Arquidiocese de Bamberg
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Arquidiocese de Bamberg Archidiœcesis Bambergensis | |
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Localização | |
País | Alemanha |
Arquidiocese metropolitana | Herwig Gössl |
Dioceses sufragâneas | Eichstätt Speyer Wurtzburgo |
Estatísticas | |
População | 2 163 801 |
Área | 10 290 km² |
Paróquias | 310 |
Sacerdotes | 471 |
Informação | |
Denominação | Católica |
Rito | Romano |
Criação da diocese | 1º de novembro de 1007 |
Elevação a arquidiocese | 1817 |
Catedral | Catedral de São Pedro e São Jorge |
Governo da arquidiocese | |
Arcebispo | Herwig Gössl |
Arcebispo emérito | Karl Heinrich Braun Ludwig Schick |
Jurisdição | Sé metropolitana |
Outras informações | |
Página oficial | www.erzbistum-bamberg.de |
dados em catholic-hierarchy.org |
A Arquidiocese de Bamberg ou, na sua forma portuguesa, de Bamberga (em latim: Archidioecesis Bambergensis e em alemão: Erzbistum Bamberg) é uma Sé Metropolitana da Igreja Católica na Alemanha. Atualmente está vacante.
Território
[editar | editar código-fonte]A arquidiocese inclui porções dos territórios da Baixa e Média Franconia, e a cidade de Auerbach no Alto Palatinado. A sede episcopal é a cidade do estado da Baviera, chamada Bamberg, onde fica a Catedral de São Pedro e São Jorge.
O território abrange 10.290 km² e é dividido em seis regiões, para um total de 310 paróquias.
Província Eclesiástica
[editar | editar código-fonte]A província eclesiástica de Bamberg, fundada em 1818, inclui 3 dioceses sufragâneas:
História
[editar | editar código-fonte]Para finalmente derrotar os cultos pagãos e estabelecer o cristianismo entre os povos eslavos, Henrique II, Sacro Imperador Romano, com a permissão do Papa, erigiu, em junho de 1007, a Diocese de Bamberg durante o sínodo realizado em Frankfurt, em 1º de novembro de 1007, com território desmembrado das dioceses de Eichstätt e de Wurtzburgo.
Para garantir o desenvolvimento econômico e sua defesa militar, Henrique II conferiu à nova diocese muitas propriedades estatais e estaduais, criando condições para a fundação do Principado Episcopal de Bamberg. Inicialmente, a diocese pertencia à província eclesiástica de Mogúncia, mas logo no seculo XVIII tornou-se imediatamente sujeita à Santa Sé.
A Reforma Protestante reduziu consideravelmente a importância da diocese devido às conversões para a nova religião. Apenas 150, das 500 paróquias da época permaneceram fiéis à fé católica.[1] Já a Contrarreforma na diocese foi tardia, e algumas paróquias foram recuperados dos protestantes: Por exemplo em Bayreuth, o culto católico só voltou a ser permitido em 1712. No entanto, ao contrário do que aconteceu em outras partes do Império, a diocese de Bamberg viveu um profundo despertar da fé católica durante o período mais crítico da Reforma Protestante, por exemplo, cada paróquia organizava sínodos anuais, que se tornaram em seguida trianuais, até cerca de meados do século XVIII.[2] O Bispo Ernst von Mengersdorf fundou o primeiro seminário da diocese em 1586, e instituiu o calendário gregoriano.
Após a secularização da Alemanha, o principado eclesiástico de Bamberg, foi abolido e incorporado ao Reino da Baviera. Com a morte do bispo Georg Karl von Fechenbach, em 1808, a diocese ficou em sede vacante, governada pelo vigário geral.
A concordata entre a Santa Sé e o Reino da Baviera, em 1817, definiu os novos limites das dioceses da Baviera, consagrados na bula papal Dei ac Domini Nostri, de Pio VII, publicada em 1º de abril de 1818. As novas disposições territoriais de Bamberg garantiram um aumento territorial, com 41 paróquias tomadas da diocese de Wurtzburgo; e, ao mesmo tempo, tornando-se sé metropolitana, com as três dioceses sufragâneas de hoje, ou seja, Eichstätt , Speyer e a própria Wurtzburgo.
