Saltar para o conteúdo

Basílio II de Constantinopla

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Basílio Camatero)
 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Basílio II (desambiguação).
Basílio II de Constantinopla
Nascimento século XII
Constantinopla
Morte Desconhecido
Cidadania Império Bizantino
Ocupação sacerdote

Basílio II de Constantinopla ou Basílio II Camatero (em grego: Βασίλειος Καματηρός) foi o patriarca grego ortodoxo de Constantinopla entre agosto de 1183 e fevereiro de 1186.

Basílio era membro da família Camatero, proeminente entre os oficiais do governo bizantino no século XII. Ele inicialmente serviu sob Manuel I Comneno (r. 1143-1180) como um diplomata, mas, depois de uma missão desastrosa à Itália, ele caiu em desgraça e foi banido. Sua sorte mudou sob Andrônico I Comneno (r. 1183-1185), que também havia sido exilado por Manuel[1].

Na época, Andrônico estava tendo problemas com o patriarca Teodósio I Borradiotes, que se opunha ao imperador em diversos temas, como o planejado casamento de sua filha ilegítima, Irene, como Aleixo, o filho ilegítimo de Manuel I (por serem parentes próximos) e também por conta da expulsão da imperatriz-mãe Maria de Antioquia do Grande Palácio. Teodósio foi forçado a abdicar por isso e foi substituído por Basílio[2].

O novo patriarca imediatamente cedeu aos desejos de Andrônico, abrindo o caminho para o casamento e chegando até mesmo a absolver os assassinos do jovem imperador Aleixo II Comneno (r. 1180-1183). Depois que Andrônico foi deposto e executado, em setembro de 1185, Basílio não conseguiu cair nas graças do novo governante, Isaac II Ângelo (r. 1185-1195 e 1203-1204), apesar de ter oficializado a coroação. Ele foi desposto e condenado por um sínodo por ter aprovado o casamento de Irene e Aleixo. Nada mais se sabe sobre ele depois disso[1].

Basílio II de Constantinopla
(abdicou)

(1183 - 1186)
Precedido por:

Patriarcas grego ortodoxos de Constantinopla

Sucedido por:
Teodósio I 120.º Nicetas II

Referências

  1. a b Kazhdan (1991), p. 262
  2. Kazhdan (1991), pp. 262, 2052