Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais.[1][2]
Poucos dias depois da conquista da América, o Peñarol já teve que arrumar as malas e viajar para o seu próximo compromisso, dessa vez lá do outro lado do mundo, no Japão, para a disputa da Copa Europeia/Sul-Americana (antiga Copa Intercontinental). Era a primeira vez que o time aurinegro viajava ao Oriente para brigar por um título que ele conhecia apenas dos tempos de partidas de ida e volta lá nos anos 60. O adversário dos uruguaios era o Aston Villa da Inglaterra, campeão europeu e que havia derrotado o Bayern de Munique. No dia 12 de dezembro daquele ano, jogando com todas as virtudes que lhe fizeram campeão da América, o clube uruguaio mostrou força desde o início do jogo, não se assustou com uma bola na trave dos ingleses, e abriu o placar aos 27´do primeiro tempo, num “estranho” gol de falta marcado por Jair em que a bola quicou dentro do gol e saiu, gerando dúvidas se ela realmente havia entrado. Por via das dúvidas, Morales colocou a redonda para dentro e saiu para o abraço! Sem demonstrar nervosismo algum em campo e com seus jogadores concentrados ao extremo, o Peñarol ampliou a vantagem aos 23´do segundo tempo, quando Walkir Silva saiu em disparada desde o meio de campo, teve o chute prensado pelo zagueiro, mas pegou o rebote para fazer 2 a 0. Esbanjando personalidade e sangue frio, o time aurinegro não deixou os europeus levarem perigo nos minutos finais e o Japão viu naquele dia a consagração do primeiro clube tricampeão intercontinental de futebol: o Peñarol.