Cláudia de la Cruz
Claudia de la Cruz | |
---|---|
Claudia no lançamento de sua campanha, 2024 | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Claudia de la Cruz |
Nascimento | 1980 / 1981 (42/43 anos) Nova Iorque |
Nacionalidade | norte-americano |
Partido | PSL |
Serviço militar | |
Graduação | Universidade Columbia |
Claudia de la Cruz (Nova Iorque, 1980/1981)[1] é uma ativista política socialista americana. Dentro do espectro político dos Estados Unidos, está situada na extrema esquerda.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu no South Bronx, filha de imigrantes da República Dominicana.[1][2][3][1] Uma visita a Cuba, aos 17 anos, inspirou sua oposição ao imperialismo.[4]
Em 2001, obteve um diploma de bacharel em psicologia forense pelo John Jay College of Criminal Justice.[1] Em 2007, obteve um mestrado em serviço social pela Columbia University e um mestrado em teologia pelo Union Theological Seminary.[1]
Na City University of New York, coordenou um grupo de adolescentes para estudar movimentos de resistência e protestar contra a invasão invasão americana do Iraque em 2003.[1][4] Em 2004, fundou o Da Urban Butterflies (DUB), um grupo de liderança para adolescentes e mulheres jovens de ascendência dominicana e porto-riquenha, baseado em Washington Heights. O nome Butterflies ('borboletas') homenageia as três irmãs Mirabal, dominicanas que foram mortas em novembro de 1960, por se oporem à ditadura de Rafael Trujillo.[1]
Frequentou e mais tarde tornou-se pastora da igreja de Santo Romero de Las Américas, uma congregação da UCC na cidade de Nova Iorque.[1][5] Ela via aquela igreja como importante para a sua “formação social e política”; ela “queria fazer organização comunitária a partir de uma perspetiva baseada na fé”.[1]
Entre 2007 e 2012, foi professora adjunta na City University of New York, onde lecionou "História dos Latinos/as nos Estados Unidos" e "Raça e Etnia".[6]
Coeditou Viviremos: Venezuela vs. Guerra Híbrida com Manolo de los Santos e Vijay Prashad em 2020, uma coletânea de ensaios sobre as sanções impostas à Venezuela pelos Estados Unidos.[7]
Foi cofundadora e codiretora de The People's Forum, uma organização política da cidade de Nova York.[8] [9][10][11] Com o People's Forum, ela tem participado de vários protestos pró-Palestina, incluindo o evento Shut Down Wall Street, contra o apoio militar dos EUA a Israel, na guerra de Gaza.[2][10][12][13]
É candidata à Presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2024, tendo Karina Garcia como companheira de chapa, pelo Partido para o Socialismo e a Libertação (PSL), de orientação marxista-leninista.[2]
Campanha presidencial de 2024
[editar | editar código-fonte]Cláudia de la Cruz anunciou sua campanha presidencial em 7 de setembro de 2023. Como candidata à presidência dos EUA,[2][9] ela tem promovido, em seus discursos mais recentes, uma agenda que inclui reparações histórias para os afro-americanos, institução de um sistema de assistência médica universal, suspensão da ajuda financeira e militar dos EUA a Israel, anistia das dívidas de empréstimos estudantis, reconhecimento pleno da soberania dos nativos americanos, corte do orçamento militar dos EUA em 90%, confisco de propriedades das 100 maiores empresas estadunidenses, expansão do transporte público e aumento da tributação sobre grandes fortunas.[14][15]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Richardson, Clem (8 de dezembro de 2011). «Claudia de La Cruz's outreach work helps teens and young women soar like 'Urban Butterflies'». New York Daily News. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2024
- ↑ a b c d Gabbatt, Adam (7 de janeiro de 2024). «'We are working-class women of color': the long-shot socialist run for the White House». The Guardian. Consultado em 7 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2024
- ↑ Sáenz, Lissette Lanuza (16 de novembro de 2023). «Sabias que há uma latina a concorrer à presidência?». Remezcla. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2024
- ↑ a b Kennedy, Kaitlyn (3 de dezembro de 2023). «Claudia De la Cruz 2024: Her story, experiences, and policies». TAG24
- ↑ «Declaração a favor de Mumia Abu-Jamal da Igreja de São Romero de Las Américas». Indybay. 9 de novembro de 2008. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2024
- ↑ «Claudia de la Cruz LinkedIn». LinkedIn. 16 de janeiro de 2024
- ↑ {«Viviremos: Venezuela vs. Guerra Híbrida». International Publishers. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2024
- ↑ Sáenz, Lissette Lanuza (16 de novembro de 2023). «Did You Know There's a Latina Running for President?». Remezcla. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2024
- ↑ a b Kennedy, Kaitlyn (3 de dezembro de 2023). «Claudia De la Cruz 2024: Her story, experiences, and policies». TAG24. Consultado em 7 de janeiro de 2024
- ↑ a b Greene, David; Goldmansour, Luca; Moloney, Síle (26 de outubro de 2023). «UPDATE Around 150 Pro-Palestinian Demonstrators Protest Torres' Support of Israel as Separate Pro-Israeli Rally Held in Riverdale». Norwood News
- ↑ Munoz, Anabel (10 de junho de 2022). «People's Summit spotlights voices, social justice issues excluded from Summit of the Americas». KABC-TV. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2024
- ↑ Das Mahapatra, Tuhin (24 de novembro de 2023). «Many Americans are boycotting Black Friday even after Israel-Hamas ceasefire, here's why». Hindustan Times
- ↑ Roberts-Grmela, Julian; Fahy, Claire (8 de novembro de 2023). «Pro-Palestinian Protesters Targeting Wall St. Denounce U.S. Veto of U.N. Cease-Fire Resolution». The New York Times. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2024
- ↑ Kennedy, Kaitlyn (28 de setembro de 2023). «Presidential candidate Claudia De la Cruz on reparations and her fight for a socialist third option». TAG24. Consultado em 7 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2024
- ↑ «Our Program». Claudia & Karina 2024 (em inglês). 16 de janeiro de 2024. Consultado em 16 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 20 de junho de 2024