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Cocoricó

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cocoricó na Cidade)
Cocoricó
Cocoricó
Informação geral
Formato série
Gênero infantil[1]
educativo[1]
musical[1]
Duração 25 minutos (1996–2000)
12 minutos (2003–2011)
Elenco ver elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Temporadas 7 (2003–2011)
Episódios 264 (2003–2011)
Produção
Diretor(es) Eliana Lobo e Arcângelo Mello (1996–2000)
Fernando Gomes (2003–2011)
Tema de abertura "Cocoricó", Hélio Ziskind (1996–2000)
"Nós", Hélio Ziskind (2003–2011)
Composto por Hélio Ziskind
Música por Hélio Ziskind (1996–2008)
Zé Rodrix (2007–2008)
Fernando Salem (2009–2013)
Empresa(s) produtora(s) TV Cultura
Exibição
Emissora original TV Cultura
TV Rá Tim Bum (2004–2011)
Formato de exibição 480p (1996–2008)
1080p (2009–2011)
Transmissão original 1 de abril de 1996 – 28 de dezembro de 2013
Ligações externas
Site oficial

Cocoricó é uma série de televisão infantil brasileira produzida e exibida pela TV Cultura. Destinada a crianças na fase pré-escolar, sua história apresenta a interação do garoto Júlio com animais da fazenda Cocoricó, onde mora com seus avós, através de brincadeiras que ensinam noções de amizade, cidadania e sustentabilidade.

A produção estreou na TV Cultura em 1996 em substituição ao Glub Glub, tendo 25 minutos de duração com pequenas histórias entremeadas por séries animadas. O protagonista Júlio, confeccionado e manipulado por Fernando Gomes, foi lembrado pela sua primeira aparição na emissora, no especial de Natal Um Banho de Aventura, de 1989. Em 2003, dois anos após uma interrupção em virtude da produção de Ilha Rá Tim Bum, a atração retornou reformulada como uma série de 12 minutos por episódio sob a direção de Gomes. Entre 2003 e 2011 Cocoricó teve, como série, 264 episódios divididos em sete temporadas, tendo as duas últimas sido dedicadas à visita de personagens da fazenda na cidade grande onde mora a família de João, primo de Júlio, o que levou a uma abordagem sobre culturas rurais e urbanas. Em 2024 o retorno da série foi acertado com uma nova temporada.

Bem avaliado pela crítica e premiado nacional e internacionalmente, Cocoricó teve seu auge nos anos 2000, depois da reformulação, através da venda de milhares de cópias de DVDs com seus videoclipes musicais, embalados por canções de Hélio Ziskind, além de produtos como brinquedos, jogos, livros, revistas em quadrinhos e artigos para festas. A franquia também derivou produções como TV Cocoricó, programa com entrevistas e reportagens exibido entre 2012 e 2013, e Cocoricó Conta Clássicos, filme de 2012 em que os personagens encenam contos literários infantis.


Júlio, um garoto de oito anos, mora com seus avós na fazenda Cocoricó. Ao lado de seus amigos — as galinhas Lilica, Zazá e Lola, o cavalo Alípio, o papagaio Caco, a vaca Mimosa e o morcego Toquinho —, cria brincadeiras e histórias ao mesmo tempo em que eles aprendem noções de amizade, cidadania e sustentabilidade. Nos arredores da fazenda há um chiqueiro onde moram o porquinho Astolfo e sua mãe Astolfina, e numa reserva indígena próxima vive Oriba, que também brinca com Júlio e os bichos do paiol. Os monstrinhos Dito e Feito estão sempre armando planos contra os moradores do lugar, e a eles juntam-se o casal Pato Torquato e Pata Vina, que moram perto de um lago onde vive o Sapo Martelo.[2]

Na quarta e quinta temporadas da série, João, primo de Júlio, chega da cidade grande de férias trazendo novidades tecnológicas aos moradores da fazenda Cocoricó. Depois, na sexta e sétima temporadas, Júlio, Zazá e Alípio, acompanhados por Lilica, de penetra em uma de suas malas, visitam o apartamento da família de João, que mora com seus pais Noel e Dora e o irmão caçula Rodolfo. Aprendendo a viver a rotina numa metrópole ao mesmo tempo em que mantêm contato com os habitantes do paiol através da Internet, lá eles fazem amizade com o porteiro Dorivaldo e a vizinha Vitória, além do rato Roto e o cão Esfarrapado, que vivem no beco sem saída ao lado do prédio, e Midori, um garoto descendente de japoneses que também aparece a partir daí.[2]

A seguir estão listados os intérpretes que manipularam e emprestaram suas vozes aos bonecos dos personagens de Cocoricó.[3]

