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Cannondale

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(Redirecionado de Cannondale (equipa ciclista))
Cannondale
Informações
Estatuto
UCI ProTeam (d) (-)
Códigos UCI
LIQ (de a ) e CAN (de a )
Disciplina
País
Fundação
Extinção
Temporadas
10Visualizar e editar dados no Wikidata
Pessoas chave
Director geral
Director(s) desportivo(s)
Designações anteriores
Liquigas-Bianchi
-
Liquigas
Liquigas-Doimo
-
Liquigas-Cannondale
-
Cannondale
Equipamento
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
equipamento

A Cannondale, foi um equipa ciclista profissional italiana de categoria UCI ProTeam que participou no UCI WorldTour, bem como em corridas dos Circuitos Continentais da UCI (especialmente no UCI Europe Tour).[2][3]


Conhecido durante 8 anos como Liquigas (acompanhado por Bianchi, Doimo e Cannondale), a distribuidora de gás italiana abandonou o projecto da empresa Brixia Sport SpA (proprietária da equipa) em 2013. A Cannondale continuou apoiando a formação que passou a se chamar Cannondale Pro Cycling.[4] No final de 2013 a empresa fabricante de bicicletas, adquiriu a parte maioritária da equipa e da sociedade Bixia Sport.[5] A equipa desapareceu em 2014 já que Cannondale uniu-se com a equipa estadounidense Garmin Sharp, convertendo-se no principal patrocinador e fornecedor da bicicleta técnica para essa equipa.

Desta maneira fechou-se um ciclo de nove temporadas no pelotão internacional de primeiro nível. Entre as suas maiores vitórias destacam-se três grandes voltas: dois Giros (com Danilo Di Luca em 2007 e com Ivan Basso em 2010) e uma Vuelta (com Vincenzo Nibali em 2010) e a Liège-Bastogne-Liège, monumento ciclista conseguido por Danilo Di Luca em 2007. Também obtiveram vitórias de etapas nas três grandes voltas, dezasseis, nove e seis, no Giro, Tour e Vuelta respectivamente, chegando assim a um total de 31 etapas vencidas. A temporada mais frutífera para a equipa foi em 2010, em onde conseguiu um total de 40 triunfos.

Esta equipa não está relacionada com a Brescialat-Liquigas e Liquigas-Pata criado em 1998, cujo ciclista mais destacado foi Davide Rebellin. Essa equipa desapareceu em 2002.

História da equipa

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Em 2005 a Liquigas entrou de novo como patrocinador apoiando ao Alessio-Bianchi para obter uma licença da recém criada UCI ProTour (que englobava às melhores equipas e corridas), passando assim a se chamar Liquigas-Bianchi.

Di Luca, com o maillot branco de vencedor do ProTour

A equipa teve uma Primavera espectacular pela mão de Danilo Di Luca, vencedor da Volta ao País Basco e de dois das três clássicas das Ardenas: Amstel Gold Race e Flecha Valona. Pouco depois Di Luca ganhou duas etapas no Giro d'Italia, além de luzir a maglia rosa de líder durante uns dias, ainda que com o passo dos dias terminou cedendo posições na geral em frente a corredores que chegavam mais frescos, com uma Primavera menos carregada e uma preparação centrada no Giro.

Di Luca venceu a classificação UCI ProTour.

Formação da equipa

O chefe de fila Danilo Di Luca decidiu mudar a sua preparação, renunciando às clássicas e corridas de uma semana de Primavera para tentar de ganhar o Giro d'Italia. No entanto, a tentativa de Di Luca não resultou com sucesso, já que também não pôde subir ao pódio em Milão, composto por Ivan Basso (CSC), José Enrique Gutiérrez (Phonak) e Gilberto Simoni (Saunier Duval-Prodir), ao finalizar numa decepcionante 23ª posição na geral.[6]

Em setembro Di Luca ganhou uma etapa na Volta a Espanha, ao impor na jornada com final no alto de La Covatilla.

