Atalaia de Lovelhe
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Atalaia de Lovelhe ou do Alto do Lourido | |
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Vista geral do reduto central | |
Informações gerais | |
Estilo arquitetónico | Abaluartado |
Construção | obras no século XVII |
Promotor(a) | Século XV |
Aberto ao público | |
Estado de conservação | Abandonado |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento de Interesse Público [♦] |
DGPC | 72287 |
SIPA | 3485 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Lovelhe |
Coordenadas | 41° 56′ 45″ N, 8° 44′ 13″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ dezembro de 2017 |
A Atalaia de Lovelhe, também denominada como Atalaia do Alto do Lourido, Fortim da Atalaia do Espírito Santo, Atalaia da Mata ou Bateria da Mata, é uma atalaia localizada na atual Freguesia de Vila Nova de Cerveira e Lovelhe, Município de Vila Nova de Cerveira, Distrito de Viana do Castelo, em Portugal.[1]
Situada a meia encosta do Monte da Senhora da Encarnação, sobranceiro à vila, a atalaia foi edificada em data desconhecida no século XVII, à época da Guerra da Restauração, aproveitando-se para tal uma construção ou torre de vigilância mais antiga que poderá datar dos séculos XV ou XVI. Cooperava com o Castelo de Vila Nova de Cerveira e o Forte de São Francisco de Lovelhe, com os quais constituía um triângulo defensivo e com os quais participou na defesa da vila de Cerveira durante a tentativa de travessia do rio Minho pelos soldados do general Soult, a 13 de Fevereiro de 1809, no âmbito das operações militares da Segunda Invasão Francesa a Portugal. Descomissionado do uso militar em data incerta, o fortim terá sido abandonado em finais do século XIX.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 28 de dezembro de 2017.[1].
Em julho de 2023 o imóvel passou a ser gerido pela Câmara de Vila Nova de Cerveira, após a celebração de um contrato de comodato, por 30 anos, com a família que detém a propriedade do imóvel,
Características
[editar | editar código-fonte]Esta atalaia apresenta um corpo central de planta circular, correspondente à bateria, cuja fachada é rodeada por uma cornija e rasgada por fenestrações, precedidas por balcões. No centro deste edifício abre-se uma cisterna.
O corpo da bateria é rodeado por uma muralha, que comportava o caminho de ronda, na qual foi rasgada a entrada principal da fortaleza, em arco quebrado.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Gil, Júlio; Cabrita, Augusto. Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal (4ª ed.). Lisboa; São Paulo: Editorial Verbo, 1996. 309p. fotos, mapas. ISBN 972-22-1135-8
- Guerra, Luís de Figueiredo da. Castelos do Distrito de Viana. Coimbra; 1926.
- Blanco-Rotea, Rebeca. Paisajes Urbanos Modernos de la Frontera Galaico-Portuguesa: La Fortificación de las Villas y Ciudades en el Siglo XVII, in Revista de História da Arte, nº 13, p. 115-139. Lisboa. Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 2018. il., color. ISSN 1646-1762.