  • Fernando Gomes — Júlio, avô de Júlio, Roto e Rodolfo (2011);
  • Magda Crudelli (1996–2010) — Lilica, Mimosa e Pata Vina;
  • Neusa de Souza — Zazá, Caco e Dora;
  • Eduardo Alves (1996–2013) — Lola, Galileu, Pato Torquato e João;
  • Hugo Picchi (1996–2010) — Alípio, Kiko, Astolfo e Esfarrapado;
  • Alvaro Petersen — avó de Júlio, Oriba, Dito e Esfarrapado (2011–2013);
  • Enrique Serrano — Feito, Toquinho, Sapo Martelo, Rodolfo (2009–2010) e Astolfo (2011–2013);
  • Kelly Guidotti (2011–2013) — Lilica, Mimosa e Pata Vina;
  • Leo Abel (2011–2013) — Alípio;
  • Rubinho Louzada — Noel;
  • Falcon Mantovani — Dorivaldo e Vitória.
  • Thaís Carvalho (2011) — Midori;
  • Nilton Marques (2013) — João;
  • André Milano (2013) — Pato Torquato
  • Clayton Bonardi (2013) — Lola

Principais Personagens

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  • Júlio Consentini (Fernando Gomes) - É o principal protagonista da série. Ele é um menino de 8 anos que mora com seus avós na Fazenda Cocoricó e está sempre disposto a brincar com seus amigos da fazenda. Adora tocar gaita e seu principal bordão é "Puxa, puxa que puxa!". Ele é um menino bom, e sempre ajuda seus amigos e avós na fazenda. Tem como melhores amigos Alípio, Lilica e Caco, até a temporada de 2007, quando passou a interagir mais com seu primo João. O pai de Júlio nunca foi revelado ou mencionado no programa, porém a mãe de Júlio, chamada Yuni, só aparece em alguns episódios da última temporada (temporada pré-TV Cocoricó). Ainda no começo da fase de 2003, ele era visto frequentando a escola e escrevendo suas aventuras no diário a noite antes de dormir. Na fase da Cidade, ele demonstra um amor pela Vitória, apesar da Oriba também gostar dele. Há especulação de que Júlio seja órfão apenas de pai, porém nada ainda foi confirmado.
  • Alípio (Hugo Picchi) (entre 1996 e 2010) e Léo Abel (a partir de 2011)) - Um cavalo caipira que é o melhor amigo de Júlio. Ele trabalha na fazenda puxando carroça junto do Vô, embora já tenha sido mencionado haver um suposto vaqueiro Leonardo na fazenda. É comilão, preguiçoso, desajeitado e adora comer milho. Sempre visita Júlio a noite quando ele está escrevendo em seu diário, muitas vezes batendo a cabeça na janela do quarto. Já foi revelado que ele possui uma namorada chamada Fifi de uma fazenda vizinha e um primo chamado Palito que mora na cidade, mas ambos também nunca foram mostrados. Embora ele constantemente seja visto brincando com as crianças da fazenda, a idade dele nunca foi revelada.
  • Lilica (Magda Crudelli) (entre 1996 e 2010) e Kelly Guidotti (a partir de 2011)) - É a galinha mais nova da fazenda amiga de Júlio. Muito curiosa, ingênua e brincalhona sempre tenta fazer as coisas sem pensar e muitas vezes acaba se metendo em confusões. Lilica é cuidada por Lola e Zazá, as duas galinhas mais velhas da fazenda que muitas vezes tem de aturar suas travessuras. Seu melhor amigo no paiol é o Caco, embora muitas vezes os dois briguem por motivos bobos. Sempre é vista com um lacinho azul na crista e um colar no pescoço. Ela tem 6 anos. Seu nome verdadeiro é Doralice, como revelado no início do programa, e Lilica é só um apelido. Conforme o programa foi evoluindo esses detalhes acabaram sendo esquecidos e a personagem ficou lembrada apenas pelo seu apelido de Lilica.
  • Lola (Eduardo Alves) (entre 1996 e 2013) e Clayton Bonardi (a partir de 2013)) - Uma galinha da fazenda bastante sábia e esperta. Por sua esperteza, ela sempre ensina coisas novas pro pessoal da fazenda. No passado, Lola já foi uma artista de circo e chegou a viajar pelo mundo todo. Ela também se destaca por ser a que melhor canta na fazenda. Sua melhor amiga é a Zazá, conhecendo ela desde a juventude. Ela sempre anda com um chapéu rosa. Seu nome verdadeiro é Aurora, e Lola é só um apelido. Assim como Lilica seu nome original foi esquecido nas versões mais recentes.
  • Zazá (Neusa de Souza) - A mais velha das galinhas. Meio nervosa e rabugenta ela é a principal responsável por Lilica. Zazá muitas vezes perde a paciência e se irrita facilmente com o pessoal da fazenda (principalmente com Lilica), mas mesmo assim tem um bom coração. É a melhor amiga da Lola, da qual a conhece desde que eram mais novas. É sempre vista com um par de óculos. Seu nome verdadeiro é Isaura, e Zazá é apenas um apelido. Seu nome original também foi esquecido durante o desenvolvimento do programa.
  • Astolfo (Hugo Picchi (entre 2000 e 2010) e Enrique Serrano (a partir de 2011)) - É um porquinho bebê muito ingênuo e manhoso. Apesar de ser um bebê, é capaz de falar e se interagir com os demais personagens. Ao contrário do que muitos pensam, Astolfo surgiu no final da primeira fase do programa, no ano 2000, com participações recorrentes. A partir de 2003, o porquinho se tornou um personagem fixo, e desde então vem mostrando muita importância no programa. É frequentemente mimado pela mãe, a mesma cujo rosto nunca é mostrado, apenas as mãos, e quase sempre fica em seu berço no chiqueiro da fazenda. Muitas vezes, é visto chorando, na maioria das vezes por motivos desnecessários. (O rosto da mãe de Astolfo, Dona Astolfina, foi mostrado na fase da cidade, no clipe "Qué Passiá! Qué dá Rolê!").
