António de Almeida Portugal
António de Almeida Portugal | |
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Conhecido(a) por | Construir um armazém de pólvora em Portimão, e o Armazém Regimental e a Casa do Espingardeiro em Lagos |
Nascimento | 1640 |
Morte | 10 de dezembro de 1710 (70 anos) |
Nacionalidade | português |
Progenitores | Mãe: Isabel de Castro Pai: Luís de Almeida Portugal |
Cônjuge | Maria Antónia de Bourbon |
Filho(a)(s) | Luís de Almeida Portugal Isabel de Bourbon Tomás de Almeida Madalena de Bourbon Antónia de Bourbon João de Almeida Jerónima de Bourbon Lourenço de Almeida Catarina de Bourbon Teresa de Bourbon Fernando de Almeida e Silva Bernarda de Bourbon Maria de Bourbon Helena de Bourbon |
Ocupação | Militar |
Cargo | Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos |
Serviço militar | |
Patente | Tenente-general, Capitão-general, Governador das Armas |
Título | 2.º Conde de Avintes |
António de Almeida Portugal (c. 1640 - 10 de Dezembro de 1710), 2.º Conde de Avintes, foi um militar português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de D. Luís de Almeida Portugal, 1.º Conde de Avintes, e de sua mulher D. Isabel de Castro.
Diz a "Nobreza de Portugal e do Brasil'", Volume Segundo, página 355, que, ainda muito novo entrou como Capitão de Cavalaria na Guerra da Restauração, batendo-se na Acção do Ameixial, e, em 1659, esteve na Batalha das Linhas de Elvas. Teve vários postos no Exército, foi Tenente-General de Cavalaria do Reino do Algarve e Capitão-General e Governador do Reino do Algarve,[1] tendo ordenado a construção de um armazém de pólvora em Portimão e o Armazém Regimental e a Casa do Espingardeiro em Lagos.[1] Foi, igualmente, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lagos em 1701 e em 1702. Na Guerra da Sucessão Espanhola foi, em 1705, nomeado Governador das Armas da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, e também exerceu as posições de Conselheiro de Estado e de Conselheiro da Guerra.[1][1]
A 18 de Fevereiro de 1987, a Câmara Municipal de Lagos colocou o seu nome numa Rua da Freguesia de Santa Maria, no Concelho de Lagos.[2]
Casamento e descendência
[editar | editar código-fonte]Casou com D. Maria Antónia de Bourbon (1641 - Lisboa, Anjos, 18 de Janeiro de 1743), filha de D. Tomás de Noronha, 3.º Conde dos Arcos, irmão de D. Leão de Noronha, Bispo de Viseu, e de sua mulher D. Madalena de Brito e Bourbon, tendo como filhos e filhas:
- D. Luís de Almeida Portugal, 3.º Conde de Avintes
- D. Isabel de Bourbon (c. 1670 - ?), casada com Pedro de Melo e Castro (c. 1665 - 16 de Janeiro de 1738), 2.º Conde das Galveias, com descendência
- D. Tomás de Almeida, 1.º Cardeal-Patriarca de Lisboa
- D. Madalena de Bourbon (1671 - 10 de Julho de 1748), casada com D. Jorge Henriques (? - 21 de Fevereiro de 1734), 8.º Senhor das Alcáçovas, com descendência (ascendentes dos 9.º a 14.º Senhores das Alcáçovas e do 1.º Conde das Alcáçovas)
- D. Antónia de Bourbon (c. 1675 - ?), casada com Afonso de Meneses (c. 1670 - ?), 11.º Senhor de Ponte da Barca, sem descendência
- D. João de Almeida (Lisboa, c. 1675 - Lisboa, 8 de Dezembro de 1749), veador da Rainha D. Maria Ana de Áustria, comendador dos Fornos na Ordem de Santiago, Brigadeiro dos Exércitos de Sua Majestade Fidelíssima o Rei D. João V de Portugal e Governador da Fortaleza da Barra de Setúbal, casado com sua duas vezes parente afastada Joana Cecília de Noronha (c. 1680 - Janeiro de 1743), viúva sem geração de seu parente Manuel Jacques de Magalhães, 2.º Visconde de Fonte Arcada, filha de Fernando Jacques da Silva (Alenquer, Alenquer, c. 1650 - ?) e de sua mulher Sebastiana de Noronha Lobo (c. 1650 - ?), da qual teve catorze filhos e filhas:
- D. António de Almeida (16 de Novembro de 1711 - ?)
