Altino Pinto de Magalhães
Altino Pinto de Magalhães | |
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Presidente da Junta Regional dos Açores | |
Período | 26 de agosto de 1975 a 8 de setembro de 1976 |
Antecessor(a) | António Borges Coutinho (53.º Governador Civil de Ponta Delgada) Oldemiro Cardoso de Figueiredo (50.º Governador Civil de Angra do Heroísmo) |
Sucessor(a) | Cargo extinto João Bosco Mota Amaral (Presidente do Governo Regional dos Açores) |
Governador Civil do Distrito de Uíge | |
Período | 1972 a 1974 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Altino Amadeu Pinto de Magalhães |
Nascimento | 8 de maio de 1922 Ribalonga, Carrazeda de Ansiães |
Morte | 24 de janeiro de 2019 (96 anos) Oeiras, Portugal |
Nacionalidade | português |
Alma mater | Academia Militar |
Profissão | político, militar |
Altino Amadeu Pinto Magalhães GC C • GO A (Ribalonga, Carrazeda de Ansiães, 8 de maio de 1922 – Oeiras, 24 de janeiro de 2019) foi um general do Exército Português. Apesar de ser de tendência conservadora e nunca ter estado ligado a qualquer movimento de contestação ao Estado Novo, apoiou o golpe de estado do 25 de Abril de 1974. Fez o curso de Infantaria na Escola do Exército, o curso de Oficial de Transmissões e Informações, o curso geral e complementar de Estado-maior, e o curso de Altos Comandos.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi promovido a alferes em março de 1943, a tenente em dezembro de 1946, a capitão em dezembro de 1948, a major em dezembro de 1957, a tenente-coronel em maio de 1961, a coronel em maio de 1968, a brigadeiro em agosto de 1973, a general em fevereiro de 1976 e a general de 4 Estrelas em julho de 1979[1][2].
Começou por prestar serviço em Lamego, no Regimento de Infantaria 9, em São Miguel e Terceira, Angola (1946 -1948), Braga, de novo em Angola (1949-1953), Ministério do Exército (1953-1961), Funchal, de novo no Ministério (1963-1969), Quartel-general da Região Militar de Angola (1969/ /71), Estado-Maior do Exército, Região Militar de Angola no Comando da Região, Governo Militar dos Açores e Comando-Chefe das Forças Armadas dos Açores (1975-1976), Estado-Maior do Exército (1976-1979)[3] e Estado-Maior-General das Forças Armadas (1979-1984)[1][2].
Em 7 de fevereiro de 1955, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis. Em 7 de novembro de 1962, foi elevado ao grau de Comendador e, em 31 de agosto de 1970, ao grau de Grande-Oficial desta mesma ordem.[4]
Foi nomeado governador militar dos Açores, em 6 de janeiro de 1975, funções que desempenhou até 29 de agosto de 1976, acumulando o cargo com a presidência da Junta Regional dos Açores no período de 22 de agosto de 1975 a 29 de agosto de 1976. Terá sido responsável, nessa altura, pelas demissões dos governadores civis António Borges Coutinho e Oldemiro Cardoso de Figueiredo aquando da manifestação de 6 de junho de 1975. Ordenou a detenção de vários dos alegadamente envolvidos nos atos criminosos relacionados com a manifestação.
Também exerceu funções civis: governador do Distrito de Uíge (1972-1974), vogal da Junta Governativa de Angola (1974) e presidente da Junta Regional dos Açores (1975-1976)[1][2].
Em 1985, aventou-se a sua candidatura à Presidência da República.
Foi presidente da Direção Central da Liga dos Combatentes, entre 1986 e 1996[1][2]. Nessa qualidade, foi presidente da Comissão Executiva do Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar sugerido, em 29 de janeiro de 1987, pela Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar[5].
A sua carreira militar regista 15 louvores ao nível de Comando, de Governador e de Ministro. Conta ainda com oito Medalhas nacionais, seis brasileiras, uma francesa e uma jugoslava.[6] Das nacionais são das mais elevadas: Três (prata e ouro) de Serviços Distintos com Palma e a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo[1][2], em 3 de agosto de 1984, pela Presidência da República Portuguesa.[4]
Enquanto diretor do Instituto da Defesa Nacional, foi o coordenador e corredator da sua publicação «Nação e Defesa», em 1983[7], e do Livro Branco da Defesa Nacional de 1986[1][2].
Fez igualmente parte, de um dos quarenta conselheiros, do Conselho Supremo da Sociedade Histórica da Independência de Portugal[8], nomeado em 30 de maio de 1986[9].
Possuía o curso de piloto de aviões de turismo[1][2].
Morreu a 24 de janeiro de 2019, aos 96 anos de idade, em Oeiras.[10]
Referências
- ↑ a b c d e f g h Magalhães, Altino Amadeu Pinto, dodouropress.pt
- ↑ a b c d e f g h Altino Amadeu Pinto, Notícias do Douro
- ↑ Nomeadamente, entre 6 de abril de 1978 a 22 de junho de 1979, como comandante do gabinete do Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército
- ↑ a b «Entidades Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Altino Amadeu Pinto de Magalhães". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, Dos Veteranos da Guerra do Ultramar
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Altino Amadeu Pinto de Magalhães". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ [1]
- ↑ Conselho Supremo, Reunião de 27 de setembro, ship,pt[ligação inativa]
- ↑ Sociedade Histórica da Independência Nacional - Conselho Supremo [ligação inativa]
- ↑ Morreu ex-presidente da Liga dos Combatentes, 24.1.2019
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Barroso da Fonte (coord.), Dicionário dos mais ilustres Trasmontamos e Alto Durienses, vol. I. Editora Cidade Berço, Guimarães, 1998.