Gavião-pombo-pequeno
Gavião-pombo-pequeno | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Amadonastur lacernulatus (Temminck, 1827) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Bútio-de-pescoço-branco[3] ou gavião-pombo-pequeno[4] (Buteogallus lacernulatus)[5] é um gavião da família dos acipitrídeos. Também é conhecido pelo nome de gavião-pomba.
Características
[editar | editar código-fonte]Possui a cabeça e partes inferiores do corpo de cor branco-puro, em voo pode ser confundido com pombos, e o dorso é anegrado. As asas têm desenho negro na face ventral, sendo também negra na face dorsal. Cauda curta e branca, com base estreita e faixa anteapical negra. Por causa da cor branco-puro a espécie destaca-se à distância. Possui 43 a 52 cm de comprimento, envergadura 96 cm, asa 295 mm, cauda 157 mm, bico 23 mm e tarso 85 mm.
Alimentação
[editar | editar código-fonte]Alimenta-se de aranhas, pequenas cobras, roedores, pequenos mamíferos, lagartixas, insetos, aves e mocós. Forrageia animais espantados no solo por formigas-de-correição e por bandos de macacos ou quatis que servem de “batedores”.
Reprodução
[editar | editar código-fonte]Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores.
Hábitos
[editar | editar código-fonte]Habita florestas na vertente atlântica, pode ser observado empoleirado na orla da mata ou sobrevoando a pouca altura as florestas da Serra do Mar.
Distribuição Geográfica
[editar | editar código-fonte]Endêmico da Mata Atlântica do Brasil oriental, ocorre nos estados de Alagoas, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Espírito Santo. No Paraná é considerado espécie rara com pouquíssimos registros, todos eles na Mata Atlântica, onde parece preferir as regiões primitivas.
Referências
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- ↑ «Raptors». IOC World Bird List (em inglês). Consultado em 13 de Outubro de 2010
- ↑ «Accipitridae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
- ↑ Pacheco, J.F.; Silveira, L.F.; Aleixo, A.; Agne, C.E.; Bencke, G.A.; Bravo, G.A; Brito, G.R.R.; Cohn-Haft, M.; Maurício, G.N.; Naka, L.N.; Olmos, F.; Posso, S.; Lees, A.C.; Figueiredo, L.F.A.; Carrano, E.; Guedes, R.C.; Cesari, E.; Franz, I.; Schunck, F. & Piacentini, V.Q. (2021). «Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee» 2ª ed. Ornithology Reserach. doi:10.1007/s43388-021-00058-x