- D. Maria Antónia de Bourbon (22 de Dezembro de 1712 - ?), religiosa no Mosteiro de Santa Clara, em Lisboa
- D. Madalena Luísa de Bourbon (17 de Março de 1716 - ?), casada com Gonçalo Tomás Peixoto da Silva, Alcaide-Mor do Castelo de Lindoso, com descendência (ascendentes dos Alcaides-Mores do Castelo de Lindoso e do 1.º Visconde de Lindoso, 1.º Conde de Lindoso e 1.º Marquês de Lindoso e dos Senhores da Casa da Graciosa e do 1.º Visconde da Graciosa, 1.º Conde da Graciosa e 1.º Marquês da Graciosa)
- D. Luís de Almeida (8 de Maio de 1717 - ?)
- D. Vitória de Bourbon (5 de Abril de 1718 - ?), religiosa no Mosteiro de Santa Clara, em Lisboa
- D. Tomás de Almeida (16 de Março de 1720 - ?)
- D. José de Almeida (1721 - ?)
- D. Teresa de Bourbon (15 de Agosto de 1724 - ?)
- D. Francisco de Almeida (1 de Dezembro de 1726 - ?)
- D. Catarina de Bourbon (10 de Novembro de 1727 - ?), casada com Gregório Ferreira de Eça, 11.º Senhor de Cavaleiros, com descendência feminina (mulher do 1.º Conde de Cavaleiros)
- D. Mariana de Bourbon (6 de Julho de 1729 - ?), gémea com a anterior
- D. Pedro de Almeida (6 de Julho de 1729 - ?), gémeo com a anterior
- D. Antónia Rita de Almeida e Bourbon (Lisboa, Socorro, 15 de Março de 1732 - c. 1786), casada com Manuel Pedro da Silva da Fonseca (Alcobaça, Alcobaça, 14 de Dezembro de 1729 - a. 7 de Janeiro de 1800), Senhor da Casa de Alcobaça, com descendência (ascendentes dos Senhores da Casa de Alcobaça e do 1.º Barão de Alcobaça e 1.º Visconde de Alcobaça, do 16.º Senhor dos Coutos de juro e herdade e 1.º Conde dos Coutos, do 2.º Conde de Azevedo, do 5.º Visconde de Baçar, dos Senhores da Casa da Aveleda e do marido da 1.ª Condessa de Vila de Pangim e dos Pais de Sande e Castro Senhores do Morgado do Cabo)
- D. Henrique de Almeida
- D. Jerónima de Bourbon (Lisboa, c. 1680 - Lisboa, 28 de Dezembro de 1719), casada com Francisco José de Sampaio e Castro (c. 1675 - Goa, Goa Norte, Ilhas de Goa, São Pedro, Palácio da Casa da Pólvora, 13 de Julho de 1723), Vice-Rei da Índia, com descendência
- D. Lourenço de Almeida, governador de Pernambuco e Governador de Minas Gerais
- D. Catarina de Bourbon (9 de Outubro de 1688 - ?), casada com Pedro Álvares Cabral (São Miguel, c. 1675 - Brasil), Senhor de Azurara e Alcaide-Mor do Castelo de Belmonte, Governador de Pernambuco
- D. Teresa de Bourbon (Lisboa, c. 1680 - Lisboa), casada primeira vez com Álvaro da Silveira de Albuquerque (c. 1660 - ?), Governador do Rio de Janeiro, sem descendência, e casada segunda vez com Diogo de Mendonça Corte-Real (Faro, 17 de Junho de 1658 - Lisboa, 9 de Maio de 1736), com descendência
- D. Fernando de Almeida e Silva (Lisboa, Encarnação, 27 de Maio de 1710 - Lisboa, Mercês, 27 de Abril de 1791), coronel de Infantaria na Praça de Castelo de Vide, comendador de Fornos e de Santo André de Esgueira, senhor do Morgado do Vale de Marelos, casado com D. Teresa de Lancastre de Baena Sanches Farinha (27 de Abril de 1703 - ?), com descendência (ascendentes do 1.º Conde de Oliveira dos Arcos e do 1.º Conde Pontifício de Almeida)
- D. Bernarda de Bourbon
- D. Maria de Bourbon, casada com António Xavier de Miranda Henriques (? - 5 de Junho de 1732), Senhor das Vilas de Carapito e Codiceiro, com descendência
- D. Helena de Bourbon
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- FERRO, Silvestre Marchão (2002). Vultos na Toponímia de Lagos. Lagos: Câmara Municipal de Lagos. 358 páginas. ISBN 972-8773-00-5