Saltar para o conteúdo

Alchornea triplinervia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Copaifera officinalis)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTanheiro

Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Género: Alchornea
Espécie: A. triplinervia
Nome binomial
Alchornea triplinervia
(Spreng.) Müll.Arg.
Sinónimos
Alchornea acroneura Pax & K.Hoffm.

Alchornea brevistyla Pax & K.Hoffm.
Alchornea glandulosa var. parvifolia Benth.
Alchornea intermedia Klotzsch ex Benth.
Alchornea janeirensis Casar.
Alchornea nemoralis Mart.
Alchornea nemoralis var. intermedia Baill.
Alchornea nemoralis var. janeirensis (Casar.) Baill.
Alchornea nemoralis var. lanceolata Baill.
Alchornea nemoralis var. major Müll.Arg. ex Pax & K.Hoffm.
Alchornea nemoralis var. parvifolia Baill.
Alchornea nemoralis var. psilorhachis Baill.
Alchornea nemoralis var. rotundifolia Baill
Alchornea obovata Pax & K.Hoffm.
Alchornea parvifolia Klotzsch ex Benth.
Alchornea parvifolia Miq.
Alchornea psilorhachis Klotzsch ex Benth.
Alchornea rotundifolia Moric. ex Baill.
Alchornea triplinervia var. boliviana Pax & K.Hoffm.
Alchornea triplinervia var. crassifolia Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. genuina Müll.Arg.
Alchornea triplinervia forma intermedia (Baill.) Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. iricuranoides Chodat & Hassl.
Alchornea triplinervia var. janeirensis (Casar.) Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. laevigata Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. lanceolata (Baill.) Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. nemoralis (Mart.) Pax & K.Hoffm.
Alchornea triplinervia var. parvifolia (Miq.) Müll.Arg.
Alchornea triplinervia forma psilorhachis Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. tomentella Müll.Arg.
Alchornea triplinervia var. trinitatis L.Riley
Antidesma triplinervium Spreng.

O tanheiro (nome científico: Alchornea triplinervia) é uma árvore da família das euforbiáceas[1], usada para fins de medicina popular.

Fornecedora de uma madeira leve, é indicada para fabrico de caixões, tabuados em geral e na construção civil. É também usada como combustível. Não é usada em obras externas, devido à sua baixa durabilidade.

De folhagem perene ou semi-persistente, é uma árvore que chega a atingir cerca de 15 a 30 metros de altura.

As folhas têm coloração verde-escura, são simples, alternadas, coriáceas, e com um longo pecíolo. Têm forma elíptica ou arredondada e medem entre 4 a 12 cm de comprimento por 3 a 8 cm de largura. Apresentam uma estípula, e são palminérveas, com três nervuras a partir da base do limbo, das quais partem 4 a 8 nervuras secundárias bem vincadas (impressas na página superior e salientes e pilosas na página inferior). Apresentam duas a quatro glândulas translúcidas na base. A margem é dentada, com um ápice agudo. O tronco é tortuoso, podendo atingir 1 metro de diâmetro. A sua casca é composta por duas camadas, sendo a exterior de cor acinzentada a cinza-rosada, e áspera com fissuras de pequena dimensão, enquanto que a camada interna é fibrosa e de cor castanha-rosada.

As flores, de pequena dimensão, agrupam-se em rácimos axilares solitares ou emparelhados, que atingem os 20 cm de comprimento. Os frutos, de cor verde-escura, têm a forma de cápsulas arredondadas e carnosas que atingem cerca de 1 cm de comprimento. Possuem duas sementes castanhas de 3 a 6 mm de comprimento.

Sendo uma planta nativa do hemisfério sul, floresce em Outubro e Novembro e frutifica de Dezembro a Março.

Distribuição

[editar | editar código-fonte]

Ocorre no Panamá em Trinidad, e na América do Sul tropical.

No Brasil, ocorre nos estados do Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo até ao Rio Grande do Sul[2].

Outros nomes comuns

[editar | editar código-fonte]
  • Folhas do tanheiro.
    tanheiro
  • capuva
  • copuva
  • tapiá

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Flora do Brasil 2020». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 28 de março de 2021 
  2. «Dados da Espécie - Projeto Rede Semente Sul». web.archive.org. 14 de maio de 2006. Consultado em 28 de março de 2021