BRA Transportes Aéreos
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Junho de 2019) |
BRA Transportes Aéreos (Brasil Rodo Aéreo) | |
---|---|
IATA | B7 |
ICAO | BRB |
Indicativo de chamada | BRA-TRANSPAEREOS |
Fundada em | Agosto de 1999 (Como Brasil Rodo Aéreo) 2001 (Como BRA Transportes Aéreos) |
Encerrou atividades em | 6 de novembro de 2007 |
Principais centros de operações |
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas |
Outros centros de operações |
Aeroporto Internacional de Fortaleza Aeroporto de Campina Grande |
Frota | 11 |
Destinos | 44 |
Sede | Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil |
Sítio oficial | www.voebra.com.br/ |
A BRA Transportes Aéreos ou Brasil Rodo Aéreo foi uma empresa de transporte aéreo brasileira. Atualmente em recuperação judicial.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Fundada em 1999 pelos irmãos brasileiros Humberto Folegatti e Walter Folegatti, a BRA Transportes Aéreos dedicava-se inicialmente a voos charter.
A sua primeira aeronave foi um Airbus A310-300, que era da Passaredo. A BRA (Brasil Rodo Aéreo) tinha o objetivo de competir com os ônibus interestaduais e inicialmente começou a fazer voos fretados. A empresa logo assinou um acordo com a Rotatur, a empresa de turismo do grupo Varig. Quando o Airbus A310-300 deixou a frota, a BRA passou a operar os Boeing 737-300 da Varig, Rio Sul e a Varig Nordeste.
Em 2001 chegaram novamente aeronaves próprias, dois Boeing 737-300. O contrato com o grupo Varig foi desfeito em meados de 2005.
Em 20 de julho de 2002, a empresa recebeu um Boeing 737-400 e em Abril de 2004 a companhia recebeu um Boeing 767-300ER e passou a fazer voos fretados internacionais.
Em 2005, obteve a certificado para realização de voos regulares, quando passou a atuar sob o conceito do custo baixo.[2]
A partir de 2005, passou a operar em voos regulares, atingindo neste ano 4,6% do mercado da aviação civil. A Brazil Partners Ltd é formada pelo Bank of America, Darby, BBVA, Development Capital, Goldman Sachs, HBK Investments e Millennium Global Investments.[3] Na época, o dito fundo adquiriu 20% do capital da BRA por R$ 180 milhões com a promessa de novos investimentos, que não ocorreram. Nos últimos meses, a empresa começou a passar por dificuldades financeiras e operacionais, comprometendo a manutenção das aeronaves e o serviço de bordo.[1]
Antes da suspensão de suas operações, voava para mais de 30 destinos, com frota composta de aviões Boeing 737 e Boeing 767. No Show Aéreo de Paris de 2007 realizada no Aeroporto de Le Bourget, Paris, França, a companhia havia anunciado a compra de 40 jatos Embraer 195, e seria a primeira companhia brasileira a operar o modelo da fabricante.
Recuperação Judicial[editar | editar código-fonte]
Devido a dificuldades financeiras, no dia 6 de novembro de 2007, a partir das 12 horas, a BRA suspendeu suas operações, demitindo todos os seus 1100 funcionários. A suspensão seria supostamente "temporária", à espera de um aporte de capital do consórcio Brazil Air Partners, que controlaria a empresa, e que permitiria a retomada das operações. Em 27 de novembro de 2007, por contingências econômicas, somadas à crise generalizada que abalava o setor, ajuizou pedido de recuperação judicial, cujo deferimento do processamento se deu em 30 de Novembro 2008.[4]
Após a suspensão dos voos, a empresa OceanAir assumiu temporariamente alguns voos e aeronaves, de modo a atender os passageiros da BRA. Atualmente, a empresa se encontra em recuperação judicial. Sua última aeronave foi vendida para a Puma Air. Com o retorno anunciado em Dezembro de 2008, este não seria possível de imediato, uma vez que o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA)[5] havia sido suspenso pela Agência Nacional de Aviação Civil a ANAC.
Tentativas de retorno[editar | editar código-fonte]
Após o recebimento do "CHETA", a BRA anunciou em 16 de março de 2009, o retorno a atividades operando voos fretados para algumas cidades do país.[6]
A empresa declarou no dia 19 de agosto de 2015 que irá iniciar novamente seus voos regulares a partir de Setembro de 2015 para 33 destinos com 23 aeronaves.
Sob a direção de Humberto Folegatti, a companhia retornou ao segmento de voos charter, operando um Boeing 737-300, ex-Gol (PR-GLK). Contudo, a empresa continua classificada como "Inoperante" pela ANAC.[7]
Frota[editar | editar código-fonte]
A frota da BRA Transportes Aéreos consistia nas seguintes aeronaves (Agosto de 2009):
Referências
- ↑ a b «Pagina oficial da BRA» recuperado 5 de Agosto 2012
- ↑ «BRA linhas aéreas» recuperado 5 de Agosto 2012
- ↑ «Site oficial Millenium Global Investments» recuperado 5 de Agosto 2012
- ↑ «Recuperacao juridical» Pagina da BRA. recuperado 5 de Agosto 2012
- ↑ «Site oficial» recuperado 6 de Agosto 2012
- ↑ [1]
- ↑ [2]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Site oficial»
- «Informações sobre processo de recuperação judicial»
- «BRA compra EMB195»