  • Caco (Neusa de Souza) - Um pequeno papagaio, melhor amigo de Lilica. Caco é um papagaio muito brincalhão, mas muito teimoso que vive implicando com Lilica, mas mesmo assim gosta dela. Muitas vezes, chega a incomodar seus amigos com suas piadinhas, mas nunca faz por mal. Assim como Lilica, ele tem 6 anos.
  • Mimosa (Magda Crudelli (entre 1996 e 2010) e Kelly Guidotti (a partir de 2011)) - É uma vaca azul gentil e doce, que está sempre correndo para ajudar alguém e resolver os problemas. Mimosa gosta muito de contar histórias para entreter Caco e Lilica.
  • Kiko (Hugo Picchi) (entre 1996 e 2000) - É um papagaio adulto marinheiro. Algumas vezes é rabugento e irritado, porém um grande amigo de todos. Adorava contar histórias de quando viajava pelo mar a bordo de um navio. Ele é tio do personagem Caco. Só esteve presente na primeira fase do programa. Em 2003, na segunda fase do programa, o personagem desapareceu sem explicações.
  • Galo Galileu (Eduardo Alves) (entre 1996 e 2000) - O Galo Galileu é um galo cantor, que é muito famoso. Ele esteve presente na primeira fase do programa, com aparições recorrentes. Na segunda fase do programa, o personagem desapareceu sem explicações. O galo fez uma breve participação por áudio em 2003, no especial "Presente do Galo Galileu".
  • Oriba (Álvaro Petersen Jr.) - Uma amiga indígena de Júlio e seus amigos. Ela conheceu a turma enquanto procurava um chocalho pertencente a sua aldeia, tendo a princípio brigado com Júlio, mas depois se tornado amiga dele. Nos primeiros anos, Oriba só aparecia em episódios especiais, sendo uma personagem recorrente, muito raramente aparecendo em episódios comuns. A partir do ano 2000, com a evolução do programa, ela acabou se tornando uma personagem fixa. Mora numa aldeia próxima a fazenda, uma vez dita como a dos tupis-guaranis, porém nunca foi mostrada no programa, assim como seus pais e outros integrantes. Ela demonstra uma relação amistosa com Júlio embora frequentemente brigue com ele, mas no fundo possui uma leve paixão por ele, tanto que demonstra ciúmes em relação a Vitória na fase da Cidade. Ela estuda na mesma escola que o Júlio.
  • Dito e Feito (Álvaro Petersen Jr. e Enrique Serrano) - Uma dupla encrenqueira que sempre arma confusão na fazenda. Feito é o chefe por trás dos planos, enquanto que Dito é o ajudante atrapalhado de Feito a quem ele sempre chama de "bobalhão", embora são raras as ocasiões que Feito chama de Dito. Na verdade, quem sempre tem as boas ideias é Dito, porém Feito sempre faz ele pensar que suas ideias são dele, mas no final é Feito quem sempre acaba se saindo mal. Os dois são os únicos da série que não são bichos definidos, embora Dito se aparente com um macaco e Feito com um roedor. Depois da temporada de 2007, eles passaram a ajudar Torquato em seus planos contra o paiol. Seus verdadeiros nomes são Benedito e Feitosa.
  • e (Fernando Gomes e Álvaro Petersen Jr.) - São os avós de Júlio, João e Rodolfo. A Vó já trabalhou como professora, mas agora trabalha como doceira vendendo doces para a cidade, enquanto que o Vô trabalha como agricultor da fazenda e cuida dos animais. São pais de Dora (e possivelmente de um dos pais de Júlio, mais precisamente da mãe de Júlio) e sogros de Noel. Eles são responsáveis pela guarda de Júlio na Fazenda Cocoricó, uma vez que os pais de Júlio nunca estão presentes no programa. Os bonecos dos personagens originalmente foram usados no programa Agente G da RecordTV, apresentado por Gérson de Abreu nos anos 90, onde os personagens eram chamados de Arquibaldo e Emerenciana, porém em Cocoricó eles nunca são referidos pelo nome sendo chamados de Vô e Vó por todos os personagens. Eles foram introduzidos em Cocoricó na fase de 2003 se tornando fixos desde então.
  • Toquinho (Enrique Serrano) - É um morcego amigo do pessoal do Paiol. É muito nervoso e pessimista, sempre achando que as coisas vão dar errado e reclamando assustado com tudo o que acontece na fazenda. É banguela, tendo apenas uma presa saindo da boca. Depois da temporada de 2007, passou a aparecer com mais frequência e a ter um bordão: "Eu sabia que isso não vai dar certo", muitas vezes irritando seus amigos com seus exageros pessimistas. Ele é um morcego frutífero.
  • Pato Torquato (Eduardo Alves (entre 2006 e 2013) e André Milano (a partir de 2013)) - Um pato muito encrenqueiro, é marido da Pata Vina. Antes de se casar, já havia feito umas aparições antes incomodando o pessoal do Paiol. Após seu casamento com a Vina, ele se torna um personagem fixo, passando a ser visto incomodando o pessoal da fazenda com maior frequência e manipulando Dito e Feito como seus cúmplices. Sempre se apresenta falando "Pato Torquato, o seu amigo de fato", além de falar os Qs sobrecarregados.
  • Pata Vina (Magda Crudelli (entre 2008 e 2010) e Kelly Guidotti (a partir de 2011)) - É uma pata arrogante e mandona que adora dar ordens a seu marido, o Pato Torquato. Ela também é cozinheira e sempre gosta de ser o centro das atenções de tudo cabendo a forçar seu marido Torquato a armar planos contra o pessoal do Paiol por isso. Frequentemente fala com os Qs carregados assim como Torquato.