No final dessa temporada a companhia Bianchi, fabricante de bicicletas, deixou de patrocinar a equipa, passando o seu lugar a ser ocupado pela Cannondale a partir da temporada seguinte.

Filippo Pozzato, no Tour de France

A equipa teve um bom início de temporada conseguindo vitórias de etapa no Paris-Nice (com Franco Pellizotti) e na Volta ao País Basco (com Manuel Beltrán). Ademais, o seu líder Danilo Di Luca ganhou a prestigiosa clássica Liège-Bastogne-Liège, a mais antiga das três clássicas das Ardenas.

O grande momento da temporada estava não obstante por chegar: o chefe de fila Di Luca ganhou a classificação geral do Giro d'Italia (maglia rosa) e duas etapas, convertendo-se no primeiro ciclista da Liquigas a ganhar uma das três grandes voltas do calendário ciclista. O bom papel da equipa na volta italiana incluiu uma vitória de etapa: o contrarrelógio por equipas.

No Tour de France, Filippo Pozzato ganhou uma etapa, e pouco depois Leonardo Bertagnolli ganhou a Clássica de San Sebastián.

No final desse ano o seu chefe de fila Danilo Di Luca foi condenado a três meses de suspensão por seu envolvimento no caso Oil for Drugs, uma investigação antidopagem. Como consequência, o corredor foi expulso da equipa e sem opções de somar os pontos necessários para assegurar a vitória na geral do ProTour desse ano, que foi para Cadel Evans (Predictor-Lotto).

Em 2008 a temporada começou com uma vitória de etapa de Kjell Carlström no Paris-Nice. Posteriormente Daniele Bennati ganhou uma etapa no Volta à Romandia, enquanto Francesco Chicchi ganhou sendas etapas na Tirreno-Adriático e a Volta à Catalunha.

A equipa ganhou cinco etapas do Giro d'Italia: três etapas com o velocista Bennati (quem protagonizou um duelo nos sprints com o britânico Mark Cavendish, uma com Franco Pellizotti e a contrarrelógio por equipas. O bom papel na rodada italiana viu-se arrendondado com o terceiro posto de Pellizotti, quem subiu por tanto ao pódio final de Milão.

Em junho o jovem checo Roman Kreuziger ganhou a Volta à Suíça, onde também conseguiu uma vitória de etapa.

A equipa não conseguiu vitórias de etapa no Tour de France, ao qual não pôde ir Daniele Bennati. O italiano, vencedor de uma etapa no BinckBank Tour (Bertagnolli fez o próprio na Volta à Alemanha), sim foi à Volta a Espanha, conseguindo uma vitória de etapa na última das três gandes voltas da temporada.

Outras vitórias da temporada foram a geral e uma etapa no Giro de Trentino por Vincenzo Nibali, o Giro de Piemonte por Bennati e a geral e uma etapa do Giro di Grosseto por Filippo Pozzato.

Extra desportivamente foi um ano polémico para a equipa depois de anunciar o contrato de Ivan Basso (que voltava ao ciclismo depois de cumprir uma sanção de dois anos por dopagem com a Operação Puerto), recebendo ameaças da UCI de que lhes desclassificariam do UCI ProTour e provocou distanciamentos com o resto das equipas de máximo nível. Finalmente a Liquigas teve que abandonar a Associação Internacional de Grupos Ciclistas Profissionais.

Além da contratação de Ivan Basso, chegaram à equipa Sylvester Szmyd, Oliver Zaugg e os italianos Jacopo Guarnieri, Fabio Sabatini e Daniel Oss, marchando-se Filippo Pozzato, Dario Cataldo, Charles Wegelius e Mauro Da Dalto.

Basso estreiou na equipa no Tour de San Luis, enquanto Francesco Chicchi dava-lhe a primeira vitória do ano na 6ª etapa do Tour Down Under. Com o objectivo do Giro d'Italia, Basso foi 5º na Tirreno-Adriático e depois ganhou o Giro do Trentino.

