Faça você mesmo
Faça-você-mesmo[1][2] (em inglês: do it yourself, DIY) é o método de construção, modificação ou reparação das coisas sem a ajuda direta de especialistas ou profissionais.
O termo tem sido associado com os consumidores, pelo menos desde 1912, principalmente no domínio das atividades de melhoramento ou manutenção da casa.[3] A frase "do-it-yourself" entrou em uso comum no inglês culto na década de 1950,[4] em referência ao surgimento de uma tendência das pessoas a realização de melhoramento da casa e vários outros projetos de artesanato e construção como ambos uma atividade criativa, recreativa e de redução de custos.
Posteriormente, o termo DIY assumiu um significado mais amplo que abrange uma vasta gama de conjuntos de habilidades. DIY é associado com o internacional nas cenas musicais de rock alternativo, punk rock[5] e indie rock, redes indymedia, estações de rádio pirata e comunidades de fanzine.[6]
Subculturas
[editar | editar código-fonte]Os termos "DIY" e "do-it-yourself" também são usados para descrever:
- Livros autopublicados, fanzines e histórias em quadrinhos alternativas (tais como underground comix e doujinshis)[7]
- Bandas ou artistas solos que lançam sua música em gravadoras autofinanciadas.
- Artesanato, como tricô, crochê, costura, joias artesanais, cerâmica
- Videogames independentes ou modifications
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Bricolagem
- Cultura livre
- Cultura maker
- Cultura punk
- Cultura do remix
- Design aberto
- Edupunk
- Impressão 3D
- Música livre
Referências
- ↑ Martins, Eduardo (2006). Uso do hífen. [S.l.]: Manole. ISBN 9788520424575
- ↑ Strayed, Cheryl (4 de abril de 2013). Livre: A jornada de uma mulher em busca do recomeço. [S.l.]: Objetiva. ISBN 9788539004829
- ↑ Gelber (1997). Do-It-Yourself: Construction, Repairing and Maintaining Domestic Masculinity. American Quarterly. doi:10.1353/aq.1997.0007
- ↑ McKellar, S.; Sparke, P. (eds.). Interior Design and Identity.
- ↑ «O que foi o movimento punk?». Mundo Estranho
- ↑ Estadão. «Movimento Maker | Estadão»
- ↑ Rodrigues, Felipe (junho de 2019). «Glossário de publicações alternativas» (PDF). Marca de Fantasia. Imaginário! (16): 136-161. ISSN 2237-6933