  • Sapo Martelo (Enrique Serrano) - Um pequeno sapo que mora numa lagoa ao lado da casa de Torquato e Vina. Ele não come insetos preferindo comer doces, inclusive tendo uma mosca amiga chamada Zac Zac, que conversa com ele. Ele se torna um grade amigo da Lilica. É introduzido no final da segunda fase em 2007.
  • João (Eduardo Alves (entre 2008 e 2013) e Nilton Marques (a partir de 2013)) - É o primo de Júlio todo moderninho e cheio de gírias. Ele mora na cidade grande junto de sua família, passando as férias na fazenda. É introduzido no final da segunda fase, desde então passando a ser o melhor amigo de Júlio fazendo tudo junto dele. No começo, foi apresentado como um garoto obcecado pela cultura hip hop com pensamentos científicos, cantando rap e dançando break. Mais adiante ele também demonstra um fascínio por tecnologia. A partir da fase da Cidade, ele abandona essas características e passa a ser mostrado um garoto normal.
  • Noel (Rubinho Louzada) - Pai de João, trabalha como engenheiro.
  • Dora (Neusa de Souza) - Mãe de João que trabalha como professora.
  • Rodolfo (Enrique Serrano (entre 2009 e 2011) e Fernando Gomes (a partir de 2011)) - O irmão caçula de João, que um pouco diferente do Astolfo, possui a fala embaralhada por ser bebê, mas consegue interagir com os personagens.
  • Vitória (Falcon Mantovanni) - Uma menina da Cidade Grande vizinha de João. Ela foi introduzida a partir da fase de 2010 na cidade. Desde sua primeira aparição foi marcada como maior paixão do Júlio e motivos de ciúmes da Oriba. É uma menina calma e gentil.
  • Roto (Fernando Gomes) - Um rato adulto e rabugento que vive no lixo do beco ao lado do apartamento de João. É introduzido a partir da fase de 2010. Tem como melhor amigo um cachorrinho, o Esfarrapado, que sempre conversa com ele quando estão esperando abrir o sinal da rua no começo de cada episódio. Embora viva não dando bola para as crianças e o Esfarrapado, ele não é mal, apenas é arrogante.
  • Esfarrapado (Hugo Picchi (entre 2009 e 2010) e Álvaro Petersen Jr. (a partir de 2011)) - Um cachorro peludo e brincalhão. Assim como Roto, é introduzido na fase de 2010. É um filhote ingênuo e agitado que adora brincar no meio das ruas, e está sempre conversando com seu amigo Roto perto do sinal da rua, apesar de muitas vezes não o suportar e o ignorar. Ele também é amigo de Júlio e seus amigos.
  • Dorivaldo (Falcon Mantovanni) - O porteiro do prédio em que o João vive. É introduzido na fase de 2010. Ele vem de uma família de porteiros todos com o mesmo nome e físico semelhantes. Frequentemente conversa com as crianças e é o principal responsável pela manutenção do prédio.
  • Midori (Thaís Carvalho) - É um menino descendente de japoneses e aspirante a samurai, amigo do pessoal do Paiol. Seu nome Midori (緑, em hiragana みどり) significa verde em japonês. Foi em 2011 a sua primeira aparição.
  • Astolfina (Hugo Picchi) - Mãe do Astolfo.
  • Macio Ursinho de Pelúcia do Astolfo.
  • Mauro (Eduardo Alves) - É o amigo deficiente visual do Júlio.
  • Aparício (Carlota Joaquina) - Um amigo do Júlio que tinha medo de andar a cavalo. Já disputou uma partida de cabo de guerra com Júlio, Mimosa e Alípio.
  • Francisco (Enrique Serrano) - Melhor amigo do Júlio.
  • Douglas (Enrique Serrano) - Um amigo do Júlio que tinha de fazer um muro e o Júlio e sua turma ajudaram.
  • Gabriel (Enrique Serrano) - Amigo do Júlio que o ajuda contra a violência de Eurico.
  • Eurico - Um aluno mais velho da classe de Júlio que intimida Gabriel e depois os outros alunos.
  • Ernesto (Enrique Serrano) - Tio do Júlio
  • Marquinho - Foi um amigo do Júlio que passou as férias na fazenda e deu de presente um quadro de bonequinhos que Júlio pendurou na parede.
  • Dona Clotilde (Neusa de Souza) - Tia do Júlio que dava presentes que Júlio não gostava.
  • Vaqueiro Leonardo - É quem ajuda o Alípio no trabalho da fazenda. Nunca apareceu somente foi mencionado.
  • Fifi - A namorada do Alípio que é muito ciumenta, como ele afirma.
  • Palito (Hugo Picchi) - O primo de Alípio que mora numa cidade perto de Cocoricolândia, mas não se sabe se é a mesma do João.
  • Mindinho - (Álvaro Petersen Jr.) - O cachorro de estimação do Júlio. Apareceu em apenas três episódios, um onde ele rasga o travesseiro do Astolfo, outro que ele espanta uma raposa e outro em que ele morre atropelado acidentalmente por um caminhão (apesar de já ter aparecido na canção "A Vó a Bordar" e em um comercial contra dengue bem depois do episódio em que ele morre). Ao contrário dos outros animais da fazenda Mindinho não é antropomórfico, agindo e latindo como um cachorro normal. (Em um episódio de parlenda sobre um macaco branco, Mindinho foi visto falando).
  • Eustáquio (Enrique Serrano) - Irmão da Vó que veio passar as férias na fazenda. É um grande contador de Histórias.
  • Geraldo (Enrique Serrano) - Irmão do Vô e o tio-avô do Júlio.
  • Galo Chanteclair (Fernando Gomes) - O Galo Chanteclair é um personagem que visitou a turma do paiol em 2010, para contar um pouco sobre o seu pais de origem, a França.