No Giro Ivan Basso foi terceiro em Alpe di Siusi e em Monte Petrano, finalizando 5º na geral. Mas o mais destacado da equipa foi Franco Pellizotti, quem ganhou 2 etapas e foi 2º em outras duas. Terminou terceiro, por adiante de Basso e sendo superado pelo vencedor Denis Menchov e Danilo Di Luca. Dois meses depois anunciou-se que Di Luca tinha dado positivo e Pellizotti foi declarado 2º e Basso 4º na corsa rosa. Mas, em 2011, o próprio Pellizotti também foi suspenso por dopagem e seus resultados de 2009 foram anulados, com o qual Ivan Basso foi 3º por trás de Menchov e Carlos Sastre.[7][8]

Para o Tour de France o Liquigas apresentou a três potenciais top ten. Pellizotti, nesse momento recente 3º no Giro, Vincenzo Nibali que vinha de ganhar o Giro dos Apeninos e Roman Kreuziger que em maio se tinha combinado com a Volta à Romandia e em junho tinha sido terceiro na Volta à Suíça. Pellizotti ganhou o maillot a lunares como o melhor na montanha e foi proclamado como o mais combativo. Ambas distinções lhe foram retiradas quando foi sancionado em 2011, enquanto Nibali e Kreuziger terminaram 6º e 8º na geral e 2º e 3º na classificação dos jovens.

A princípios de agosto Kreuziger destacou-se na Clássica de San Sebastián onde foi 2º, ao perder no sprint em frente a seu colega de fuga Carlos Barredo.[9] Na Volta a Espanha, Ivan Basso foi o líder da esquadra e finalizou 4º enquanto Daniele Bennati esteve várias vezes no pódio mas sem ganhar etapas.

2010: Temporada excepcional, ganhando Giro e Volta

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Em 2010, a empresa italiana do ramo mobiliário Doimo, entrou como segundo patrocinador, passando a chamar-se a equipa Liquigas-Doimo.Contratou-se ao até esse momento desconhecido Peter Sagan, um jovem eslovaco que com 19 anos correu a primeira corrida do UCI World Calendar no Tour Down Under onde conseguiu fazer pódio na 3ª etapa (3º). Mas onde realmente se deu a conhecer foi na Paris-Nice onde ganhou 2 etapas e foi segundo em outras duas. Terminou a corrida 16º e o melhor da equipa foi Roman Kreuziger na 3ª posição.[10] Ao mês seguinte (em abril) Sagan anotava-se uma etapa do Volta à Romandia.

Enquanto, Vincenzo Nibali estreiou em janeiro em San Luis ganhando a corrida, e Ivan Basso não o fez até finais de fevereiro no Grande Prêmio dell'Insubria.

Giro d'Italia: Victoria de Basso, Nibali terceiro

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Para o Giro d'Italia, o Liquigas-Doimo alistou os seus dois máximos corredores, Basso e Nibali. O "tubarão do estreito" pôs-se de líder depois da contrarrelógio por equipas da 4ª etapa, mas perdeu a maglia rosa na 7ª etapa a mãos de Alexander Vinokourov, numa dura etapa onde os últimos quilómetros eram de "sterrato" (sem pavimento) e ademais com chuva. Uma queda na que estiveram envolvidos os dois, desatou a guerra no pelotão e ambos perderam 2 minutos,[11] mas passando as etapas os dois italianos começaram a recuperar terreno. Nibali ganhou em solitário a 14ª e ao dia seguinte Basso ganhou no Monte Zoncolan. A essa altura Basso já era terceiro e Nibali sétimo. Depois da cronoescalada a Plano de Coroes, Basso ascendeu ao 2º lugar depois do espanhol David Arroyo e a diferença estava em 2 minutos e meio, enquanto Nibali estava 6º a quase 5 minutos. A corrida definiram-na a falta de 2 jornadas com final em Aprica, quando nas rampas do Mortirolo atacaram junto a outro italiano Michele Scarponi, sacando ao líder Arroyo e ao resto de favoritos mais de 3 minutos.[12] Assim a equipa fez o 1-3 na corrida, com Ivan Basso como vencedor do Giro e Vincenzo Nibali terceiro.[13]

Ivan Basso também foi o líder da equipa no Tour de France, mas pagou o esforço realizado no Giro e ficou bem longe da luta, enquanto Roman Kreuziger conseguiu se meter no top ten e acabou em 8ª posição.

