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Pompeu, o Jovem

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 Nota: Para outros significados, veja Cneu Pompeu (desambiguação).
Pompeu, o Jovem
Pompeu, o Jovem
Nascimento década de 80 a.C.
Roma Antiga
Morte 12 de abril de 45 a.C.
Desconhecido
Cidadania Roma Antiga
Progenitores
Cônjuge Claudia
Irmão(ã)(s) Sexto Pompeu, Pompeia, Marcos Emílio Escauro, Pompeius/Pompeia
Ocupação político da Antiga Roma, militar da Antiga Roma
Causa da morte morto em combate

Cneu Pompeu, conhecido também como Pompeu, o Jovem (em latim Gnaeus Pompeius Minor) (79 a.C.12 de Abril 45 a.C.), foi um político romano da segunda metade do século I a.C., no período tardio da República Romana.

Cneu era o filho mais velho do general Pompeu e da sua terceira mulher, Múcia Terceira. Juntamente com o seu irmão mais novo, Sexto Pompeu, cresceu à sombra dos feitos militares e políticos do pai, na altura líder dos Optimates a facção conservadora do senado romano. Quando Júlio César atravessou o Rio Rubicão em 49 a.C., dando início à guerra civil, Cneu Pompeu seguiu os conservadores na fuga para o leste. Os Optimates foram derrotados na Batalha de Farsália e os sobreviventes tiveram que fugir para evitar a captura. A família Pompeius procurou asilo no Egipto, mas foram traídos e Pompeu acabou assassinado a 29 de Setembro de 48 a.C.

Após a morte do pai, Cneu e Sexto juntaram-se à resistência unida sob a liderança de Catão e Metelo Cipião no Norte de África. César foi no seu encalço e em Fevereiro de 46 a.C. voltou a vencer os conservadores na batalha de Tapso. Metelo Cipião morreu na batalha e Catão suicidou-se pouco depois mas os irmãos Pompeu conseguiram fugir com Tito Labieno, primeiro para as Ilhas Baleares, depois para a Hispânia.

Na Hispânia, o partido de Pompeu ganhou popularidade, pelo fato de ser liderado pelos dois irmãos, como se dois "Pompeus" tivessem tomado o lugar de um.[1]

Este grupo representava agora a última resistência a César, que não tardou em ir em sua perseguição. Os Optimates conseguiram recrutar várias legiões romanas e reunir apoios em muitas cidades hispânicas. Os dois exércitos encontraram-se em Março de 45 a.C. [carece de fontes?] na batalha de Munda.[2] O resultado do confronto foi uma clara vitória de César, uma hecatombe nas tropas conservadores e o fim da guerra civil.[3] Labienus morreu em batalha mas, mais uma vez, os irmãos Pompeu conseguiram fugir. Porém, com a vitória de César na guerra civil, foi difícil encontrar apoios. Cneu Pompeu foi encontrado por Lúcio Cesênio Lentão perto da cidade de Lauro e foi morto ao resistir.[4] Sexto conseguiu escapar mais uma vez, escondendo-se na Celtiberia.[5]

Referências

  1. Lúcio Aneu Floro, Compêndio da História Romana, Livro II, Capítulo XIII, A Guerra Civil entre César e Pompeu, 74 {la} {en}
  2. Lúcio Aneu Floro, Compêndio da História Romana, Livro II, Capítulo XIII, A Guerra Civil entre César e Pompeu, 77
  3. Lúcio Aneu Floro, Compêndio da História Romana, Livro II, Capítulo XIII, A Guerra Civil entre César e Pompeu, 85
  4. Lúcio Aneu Floro, Compêndio da História Romana, Livro II, Capítulo XIII, A Guerra Civil entre César e Pompeu, 86
  5. Lúcio Aneu Floro, Compêndio da História Romana, Livro II, Capítulo XIII, A Guerra Civil entre César e Pompeu, 87
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