Em dezembro de 1989 a TV Cultura exibiu o telefilme Um Banho de Aventura na sua programação de fim de ano. A história apresentou Júlio e seu leão de pelúcia falante Léo, que, por estar sujo devido a não gostar de tomar banho, foi levado pela mãe do menino para a lavanderia, onde acaba se perdendo, fazendo o amigo procurá-lo na máquina de lavar e parar num mundo fantasioso. Os personagens da produção, dirigida por Bia Rosenberg, eram bonecos manipuláveis, tendo Júlio sido confeccionado e interpretado pelo artista plástico Fernando Gomes, que estava na emissora desde 1986 manipulando bonecos no programa Bambalalão. O especial foi desmembrado em capítulos para ser transmitido no quadro Senta que lá Vem a História, do programa Rá Tim Bum, no começo da década de 1990.[4][5][6]

Ainda em meados dos anos 1990 a TV Cultura procurou por um novo programa para preencher sua grade infantil após o encerramento de Glub Glub, sendo levada adiante a ideia de uma produção com bonecos que se passaria num ambiente rural, em contraponto às outras programações da época, essencialmente urbanas,[7] onde uma criança seria amiga de animais de uma fazenda, o que já era pensado pelo então presidente da emissora Roberto Muylaert.[8] Júlio foi lembrado para ser o protagonista, e assim foram elaborados os perfis dos outros personagens, cujos Fernando Gomes foi um dos confeccionadores.[4][8][9]