Volta a Espanha: Primeira grande para Nibali

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Vincenzo Nibali partiu como líder da equipa na Volta a Espanha. Depois da primeira semana, Nibali era terceiro, a escassos 2 segundos do líder Igor Antón e por trás de Joaquim Rodríguez. Na 11ª etapa Rodríguez cedeu uns segundos e Nibali passou a escoltar a Antón a 45 segundos mas este deveu abandonar em 14ª depois de sofrer uma queda. Essa etapa finalizava em Peña Cabarga, onde Nibali foi 2º por trás de Purito e ficou com o maillot vermelho depois do abandono de Antón. As diferenças entre o italiano e o espanhol eram de só 4 segundos que se mantiveram nos Lagos de Covadonga. Ao dia seguinte na chegada a Coto Belo Purito distanciou-se de Nibali fazendo-se com o primeiro lugar com 33 segundos de diferença, mas ao dia seguinte o "tubarão do estreito" voltou a recuperar o maillot na contrarrelógio em Peñafiel. Na etapa 20, com final na Bola del Mundo chegou em 2º lugar junto a Ezequiel Mosquera e confirmou o triunfo.

Entre o UCI World Calendar e os Circuitos Continentais a Liquigas-Doimo conseguiu durante a temporada de 2010 um total de 40 vitórias. Ademais localizou-se na 2ª posição no UCI World Ranking, sendo superado só pelo Saxo Bank.

Em 2011 a Cannondale passou a ser o segundo patrocinador da equipa e produziram-se algumas saídas importantes como as de Roman Kreuziger para a Astana, Daniele Bennati para a Leopard Trek e Francesco Chicchi para a Quick Step.

Se 2010 foi o ano da apresentação de Peter Sagan, 2011 foi o da sua eclosão. Ao longo da temporada conseguiu 15 vitórias, quase a metade de toda a equipa (33). Anotou-se corridas por etapas como a Volta à Polónia, e o Giro di Sardegna e ademais duas etapas na Volta à Suíça e três na Volta a Espanha.

Os líderes de equipa Vincenzo Nibali e Ivan Basso, não correram juntos nas três grandes voltas. Enquanto Nibali fez o Giro d'Italia e a Volta a Espanha, Basso apostou no Tour de France. No Giro, Nibali terminou em terceiro a 7 minutos, numa corrida desportivamente dominada Alberto Contador. Depois de sancionado o espanhol, o italiano ficou com o segundo posto do pódio. Na Vuelta não conseguiu defender o título finalizando na 7ª posição , enquanto Basso no Tour terminou na mesma posição.

Sagan: Imparável

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Em 2012 não existiram modificações relevantes no plantel. Peter Sagan continuou na sua senda de triunfos e nesse ano o excêntrico ciclista eslovaco alçou os braços 16 vezes. A primeira vitória foi a 2ª etapa do Tour de Omã, depois a 4ª da Tirreno-Adriático. Depois chegaram as clássicas onde esteve para perto de a vitória, 2º na Gante-Wevelgem, 3º na Amstel Gold Race, 4º na Milão-Sanremo e 5º no Volta à Flandres. Em maio ganhou 5 etapas do Volta à Califórnia e em junho 4 da Volta à Suíça, inclusive ganhando-lhe o prólogo a um especialista como Fabian Cancellara. Antes da sua participação no Tour de France, coroou-se campeão da Eslováquia e na ronda gala ficou com o maillot verde e três etapas.