Líderes
[editar | editar código-fonte]- Eberardo (1º de novembro de 1007 - 13 de agosto de 1040)
- Suidger von Morsleben (8 de setembro de 1040 - 25 de dezembro de 1046) (depois eleito Papa Clemente II)
- Hartwig von Bogen (25 de dezembro de 1047 - 6 de novembro de 1053)
- Adalberto da Caríntia (25 de dezembro de 1053 - 14 de fevereiro de 1057)
- Günther (30 de março de 1057 - 23 de julho de 1065)
- Hermano de Formbach (agosto de 1065 - 20 de abril de 1075)
- Rupprecht (30 de novembro de 1075 - 11 de junho de 1102)
- Otão (25 de dezembro de 1102 - 30 de junho de 1139)
- Egilberto (20 de outubro de 1139 - 29 de maio de 1146)
- Eberardo de Otelingen (1146 - 15 de julho de 1172)
- Hermano de Aurach (1172 - 12 de junho de 1177)
- Otão de Andechs (agosto de 1177 - 2 de maio de 1196)
- Thimo von Lyskirch (junho de 1196 - 16 de outubro de 1202)
- Conrado de Ergersheim (1202 - 19 de fevereiro de 1203)
- Eckbert von Andechs (22 de dezembro de 1203 - 5 de junho de 1237)
- Sigefrido de Öttingen (1237 - 19 de novembro de 1238)
- Poppo von Andechs (1238 - junho de 1242)
- Henrique de Bilversheim, O.F.M. (2 de outubro de 1245[3] - 17 de setembro de 1257)
- Berthold von Leiningen (11 de janeiro de 1259 - 17 de maio de 1285)
- Arnold von Solms (15 de maio de 1286 - 19 de julho de 1296)
- Leopold von Grundlach (21 de março de 1297 - 22 de agosto de 1303)
- Wulfing von Stubenberg, OP (31 de janeiro de 1304 - 14 de março de 1319)
- Johannes von Wulfing Guttingen (16 de junho de 1322 - 23 de dezembro de 1323)
- Heinrich von Sternberg, O.P. (4 de julho de 1324 - 1º de abril de 1328)
- Johannes (26 de abril de 1328 - abril de 1329)
- Werntho Schenk von Reicheneck (8 de maio de 1329 - 8 de abril de 1335)
- Leopold von Egloffstein (24 de abril de 1336 - 27 de junho de 1344)
- Friedrich von Hohenlohe (20 de outubro de 1344 - 26 de dezembro de 1352)
- Leopold de Bebenburg (15 de abril de 1353 - 22 de outubro de 1363)
- Friedrich von Truhendingen (10 de janeiro de 1364 - 19 de maio de 1366)
- Ludwig Meissen (5 de junho de 1366 - 28 de abril de 1374)
- Lamprecht von Brunn (28 de abril de 1374 - 13 de janeiro de 1399)
- Albrecht von Wertheim (14 de março de 1399 - 19 de maio de 1421)
- Friedrich von Aufsess (21 de setembro de 1421 - depois de 10 de setembro de 1431)
- Anton von Rotenhan (9 de novembro de 1431 - 5 de maio de 1459)
- Georg von Schaumberg (13 de julho de 1459 - 4 de fevereiro de 1475)
- Philipp von Henneberg (12 de abril de 1475 - 26 de janeiro de 1487)
- Heinrich von Gross Trockau (28 de março de 1487 - 27 de março de 1501)
- Veit von Truchsess Pommersfelden (7 de maio de 1501 - 7 de setembro de 1503)
- Georg von Marschalk Ebneth (11 de dezembro de 1503 - 30 de janeiro de 1505)
- Georg von Schenk Limpurg (18 de abril de 1505 - 31 de maio de 1522)
- Weigand von Redwitz (7 de janeiro de 1523 - 20 de maio de 1556)
- Georg von Rugheim (20 de maio de 1556 - 22 de março de 1561)
- Veit Von Würzburg (19 de novembro de 1561 - 8 de julho de 1577)
- Johann Georg von Zobel Giebelstadt (29 de janeiro de 1578 - 7 de setembro de 1580)
- Martin von Eyb (15 de março de 1581 - 26 de agosto de 1583)
- Ernst von Mengersdorf (21 de novembro de 1583 - 21 de outubro de 1591)
- Neidhart von Thungen (21 de junho de 1593 - 26 de dezembro de 1598)
- Johann Philipp von Gebsattel (19 de julho de 1599 - 26 de junho de 1609)