Cocoricó, nome escolhido por ser uma onomatopeia para a imitação do canto do galo,[8] estreou na TV Cultura em 1 de abril de 1996 com exibição de segunda a sábado, às 18h30;[10][11] posteriormente passou a ir ao ar também às 10h e nas tardes dos fins de semana.[12] Sob a direção de Eliana Lobo e Arcângelo Mello, o grupo de manipuladores, formado por Gomes, Neusa de Souza, Magda Crudelli, Hugo Picchi, Eduardo Alves e Andréa Peres, atuava observando um monitor com fones nos ouvidos atrás de cenários altos, que seguiam uma linha irrealista como em animações, e os roteiros eram escritos por Cláudia Dalla Verde, Lidia Chaib, Márcio Araújo e Dionisio Jacob sob a avaliação do consultor pedagógico Manoel Ribeiro Ferraz.[11] Neste primeiro momento o programa era composto de blocos de histórias intercalados com séries animadas estrangeiras, como Pingu, Philbert Frog, Vavá, Hav a Kvik, Les Multoches e De Olho nos Doces.[9][12] Inicialmente destinada a crianças de até dez anos, a produção consolidou-se entre menores da fase pré-escolar, passando a ter seus roteiros adaptados para a faixa.[13]

No início de 2001 Gomes assumiu a direção de Ilha Rá Tim Bum, série que a TV Cultura idealizou no final de 1997 mas que teve produção e estreia adiadas por, entre outros problemas, falta de verba e mudanças na equipe de produção.[14][15] Lançado em julho de 2002,[15] Ilha absorveu a equipe e utilizou a estrutura de Cocoricó, fazendo o programa ter suas gravações encerradas e começar a apresentar reprises por não haver condições de conciliar a produção de ambos. No entanto, no fim de 2002, o infantil foi retomado pela emissora, que optou por voltar a investir no público pré-escolar em virtude dos baixos índices de audiência do Ilha, destinado à faixa infantojuvenil.[16] Nesta nova fase o programa, que passou a ser dirigido a convite por Gomes, teve seu formato totalmente reformulado como série, ganhou novos bonecos e cenários e passou a contar com maior presença de videoclipes musicais, tendo sido produzidos 52 novos episódios que foram ao ar a partir de julho de 2003.[4][16][17]

Ao longo dos anos mais seis temporadas foram gravadas,[17] sendo que a partir do final de 2004 os episódios inéditos chegavam primeiro à TV Rá Tim Bum, emissora infantil mantida pela fundação da TV Cultura, que os exibia meses depois.[18][13] Temas urbanos passaram a ser abordados com as férias de João na fazenda Cocoricó na quarta temporada, de 2007, e com a chegada dos personagens do paiol à cidade onde o garoto mora, na sexta temporada, de 2009.[19] Como forma de divulgação para aproveitar a experiência com a gravação em alta definição, os cinco primeiros episódios da fase na cidade foram lançados em julho como filme nos cinemas de nove cidades brasileiras sob o título Cocoricó: As Aventuras na Cidade.[20] A sétima e última temporada da série, cujo final apresenta a expectativa dos personagens para o retorno à fazenda, foi exibida durante 2011.[17]

Em dezembro de 2023, em comemoração aos seus 55 anos de inauguração, a TV Cultura anunciou oficialmente a retomada da produção de Cocoricó, que voltou a ser gravado em julho de 2024 e estreará na programação em outubro.[21][22]

TV Cocoricó, que estreou em 9 de Julho de 2012, foi uma nova versão do Cocoricó, que aconteceu ao vivo, durava 1 hora e teve como novidade o aparecimento de seres humanos contracenando com bonecos num quadro chamado de "Convidado do dia", onde o Júlio recebeu pessoas das mais variadas áreas (músicos, cantores, atores, jornalistas, esportistas, escritores, ilustradores, etc...) para contarem um pouco de suas vidas e experiências profissionais. E também houve novos personagens, por exemplo dois jornalistas que apresentam o Plantão Cocoricó e uma atriz (Tânia Paes), que vive uma produtora, além de juntarem os personagens do Cocoricó do campo e da cidade. A partir do dia 5 de outubro de 2013, o TV Cocoricó passou a ser exibido aos sábados, por conta da nova programação da TV Cultura e teve sua produção encerrada em dezembro.