Giro e Tour: Basso e Nibali entre os 5 melhores

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Ivan Basso foi o líder da equipa para o Giro d'Italia. Até à penúltima etapa, manteve-se sempre no grupo de favoritos e com opções de chegar ao terceiro lugar do pódio. Pouco mais de minuto e meio era o que tinha perdido com Ryder Hesjedal e Purito Rodríguez e estava a 6 segundos de Michele Scarponi, o terceiro. Mas na chegada ao Stelvio perdeu toda a possibilidade ao ceder outro minuto e deveu conformar-se com o 5º lugar.

A aposta da equipa para o Tour de France foi Vincenzo Nibali. Durante a preparação, o "tubarão do estreito" tinha sido 3º na Milão-Sanremo e tinha ganhado a Tirreno-Adriático. Basso também fez parte da equipa mas para ajudar a Nibali. O Tour foi amplamente dominado pela dupla do Sky Wiggins-Froome e Nibali chegou ao pódio no terceiro lugar a mais de 6 minutos.[14]

A saída de Vincenzo Nibali

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Enquanto corria-se o Giro d'Italia deu-se a conhecer a notícia de que Nibali tinha recusado uma oferta de renovação e deixava a Liquigas em 2013.[15] Discrepâncias entre ele e a equipa vinham sucedendo desde fazia algum tempo e o italiano chegou a declarar que não gostava que não se tivesse em conta a opinião do corredor para organizar o seu programa. Isto como Nibali queria ir à Volta a Espanha, mas o Liquigas decidiu que corresse algumas corridas nos Estados Unidos. Nibali foi pretendido por várias equipas e finalmente foi contratado pela Astana para 2013.[16] Na Volta a Espanha a equipa apresentou-se sem seus líderes, cumprindo uma discreta actuação.

Sagan com o maillot por pontos no Tour de France de 2014

Depois de oito anos, a Liquigas decidiu deixar de patrocinar a equipa e a Cannondale tomou o relevo, passando a chamar-se Cannondale Pro Cycling.[17][18] No plantel houve várias mudanças. Nibali marchou-se à Astana e com ele se foram Alessandro Vanotti e Valerio Agnoli. Eros Capecchi e Sylwester Szmyd marcharam-se ao Movistar, enquanto Daniel Oss e Dominik Nerz ao BMC Racing.

A equipa centrou-se mais em Peter Sagan e não contratou um substituto para Nibali. Sagan teve outra temporada excelente e das 35 vitórias da equipa, acumulou 22, sendo o ciclista com mais vitórias na temporada. Conseguiu etapas na Tirreno-Adriático, Volta à Suíça, Volta à Califórnia e USA Pro Cycling Challenge entre outras. O objectivo de ganhar uma clássica parecia que novamente se passava quando foi 2º na Milão-Sanremo, mas poucos dias depois conseguiu o seu almejado triunfo na Gante-Wevelgem.[19] Ficou com a 7ª etapa do Tour de France, onde também voltou a ganhar o maillot verde dos pontos e fechou a temporada com a vitória no Grande Prêmio de Montreal.

Enquanto, devido a um quiste perineal Ivan Basso falhou o Giro d'Italia a três dias de começar[20] e também não esteve no Tour de France. Participou na Volta a Espanha, onde estava numa espectante 7ª posição a quase três minutos do seu ex parceiro Nibali, quando deveu abandonar por causa de uma hipotermia baixando o Porto de Envalira.[21]

2014: Sem muitos triunfos e desaparecimento da equipa

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Para esta temporada a equipa contratou a oito corredores, entre os mais destacados ao esloveno e campeão do mundo sub-23 Matej Mohoric e a Oscar Gatto procedente da Vini Fantini-Selle Italia. Com Peter Sagan como único líder a equipa conseguiu tão só 17 vitórias, sete delas de Sagan. Os triunfos mais destacados foram a clássica E3 Harelbeke com Sagan e uma etapa na Volta a Espanha com Alessandro De Marchi.

