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Chiquita Brands International

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(Redirecionado de Chiquita)
Chiquita Brands International Sàrl
Razão social Chiquita Brands International Inc.
Empresa privada
Atividade Agricultura
Gênero Privada
Fundação 1899 (125 anos)
Fundador(es) Lorenzo Dow Baker
Sede Etoy (Cantāo de Vaud), Suíça e Fort Lauderdale, EUA
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s) Grupo Safra
Cutrale
Presidente Carlos López Flores (Presidente)
Empregados 20.000
Produtos Banana
Abacaxi
Website oficial www.chiquita.com/
Carlos López Flores (Presidente da Chiquita)
Sede da Chiquita Europe em Etoy, Suíça
Plantação de banana de Chiquita na Costa Rica. No fundo o vulcão Turrialba.

A Chiquita Brands International é uma empresa herdeira da United Fruit (1889-1970) que teve importante participação na intervenção norte-americana na Guatemala. Também é uma empresa agrícola e um dos líderes mundiais no cultivo e distribuição de banana em todo o mundo. A Chiquita Brands International (antiga United Fruit Company) foi fundada em 1899 após uma fusão da American railway company com a Boston Fruit Company.[1] Com duas sedes, uma em Etoy, na Suíça, e uma em Fort Lauderdale, nos EUA, a empresa possui várias quintas em países da América Central, de onde provém a maior parte da sua produção. [2][3]

Em 2014 a Chiquita possuía operações em 70 países e mais de 20.000 empregados e atua no cultivo e distribuição de bananas, abacaxis, mangas e também produz alimentos derivados de frutas cultivadas pela empresa.[4][5]

A história da Chiquita Brands International começou em 1870,[1] quando o comandante naval, Lorenzo Dow Baker, comprou 160 cachos de bananas na Jamaica e os comercializou em Jersey City onze dias depois. Em 1873, o promotor ferroviário centro-americano Minor C. Keith começou a experimentar a produção de bananas na Costa Rica. Mais tarde, plantou bananas junto a um caminho de ferro na Costa Rica a fim de obter receitas para a ferrovia.[6] Em 1899, foi fundada a United Fruit Company. A empresa resultou da fusão da Boston Fruit Company, detida pelo Comandante Baker e por Andrew Preston, com uma empresa ferroviária que tinha plantado bananas ao longo das suas ferrovias. Minor C. Keith e as suas empresas ferroviárias fundiram-se com a Boston Fruit Company para criar a United Fruit Company a 30 de março de 1899. A United Fruit Company emitiu o seu primeiro relatório anual aos acionistas um ano mais tarde, em 1900, e foi cotada pela primeira vez na Bolsa de Nova Iorque em 1903. Em 1930, a frota da empresa (a famosa grande frota branca) já tinha crescido para 95 navios. Em 1973, a empresa introduziu os primeiros navios porta-contentores refrigerados para o transporte de bananas entre a América Latina e o Texas. A empresa mudou oficialmente o seu nome para Chiquita Brands International em 1990, para tirar partido do reconhecimento global da marca.

Proposta de fusão com a Fyffes

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Em março de 2014 a distribuidora de frutas irlandesa Fyffes e a Chiquita anunciaram que iriam se fundir, a únião das duas companhias iria formar uma nova empresa com faturamento de 4,6 bilhões de dólares e uma produção de 16 bilhões de bananas por ano, se a fusão fosse concluída os acionistas da Chiquita iram deter 50,7% da nova companhia e os acionistas da Fyffes 49,3%.[7] Em agosto de 2014 os grupos empresariais Brasileiros Safra e Cutrale ofereceram 611 milhões de dólares para comprar a Chiquita, porém ela teria que desistir da fusão com a Fyffes, os acionistas de ambas as empresas recusaram a oferta dos brasileiros e continuaram com a fusão.[8]

Cutrale e Safra compram Chiquita

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Em 24 de outubro de 2014 a Chiquita desistiu da fusão com a Fyffes e aceitou analisar a proposta dos grupos brasileiros para comprar toda a empresa[9] e em 27 de outubro a Chiquita foi vendida para as empresas brasileiras Safra e Cutrale por 1,3 bilhão de dólares.[10] Com a desistência da fusão, a Chiquita foi obrigada a indenizar a Fyffes no equivalente a 3,5% deu seu valor de mercado pelo fim da fusão.[11] A desistência da fusão foi porque os acionistas das duas empresas não aprovaram um acordo de transição e resolveram acabar com o contrato de junção das duas companhias.[12]

Chiquita e a AUC, grupo paramilitar da Colômbia
Em 2007, a empresa reconheceu que financiava o grupo paramilitar de extrema-direita Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC); para tentar proteger seus interesses no cultivo de banana ela incentivou a violência na região, e repassou US$ 1,7 milhão para a organização paramilitar AUC – um grupo considerado terrorista – entre 1997 e 2004. Uma ação judicial foi julgado na Florida e condenou a Chiquita por ter efetuado esses pagamentos criminosos. A uma multa de US$ 25 milhões nao foi paga ao governo e as famílias das vítimas colombianas assassinadas pelos esquadrões da morte da Chiquita não receberam nada.


Referências