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Adalboldo II de Utreque

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Adalboldo II de Utreque
Nascimento 970
Frísia
Morte 27 de novembro de 1026 (55–56 anos)
Sepultamento St. Martin's Cathedral, Utrecht
Ocupação matemático, escritor, teólogo, padre
Religião Igreja Católica

Adalboldo II de Utreque (em latim: Adalboldus ou Adelboldus Trajectensis; 97527 de novembro de 1026 (51 anos)) foi bispo de Utreque entre 1010 e 1026.

Adalboldo nasceu em 975, provavelmente nos Países Baixos, e foi educado parcialmente por Notker de Liège. Tornou-se cônego em Laubach e, aparentemente, lecionou lá. O imperador Henrique II, que o tinha em grande estima, convidou-o para sua corte e nomeou-o bispo em Utreque em 1010. No posto, deu início às posses territoriais da diocese, especialmente depois de adquirir em 1024 e 1026 os condados de Drente e Teisterbant.

Ele foi obrigado a defender seu posto não apenas contra os frequentes raides dos normandos, mas também contra as agressões de nobres vizinhos. Ele não conseguiu manter a posse do distrito de Merwede (Mircvidu), entre a foz do Meuse e a do Waal, contra Teodorico na Batalha de Vlaardingen, em 1018.

O imperador ordenou que o território fosse devolvido ao bispo e que um castelo construído ali para controlar a navegação no Meuse fosse destruído, mas a expedição liderada por Godofredo de Brabante, realizada justamente para fazer cumprir as ordens do imperador, foi derrotada e no acordo subsequente, o território permaneceu sob controle de Teodorico.

Adalboldo também promoveu ativamente a construção de igrejas e mosteiros em sua diocese. Sua principal realização nesta área foi a construção, em poucos anos, de uma grande catedral românica, a Catedral de São Martinho em Utreque, onde está enterrado. Ele reformou o mosteiro de Tiel e completou o de Hohorst, iniciado por seu predecessor, Ansfredo. Para este último, nomeou Poppo de Stablo, iniciando assim a reforma cluníaca em sua diocese.

Adalboldo também foi escritor. Uma "Vida de Henrique II", escrita em 1012, tem sido atribuída a ele, mas as evidências baseadas nos fragmentos que restaram da obra não são conclusivas. Escreveu ainda um tratado matemático sobre como calcular o volume de uma esfera ("Libellus de ratione inveniendi crassitudinem sphaerae") dedicado ao papa Silvestre III, que era também matemático. Existe ainda uma exposição filosófica sobre uma passagem de Boécio.

Já a obra "Quemadmodum indubitanter musicæ consonantiæ judicari possint" tem sido atribuída a ele sem bases suficientes.

Ligações externas

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