No final da temporada anunciou-se o desaparecimento da equipa como fundir-se-ia a partir da temporada de 2015 com a Slipstream Sports, sociedade dona da equipa Garmin-Sharp. Depois da fusão de ambas formações, o Garmin-Sharp passou a se denominar Cannondale-Garmin, já que a empresa fabricante de bicicletas passou a ser o patrocinador principal, além de contribuir as bicicletas. Do plantel da antiga Cannondale, 8 corredores passaram à equipa fundida.[22]

Corredor melhor classificado nas Grandes Voltas

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Ano Giro d'Italia Tour de France Volta a Espanha
1998 33.º

Itália Amilcare Tronca

- -
1999 3.º

Itália Gilberto Simoni

- -
2000 - - 23.º

Itália Marco Magnani

2001 7.º

Itália Ivan Gotti

- 20.º

Itália Franco Pellizotti

2002 3.º

Itália Pietro Caucchioli

23.º

Itália Ivan Gotti

23.º

Itália Pietro Caucchioli

2003 4.º

Itália Andrea Noè

21.º

Suíça Laurent Dufaux

49.º

Itália Cristian Moreni

2004 11.º

Itália Franco Pellizotti

11.º

Itália Pietro Caucchioli

77.º

Moldávia Ruslan Ivanov

2005 4.º

Itália Danilo Di Luca

32.º

Itália Stefano Garzelli

40.º

Suíça Patrick Calcagni

2006 8.º

Itália Franco Pellizotti

53.º

Itália Stefano Garzelli

38.º

Itália Darío Cioni

2007 1.º

Itália Danilo Di Luca

17.º

Espanha Manolo Beltrán

9.º

Espanha Manolo Beltrán

2008 4.º

Itália Franco Pellizotti

12.º

República Checa Roman Kreuziger

75.º

Itália Alessandro Vanotti

2009 3.º

Itália Ivan Basso

6.º

Itália Vincenzo Nibali

4.º

Itália Ivan Basso

2010 1.º

Itália Ivan Basso

7.º

República Checa Roman Kreuziger

1.º

Itália Vincenzo Nibali

2011 2.º

Itália Vincenzo Nibali

7.º

Itália Ivan Basso

7.º

Itália Vincenzo Nibali

2012 5.º

Itália Ivan Basso

3.º

Itália Vincenzo Nibali

25.º

Itália Eros Capecchi

2013 18.º

Itália Damiano Caruso

71.º

Itália Alessandro De Marchi

54.º

Polónia Maciej Paterski

2014 15.º

Itália Ivan Basso

52.º

Itália Alessandro De Marchi

9.º

Itália Damiano Caruso

Material ciclista

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A equipa utiliza bicicletas Canondale desde 2007.[23]

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2007
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2008
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2009-2010
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2011

Classificações UCI

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A partir de 2005 a UCI instaurou o circuito profissional de máxima categoria, o UCI ProTour, onde a Liquigas esteve desde que se criou dita categoria. As classificações da equipa e do seu ciclista mais destacado são as seguintes:[24][25]

Ano Classificação por equipas Melhor corredor na classificação individual Posição
2005 15º Itália Danilo Di Luca
2006 14º Itália Vincenzo Nibali 26º
2007 Itália Leonardo Bertagnolli 29º
2008 República Checa Roman Kreuziger

Depois de discrepâncias entre a UCI e as Grandes Voltas, em 2009 teve-se que refundar o UCI ProTour numa nova estrutura chamada UCI World Ranking, formada por corridas do UCI World Calendar; e a partir do ano 2011 unindo na denominação comum do UCI WorldTour. A equipa seguiu sendo de categoria UCI ProTour.[26][25]