No Brasil

A TV Cultura distribui para outras emissoras e plataformas de streaming os episódios de Cocoricó produzidos de 2003 a 2011. Entre os canais brasileiros o infantil foi exibido na TVE Brasil,[23] TV Brasil,[24] Zoomoo,[25] Nick Jr. e HBO Family.[26] Na década de 2000 os capítulos eram vendidos em DVDs na Coleção Fazenda, que incluía menus interativos.[27] No meio digital, além do Cultura Play, aplicativo de vídeos da TV Cultura, a série está disponível desde 2020 no serviço de streaming Prime Video[28] e é transmitida ao vivo no canal 714 da Pluto TV no Brasil, lançado em 2022;[29] no mesmo ano também chegou a integrar catálogo do Disney+.[30] Antes da disponibilização nas plataformas digitais os episódios da série estavam publicados em seu canal oficial no YouTube, apesar de, segundo a emissora, sua privação não ter ocorrido em virtude dos licenciamentos.[31]

Em 2024 os episódios das cinco primeiras temporadas de Cocoricó são reprisadas pela TV Cultura,[32] enquanto toda a série, incluindo a primeira fase, é reexibida diariamente na TV Rá Tim Bum.[33][34]

No mesmo foi anunciado uma nova temporada da série, que está programado para estrear no dia 12 de outubro, às 12:30.[35]

Internacional

Cocoricó foi apresentado no exterior pela primeira vez em 2004, quando a emissora pública japonesa NHK negociou sua exibição, sem sucesso.[36] Em 2007, através da exposição de um episódio em língua espanhola na feira de entretenimento infantil Kidscreen Summit, o programa foi adquirido pela emissora venezuelana Vive.[37] Depois, estreou em 2009 no serviço de TV paga português ZON TVCabo,[38] em 2010 no Pakapaka, da Argentina,[39] e em 2013 na TV Globo Internacional, canal da TV Globo para brasileiros que moram em outros continentes, através de uma troca de conteúdos com a TV Cultura.[40] A série também chegou a ser exibida em Angola e Moçambique nos anos 2000.[41]

O compositor de músicas infantis Hélio Ziskind foi o responsável pela trilha sonora de Cocoricó até a temporada de 2008, tendo inclusive escrito e interpretado as duas versões do tema de abertura — a primeira, da fase de 1996 a 2003, cujo título era o nome do programa,[42] e a segunda, de 2003 em diante, com alterações na letra, intitulada "Nós".[43] Zé Rodrix também ficou responsável por algumas canções quando Ziskind não estava envolvido na produção musical. De 2009 a 2011, na fase da ambientação na cidade, o roteirista dos episódios Fernando Salem assumiu a criação das músicas, adotando ritmos urbanos misturados às características rurais já presentes na produção.[44]

A partir de 2004 os videoclipes com os personagens passaram a ser lançados em DVD pela Cultura Marcas através de um licenciamento com a Log On.[13][45] Em 2012 as canções criadas por Ziskind para a série foram distribuídas na coleção "Có-Có-Coral!", com quatro discos.[46]

Televisão e cinema

Em janeiro de 2011 a TV Cultura estreou Cocoricó na França, um projeto que englobava um episódio especial e vinte curtas sobre a relação entre Brasil e França através da visita do galo Chanteclair à fazenda onde os viviam os personagens.[47] Após o encerramento da série, estreou em 9 de julho de 2012 o TV Cocoricó, exibido ao vivo de segunda a sexta entre 11h e 12h. Seguindo temas específicos, o programa apresentava quadros, reportagens e entrevistas com personalidades, havendo a participação de pessoas como Tânia Paes, intérprete da produtora de estúdio que contracenava com os bonecos.[48] Em outubro de 2013, durante uma reformulação na grade da TV Cultura, o programa passou a ser transmitido aos sábados, ao meio-dia,[49][50] até ser encerrado, em 28 de dezembro.[51] Ainda em 2012, em comemoração à semana das crianças em outubro, foi lançado nos cinemas do Brasil o filme Cocoricó Conta Clássicos, em que os personagens reinterpretam cinco contos literários infantis.[52] Uma série semanal derivada do longa-metragem estreou na TV Cultura em outubro de 2013 com histórias inéditas.[53][54]

Outros meios

A partir de março de 2006 a editora Melhoramentos lançou uma coleção com Cocoricó - O Livro e outros quatro títulos baseados em episódios exibidos na televisão.[55] Em junho de 2007, para suprir a saída da Turma da Mônica do seu catálogo, a Editora Globo passou a publicar revistas de histórias em quadrinhos mensais de Cocoricó com livros para colorir;[56][57] a distribuição de todas as HQs da editora foi encerrada em janeiro de 2008.[58] A série também ganhou adaptação nas apresentações teatrais Uma Aventura no Teatro, de 2009,[41] e Cocoricó - O Show, de 2011.[59] Em 2014 a desenvolvedora Ø1Digital lançou o jogo de corrida Cocoricó: Brincando de Pega-Pega para dispositivos móveis.[60]