- Johann Gottfried von Aschausen (4 de novembro de 1609 - 29 de dezembro de 1622)
- Johann Georg von Fuchs Dornheim (17 de fevereiro de 1624 - 29 de março de 1633)
- Franz von Hatzfeld (31 de outubro de 1633 - 30 de julho de 1642)
- Melchior Otto von Voit Salzburg (7 de maio de 1643 - 4 de janeiro de 1653)
- Valentin Philipp Albrecht von Voit von Rieneck (14 de janeiro de 1658 - 3 de fevereiro de 1672)
- Peter Philipp von Dernbach (28 de janeiro de 1675 - 24 de abril de 1683)
- Marquard Sebastian Schenk von Stauffenberg (12 de agosto de 1686 - 9 de outubro de 1693)
- Lothar Franz von Schönborn (4 de janeiro de 1694 - 30 de janeiro de 1729)
- Friedrich Karl von Schönborn (30 de janeiro 1729 - 3 de agosto de 1729)
- Friedrich Karl von Schönborn (3 de agosto de 1729 - 25 de julho de 1746) (administrador apostólico)
- Johann Philipp Anton von Franckenstein (19 de dezembro de 1746 - 3 de junho de 1753)
- Franz Konrad von und Stadion Thannhausen (26 de setembro de 1753 - 6 de março de 1757)
- Adam Friedrich von Seinsheim (23 de maio de 1757 - 18 de fevereiro de 1779)
- Franz Ludwig von Erthal (12 de julho de 1779 - 14 de fevereiro de 1795) (administrador apostólico de Wurtzburgo)
- Christoph Franz von Buseck (1º de junho de 1795 - 28 de setembro de 1805)
- Georg Karl von Fechenbach (28 de setembro de 1805 - 9 de abril de 1808)
- Sede vacante (1808-1818)
- Joseph von Stubenberg (6 de abril de 1818 - 29 de janeiro de 1824)
- Joseph Maria Johann Nepomuk von Fraunberg (24 de maio de 1824 - 17 de janeiro de 1842)
- Bonifaz Kaspar von Urban (23 de maio de 1842 - 9 de janeiro de 1858)
- Michael von Deinlein (27 de setembro de 1858 - 4 de janeiro de 1875)
- Friedrich von Schreiber (5 de julho de 1875 - 23 de maio de 1890)
- Joseph von Schork (6 de março de 1891 - 25 de janeiro de 1905)
- Friedrich Philipp von Abert (27 de março de 1905 - 23 de abril de 1912)
- Johann Jakob von Hauck (18 de junho de 1912 - 23 de janeiro de 1943)
- Joseph Otto Kolb (26 de janeiro de 1943 - 29 de março de 1955)
- Josef Schneider (16 de maio de 1955 - 30 de julho de 1976)
- Elmar Maria Kredel (27 de maio de 1977 - 31 de março de 1994)
- Karl Heinrich Braun (25 de março de 1995 - 2 de julho de 2001)
- Ludwig Schick (28 de junho de 2002 - 1 de novembro de 2022)
- Herwig Gössl (2023 - atual )
Estatísticas
[editar | editar código-fonte]A arquidiocese, até o final de 2012, havia batizado 713.781 pessoas em uma população de 2.163.801, correspondendo a 33,0% do total.
Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Anuário Pontifício de 2013 e precedentes, informou em www.catholic-hierarchy.org na página [1]
- (em alemão) Site Oficial da Arquidiocese
- (em inglês) Giga Catholic
- (em francês) H. Burkard, v. Bamberg, in Dictionnaire d'et de Géographie ecclésiastiques, vol. VI, 1932, coll. 457-471
- (em alemão) Cronologia dos bispos e arcebispos de Bamberg
- (em latim) Pio Bonifacius Gams, Series episcoporum Catholicae Ecclesiae, Leipzig, 1931, p.259-260
- (em latim) Eubel Konrad, Hierarchia Catholica Medii Aevi vol. 1, p. 126-127; vol. 2, p. 102; vol. 3, p. 128; vol. 4, p. 109; # page/113/mode/1up vol. 5, p. 113; vol. 6, p.114
- (em latim) Bula Dei ac Domini Nostri, em Bullarii romani continuatio, Tomo XV, Romae 1853, pp. 17-31
Veja também
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