Ano Classificação por equipas Melhor corredor na classificação individual Posição
2009 República Checa Roman Kreuziger
2010 Itália Vincenzo Nibali
2011 Itália Vincenzo Nibali 11º
2012 Itália Vincenzo Nibali
2013 Eslováquia Peter Sagan
2014 17º Eslováquia Peter Sagan 15º

Para anos anteriores, veja-se Palmarés da Cannondale

Palmarés de 2014

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Datas[27] corridas vencedor
14 de março Itália 3.ª etapa da Tirreno-Adriático Eslováquia Peter Sagan
28 de março Bélgica E3 Harelbeke Eslováquia Peter Sagan
16 de junho Suíça 3.ª etapa da Volta à Suíça Eslováquia Peter Sagan
29 de agosto Espanha Itália Alessandro De Marchi
Datas[27] Circuito corridas vencedor
21 de fevereiro UCI Asia Tour de 2013-2014 Omã 4.ª etapa do Tour de Omã Eslováquia Peter Sagan
29 de março UCI Europe Tour de 2013-2014 Itália 3.ª etapa da Settimana Coppi e Bartali Itália Elia Viviani
1 de abril UCI Europe Tour de 2013-2014 Bélgica 1.ª etapa da Três dias de Bruges–De Panne Eslováquia Peter Sagan
3 de abril UCI Europe Tour de 2013-2014 Bélgica 3ª.b etapa da Três dias de Bruges–De Panne (CRI) Polónia Maciej Bodnar
1 de maio UCI Europe Tour de 2013-2014 Bandeira de Turquia 5.ª etapa do Volta à Turquia Itália Elia Viviani
3 de maio UCI Europe Tour de 2013-2014 Bandeira de Turquia 7.ª etapa do Volta à Turquia Itália Elia Viviani
17 de maio UCI America Tour de 2013-2014 Bandeira dos EUA 7.ª etapa da Volta à Califórnia Eslováquia Peter Sagan
22 de junho UCI Europe Tour de 2013-2014 Eslovénia 4.ª etapa da Volta a Eslovénia Itália Elia Viviani
7 de julho UCI Europe Tour de 2013-2014 Áustria 2.ª etapa da Volta à Áustria Itália Oscar Gatto
9 de julho UCI Europe Tour de 2013-2014 Áustria 4.ª etapa da Volta à Áustria Itália Oscar Gatto
21 de agosto UCI America Tour de 2013-2014 Bandeira dos EUA 4ª etapa do USA Pro Cycling Challenge Itália Elia Viviani
16 de setembro UCI Europe Tour de 2013-2014 Itália Coppa Bernocchi Itália Elia Viviani

Campeonatos nacionais

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Datas corridas vencedor
29 de junho Eslováquia Peter Sagan

Para anos anteriores, veja-se Elencos da Cannondale

Elenco de 2014

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Nome[28] Nascimento Nacionalidade Equipa de 2013
Ivan Basso 26/11/1977  Itália Cannondale Pro Cycling
George Bennett 07/04/1990  Nova Zelândia RadioShack Leopard
Alberto Bettiol 29/10/1993  Itália Neoprofissional
Maciej Bodnar 07/03/1985  Polónia Cannondale Pro Cycling
Guillaume Boivin 25/05/1989  Canadá Cannondale Pro Cycling
Damiano Caruso 12/10/1987  Itália Cannondale Pro Cycling
Alessandro De Marchi 19/05/1986  Itália Cannondale Pro Cycling
Davide Formolo 25/10/1992  Itália Neoprofissional
Oscar Gatto 01/01/1985  Itália Vini Fantini-Selle Italia
Ted King 31/01/1983  Estados Unidos Cannondale Pro Cycling
Michel Koch 15/10/1991  Alemanha Cannondale Pro Cycling
Kristjan Koren 25/11/1986  Eslovênia Cannondale Pro Cycling
Matthias Krizek 29/09/1988  Áustria Cannondale Pro Cycling
Paolo Longo Borghini 10/12/1980  Itália Cannondale Pro Cycling
Alan Marangoni 16/07/1984  Itália Cannondale Pro Cycling
Marco Marcato 11/02/1984  Itália Vacansoleil-DCM
Jean-Marc Marino 15/08/1983  França Sojasun
Matej Mohoric 19/10/1994  Eslovênia Sava
Moreno Moser 25/12/1990  Itália Cannondale Pro Cycling
Daniele Ratto 05/10/1989  Itália Cannondale Pro Cycling
Fabio Sabatini 18/02/1985  Itália Cannondale Pro Cycling
Juraj Sagan 23/12/1988  Eslováquia Cannondale Pro Cycling
Peter Sagan 26/01/1990  Eslováquia Cannondale Pro Cycling
Cristiano Salerno 18/02/1985  Itália Cannondale Pro Cycling
Cayetano Sarmiento 28/03/1987  Colômbia Cannondale Pro Cycling
Davide Villella 27/06/1991  Itália Cannondale Pro Cycling (stagiaire)
Elia Viviani 07/02/1989  Itália Cannondale Pro Cycling
Cameron Wurf 03/08/1983  Austrália Cannondale Pro Cycling