Cocoricó alcançou seu auge a partir de 2003 com a reformulação no seu formato.[45] Por vezes a série teve seu conteúdo bem avaliado por críticos de televisão, como Bia Abramo, para o jornal Folha de S. Paulo em 2005, que afirmou que era "um dos melhores programas produzidos para crianças na TV brasileira", destacando sobretudo que a trilha sonora composta por Hélio Ziskind era "divertida, de letras fáceis de lembrar, dançáveis" e prendia a atenção do público-alvo.[1] Os DVDs com videoclipes musicais figuraram, logo após seu lançamento, entre os infantis mais vendidos no Brasil, alcançando em 2006, segundo dados da licenciadora Log On, 216 mil cópias somados dois discos e liderando acima de séries estrangeiras. No mesmo período produtos derivados do programa, como brinquedos, jogos e artigos para festas infantis, renderam um milhão de reais, o que respondia por 70% do faturamento de licenciamentos da TV Cultura. Ainda em 2006 a audiência do infantil era considerada uma das maiores da emissora, chegando até cerca de 270 mil espectadores segundo medições do IBOPE.[45]

O alcance de Cocoricó levou à participação de personagens em campanhas sociais, que incluíram pequenos programas sobre combate à dengue, direitos da criança e do adolescente, prevenção a acidentes domésticos e preservação da água.[61][62][63] Em 2010 a série foi escalada para um projeto da prefeitura de São Paulo voltado ao reforço da língua portuguesa e da matemática a alunos do ensino fundamental através de vídeos e cadernos de atividades.[64]

Prêmios

Em 1997 Cocoricó venceu a categoria de melhor programa de televisão infantil do Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte,[65] e o VI Festival Internacional de Cine para Niños y Jóvenes do Prêmio UNESCO, em Montevidéu, Uruguai.[66] Em 2003 levou a categoria de ficção até seis anos do I Festival Prix Jeunesse Iberoamericano, realizado pela Televisión Nacional de Chile, entre mais de quarenta produções infantis selecionadas por três mil crianças da capital chilena Santiago.[67] Em 2004 conquistou os títulos de melhor série de televisão e melhor trilha sonora no Festival de Cine Infantil de Ciudad Guayana, na Venezuela,[68] e também chegou a ser indicado ao Prêmio MídiaQ, da revista Meio & Mensagem.[69] Em 2014 o TV Cocoricó foi eleito o melhor programa infantil do ano anterior no Troféu Imprensa.[70]

Acusação de plágio

Logo após a estreia de Cocoricó, em 1996, o produtor Ely Barbosa afirmou para a Folha de S. Paulo que a série era uma plágio de Celeiro Encantado, projeto infantil que desenvolveu para a Rede Manchete em 1990 mas que ficou engavetado até 1994, quando o apresentou a outras emissoras e produtoras independentes, indicando que, por ser um programa de bonecos com os mesmos animais como personagens e ter passado "por várias mãos, a informação deve ter vazado de algum lugar". Também à Folha, o diretor jurídico da TV Cultura Fernando Fortes rebateu que os animais eram os "mais fáceis de se encontrar em uma fazenda" e que deveriam "existir umas 500 histórias rurais semelhantes".[71]

Referências

  1. a b c d Abramo, Bia (13 de fevereiro de 2005). «"Cocoricó" acerta o tom para crianças». Folha de S. Paulo 
  2. a b Casarini, Sandro; Lentini, Luiz (2019). Almanaque Infantil TV Cultura 50 Anos: Senta que lá vem História (PDF). São Paulo: Cultura Marcas. p. 43 
  3. «Cocoricó (Série — 1996)». Infantv 
  4. a b c «Cocoricó - 1996». Infantv. Cópia arquivada em 21 de outubro de 2006 
  5. Candido, Junior (27 de setembro de 2015). «RetroArkade: Cadê o Léo, o Léo onde é que está? Relembrando um Banho de Aventura.». Arkade 
  6. Pacheco, Paulo (6 de outubro de 2016). «Diretor de "Cocoricó" deixa TV Cultura após 30 anos e se preocupa com crise». UOL TV e Famosos 
  7. Cocoricó Abre as Porteiras pra Você. 2008 – via YouTube 
  8. a b c Mandaji, Carolina Fernandes da Silva (12 de maio de 2011). Regimes de sentido e de interação na era televisual - Cocoricó: sincretismo, estilo e formação social (PDF) (Tese). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 
  9. a b Oliveira, Paula Medeiros de (5 de janeiro de 1996). «JÚLIO E AMIGOS VÃO APRESENTAR DESENHOS». Folha de S. Paulo 
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Ligações externas

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