunciadas.[8]

Referências