Notas e referências

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  1. a b c d e f g «Management» (em italiano). Liquigas Canondale. Consultado em 18 de setembro de 2012. Cópia arquivada em 29 de julho de 2012 
  2. Liquigas - "Cyclingwebsite"
  3. Liquigas Pro Team tra passato e futuro - "Cyclingwebsite"
  4. Cannondale Pro Cycling Team toma o relevo de Liquigas em 2013 biciclismo.com
  5. Cannondale adquire a maioria das acções da equipa ciclista diariovasco.com
  6. «Giro d'Itália 2006: tappe e classifiche in diretta, profili di ciclisti e delle squadre» 
  7. La UCI logra en el TAS la condena de Pellizotti elmundo.es
  8. Clasificación oficial del Giro de Italia 2009 Arquivado em 31 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. Página da UCI
  9. El español Carlos Barredo se lleva la Clásica de San Sebastián abc.es
  10. Paris - Nice, General classification cqranking.com
  11. Las arenas movedizas de Montalcino hunden a Liquigas gara.naiz.info/
  12. O Mortirolo despe a Arroyo e veste de rosa a Basso larazon.es
  13. Giro d'Itália, General classification cqranking.com
  14. Tour de France, General classification cqranking.com
  15. Nibali não seguirá em Liquigas em 2013
  16. Nibali ficha pelo Astana marca.com
  17. Adeus a oito anos do verde Liquigas: “A volta do investimento tem sido excepcional” biciciclismo,com
  18. Liquigas diz adeus, Cannondale toma o poder Arquivado em 1 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine. cobblesandhills.com/
  19. Gante – Wevelgem 2013: Sagan ganha a sua primeira clássica belga altaspulsaciones.com
  20. Basso perde-se o Giro elmundo.es
  21. VOLTA 2013 Ivan Basso abandona por uma hipotermia Arquivado em 1 de fevereiro de 2014, no Wayback Machine. diariovasco.com
  22. «Garmin e Cannondale unem suas forças». 21 de agosto de 2014. Consultado em 5 de outubro de 2014 
  23. «Chega a Máquina Verde de Cannondale com Liquigas - Notícias Ciclismo | Bikezona.com» 
  24. UCI ProTour (ed.). «Results & Rankings archives» (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2010 
  25. a b memoire-du-cyclisme.net (ed.). «Classificações FICP, UCI, UCI ProTour e UCI World Ranking (de 1986 a 2009)» (em francês). Consultado em 26 de outubro de 2009. Cópia arquivada em 2 de maio de 2009 
  26. UCI (ed.). «UCI World Ranking - 2010» (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 21 de outubro de 2013 
  27. a b Palmarés Cannondale (CAN) - PRT2014 cqranking.com
  28. Modelo Cannondale Pro Cycling (CAN) - PRT2014 cqranking.com

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Liquigas
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cannondale